sábado, setembro 01, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 
 
Baixa de Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 

   
Medelin [A. Cabral]   
 
Jumento do dia


Sôr Álvaro 
 
Depois da ideia de transformar o Algarve no centro de dia da terceira idade da Europa rica e de invental o cluster do pastel de nata o grandioso Álvaro descobriu ouro.
 
«O ministro da Economia mostrou-se hoje convicto de que a indústria mineira será "um dos pilares" do desenvolvimento económico de Portugal nos próximos anos, referindo que prevê atingir mais de 100 contratos de exploração assinados até final deste ano.

A indústria mineira "é um setor que irá contribuir não só para o crescimento económico", mas também para "diminuir" o défice externo português e para o país "apostar ainda mais na criação de emprego", disse Álvaro Santos Pereira, durante uma visita às minas de Aljustrel.» [i]
   
 A sorte que o Relvas teve

Se nos tempos de estudante do Relvas o ministro fosse o Crato agora em vez de termos um ministro doutor teríamos um canalizador. Miguel Relvas é a excepção que confirma a tese de Crato segundo a qual os burros devem ir para profissões que ele considera adequada a gente de inteligência ou vontade de estudar inferior. Se Crato tivesse sido ministro da Educação quando Relvas estudava agora em vez de termos um doutor da mula russa que é um péssimo ministro, teríamos um excelente canalizador.

É evidente que Miguel Relvas se enganou na profissão e deveria ter ido para canalizador, é mais do que óbvio que tudo onde o Relvas mexe cheira mal, cheira a esgoto e se não tem vocação para ratazana só poderia ser canalizador. Relvas é o exemplo das frragilidades da democracia, se fosse noutro tempo, no tempo que ele parece ser adepto, não teria chegado nem a doutor, nem a ministro, mas como chegou o país parece uma imensa canalização mal cheirosa.
 
 "Digam o que disserem"
 
Os pirralhos da J do PSD tiveram ontem o privilégio de ouvirem o brilhante António Borges, não é todos os dias que ouvem alguém de que se diz ter sido vice-presidente do Goldman Sachs, director do FMI para a Europa e mais outras coisas como assessor ilegal do Governo ou administrador da hipermercearia do Pingo Doce.

O homem assegurou que "digam o que disserem" a coisa está a correr melhor que alguma vez a troika imaginou, se os pirralhos tinham dúvidas que acreditem pois que quem lhes falou é algum que estava no FMI. Portanto, não acreditem nos dados do INE, nas estatísticas do Eurostat, nos números do Instituto de Emprego, nos relatórios da DGO sobre a execução orçamental, digam o que disserem está tudo a correr bem, é tão certo, tão certo como que os americanos estavam muito longe de Bagdad no tempo da famosa comunicação do ministro da comunicação do Sadam Hussein.

Acreditem pois digam o que disserem neste país de idiotas o único que sabe da poda é o ilustre António Borges!
 
 Procura-se herói

O carteirista que conseguiu roubar a carteira a um tal Alberto Jaeger não devia ser perseguido ou condenado, deveria ser eleito herói nacional, porque roubar a um desses rapazes da troika que nos tempos livres andam a passear e a encherem o bandulho neste pobre país é merecedor de elogio. Aliás, é uma pena que não roubem a carteira do António Borges que ainda deverá andar melhor recheada.

 Uma dúvida
 
Cavaco Silva está em coma nalgum hospital?
 
 Preconceitos

Passos Coelho reagiu às críticas ao trespasse da RTP e Leonor Beleza, mais inteligente fina, vem chamar-lhes preconceitos. Parece que defender os interesses os país dos negócios do Relvas, Borges e companhia é ser histérico e ter preconceitos.
 

  
 A escola da desigualdade
   
«O Governo passou para a comunicação social esta semana a sua intenção de lançar no ano letivo de 2013- -2014 um plano-piloto de abertura do ensino técnico-profissional aos estudantes do 3.º ciclo do ensino básico (7.º, 8.º e 9.º anos de escolaridade), antecipando para esse nível de ensino uma via que, atualmente, vale apenas como alternativa para os estudantes do secundário. De acordo com o dito plano-piloto, além dos alunos que voluntariamente queiram seguir essa via de ensino-formação - decisão com autonomia muito discutível nas idades-padrão dessa fase da escolaridade -, ela será obrigatória para os alunos que, até ao 6.º ano de escolaridade, tenham reprovado duas vezes no mesmo ano ou três vezes intercaladas.
  
