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Aldeia de Monsanto [A. Cabral]
A mentira do dia d'O Jumento
Jumento do dia
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Carlos Moedas, imbecil governamental
A crer nas palavras deste idiota o facto de alguns empresários terem dificuldades financeiras dá legitimidade ao governo para roubar aos trabalhadores para dar aos empresários, incluindo todos os que têm lucros e não sentem quaisquer dificuldades. Isto significa que quem tiver dificuldades de pagar a casa pode assaltar o seu banco ou quem não conseguir pagar a electricidade tem todo o direito de assaltar a EDP.
Este é um governo de bandalhos e de gente sem escrúpulos, a sua continuação em funções é um problema de saúde pública, os doidos devem estar no Júlio de Matos e não no governo. A paranóia deste demente chega ao ponto de achar que esta medida é um perigo para as empresas instaladas, este atrasado mental não sabe que o perigo para as empresas, instaladas ou não, são os que não pagam impostos e que têm sido protegidos pela inércia da máquina fiscal, quase paralisada devido à incompetência no ministério das Finanças.
«Carlos Moedas estranha que as recentes queixas dos empresários sobre dificuldades em pagar salários tenham desaparecido.
O secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro mostrou hoje desagrado pelo facto de os empresários criticarem a descida das contribuições das empresas para a segurança Social, lembrando que ainda há pouco tempo os empresários se queixavam de problemas para pagar salários.
"Durante meses sem fim ouvimos muitas empresas referindo restrições de liquidez que enfrentam no momento de pagar os salários ou investir. No entanto, a crer nas palavras de alguns empresários por estes dias, essas restrições desapareceram de um dia para o outro, não sendo já necessário aliviar custos para promover a competitividade", disse hoje o governante numa conferência em Lisboa.
"Sei que para algumas empresas, incumbentes, bem instaladas e com domínio de mercado, esta medida pode representar uma ameaça, uma vez que poderá dar mais força às empresas ágeis e dinâmicas", acrescentou.» [DE]
Ninguém sabe quem apoia ou é contra o roubo da TSU, não se sabe que ministros estiveram envolvidos, desconhece-se quem nos grupos parlamentares da maioria é a favor ou contra, não se percebe se a iniciativa foi do Passos ou do Gaspar, quando se sentem apertados dizem que a ideia foi da troika, a troika diz que a ideia foi do governo. Isto não é um governo, é a sala de um jardim infantil e o Passos Coelho começa a parecer um pirilampo mágico, comprámo-lo para ajudar aos empresários portadores de deficiência.
Legitimidade do governo
Este governo tem legitimidade governamental, a legitimidade para continuar esta palhaçada constitucional resulta de uma Constituição que o mesmo governo ignora sistematicamente, ao ponto de colocar em acordos internacionais normas e medidas que sabe serem inconstitucionais. Isto é temos um governo legitimado por uma constituição que governa de forma ilegítima ao ignorar essa constituição.
Mas se o governo é legítimo numa perspectiva constitucional já não o será aos olhos de muitos portugueses, não porque tenha a maioria ou a minoria nas sondagens eleitorais, ou porque alguns eleitores que ajudaram a escolhê-lo mudaram de ideias e agora votariam desta forma. Este governo é ilegítimo porque governa de forma ilegítima, adopta medidas ignorando a constituição, esqueceu o seu programa eleitoral e chega ao ponto de contar com a chantagem de funcionários de Bruxelas para legitimar as suas decisões incompetentes e inconstitucionais.
Este governo deve ser derrubado porque é um governo perigoso para o país, porque promove a evasão fiscal, porque põe em risco a paz social, porque está atirando portugueses contra portugueses, porque é irresponsável e porque é competente. Não está em causa ter um governo de direita ou de esquerda, está em causa ter um governo de gente competente ou de incompetentes, um governo de gente que respeita as regras ou de bandalhos, de gente honesta ou de canalhas, de gente que ama o seu povo ou de Mengeles que tratam os cidadãos como ratos de laboratório.
É dever de todos os cidadãos, deputados, militares, sindicalistas, jornalistas, cidadãos comuns ajudar a livrar o país desta peste.
