sexta-feira, novembro 21, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura



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Porto
  
 Jumento do dia
    
Marques Guedes, ministro da Presidência e da influência

Em tempo de eleições as televisões são um alvo estratégico do governo pelo que não era de admirar que o governo tomasse o partido dos privados, em particular da TVI na questão dos direitos de transmissão do futebol. Para o governo a televisão pública só deve transmitir missas, procissões e outros "espectáculos" próprios de uma televisão estatal.

Mas o ministro vai mais longe e faz pressão sobre o Conselho Geral da RTP e ao mesmo tempo que afirma a independência deste órgão vai dizendo-lhe o que na sua opinião deve decidir.

«"Os dinheiros públicos, do ponto de vista do Governo, não deveriam ser aplicados na compra de direitos de transmissão de jogos de futebol", diz o ministro Marques Guedes.

O ministro da Presidência afirmou hoje que o Governo discorda da compra de direitos de transmissão jogos de futebol pela RTP, e deu orientações nesse sentido no passado, cabendo agora ao Conselho Geral da empresa estatal pronunciar-se.

Questionado se o Governo deu aval à entrada da RTP no concurso para adquirir os direitos de transmissão dos jogos da Liga dos Campeões, Luís Marques Guedes respondeu que, "neste momento, por opção deste Governo, foi aprovada já legislação no sentido de desgovernamentalizar as orientações que são dadas à empresa de rádio e televisão".

Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o ministro da Presidência acrescentou que "existe neste momento um Conselho Geral independente", concluindo: "E eu espero sinceramente que o Conselho Geral se pronuncie sobre esta matéria. Faço votos para que o Conselho Geral não deixe, obviamente, de se pronunciar sobre esta matéria".» [DN]

 E ainda falta quase um ano

O governo não sabe se há-de fazer campanha eleitoral ou se deve acorrer aos incêndios que os seus membros vão ateando. Vamos ter este espectáculo durante quase um ano?

 Putos



 Cavaco deu uma medalha a Carlos do Carmo

As melhores condecorações dadas pelo Cavaco são as suas recusas em felicitar ou em condecorar, é como se os visados recebessem um atestado de integridade e uma prova de que nunca estiveram envolvidos, não beneficiaram nem participaram nessa desgraça nacional que é o chamado cavaquismo. Carlos do Carmo está de parabéns pode dizer orgulhosamente "o Cavaco não me felicitou nem condecorou!".


 O milagre imparável
   
«A dívida das administrações públicas na ótica de Maastricht subiu para os 131,6% do Produto Interno Bruto (PIB) até setembro, depois de se ter cifrado nos 129,4% até junho, segundo números divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.

De acordo com o Boletim Estatístico de novembro, publicado pelo banco central, a dívida pública na ótica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, subiu no terceiro trimestre de 2014, passando dos 129,4% em junho para os 131,6% no final de setembro.

Em setembro, a dívida pública chegou aos 229.150 milhões de euros, acima dos 226.684 milhões de euros registados no final de agosto e 9.925 milhões de euros acima do verificado no final de 2013, quando a dívida pública era de 219.225 milhões de euros.» [Observador]
   
Parecer:

É uma pena que o Bobo da Horta Seca de vez em quando perca o seu humor e desapareça das vistas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento à maria Luís mas use-se capacete na ocasião não vá aparecer o marido.»

 Núncio pouco educado
   
«Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, e Eduardo Cabrita, deputado do PS, disputaram um microfone na Comissão de Orçamento e Finanças.

Eduardo Cabrita, que também preside à comissão parlamentar, não deixou falar, por várias vezes, o governante, esta quarta-feira.» [CM]
   
Parecer:

Independentemente da razão que possa ter um secretáriod e Estado deve saber comportar-se num parlamento e Paulo Núncio comportou-se ciomno se estivesse numa garraiada alentejana. Está cheio de sorte, Cavaco mudou muito e os critérios que usou para Manuel Pinho foram, entretanto, abandonados.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Uma notícia que o Bobo da Horta Seca ignorou
   
«Empresas portuguesas gastam 275 horas por ano a tratar de impostos e têm uma taxa de tributação total que ascende a 42,4%.