Ficamos agora a saber como é que o Governo cumprirá a meta de 50% de alunos no ensino técnico-profissional enunciada pelo ministro da Educação: é por castigo. Alunos "com notas fracas" são condenados - sim, essa é a palavra certa - a aprender ofícios como eletricista, talhante, agricultor ou canalizador. De uma penada, Nuno Crato dá direito de cidade à recuperação de dois velhos estigmas: sobre os ofícios e sobre os alunos.
  
De forma rude e atrabiliária, o Ministério da Educação descaracteriza as vias alternativas de escolaridade e torna-as ícone do seu modelo de escola: a escola a duas velocidades. Para os bem- -sucedidos, com contextos sociais e culturais ricos e desafiantes, a via de ensino. Para os incapazes, os que "não têm jeito para a escola", a aprendizagem de um ofício. Bem pode Crato cantar hinos e hossanas à imprescindibilidade do ensino técnico-profissional: com este plano, ele mostra que a aposta do Governo é numa clara desvalorização social dessa via. O conservadorismo ideológico de Nuno Crato exibe-se aqui em pleno: a existência de vias alternativas de esco- laridade não serve para diversificar saberes e combater hierarquizações de partida, mas sim para cristalizar desigualdades sociais através da punição dos mais fracos a uma "via de segunda".
  
O presidente da CIP foi claro: "O sector empresarial ainda hoje lamenta o fim das Escolas Industriais e Comerciais e por isso subscrevemos esta medida." Bom era o dualismo social vertido em política educativa. Uma elite formada para pensar e para dirigir, a grande massa formada para executar e cumprir, ser mão de obra, sem lugar - e sobretudo sem capacitação - para o luxo de compreender o mundo e fazer perguntas incómodas. Uma escola vocacionada para marcar, bem cedo, o destino social de quem a ela acedia: tu vais para doutor, tu vais para marceneiro. Foi contra este dualismo hierarquizador que a democracia colocou a escola democrática no seu centro. Uma escola com a missão de promover a igualdade onde ela é dificultada por assimetrias de herança. Uma escola capaz de combinar singularidade de cada percurso com igualdade de desafios formativos, cognitivos e sociais. Uma escola que valoriza a complementaridade - e não a oposição - entre ofícios e cultura.
  
O plano-piloto de condenação dos alunos repetentes à punição do ensino técnico-profissional não é, por tudo isto, menos do que o cadafalso da escola para a cidadania democrática. Esta, que forma para a articulação entre saber e fazer, que forma para a inclusão e para a inquietação, é substituída por uma escola excludente, segmentadora, que forma para a desigualdade. Uma escola talhada à medida do programa ideológico de Nuno Crato.» [DN]
   
Autor:
 
José Manuel Pureza.   

 Recessão e retrocesso
   
«A poucos dias de conhecermos os planos do Governo para o Orçamento do Estado (OE) de 2013 importa avaliar o Orçamento de 2012 e a acção do Governo nos últimos 16 meses. Só a avaliação do OE 2012 e da sua concretização torna possível a avaliação da proposta de OE para o próximo ano.
   
O Governo falhou na sua estratégia de ir além da ‘troika' e de acelerar o processo de ajustamento. O desemprego é bem mais alto do que o Governo esperava, a economia abrandou mais do que o Governo previa, a receita esteve abaixo do previsto apesar do aumento generalizado de impostos e o défice anunciado pelo Governo não vai ser cumprido. Resumindo: mais sacrifícios trouxeram piores resultados orçamentais.
   
O governo reincide no erro quando reivindica o sucesso pela "poupança" do lado da despesa, enquanto se desresponsabiliza do fracasso das suas previsões do lado da receita e responsabiliza a "economia" pela recessão. Com esta reivindicação, o Governo mostra que não compreende que é tanto da sua responsabilidade a execução da despesa, como a cobrança da receita. Foi assim que nasceu o Orçamento do Estado.
   
