Apesar de toda a lambebotice de Durão barroso a senhora Merkel dispensou-o da presidência da Comissão e a Europa livrou-se, finalmente do mais nefasto presidente da sua história, um homem que chegou a Bruxelas de forma pouco elegante, menos digna e depois de ter andado a servir cafés nos Açores. À falta de elogios sinceros os seus discursos foram de auto-elogio e se não fosse uma comenda agendada à pressa para esta segunda-feira não se ouviria falar mais dele.
Há anos que Lisboa é visitada regularmente por navios da armada russa sem que daí resulte qualquer escândalo. Foi necessário ter na Defesa um ministro que gosta de brincar aos drones na Doca do Alfeite para que a simples passagem de dois aviões russos num espaço aéreo internacional se tornasse num grande acontecimento nacional e internacional. Às vezes era bom que este Aguiar-Branco tivesse a noção do ridículo.
Quem também não parece saber o que é ter a noção do ridículo é o hilariante ministro dos Negócios Estrangeiros que agora decidiu reaparecer na berlinda à custa de uma dúzia de pirralhos que decidiram ser jihadistas. O ministro começou por falar em arrependidos para depois os enxotar assegurando que se regressarem serão julgados como terroristas. Já estamos a ver o Machete cheio de provas sobre o envolvimento dos jihadistas na guerra na Síria.
Esta semana a coordenação económica do governo entregue às vedetas ministeriais do CDS andou a ganhar o dinheiro dos contribuintes no México. A Santinha da Horta Seca deu nas vistas ao festejar a subida de Portugal no ranking do Doing Business 2015, o problema é quando reparou que, afinal, tinha sido ao contrário e Portugal tinha descido esta santa milagreira desapareceu, para nunca mais ser visto. É uma pena, depois de ter prometido que com ele não haveriam mais taxas e taxinhas seria bom que viesse explicar as novas taxas e taxinhas com que o pessoal do CDS vai compensar o benefício fiscal da Opus Dei.