Foto Jumento
O "12" junto à Sé, Lisboa
Jumento do dia
Aguiar-Branco
O governo português parece estar cheio de vontade de mandar as forças armadas combater na Ucrânia e enquanto isso não aocntece o ministro da Defesa manda ladrar a tudo quanto seja russo que passe pelas nossas imediações. Agora surge a notícia de que "a marinha escolta navio russo para fora das águas portuguesas", confirma o ministro que "orveta da marinha portuguesa escoltou durante esta noite um navio hidrográfico russo para fora da Zona Económica Exclusiva", isto é, o perigosos navio é um navio que não está armado e destina-se à investigação científica e foi "escoltado" em águas internacionais sobre as quais Portugal não tem qualquer tipo de jurisdição para além do reconhecimento interncional do direito à exploração dos seus recursos económicos.
Esta postura do ministro da Defesa é ridícula pois corresponde a tratar a Rússia como um país inimigo e por este andar até os aviões civis russos que desolem da Portela terão escolta militar. Será que quando algum navio russo nos visitar, como tem sucedido por várias vezes nos últimos anos o ministro vai mandar estacionar toda a marinha portuguesa junto a Santa Apolónia?
Esta postura de galo-da-Índia armado em falcão só torna ridículo um ministro que como se sabe gosta de brincar com drones.
«O ministro da Defesa Aguiar Branco acaba de confirmar que uma corveta da marinha portuguesa escoltou durante esta noite um navio hidrográfico russo para fora da Zona Económica Exclusiva. O navio estava em águas internacionais mas dentro da Zona Económica Exclusiva, tendo sido intercetado pela corveta Jacinto Cândido que saiu de Faro e que escoltou o navio para fora da ZEE pela zona norte de Portugal. A missão demorou a noite inteira e só terminou já de madrugada, perto das 05h30 da manhã.
O ministro da Defesa confirmou a informação a partir da Lituânia, onde visitou as forças portuguesas aí destacadas: “Esta missão mostrou a prontidão da marinha portuguesa”, confirmou Aguiar Branco, no terceiro incidente com meios militares russos em Portugal numa semana. Já o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas preferiu reforçar “a importância da cooperação internacional” neste caso. Fonte da Marinha disse ao Observador que a presença de navios russos naquela área “não é normal acontecer”.
Os Estados têm apenas soberania plena sobre o Mar Territorial (12 milhas da costa), possuindo unicamente direitos sobre a exploração dos recursos naturais, preservação do meio marinho, investigação cientifica e instalação de ilhas artificiais na Zona Económica Exclusiva. Assim, apesar de não haver nenhuma proibição de navios russos ou de qualquer outra nacionalidade em águas internacionais – ou seja, não se pode negar a nenhum navio o direito de passagem inocente -, segundo o direito internacional do mar, não pode haver qualquer tipo de pesquisa hidrográfica em Zonas Económicas Exclusivas alheias, facto que alertou a marinha portuguesa, especialmente por se tratar de um navio hidrográfico.» [Observador]
Previsões e palpites
O mínimo que se pode dizer da forma como a ministra das Finanças se refere a previsões é que estamos perante alguém que percebe tanto de política económica como de lagares de azeite. É incrível ver alguém fazer aprovar um OE assente totalmente em previsões e depois vir desvalorizar as previsões da Comissão, reduzindo-as a meros palpites que dão sempre errado.
Aguiar-Branco
O governo português parece estar cheio de vontade de mandar as forças armadas combater na Ucrânia e enquanto isso não aocntece o ministro da Defesa manda ladrar a tudo quanto seja russo que passe pelas nossas imediações. Agora surge a notícia de que "a marinha escolta navio russo para fora das águas portuguesas", confirma o ministro que "orveta da marinha portuguesa escoltou durante esta noite um navio hidrográfico russo para fora da Zona Económica Exclusiva", isto é, o perigosos navio é um navio que não está armado e destina-se à investigação científica e foi "escoltado" em águas internacionais sobre as quais Portugal não tem qualquer tipo de jurisdição para além do reconhecimento interncional do direito à exploração dos seus recursos económicos.
Esta postura do ministro da Defesa é ridícula pois corresponde a tratar a Rússia como um país inimigo e por este andar até os aviões civis russos que desolem da Portela terão escolta militar. Será que quando algum navio russo nos visitar, como tem sucedido por várias vezes nos últimos anos o ministro vai mandar estacionar toda a marinha portuguesa junto a Santa Apolónia?