O buraco das contas externas
«No trimestre terminado em Julho, as exportações subiram 8,3% para os €11.986 milhões e as importações desceram 6,5% para os €13.983 milhões, atingindo uma cobertura de 86%. É uma boa notícia.
Mas estes números valem pouco: primeiro, porque apenas contemplam os bens, ignorando os serviços; depois, porque passam por cima dos rendimentos e das transferências, de que se alimenta a balança corrente. A nossa dependência externa joga-se aqui.
Em 2011, a variação real do comércio externo foi de 7,4% para as exportações e de -5,5% para as importações, o que deixa implícita uma clara melhoria das quotas de mercado. A estes números não deverão ser estranhos o colapso da procura interna e a queda abrupta dos custos unitários do trabalho. E a balança corrente pôde respirar um pouco: o saldo, ainda que negativo (-5,2% do PIB), ficou reduzido a metade da média dos anos anteriores.
O principal fluxo das exportações portuguesas vai para a União Europeia, que abarca 75% do total, com destaque para a Espanha, a França, a Alemanha e o Reino Unido. E o mesmo bloco é responsável por 76% das importações que entram em Portugal. Percentualmente estamos quites, mas é óbvio que em termos absolutos a vantagem vai para as importações. Precisamos de melhorar este indicador, o que só se consegue com uma competitividade acrescida.
Voltando à balança corrente, o equilíbrio na zona euro é quase total: prevê-se um excedente de 0,4% do PIB em 2012, contra um défice de 3,2% do PIB nos EUA. Mas, quando se desce ao pormenor, é como se entrássemos num filme de terror: os países do norte (Alemanha, Bélgica, Holanda, Áustria) esmagam completamente os do sul (Portugal, Espanha, Itália, Grécia). Já repararam como, a haver um mínimo de solidariedade, seríamos todos felizes?
Discute-se muito a dívida pública e com razão. Mas a dívida externa, bem mais importante, é praticamente ignorada. No final de 2011, em Portugal, ela atingia €177 mil milhões, um valor que na zona euro só era excedido pela Espanha, pela França e pela Itália; já em percentagem do PIB (104%) éramos o país mais endividado de todos. A mensagem é clara: nós não precisamos apenas de exportar mais; precisamos de uma balança corrente positiva.
O Governo tem consciência disso?» [DE]
Daniel Amaral.
Governar em 'modo Relvas'
«O dia 7 de setembro já tinha história mais do que suficiente para ser recordado. A independência do Brasil, a 7 de setembro de 1822, assinala uma singularidade mundial. Portugal foi o único império colonial que mudou a sua capital para uma colónia (quando a corte de D. João VI fugiu das tropas de Junot para o Rio de Janeiro), e por lá ficou, até que a Revolução Liberal do Porto despertou o monarca do seu delicioso sono tropical. Seja como for, a originalidade não termina aqui. O Brasil foi reino (em 1815) antes de ser independente. Uma independência sem sangue derramado. O seu primeiro chefe de Estado seria também rei de Portugal (D. Pedro IV). Como se tudo isto não bastasse para assinalar a originalidade do dia 7 de setembro, depois do recente discurso de Passos Coelho, a data arrisca-se a passar para a história como o dia em que, pela primeira vez, um Governo legítimo tentou fazer uma intentona, um golpe de Estado para "abolir" o seu povo. Isto é, tentou governar como se não existisse cidadania. Como se os cidadãos fossem átomos passivos, e as organizações sociais meras correias de transmissão. Nos dias 7 e 15 de setembro, os portugueses, de todas as regiões e classes sociais, perceberam que quem nos governa conhece menos o País do que os peritos da troika. Não há boas soluções para sair daqui. Apenas uma hierarquia dentro da mediocridade visível. O Conselho de Estado irá discutir o enigma de como navegar num barco sem velas e sem cartas de marear. A tentação será a de entrar num tipo de governo em "modo Relvas". Um governo sem credibilidade que, para se manter, recua em todas as frentes e remodela os seus ministros mais inócuos. Mas poderá o País dar-se ao luxo de confundir o adiar de um naufrágio com a resposta que o poderá manter vivo na luta pela sobrevivência?» [DN]
Viriato Soromenho-Marques.