O Governo falha no plano orçamental e falha também no plano da promoção da competitividade. Enquanto o falhanço no plano orçamental é já visível e será provavelmente compensado por mais políticas recessivas, o falhanço na promoção da competitividade revelar-se-á mais lentamente mas será, infelizmente, mais duradouro. Três exemplos do retrocesso económico e social que Portugal atravessa.
   
Na energia, ao recuar na aposta nas energias renováveis o Governo abandona objectivamente o propósito de redução da dependência energética, pondo em causa a criação de um ‘cluster' nacional inovador na área das energias renováveis.
   
Na educação, ao abandonar o objectivo de qualificação de todos os jovens num quadro comum e de qualidade, testando soluções há muito abandonadas e contra as recomendações internacionais e, mais recentemente, regressando a uma associação entre insucesso escolar e ensino profissional que prejudicou o desenvolvimento deste último durante décadas.
   
No QREN, ao submeter a política de modernização económica e social à prioridade única da consolidação orçamental, suspendendo todos os concursos e congelando todas as decisões durante mais de metade do ano.
   
Bramindo o discurso da inevitabilidade e apoiado num moralismo retrógrado e na ideologia cega contra o Estado, o Governo vai desmontando, uma por uma, as políticas do Governo anterior: apouca o plano tecnológico e a modernização económica, demoniza a política energética que fez a dependência energética descer de 87,2 para 76,8% em cinco anos, desiste de uma política de educação que fez o abandono escolar descer de 38,8 para 23,2%.
   
E o que propõe este Governo em alternativa? Um mercado sem regras, uma competitividade assente nos salários baixos, retrocessos económicos e sociais acentuados e a recessão. Tudo isto... e um défice acima do previsto.» [DE]
   
Autor:
 
Mariana Vieira da Silva.
      
 A falta que faz gritar
   
«Digam o que disserem, o programa está a correr melhor do que se pensava." Isto foi António Borges, ontem, na Universidade de Verão do PSD, o programa, sendo a aplicação do ditado da troika para Portugal, na sua atual versão (o memorando original, assinado em abril de 2011, já foi revisto quatro vezes), conjugado com as medidas, "além de", que Passos entendeu associar-lhe. Digam o que disserem, diz Borges, referindo-se, supomos, aos números da execução orçamental, que dizem o contrário. Mas, alerta, ele é que sabe. Porquê? Porque tem "conhecimento de causa": "Estava no FMI quando o programa foi desenvolvido."
  
É vero: Borges era diretor do FMI para a Europa quando o memorando foi negociado. E, apesar de a 15 de abril de 2011 ter invocado uma norma do FMI de não envolvimento de nacionais nas questões dos seus países - "Não vou estar muito envolvido com o processo português - na verdade, vou distanciar-me do programa português e não me vou envolver com Portugal" - a sua proposta enquanto "vice" do PSD na era Ferreira Leite, de baixar dramaticamente a taxa social única, que não estava nos memorandos negociados antes com Grécia e Irlanda, tornou-se não só a medida estrela do português, imposta ao governo de então, que dela discordou abertamente, como do programa do PSD para as legislativas de junho de 2011. Coincidência, claro. Como terá sido feliz coincidência para Borges, que em 2009 defendia "a privatização total" até da Segurança Social, a imposição de privatizações de sectores estratégicos no memorando português - privatizações que, como reconheceu nas declarações de abril de 2011, não estavam noutros acordos. E se concedia que "nem tudo pode ser privatizado e o processo leva tempo porque há interesses nacionais muito importantes a ter em causa", logo a seguir concluía: "As privatizações podem suceder muito depressa. Se se contratar externamente o processo e se se encontrar as pessoas certas para o fazer, pode acontecer muito muito depressa, asseguro-vos."
  