Esta postura de galo-da-Índia armado em falcão só torna ridículo um ministro que como se sabe gosta de brincar com drones.
«O ministro da Defesa Aguiar Branco acaba de confirmar que uma corveta da marinha portuguesa escoltou durante esta noite um navio hidrográfico russo para fora da Zona Económica Exclusiva. O navio estava em águas internacionais mas dentro da Zona Económica Exclusiva, tendo sido intercetado pela corveta Jacinto Cândido que saiu de Faro e que escoltou o navio para fora da ZEE pela zona norte de Portugal. A missão demorou a noite inteira e só terminou já de madrugada, perto das 05h30 da manhã.
O ministro da Defesa confirmou a informação a partir da Lituânia, onde visitou as forças portuguesas aí destacadas: “Esta missão mostrou a prontidão da marinha portuguesa”, confirmou Aguiar Branco, no terceiro incidente com meios militares russos em Portugal numa semana. Já o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas preferiu reforçar “a importância da cooperação internacional” neste caso. Fonte da Marinha disse ao Observador que a presença de navios russos naquela área “não é normal acontecer”.
Os Estados têm apenas soberania plena sobre o Mar Territorial (12 milhas da costa), possuindo unicamente direitos sobre a exploração dos recursos naturais, preservação do meio marinho, investigação cientifica e instalação de ilhas artificiais na Zona Económica Exclusiva. Assim, apesar de não haver nenhuma proibição de navios russos ou de qualquer outra nacionalidade em águas internacionais – ou seja, não se pode negar a nenhum navio o direito de passagem inocente -, segundo o direito internacional do mar, não pode haver qualquer tipo de pesquisa hidrográfica em Zonas Económicas Exclusivas alheias, facto que alertou a marinha portuguesa, especialmente por se tratar de um navio hidrográfico.» [Observador]
Previsões e palpites
O mínimo que se pode dizer da forma como a ministra das Finanças se refere a previsões é que estamos perante alguém que percebe tanto de política económica como de lagares de azeite. É incrível ver alguém fazer aprovar um OE assente totalmente em previsões e depois vir desvalorizar as previsões da Comissão, reduzindo-as a meros palpites que dão sempre errado.
Aguiar-Branco antecipa-se ao Opus Macedo
«O ministro da Defesa, Aguiar Branco, manifestou a disponibilidade da Força Aérea Portuguesa para transportar a filha prematura de emigrantes portugueses que não dispunham de recursos para o seu tratamento, assim que esse transporte seja clinicamente possível. “A oportunidade e as condições do ponto de vista médico para que isso se possa executar não dependem de nós. Logo que isso seja necessário, logo que seja oportuno em termos médicos, a Força Aérea, como sempre, estará disponível para cumprir mais essa missão”, afirmou José Pedro Aguiar Branco.
O ministro sublinhou que “existe essa disponibilidade e existe essa capacidade” por parte da Força Aérea, em cujo “leque de missões” se encontra o transporte de feridos e pessoas a necessitar de cuidados médicos em hospitais portugueses. Aguiar Branco falou aos jornalistas à chegada à capital da Lituânia, Vilnius, onde na quarta-feira realizará uma visita à força nacional destacada na missão da NATO, encontrando-se com o seu homólogo lituano.» [Observador]
Parecer:
O Opus Macedo anda tão entretido com o ébola que até o ministro da Defesa o ultrapassa pela direita no domínio da propaganda.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Campos e Cunha já foi convidado para ministro?
«António Costa prometeu que, no caso de vir a ser eleito primeiro-ministro, vai repor os cortes nos salários da função pública de forma integral em 2016. O Observador foi saber junto dos seus conselheiros económicos se essa promessa é, ou não, realizável e que consequências terá na política orçamental de um futuro Governo socialista. A resposta foi que sim, que é possível, mas que isso reduz a margem de manobra para, por exemplo, baixar impostos.
O antigo ministro das Finanças do Governo de José Sócrates, Luís Campos e Cunha, deixou o aviso: o Orçamento do Estado de um futuro Governo socialista vai implicar que se faça opções – “se se seguir um dado caminho, isso implica não ir por outro. Se se reduzir impostos implicaria, por exemplo, não repor os salários, ou vice-versa. São opções, mas não há opções sozinhas – têm de ser vistas em conjunto”.
