domingo, setembro 02, 2012

Semanada


Vítor Gaspar gosta tanto de desvios colossais, conceito de que ele disse gostar quando Passos Coelho inventou um suposto desvio orçamental, que decidiu ele próprio criar um, apesar dos cortes dos rendimentos e do aumento brutal de impostos ninguém sabe onde estão os dois mil milhões de impostos que estavam orçamentados. Passos Coelho conduzira o país à beira da catástrofe e agora esperam que seja a troika que os desenrasque, uma estratégia manhosa que visa passar a ideia da inimputabilidade do governo, como se tivesse sido a troika a defender os excessos de austeridade tão apreciados por essa coisinha que se chama Gaspar.
  
Mas em vez de discutir a recessão forçada, o desemprego brutal e o desvio colossal nas contas públicas o país anda entretido com os disparates do desqualificado dr. Relvas, que o honorabilíssimo António Borges fez o frete de divulgar. O facto é que enquanto o Crato despede dezenas de milhares de professores e propõe um modelo fascista de educação e com o país à beira da ruína os portugueses anda a discutir disparates que o Relvas nem se dá ao trabalho de vir a defender. Goebbels não faria melhor do que os goebelzinhos do Relvas.
  
Foi Passos Coelho que veio a público desmentir António Borges o que demonstra que tudo estava combinado e o objectivo era disfarçar os problemas, só isso explica a ausência de dignidade do antigo senhor Goldman, se não se ofendeu é porque tudo estava combinado. O que não estava combinado era que o Passos Coelho chamasse histéricos aos portugueses ou que a Leonor Beleza chame preconceitos aos valores constitucionais de um país.