A pessoa certa, pois. O homem que saiu da direção do FMI Europa direto para se ocupar do aspeto mais lucrativo do programa português (entre o anúncio da saída, em novembro de 2011, e o de que iria supervisionar as privatizações portuguesas passaram 47 dias - incrivelmente, o FMI não impõe regras para tais "transferências"), é sem dúvida um prodígio de rapidez. Já o provara ao passar da Goldman Sachs, no centro da crise financeira internacional, para o FMI; mas ao impor as suas ideias ao País e aplicá-las sem se submeter à prova das urnas, e ser ministro sem nenhuma das desvantagens - da baixa retribuição à interdição de flagrantes conflitos de interesses e ao escrutínio público -, Borges bateu todos os recordes.
  
Que isto suceda, sem escândalo, no País onde se exige a responsáveis políticos um período de nojo de três anos antes de trabalharem no sector que tutelavam só pode levar-nos a concluir que andamos muito lentos - parados, mesmo. A precisar de uma boa gritaria.» [DN]
   
Autor:
 
Fernanda Câncio.
     
 Privatizar o governo
   
«Há uma expressão na língua inglesa de que gosto muito. Um pouco ordinária, mas não muito. É "Bullshit", que em português se pode traduzir por treta, embora sem a mesma qualidade gráfica. 
   
Os governos são todos, sem exceção, grandes produtores de "Bullshit". Umas vezes de propósito, para esconder coisas aos cidadãos, outras porque não sabem mesmo o que dizer. A população, maioritariamente crédula, pensa, contra toda a evidência, que os governos reúnem os melhores e sabem o que estão a fazer. Na verdade, os primeiros-ministros convidam pessoas para ministro pelas razões mais diversas, fidelidades partidárias, recompensa política, amiguismo, mero acaso. Não existe, na política, um sistema de recrutamento racional ou uma avaliação rigorosa das capacidades. Predomina a tentativa e erro. Daí que seja tão frequente o erro de "casting". O atual governo tem vários, de que se destacam Miguel Relvas e Álvaro Santos Pereira, mas, vendo bem as coisas, o próprio chefe também não foi grande escolha.
   
Ao ouvir o Dr. António Borges na televisão, naquela sua dissertação sobre a chatice e despesa que é o serviço público, por oposto ao excelso talento dos privados, pensei que se aplicássemos esta ideologia ao exercício do governo, então o melhor seria privatizá-lo, ou, arranjar uma concessão. Entregavam-se os impostos dos portugueses a um grupo privado com a contrapartida contratual de ele garantir que o país dava lucro. Era um excelente negócio para todos. 
   
Não é, aliás, uma ideia assim tão estapafúrdia. Já está a acontecer, só que a retalho. Contudo, tal como na questão da RTP, o óbice reside na interpretação do que é serviço público. Enquanto as empresas existem para dar lucro, o serviço público é por natureza uma contrapartida dos impostos e não tem por objetivo gerar receita. Quando assim acontece, há um claro duplo pagamento pelo mesmo serviço. 
   
Agrada-me a redução do Estado a funções básicas que garantam segurança, oportunidades iguais, liberdade de escolha e a iniciativa dos cidadãos. O Estado cresceu demais, imiscui-se em tudo e cobra impostos claramente exagerados para alimentar o polvo. Apesar da ideologia, dita neoliberal, nunca um governo como o atual foi tão longe no saque aos rendimentos. E promete continuar. Ao mesmo tempo que manda os Borges debitar elogios à iniciativa privada, na realidade limita-a fortemente ao retirar da economia os meios necessários para essa iniciativa. Por isso, gostaria que alguém fosse capaz de fazer uma coisa simples. Definir o serviço público essencial, em todas as áreas, e proceder em conformidade. E, já agora, contabilizar, o que qualquer folha de Excel consegue fazer. É assim tão difícil? 
  
Temos, por isso, cada vez mais "Bullshit" e menos racionalidade. Ninguém é capaz de explicar a situação de forma clara, fazer uma previsão fundamentada, estabelecer um objetivo concreto. Um dia diz-se que a crise está no fim e a recuperação já espreita em 2013, no outro que nem pensar e são necessários mais sacrifícios. 
  