No entanto, quando questionado sobre se a promessa de António Costa de repor integralmente os cortes nos salários da função pública em 2016 implicaria necessariamente a manutenção da carga fiscal, Campos e Cunha negou que fosse essa a posição do PS, reiterando, mais uma vez, que as opções têm de ser avaliadas “em conjunto” e que um “um orçamento tem milhares de opções, pequenas e grandes”.» [Observador]
Parecer:
Este senhor anda muito alvoraçado.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao candidato se desta vez está mais do que uma semana num governo.»
Santander quer Novo Banco asfixiado
«O Santander Totta criticou nesta quarta-feira o lançamento por parte do Novo Banco de um depósito que paga “juros fora do mercado”. António Vieira Monteiro, presidente do Santander Totta, considera esta uma “campanha extraordinária”, assumindo que “preocupa-me, enquanto sócio do Fundo de Resolução”, que injetou 4.900 milhões de euros no Novo Banco.
António Vieira Monteiro aproveitou a conferência de imprensa de apresentação dos resultados dos primeiros nove meses do ano para lançar algumas farpas a uma “campanha extraordinária” que o Novo Banco está a fazer com o lançamento de um depósito a prazo a 92 dias que paga uma Taxa Anual Nominal Bruta de 1,75%, com juros pagos à cabeça. Para montantes superiores a 15 mil euros, a taxa pode chegar aos 2,5%. “São taxas fora do mercado”, acusa o presidente do Santander Totta.» [Observador]
Parecer:
Isto é, entraram para um fundo para poderem saquear o BES à vontade.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
Quem terá razão
«"Não compreenderam", afirmou Xanana Gusmão, em entrevista exclusiva à agência Lusa, admitindo que a decisão de expulsar os magistrados foi tomada depois do Conselho Superior de Magistratura timorense não ter acatado a resolução e ter ordenado aos magistrados que se mantivessem em funções.
"Nós pensamos que as pessoas podiam ter compreendido a resolução do parlamento nacional, que não foi um documento de três frases. Foi longa o suficiente para as pessoas compreenderem as preocupações do Estado timorense", disse, sublinhando que as pessoas "bem-intencionadas" teriam percebido a gravidade da situação.
Os motivos de "força maior" e de "interesse nacional" invocados pelas autoridades timorenses nas resoluções referem-se a 51 processos no tribunal no valor de 378 milhões de dólares de impostos e deduções ilícitas que as empresas petrolíferas devem ao país, acrescentou.
"Em 16 casos já julgados, o Estado perdeu todos", disse Xanana Gusmão, explicando que foram perdidos 35 milhões de dólares.
"É que verificámos erros inadmissíveis. E aqui coloca-se o problema das competências. Se tivéssemos tido uma cooperação, dizem sempre que os tribunais são independentes, estão acima da lua, as coisas não se tinham levantado tanto assim", explicou.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Isto de serem juízes portugueses a mandar em Timor prendendo ministros e mais quem eles querem é, no mínimo, muito confuso. Alguém lhes deve ter dito que aquilo é como em Portugal, onde a associação dos juízes podem perseguir governos que lhes retire mordomias.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
O Lambretas dá oportunidades a 697 funcionários
«"Não há qualquer despedimento ou cessação do vínculo laboral", disse Pedro Mota Soares à margem da conferência "Emprego Jovem e Empreendedorismo Social: Novos Caminhos", hoje em Lisboa, explicando que a requalificação daqueles 697 funcionários resulta da "reforma profunda" da ação social gerida pelo Estado que resultou na transferência de "parte significativa" da resposta social para as instituições sociais.
"O que nós estamos a fazer é proteger efetivamente as pessoas. Nenhum funcionário gosta de estar sem funções. Se podem desempenhar noutros organismos do Estado as suas funções, devemos permitir que isso aconteça. É por isso que o mecanismo da requalificação existe", afirmou.
A proposta do Instituto de Segurança Social (ISS) para a reduzir 697 postos de trabalho, colocando os funcionários em inatividade, no âmbito do regime de requalificação, já foi aprovada pelo secretário de Estado da Administração Pública, Leite Martins.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
É aquilo a que se chama oportunidades do caraças.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «mande-se o Lambretas à bardamerda.»
FMI também chumba contas da ministra
«No final da primeira avaliação e visita a Portugal depois de concluído o programa de ajustamento, a equipa do Fundo Monetário Internacional lança avisos à navegação.
"O Orçamento do Estado para 2015 não está em linha com os compromissos orçamentais de médio prazo para Portugal", lê-se no documento revelado hoje pela equipa do FMI, e que avalia a visita realizada a Portugal entre 28 de outubro e 4 de novembro.