Quem sai aos seus...
«Paulo Portas nomeou Maria Monteiro, filha do embaixador e ex-ministro dos Negócios Estrangeiros António Monteiro, adida técnica principal na embaixada de Portugal em Londres.
Maria Monteiro cessou funções na embaixada em Londres a 6 de Fevereiro deste ano, depois de ali ter estado como adida de imprensa durante seis anos, prazo máximo estabelecido na lei.
Ao abrigo do regime de pessoal especializado então em vigor, foi acordada a sua manutenção em funções até 6 de Agosto. E a 31 de Julho seria nomeada adida técnica principal ao abrigo de uma lei do Governo da coligação PSD/CDS-PP que entrou em vigor a 1 de Julho. O Ministério dos Negócios Estrangeiros justifica a nomeação com a "necessidade de manutenção de uma adida técnica (a única ali existente)."» [CM]
Parecer:
Há uma longa tradição de favorecimento de filhos de diplomatas, no passado ficou famoso o caso da Diana.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proteste-se.»
Reposto o stock de medalhas da Armada por 24 mil euros
No tempo em que Guterres era primeiro-ministro um almirante destacou-se por se queixar que faltava dinheiro para o gasóleo, agora já andam todos contentes e ainda sobra dinheiro para o stock de medalhas.
«O Correio da Manhã escreve hoje que foi anunciado ontem em Diário da República um concurso para 24 mil euros em medalhas de respectivos estojos para condecorações na Marinha.
De acordo com o jornal, as propostas terão de ser entregues até ao dia 24 de Setembro.
Ao CM, o porta-voz da Marinha, comandante Santos Fernandes, explicou que o objectivo é a “reposição de stocks”, mas a Armada não especifica que tipo de condecorações pode estar em causa.
O mesmo responsável assegura que o Estado “não perde mais ou menos” com este tipo de material porque o dinheiro sai do orçamento operacional, destinado a fardamento e equipamento, daquele ramo militar.» [Notícias ao Minuto]
De acordo com o jornal, as propostas terão de ser entregues até ao dia 24 de Setembro.
Ao CM, o porta-voz da Marinha, comandante Santos Fernandes, explicou que o objectivo é a “reposição de stocks”, mas a Armada não especifica que tipo de condecorações pode estar em causa.
O mesmo responsável assegura que o Estado “não perde mais ou menos” com este tipo de material porque o dinheiro sai do orçamento operacional, destinado a fardamento e equipamento, daquele ramo militar.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
No tempo em que Guterres era primeiro-ministro um almirante destacou-se por se queixar que faltava dinheiro para o gasóleo, agora já andam todos contentes e ainda sobra dinheiro para o stock de medalhas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se em cima das fardas branquinhas do nosso almirantado.»
Justiça rápida e sumária
«Um dos quatro cidadãos detidos nas manifestações de sábado contra as medidas de austeridade propostas pelo Governo foi condenado a um ano de prisão com pena suspensa, informou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
Segundo uma informação disponibilizada na página de Internet da PGDL, um dos detidos foi julgado em processo sumário e condenado "por crime de resistência e coação", com uma pena de 12 meses de prisão, suspensa por igual período e sujeição a regime de prova.» [DN]
Parecer:
O problema é que comparados com o polícia que agrediu jornalistas de forma selvática no Chiado estes manifestantes parecem meninos de coro. Só que a agressão criminosa do polícia já foi abafada e parece que nesse caso a PGR não foi parte interessada.
Se por pequeno desataco se apanha um ano de prisão o polícia cobarde do Chiado apanharia perpétua!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se que justiça foi feita no caso do criminoso do Chiado.»
Passos provoca semana negra no mercado imobiliário
«Os mediadores imobiliários falam numa semana "negra" devido ao anúncio das novas medidas de austeridade. O número de pessoas à procura de casa caiu para metade num cenário motivado, sobretudo, segundo os especialistas, pelo aumento da taxa paga pelos trabalhadores à Segurança Social.
O presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) explica que o mercado já estava mau, mas de repente ficou ainda pior. Luís Lima revela que não se lembra de uma semana tão "negra". O responsável explica que sentiu isso na sua empresa e mandou fazer um inquérito a uma amostra que representa o imobiliário a nível nacional e que confirmou o que pensava: "a nível de interessados tivemos uma quebra de 50%".» [DN]
Parecer:
O pior ainda está para vir, o Gaspar e o Passos estão a conduzir a economia para a ruína.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
Medina Carreira no seu melhor
«Medina Carreira foi mais longe e defendeu a demissão do Governo, incluindo o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. “Não é possível ter um Governo com oposição dentro do Governo. Eu preferiria que o Governo saísse e que fosse constituído um novo Governo com os dois partidos, mas com outra gente”, disse, frisando que o "Conselho de Ministros está completamente envenenado”.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Defende um upgrade do governo porque esta versão tem dois bugs, o Passos e o Portas!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao extremista Medina se não será melhor formatar o disco.»
O BCP já começou a criar emprego
«É mais sinal da crise em Portugal. O BCP vai avançar com a dispensa de 600 trabalhadores no País até ao final de 2013, segundo o prospecto do aumento de capital que o banco tem curso, escreve hoje o Jornal de Negócios.
O jornal explica que a redução do número de funcionários do BCP insere-se no âmbito de um programa de reestruturação destinado a cortar os custos operacionais em mais de 100 milhões de euros por ano, até 2016, altura em que o banco reembolsará a ajuda do Estado.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
O sacaninha do BCP, um pequenote que defendeu o corte dos subsídios aos funcionários e pensionistas mas agora ficou calado, não esperou tempo, vai embolsar a TSU e promove um despedimento colectivo antes que a medida entre em vigor e tenha problemas.
Este é um fenómeno que se vai multiplicar até ao fim do ano, quem quer despedir aproveita a nova legislação e fá-lo a tempo de embolsar a TSU sem ser apontado de contribuir para o desemprego.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns ao Gaspar.»
Negociar o quê?
«A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP), afecta à UGT, anunciou que seguirá as orientações da UGT e reivindica aumentos entre 2%e 3% para o próximo ano.
A Frente Sindical, que integra o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) e é também filiada na UGT, propõe para 2013 "a reposição dos níveis remuneratórios de 2010" na Administração Pública e a subida do subsídio de refeição de 4,27 para cinco euros.
A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, afeta à CGTP, por sua vez, exige aumentos salariais de 47 euros por trabalhador para o próximo ano e um aumento do subsídio de refeição de 4,27 euros para 6,5 euros.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Não há nada a negociar com um governo que o faz de má fé e que paece defender o regresso da escravatura.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Abandonem-se as negociações.»
Sindicatos perderam uma boa oportunidade de os mandar à fava
«O Governo iniciou hoje as negociações com os sindicatos da função pública, tendo recusado todas as propostas reivindicativas que lhe foram apresentadas pela Frente Comum, o primeiro sindicato a ser recebido. Ana Avoila antecipa uma intensificação dos protestos e não descarta uma greve geral.
"Basicamente o Governo recusou todas as propostas, disse apenas que quer rever o sistema de avaliação, mas também não disse como", disse a coordenadora da Frente Comum no final da reunião, que durou cerca de duas horas.» [DN]
Parecer:
Negociar com este governo?
Não faz sentido negociar com um governo que tem por objectivo o regresso à escravatura, que não tem qualquer consideração pelos trabalhadores e roça o fascista na forma como trata os seus direitos. Negociar com este governo é credibilizar canalhas e ajudar um governo incompetente e canalha a sobreviver durante mais tempo.
No caso do secretário de Estado da Administração Pública já se percebeu que é um incompetente que veio para o governo apenas para alterar o estatuto do Banco de Portugal para que quando sair do governo o ministro fique a salvo das suas próprias canalhices.
Pela forma como o governo decidiu o roubo da TSU até é falta de dignidade um sindicato português sentar-se à mesa de um governante deste país, nem mesmo para tomar um café casual.
Em vez de negociar os sindicatos farão um favor ao país e aos portugueses se ajudarem a derrubar este governo. Eles que façam negociações com a mãe que os fez.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se aos sindicatos que se unam e se recusem a negociar com este governo seja em que contexto for.»