A nível governamental, as coisas também não podiam estar piores. O ministro Relvas deixou de poder falar e evita aparecer em público. Arrisca-se a levar com apupos ou cartazes que dizem "vai estudar Relvas", que emergem nos mais incríveis cantos do globo graças à natureza viral das redes sociais. Daí os papagaios que falam por ele. O ministro da Economia vai insistindo que está tudo a correr muito bem, com aquele ar de pastel de nata, não conseguindo, contudo, explicar como é que está tudo bem com o número crescente de desempregados e falências em catadupa. A ministra da Agricultura deve estar de férias. O ministro da Educação, infelizmente, não está de férias e entretém-se a fazer regredir o ensino ao tempo da tabuada e das reguadas. O secretário de estado da Cultura afirma que está arrependido por ter aceitado o cargo. Nesta ronda de vulgaridades, o ministro da Saúde não se arrepende de nada e anda mesmo a tratar da saúde aos portugueses.

Enfim, privatize-se o governo que a "Bullshit" não seria muito diferente.» [Jornal de Negócios]
   
Autor:
 
Leonel Moura.
      
  
     
 Ricaça dá raspanete aos pobres
   
«A mulher mais rica do mundo decidiu dar conselhos aos mais pobres: “Gaste menos tempo a beber, fumar ou socializar e mais tempo a trabalhar”. Gina Rinehart, milionária por herança, referiu ainda que está farta da inveja dos mais pobres.
   
“Se tem inveja dos que têm mais dinheiro, não se limite a ficar aí sentado e a queixar-se. Faça qualquer coisa para ganhar mais dinheiro para si - gaste menos tempo a beber, fumar ou a socializar e mais tempo a trabalhar”, disse à Business Review Weekly.» [i]
   
Parecer:
 
A ricaça tem mesmo nome de funcionária do Elefante Branco.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se à senhora que vá trabalhar, talvez consiga emagrecer e deixar de ter esse ar idiota de Miss Piggy.»
      
 Relvas já pode nomear arrastadeiras para a RTP
   
«O pedido da demissão da administração da RTP, liderada por Guilherme Costa, surge na sequência do anúncio pelo consultor António Borges, que na semana passada disse numa entrevista à TVI que uma das propostas em cima da mesa é a concessão do grupo de media público a privados e o previsto fecho da RTP2.
   
"O modelo que foi tornado público é o modelo que está em cima da mesa e é o modelo que cumpre os objectivos do Governo", disse à Lusa fonte do gabinete de Miguel Relvas, ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que tutela a comunicação social, um dia depois do anúncio.» [DE]
   
Parecer:
 
Começa a sentir um intenso fedor a Relvas na democracia portuguesa.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
   
 Carteirista octogenária
   
«Uma mulher de 82 anos foi apanhada, por um agente da PSP, a roubar a carteira a outra mulher de 45 anos, no Campo da Feira, em Barcelos.
   
Tudo aconteceu no largo do Campo da Feira, durante a feira semanal de Barcelos, por entre a confusão habitual, adensada pela presença (habitual nas feiras de agosto) de emigrantes e turistas, a octogenária, natural de Fafe e a residir em Ermesinde, preparava-se para surripiar a carteira de uma mulher de Barcelos que ali fazia compras.
     
Não fora a presença de um agente da PSP que se encontrava de férias e, também ele a fazer as compras no imenso mercado, e a ladra teria concretizado os seus intentos. O agente apercebeu-se da conduta estranha da octogenária "de mão leve" e, mesmo de férias, não conseguiu abstrair-se da sua movimentação. Viu a mulher a retirar a carteira da bolsa que a mulher levava ao ombro e intercetou-a.» [JN]
   
Parecer:
 
Ao ter sido apanhada prova-se que já devia estar reformada.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 Pobre Mário Nogueira
   
«Segundo Mário Nogueira, que falava esta sexta-feira em conferência de imprensa no Porto, as listas estão disponíveis desde as 18.56 e, numa primeira apreciação, é possível apurar que, relativamente à renovação de contratos, há uma diminuição 43,5 por cento em relação a 2011.
   
De acordo com Mário Nogueira, em 2010 foram renovados 9.998 contratos de professores, em 2011 desceu para 7.915 e este ano as listas permitem apurar, numa primeira análise, a renovação de 4.471 contratos.» [JN]
   
Parecer:
 
Depois de tudo quanto lutou mais os seus professores não merecia isto, já só falta enforcar-se numa fogueira.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»