Foto Jumento
Palácio dos Marqueses de Fronteira, Lisboa
Jumento do dia
Paula Teixeira da Cruz
O caso de Paula Teixeira a Cruz, a ministra da Justiça que se tem revelado ser incompetente começa a ser deprimente, depois de ter desviado a atenção da comunicação social promovendo a difamação pública de dois cidadãos vem agora dizer com o maior desplante que não inventou bodes expiatórios no caso Citius. Agora que tanto se fala de poluição ambiental é caso para dizer que estamos perante um caso de poluição política que levou a Justiça ao internamento nos cuidados intensivos.
Quanto ao ter sido ou não informada poder-se-ia dizer que nem foi informada nem procurou informar-se, quem inicia uma reforma destas dimensões deve assegurar-se de que estão reunidas todas as condições e é óbvio que a ministra nem o fez, nem o quis fazer. Mas se lermos as declarações do seu ex-chefe de gabinete é óbvio que a ministra foi devidamente informada, mas a incompetência levou-a a ignorar os avisos.
O mínimo que se exige da ministra é que conclua se o falhanço está no domínio do técnico ou político, se é do domínio político deve demitir-se ou ser demitida, se for do domínio técnico deve demitir os responsáveis do IGFEJ que se escondem através de relatórios que eles próprios produzem para atirar as responsabilidades para terceiros. Mesmo que tenha sido sonegada informação tal só pode ser atribuído à incompetência de gestores que se deixam enganar.
Estará a ministra em condições para demitir os responsáveis daquele instituto por incompetência ou teme as consequências?
Não deve estar, quando a ministra diz que cumpriu a lei esconde que o relatório foi por ela encomendada aos responsáveis pelo instituto que falhou e a quem interessava atirar as culpas para alguém de forma a ilibar a ministra e a ilibarem-se a eles próprios. Demitir os verdadeiros irresponsáveis seria dizer que o tal relatório não serviu para nada a não ser para servir de frete.
«Paula Teixeira da Cruz respondia ao deputado Pita Ameixa (PS) que, durante a discussão na especialidade do Orçamento de Estado para 2015, pediu a responsabilização política da ministra pelo "crash" do Citius, observando ainda que a "reforma do mapa judiciário foi o maior desastre dos últimos 200 anos" na justiça portuguesa.
Quanto à acusação de Pita Ameixa de que, após o bloqueio do Citius, a ministra se "tentou salvar a sia própria" e "arranjou dois bodes expiatórios", numa alusão aos dois funcionários da PJ visados no relatório do Instituto dos Equipamentos da Justiça (IGFEJ), Paula Teixeira da Cruz rejeitou que tenha arranjado dois "bodes expiatórios", acentuando: "Não houve da minha parte a perseguição a ninguém".» [Notícia ao Minuto]
«Esta conclusão consta do relatório do CD do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) sobre o "crash" do Citius no arranque do novo mapa judiciário e que levou a ministra da Justiça a enviar o documento para a Procuradoria-Geral da República, que abriu e arquivou o respetivo inquérito-crime em duas semanas, ilibando dois ex-técnicos (Hugo Tavares e Paulo Queirós) a quem o IGFEJ apontou responsabilidades.
Contudo, o relatório enviado pelo IGFEJ à ministra da Justiça que serviu de base não só ao inquérito do MP agora arquivado como à abertura de um inquérito disciplinar, além de Hugo Tavares e Paulo Queirós, aponta dois outros nomes, do Departamento de Serviços de Suporte Tecnológico (DSST): Nuno Fonseca e Manuel Osório.
O documento, que a Lusa teve acesso, indica que houve "ausência e manipulação de comunicação", dizendo que alguma informação crítica foi sonegada, condicionada e manipulada, havendo "coação e condicionamento de comunicação" por parte de Paulo Queirós e Hugo Tavares, mas nunca refere a palavra sabotagem.» [Notícias ao Minuto]
«O inquérito-crime sugerido à Procuradoria-Geral da República (PGR) pela ministra da Justiça, por suspeitas de sabotagem do Citius, traduziu-se num revés pelo qual a tutela não esperaria. Foi afinal o próprio Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), que integra aquele ministério e lançou suspeitas sobre dois funcionários que afastou, o responsável pelo colapso que paralisou os tribunais durante 44 dias.