Espanha vai-se escapando ao resgate
«O Tesouro espanhol emitiu 4.580 milhões de euros, um montante superior ao inicialmente previsto. Espanha conseguiu ainda baixar a taxa de juro paga pela emissão para mínimos de abril, superando assim com êxito o primeiro leilão depois do anúncio do Banco Central Europeu (BCE) do início do programa de compra de dívida europeia ilimitada.» [DN]
Parecer:
Parece que por lá não há filhos da puta a desejá-lo como sucedeu em Portugal onde gulosos de poder não hesitaram em tramar o seu povo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
A anedota do dia
«Numa conferência da A.T. Kearney, o CEO da Unicer argumentou que a pressão da troika, durante os processos de avaliação do ajustamento português, é muito grande e pode "às vezes ter desfocado os nossos agentes políticos".
"Não sei se essa pressão de termos uma ‘troika' a fazer as avaliações não coloca uma pressão muito grande sobre os agentes políticos e não terá às vezes desfocado os nossos agentes políticos e o debate político daquilo que é essencial", disse o presidente da Unicer e também membro do CDS, parceiro de coligação do Governo.» [DE]
Parecer:
Agora temos um governo de desfocados...
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada, nem todos os dias o Pires de Lima diz destas, normalmente dedica-se mais a exigir cortes dos subsídios de funcionários e pensionistas.»
Belmiro manda Passos bugiar
«Belmiro de Azevedo reagiu hoje ao desafio do primeiro-ministro para baixar os preços nos hipermercados Continente como consequência da descida da Taxa Social Única, dizendo que já praticam os preços mais agressivos do mercado.
O patrão da Sonae respondia assim à Lusa, à margem de uma conferência sobre competitividade e crescimento, depois de questionado sobre o desafio que Passos Coelho lhe lançou numa entrevista à RTP: "Já viu alguma loja com preços mais agressivos do que quando vai ao Modelo e ao Continente?".» [DE]
Parecer:
Passaram mais dias do que seria de esperar.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Passos se ainda não se arrependeu dde arranjar mais este inimigo.»
Até tu Filipe de Botton
«De acordo com o presidente da Logoplaste, é preciso discutir qual a estratégia que se pretende para o País. Numa conferência da A.T. Kearney, Filipe de Botton voltou a criticar a redução da TSU por considerar que "não irá resolver a situação".
O gestor realçou que as empresas portuguesas têm conseguido resistir apesar dos problemas de financiamento que se vivem em Portugal. O empresário considera que a medida demonstra "uma insensibilidade social que é perfeitamente inaceitável" e defende que a poupança resultante da redução da TSU não terá qualquer impacto no emprego.
"Isso faz-se com outras medidas, como a inovação, o investimento e a expansão da empresa", disse. Além disso, Botton argumenta que a redução da TSU para as empresas e o consequente aumento das contribuições para Segurança Social por parte dos trabalhadores têm "um impacto directo em termos de consumo", não sendo por isso, "minimamente, uma medida adequada aos tempos" atuais.» [DE]
Parecer:
Parece mesmo que só os imbecis do governo encontram virtudes no assalto aos trabalhadores.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Derrube-se o governo dos imbecis.»
Bruxelas recua na TSU
«O governo português poderá deixar cair a polémica medida da desvalorização fiscal desde que apresente alternativas viáveis que permitam cumprir os objectivos do Memorando de entendimento, apurou o i junto de fontes da Comissão Europeia, a entidade politicamente mais influente na troika. O desembolso da próxima tranche europeia do empréstimo a Portugal não está, assim, dependente da sobrevivência política da medida que financia com um corte salarial aos trabalhadores um alívio da Taxa Social Única (TSU) paga pelas empresas.
A degradação súbita do apoio social e político ao memorando – motivada pelo anúncio da medida da TSU – é visto com “enorme preocupação” a partir de Bruxelas, adianta fonte comunitária, numa altura em que a Europa usa o exemplo de Portugal e da Irlanda para vender o sucesso dos programas de austeridade.