Portugal desceu oito posições o ranking dos países mais competitivos do mundo em termos de carga fiscal, de acordo com o estudo "Paying Taxes 2015" da consultora PwC. Esta descida está associada a uma atualização dos indicadores económicos usados na elaboração do relatório. Em termos gerais, a carga fiscal suportada pelas empresas, o número de horas que gastam para tratar dos assuntos fiscais e no número de pagamento anuais manteve-se estável.

Em termos gerais, a carga fiscal suportada pelas empresas, o número de horas que gastam para tratar dos assuntos fiscais e no número de pagamento anuais manteve-se estável.» [DN]
   
Parecer:

Desta vez o Bobo da Horta seca anda mesmo caladinho.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento no ministério sito na Rua da Horta Seca.»

 O que fez o governo aos descontos para a ADSE?
   
«Vários hospitais privados estão sem receber pagamentos da ADSE desde outubro, o que preocupa a associação que os representa e que teme o futuro da assistência aos beneficiários deste subsistema e até a sobrevivência de algumas unidades de saúde.

O presidente da Associação Portuguesa da Hospitalização Privada (APHP), Artur Osório, disse à agência Lusa que o atraso dos pagamentos da Direção-Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública (ADSE) começou em outubro.

"Formalmente, os nossos associados ainda não informaram a associação destes atrasos. Temos conhecimento, por unidades de saúde que nos vão comunicando a situação, a qual está a preocupar-nos muito", disse.

Artur Osório lamenta este atraso, principalmente porque as verbas deste subsistema "são provenientes do pagamento dos beneficiários".» [DN]
   
Parecer:

Desde que a ADSE dá lucro o governo não tem desculpas e se não paga as dívidas da ADSE é porque usa as receitas dos descontos feitos pelos funcionários públicos noutros fins enquanto reduz a qualidade dos serviços prestados aos beneficiários do regime.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Denuncie-se e pergunte-se aos sindicatos da FP porque ficam calados.»
 Portugal é o país dos jeitinhos
   
«PJ ouviu durante quase um ano conversas do ex-diretor do SEF. Os pedidos pessoais envolviam a emissão de vistos e a renovação de passaportes, sem oferta de contrapartidas.

Fosse para agilizar a emissão de um visto gold ou para a renovação de um passaporte, durante quase um ano a PJ recolheu todo o tipo de pedidos feitos a Manuel Palos, o ex-diretor do SEF e arguido na Operação Labirinto.

As solicitações, ao que o DN apurou, tinham várias origens: há desde políticos a magistrados e outros altos quadros do Estado. A todos, segundo fonte judicial, Palos respondia "à portuguesa", isto é, agilizava. Durante o interrogatório, foi confrontado com um desses pedidos. Tratava-se de apressar vistos para dois investigadores da Fundação Champalimaud.» [DN]
   
Parecer:

Todo o país funciona à base de jeitos e jeitinhos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 O que terá a dizer o Opus Macedo?
   
«Um elemento da administração do hospital Amadora-Sintra questionou um médico sobre qual o procedimento mais barato entre a amputação e colocação de uma prótese para salvar a perna a um doente, segundo uma denúncia feita à Ordem dos Médicos.

Num encontro com jornalistas hoje em Lisboa, o bastonário José Manuel Silva adiantou que a carta que recebeu com esta denúncia já foi enviada para a Inspeção-geral das Atividades em Saúde e para a Provedoria de Justiça.

O médico do hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) entregou uma participação escrita à Ordem na qual relatava que um membro da administração da unidade hospitalar lhe tinha perguntado qual o procedimento que sairia mais barato: amputar uma perna ou colocar uma prótese num determinado doente.» [DN]
   
Parecer:

Parece que o Opus Macedo liberalizou a sacanice no ministério da Saúde.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Corte-se uma perna ao ministro da Saúde, assim pode poupar nos sapatos.»

 Mais uma taxinha
   
«O Governo quer acabar, a partir de janeiro, com a isenção de IVA do serviço público de remoção de lixos e cobrar na conta da luz uma taxa pela recolha de resíduos, como televisores velhos, pelas câmaras.
  
Esta alteração ao Código do IVA está prevista na proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, que prevê a abolição da isenção da taxa de IVA concedida ao serviço público de remoção de lixos.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

parece que o governo do Bobo da Horta Seca não é assim tão alérgico a taxas e taxinhas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Questione-se o Bobo.»
  

   
   
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