Parece que a justiça portuguesa ou aquilo a que insistem em designar por justiça implementou o seu próprio Simplex ao nível da produção de prova e ao que consta, acreditando nas habituais violações dos segredo de justiça, primeiro prenderam Sócrates e agora andam em busca das provas que ele pretendia destruir quando fugiu para Portugal.
Mais sorte do eu o Sócrates teve o Ricardo Salgado, teve direito a prolongamento no BES, a recolher os documentos que bem entendeu levando-os para um confortável hotel do Estoril, foi ouvido de forma amável e só passadas muitas semanas a justiça foi ver as provas. De um antigo patrocinador do congresso dos magistrados do MP não seria de esperar nem que fosse um criminoso nem que se dedicasse a destruir provas.
Portugal já é conhecido internacionalmente pelo país onde se exige pouco dinheiro para obter vistos de permanência na Europa, tendo um governo que tudo faz para agilizar os procedimentos, com um Simplex administrativo de acordo com o qual os ministros dão as ordens para facilitar sem terem de recorrer a qualquer suporte escrito ou à confirmação das ordens dadas. Mas a partir desta semana Portugal tem outra oferta a estrangeiros endinheirados, além dos vistos ainda oferece cavalos e mulheres bonitas.
O Carlos Moedas, o antigo delegado do falecido António Borges no governo, veio a Portugal investido nas suas novas funções e com o seu novo ordenado. Ao que parece veio só para irritar a Maria Luís, a coitada da senhor que bem precisava de do tacho em Bruxelas foi apanhada a meio da tempestade do BES e ainda por cima Passos armou-se em esquisito e disse que só dava o seu cromo mais difícil se em troca recebesse um importante dossier. Quem se tramou foi a Maria Luís e o melhor é o Moedinhas não vir cá provocar a sua ex-colega não vá o seu marido ficar irritado e, como se sabe, o marido da senhora ministra é do tipo faca na liga.