Do ponto de vista da Comissão, presidida por Durão Barroso, a preservação da capacidade governativa da coligação PSD/CDS é mais importante do que a insistência na desvalorização fiscal – a medida é uma proposta recorrente do Fundo Monetário Internacional (FMI) desde o arranque do programa português, a que a Comissão foi respondendo sempre com frieza.
“O que preocupa Bruxelas é que Portugal saia desta situação com um governo fraco, sem capacidade para enfrentar as resistências de lóbis ao cumprimento do programa”, admite a mesma fonte, sob condição de anonimato. “O incumprimento aberto do Memorando encostará Portugal à Grécia, como estado pária da Europa, sob ajuda externa prolongada e com soberania muito limitada”, junta.» [i]
Parecer:
E vão ter de recuar em mais coisas pois a UE é formada por países soberanos e democráticos e não por colónias onde qualquer idiota da Comissão anda armado em governador.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao paspalho do Simon O'Connors quem lhe encomendou a chantagem sobre os portugueses, ainda ontem ameaçou Portugal com a não entrega da próxima tranche de financiamento se não fosse aplicada a redução da TSU.»
O sôr Álvaro tem algum pingo de dignidade
«Há um grupo de ministros do PSD que alertou o primeiro-ministro para os riscos de o Governo avançar com a medida de alterar a Taxa Social Única aumentando de 11% para 18% os descontos dos trabalhadores e reduzindo a taxa paga pelos empregadores de 23,75% para 18%. O alerta foi reafirmado na reunião parcial do Governo que se realizou no dia 7 ao princípio da tarde, antes de Pedro Passos Coelho anunciar a medida em comunicação ao país através das televisões.
Para explicar os contornos exactos da alteração à TSU que ia comunicar aos país, Passos Coelho convocou o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, e o ministro da Educação, Nuno Crato. A essa reunião assistiu também a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, em representação do CDS, que, interpelada directamente pelo primeiro-ministro, não levantou nenhum obstáculo.» [Público]
Parecer:
Se o tivesse já estava no Canadá, depois de quase ser gozado sistematicamente é ignorado pelo ainda primeiro-ministro.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada e pergunte-se ao sôr Álvaro se é assim tão bom ser ministro de nada.»
O Sócrates já não é o culpado da crise?
«O ministro dos negócios estrangeiros, Paulo Portas, afirmou-se hoje "muito orgulhoso" pela forma como os portugueses têm enfrentado a crise, numa intervenção numa conferência internacional em Berlim. "Estou muito orgulhoso da postura dos portugueses, e vamos conseguir resultados", disse Portas no painel de encerramento da conferência "O valor da Europa", em que participou a convite do seu homólogo alemão, Guido Westerwelle.
O governante disse também que "são necessárias soluções europeias para resolver um problema europeu, e que só uma reacção a nível europeu aumentará a confiança As lições do passado mostraram, porém, que para poder avançar a Europa tem de estar unida", advertiu Portas. "Foi assim que sempre progredimos, hoje os argumentos para a Europa se unir são tão importantes como eram há 60 anos", acrescentou o ministro português. Westerwelle, por seu turno, começou por elogiar a presença de Paulo Portas na conferência, apesar da situação que se vive em Portugal.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Grandes filhos da mãe.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se em cima do filho da ...mãe.»
A Espanha será tramada se pedir um resgate
«A vida não vai ser fácil para Espanha se Mariano Rajou pedir um resgate financeiro oficialmente. O presidente do Eurogrupo, numa entrevista a uma televisão alemã, garante que vai ser pedido a Espanha "exigências muito duras" em caso de ajuda financeira. O país vai ter de realizar um ajustamento maior, com reformas mais profundas e medidas de austeridade que permitam corrigir os desequilíbrios.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Mas a direita espanhola não é idiota como os nossos imbecis do governo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
«Dizem que tudo se deve a má comunicação
A generalidade dos políticos-comentadores da área do PSD, incluindo “cavaquistas”, atribuem a queda em desgraça do Governo a má comunicação ou a ausência de estratégia de comunicação das medidas anunciadas a semana passada por Passos e Gaspar.
