Depois de em nome de ódio pessoais do foro psiquiátrico o
trio governamental formado por Passos Coelho, o sôr Álvaro, o Miguel Relvas e o
Gaspar (eu sei que são quatro mas o sôr Álvaro não conta, como é um imbecil
ainda maior do que os outros é um bónus de idiotice, digamos que pelo preço de
três idiotas levamos quatro) este governo cortou dois vencimentos aos funcionários
públicos e aos pensionistas. O argumento usado foi o de que os funcionários públicos
ganham mais do que a média nacional e não podem ser despedidos, quanto aos
pensionistas nem mereceram justificação, talvez porque são uma carga para a
sociedade. No caso dos funcionários já tinha havido um corte de 10% pelo que
somando aos subsídios os funcionários públicos perderam quase quatro
vencimentos líquidos, quatro em 14, isto, é, quase um terço.
Pela primeira vez o país tem um primeiro-ministro que vai
tentar explicar uma mesma medida pela segunda vez. Foi incapaz de explicar na
primeira vez, levou um chumbo do professor Marcelo e logo de seguida ficou a
saber-se que ia explicar uma segunda vez numa entrevista à televisão pública, coisa
eu o Alberto da Ponte marcou com a mesma rapidez com que tirava imperiais.
O problema é saber como o imbecil vai explicar o inexplicável.
Inexplicável não porque não haja argumentos, mas porque ao justificar os cortes
no Estado com mentiras e ao usar o acórdão do TC para tirar a trela ao Gaspar
para morder no povo com austeridade ilimitada o imbecil de Massamá deixou de
ter como explicar.
Resta ao imbecil de Massamá levar o seu cinismo a extremos e
argumentar que depois de um corte de mais de três salários e meios na Função Pública
não era possível sacrificar ainda mais os funcionários públicos sob pena de o
SNS ter de contratar talhantes para fazerem transplantes ou de substituir os ortopedistas
por endireitas. Por incrível que pareça o único argumento a que Passos Coelho
pode recorrer que é da mais elementar justiça pedir um vencimento aos
trabalhadores do sector privado depois de ter pedido mais de três aos funcionários
públicos.
Muita gente argumentará que os funcionários públicos não
podem ser despedidos e por isso devem ser condenados a trabalhar a troco de
duzentos ou trezentos euros. O problema é que o governo prepara o maior
despedimento colectivo de que há memória em Portugal. Aliás, esse despedimento
já começou e já faltou mais para que hajam mais professores do que serventes de
pedreiro nas filas dos Centro de Emprego.
Primeiro lixou os funcionários e os outros aprovaram, depois
lixou os funcionários e os pensionistas e os outros aprovaram, agora lixa os do
sector privado e os do público aprovam, a seguir lixa novamente os funcionários
e os dos privados aprovam, de seguida lixa os do privado e os funcionários
festejam. Ou o país corre com estes imbecis ou comporta-se como uma nação de
idiotas e permite que estes fascistas de discoteca destruam o país.