"A avaliação da equipa do FMI da proposta de Orçamento do Estado aponta para uma meta de défice das contas públicas mais elevada (que os 2,7% previstos pelo Governo), refletindo uma análise mais conservadora do quadro macroeconómico e da projecção de receitas do Estado", lê-se.
De acordo com o quadro macroeconómico apresentado pelo FMI, o défice das contas públicas em Portugal no ano que vem deverá ainda ficar acima dos 3% permitidos, atingindo cerca de 3,4%.» [Expresso]
Parecer:
A Maria Luís faz lembrar aquela senhora que foi assistir ao juramento de bandeira do filho e quando o viu marchar chegou à conclusão de que o seu rebento era o único de todo o batalhão a ter o passo certo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
A pátria tem mais um salvador
«"Se aparecer um projeto independente, com pessoas credíveis do ponto de vista técnico, e com vontade de governar olhando ao interesse do país e não olhando a ideologias e se me disserem 'precisamos de ti', no futuro poderei pensar duas vezes e dizer 'sim, senhor'. Mas nunca nesta conjuntura político-partidária e nunca em algum dos partidos atuais".
Sem papas na língua, José Gomes Ferreira admite, em entrevista ao jornal "i" desta quarta-feira, poder vir a participar num projeto político independente, mesmo garantindo estar sobretudo interessado em continuar a ser jornalista e escrever livros.
O jornalista da SIC já habituou os portugueses às suas explicações acessíveis sobre economia e ao seu olhar crítico sobre as políticas dos governos. Hoje, respondendo a uma pergunta sobre se estaria disponível para ser deputado, afirma que o sistema político precisa de ser reinventado, através do contributo de vozes independentes e que só nesse cenário ponderaria um dia poder vir a entrar na vida política. Dizendo sim "à concorrência no parlamento. Com independentes a gritar alto e bom som 'vocês não estão a fazer o vosso trabalho'. É preciso alterar o sistema eleitoral, partidário, e mudar as regras da democracia, integrando as vozes de quem não está contente com o sistema. Perceber que o exercício da política tem de ser focado no que interessa, que é desbloquear a economia. Para a sociedade ter bases para funcionar melhor", defende.
No seu segundo livro intitulado "Carta a um bom português", José Gomes Ferreira conta a história de cidadãos comuns, que perderam o poder de compra, uma questão de que, lamenta o jornalista, os políticos se esquecem. "Fazem muitas sardinhadas e muitas febras assadas, andam nesses eventos, mas não sabem o que é o país (...) Continuamos a pagar muito a lóbis que nos escravizam, a pagar preços exagerados de produtos de bens e serviços", sublinha.» [Expresso]
Parecer:
Mais um que quer implodir tudo para começar desde o princípio.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
O país está melhor
«Cerca de um quarto da população da União Europeia (UE) estava em risco de pobreza ou exclusão social em 2013. São 122,6 milhões, ou seja, 24,5% da população da UE, uma proporção que baixou ligeiramente em relação a 2012 (24,8%), mas que continua a ser mais alta do que era em 2008 (23,8%), mostram os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat.
O que os dados também mostram é que a proporção de população nessa situação em Portugal passou de 26% em 2008 para 27,4% em 2013. Ou seja, de 2,76 milhões para 2,88 milhões de pessoas, o que significa que em cinco anos mais 120 mil pessoas passaram a viver em pelo menos uma de três situações - em risco de pobreza após transferências sociais, em privação material severa ou a viver num agregado familiar com baixa intensidade de trabalho.» [Expresso]
Parecer:
E o governo insiste na receita.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
Décimas, diz ele
«O vice-presidente da bancada do PSD Carlos Abreu Amorim afastou hoje a possibilidade, levantada pelo PS, de a Comissão Europeia rejeitar a proposta orçamental para 2015, e sublinhou que Portugal recuperou a soberania sobre as decisões orçamentais.
"Esta previsão que o PS está a fazer, mais uma vez é errada. Em relação ao que o FMI e a Comissão Europeia nos deram como pontos de observação, nós tomamos em devida conta, são aspetos que terão que ser analisados. Mas Portugal conseguiu readquirir a sua plena soberania e nós não vamos abdicar nunca mais dessa soberania", declarou Carlos Abreu Amorim, em declarações aos jornalistas, no parlamento.
O deputado defendeu que "alguma divergência que exista" em relação às previsões para o crescimento económico e para o défice - face às do FMI e da Comissão Europeia - são "de décimas".» [i]
Parecer:
Este antigo político do PND, agora requalificado em jihadista do PPD, chega a ser palerma.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»