É o Ministério Público (MP) quem o diz. No despacho de arquivamento do processo ao qual o PÚBLICO teve acesso, o procurador Pedro Verdelho, do Gabinete do Cibercrime da PGR, salienta uma ideia que “ficou claramente vincada no decurso do inquérito”, reforçando a “inexistência de crime de sabotagem: a da incapacidade do IGFEJ para conduzir, com eficácia, o processo de migração” informática dos 3,5 milhões de processos necessária ao novo mapa judiciário.
Durante quatro meses (o primeiro ensaio do Citius foi a 25 de Junho e só em finais de Setembro a situação melhorou) o IGFEJ não fazia ideia do que estava a acontecer. A justiça paralisou enquanto a tutela, informada pelo IGFEJ, garantia que a situação não era grave. Em anexo ao relatório do IGFEJ, existem até mapas com vistos que garantem que às 18h30 de 1 de Setembro todos os processos estavam acessíveis. Mas nos tribunais, magistrados, advogados e funcionários reportavam o caos.» [Público]
O Vira de Massamá
Dantes havia o Vira do Minho, com o Pirres de Lima paece termos assistido ao Vira do Vinho, mas o melhor de todos é mesmo o Vira de Massamá, aqui apresentado por uma escolha de imageens de Francisco Louçã:
Legionella e irresponsabilidade
O mínimo que se pode dizer da forma como o governo aborda a questão da causa do surto de legionella é que estamos perante um comportamento irresponsável estimulado por quem está mais proecupado com a imagem do que com a saúde dos portugueses. Desde o princípio que o nível político da decisão chegou a si a condução de todo o processo como se o ministro fosse ao mesmo tempo ministro, médico, pneumologista e epidemiologista.
O Opus ministro tem-se desdobrado em manobras de pura propaganda pessoal passando a imagem de que é ele que decide tudo aquilo que nada mais é do que protocolos há muito seguidos. Se não por uma crise olítica ou por qualquer outro motivo não houvesse ministro da Saúde nada teria decorrido de forma diferente.
Mas quando a questão da causa começou a incomoda foi evidente que o ministro da Saúde sacudiu a questão para o ministro do Ambiente e agora é o próprio Paulo Macedo que aparece a amenizar a questão, dizendo o óbvio, que é provável que nunca se venha a saber qual a causa do surto. Paulo Macedo percebeu que linchar uma empresa na praça pública sem quaisquer provas para isso poderia sair caro ao Estado e rapidamente se demarcou do seu colega do Ambiente.
Paula Teixeira da Cruz
O caso de Paula Teixeira a Cruz, a ministra da Justiça que se tem revelado ser incompetente começa a ser deprimente, depois de ter desviado a atenção da comunicação social promovendo a difamação pública de dois cidadãos vem agora dizer com o maior desplante que não inventou bodes expiatórios no caso Citius. Agora que tanto se fala de poluição ambiental é caso para dizer que estamos perante um caso de poluição política que levou a Justiça ao internamento nos cuidados intensivos.
Quanto ao ter sido ou não informada poder-se-ia dizer que nem foi informada nem procurou informar-se, quem inicia uma reforma destas dimensões deve assegurar-se de que estão reunidas todas as condições e é óbvio que a ministra nem o fez, nem o quis fazer. Mas se lermos as declarações do seu ex-chefe de gabinete é óbvio que a ministra foi devidamente informada, mas a incompetência levou-a a ignorar os avisos.
O mínimo que se exige da ministra é que conclua se o falhanço está no domínio do técnico ou político, se é do domínio político deve demitir-se ou ser demitida, se for do domínio técnico deve demitir os responsáveis do IGFEJ que se escondem através de relatórios que eles próprios produzem para atirar as responsabilidades para terceiros. Mesmo que tenha sido sonegada informação tal só pode ser atribuído à incompetência de gestores que se deixam enganar.