É uma crítica estranha e incoerente para quem acusava o governo anterior, mais precisamente o ex-primeiro-ministro, de se preocupar demais com a comunicação.
Passos foi acusado, com razão, de na sua comunicação de sexta-feira, dia 7, ter lido um texto, de cabeça baixa, meio hesitante, parecendo que não dominava o seu conteúdo e que não tinha sido ele quem o escrevera. (Veio a provar-se na entrevista à RTP que a primeira razão estava certa, além de o conteúdo da declaração ser incompreensível e incompleto) .
Mas os mesmos que agora dizem que Passos não cuida da forma de comunicar as suas políticas (o que serve também para desculpar essas políticas), criticavam Sócrates por se preocupar com os aspectos comunicativos das suas declarações e até por usar teleponto, como se fosse uma coisa do outro mundo usar teleponto e saber fazê-lo (“arte” que, diga-se, não é para todos).
Passos e o seu governo são agora acusados pelos seus apoiantes de não terem estratégia de comunicação, pelouro que é da responsabilidade do ministro Relvas e se traduziu, até ao “desaparecimento” do ministro, em fugas de informação, spin e pressões a jornalistas.
Mas Sócrates e os seus governos eram acusados de terem uma “central” de comunicação, (que afinal não existia, como se provou pelas campanhas que sofreu, da TVI, do Sol, do Público…) e que, aliás, devia existir em todos os governos (chame-se central, lateral ou transversal).
Em que ficamos?
Ficamos em que o Governo não tem mensagem e por isso não a pode comunicar. Passos Coelho tem até condições técnicas de comunicador: boa presença, boa dicção, boa voz, telegenia…Mas falta-lhe tudo o resto, e esse resto é o principal: cultura política, experiência política, conhecimento dos dossiês, cultura geral, simpatia, afabilidade, humildade.
Mas é bom lembrar o que se disse e o que se diz…Conhecer o passado ajuda a compreender o presente e a preparar o futuro (como dizia Marc Bloch).»
A generalidade dos políticos-comentadores da área do PSD, incluindo “cavaquistas”, atribuem a queda em desgraça do Governo a má comunicação ou a ausência de estratégia de comunicação das medidas anunciadas a semana passada por Passos e Gaspar.
É uma crítica estranha e incoerente para quem acusava o governo anterior, mais precisamente o ex-primeiro-ministro, de se preocupar demais com a comunicação.
Passos foi acusado, com razão, de na sua comunicação de sexta-feira, dia 7, ter lido um texto, de cabeça baixa, meio hesitante, parecendo que não dominava o seu conteúdo e que não tinha sido ele quem o escrevera. (Veio a provar-se na entrevista à RTP que a primeira razão estava certa, além de o conteúdo da declaração ser incompreensível e incompleto) .
Mas os mesmos que agora dizem que Passos não cuida da forma de comunicar as suas políticas (o que serve também para desculpar essas políticas), criticavam Sócrates por se preocupar com os aspectos comunicativos das suas declarações e até por usar teleponto, como se fosse uma coisa do outro mundo usar teleponto e saber fazê-lo (“arte” que, diga-se, não é para todos).
Passos e o seu governo são agora acusados pelos seus apoiantes de não terem estratégia de comunicação, pelouro que é da responsabilidade do ministro Relvas e se traduziu, até ao “desaparecimento” do ministro, em fugas de informação, spin e pressões a jornalistas.
Mas Sócrates e os seus governos eram acusados de terem uma “central” de comunicação, (que afinal não existia, como se provou pelas campanhas que sofreu, da TVI, do Sol, do Público…) e que, aliás, devia existir em todos os governos (chame-se central, lateral ou transversal).
Em que ficamos?
Ficamos em que o Governo não tem mensagem e por isso não a pode comunicar. Passos Coelho tem até condições técnicas de comunicador: boa presença, boa dicção, boa voz, telegenia…Mas falta-lhe tudo o resto, e esse resto é o principal: cultura política, experiência política, conhecimento dos dossiês, cultura geral, simpatia, afabilidade, humildade.
Mas é bom lembrar o que se disse e o que se diz…Conhecer o passado ajuda a compreender o presente e a preparar o futuro (como dizia Marc Bloch).»