Estará a ministra em condições para demitir os responsáveis daquele instituto por incompetência ou teme as consequências?
Não deve estar, quando a ministra diz que cumpriu a lei esconde que o relatório foi por ela encomendada aos responsáveis pelo instituto que falhou e a quem interessava atirar as culpas para alguém de forma a ilibar a ministra e a ilibarem-se a eles próprios. Demitir os verdadeiros irresponsáveis seria dizer que o tal relatório não serviu para nada a não ser para servir de frete.
«Paula Teixeira da Cruz respondia ao deputado Pita Ameixa (PS) que, durante a discussão na especialidade do Orçamento de Estado para 2015, pediu a responsabilização política da ministra pelo "crash" do Citius, observando ainda que a "reforma do mapa judiciário foi o maior desastre dos últimos 200 anos" na justiça portuguesa.
Quanto à acusação de Pita Ameixa de que, após o bloqueio do Citius, a ministra se "tentou salvar a sia própria" e "arranjou dois bodes expiatórios", numa alusão aos dois funcionários da PJ visados no relatório do Instituto dos Equipamentos da Justiça (IGFEJ), Paula Teixeira da Cruz rejeitou que tenha arranjado dois "bodes expiatórios", acentuando: "Não houve da minha parte a perseguição a ninguém".» [Notícia ao Minuto]
«Esta conclusão consta do relatório do CD do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) sobre o "crash" do Citius no arranque do novo mapa judiciário e que levou a ministra da Justiça a enviar o documento para a Procuradoria-Geral da República, que abriu e arquivou o respetivo inquérito-crime em duas semanas, ilibando dois ex-técnicos (Hugo Tavares e Paulo Queirós) a quem o IGFEJ apontou responsabilidades.
Contudo, o relatório enviado pelo IGFEJ à ministra da Justiça que serviu de base não só ao inquérito do MP agora arquivado como à abertura de um inquérito disciplinar, além de Hugo Tavares e Paulo Queirós, aponta dois outros nomes, do Departamento de Serviços de Suporte Tecnológico (DSST): Nuno Fonseca e Manuel Osório.
O documento, que a Lusa teve acesso, indica que houve "ausência e manipulação de comunicação", dizendo que alguma informação crítica foi sonegada, condicionada e manipulada, havendo "coação e condicionamento de comunicação" por parte de Paulo Queirós e Hugo Tavares, mas nunca refere a palavra sabotagem.» [Notícias ao Minuto]
«O inquérito-crime sugerido à Procuradoria-Geral da República (PGR) pela ministra da Justiça, por suspeitas de sabotagem do Citius, traduziu-se num revés pelo qual a tutela não esperaria. Foi afinal o próprio Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), que integra aquele ministério e lançou suspeitas sobre dois funcionários que afastou, o responsável pelo colapso que paralisou os tribunais durante 44 dias.
É o Ministério Público (MP) quem o diz. No despacho de arquivamento do processo ao qual o PÚBLICO teve acesso, o procurador Pedro Verdelho, do Gabinete do Cibercrime da PGR, salienta uma ideia que “ficou claramente vincada no decurso do inquérito”, reforçando a “inexistência de crime de sabotagem: a da incapacidade do IGFEJ para conduzir, com eficácia, o processo de migração” informática dos 3,5 milhões de processos necessária ao novo mapa judiciário.
Durante quatro meses (o primeiro ensaio do Citius foi a 25 de Junho e só em finais de Setembro a situação melhorou) o IGFEJ não fazia ideia do que estava a acontecer. A justiça paralisou enquanto a tutela, informada pelo IGFEJ, garantia que a situação não era grave. Em anexo ao relatório do IGFEJ, existem até mapas com vistos que garantem que às 18h30 de 1 de Setembro todos os processos estavam acessíveis. Mas nos tribunais, magistrados, advogados e funcionários reportavam o caos.» [Público]
O Vira de Massamá
Dantes havia o Vira do Minho, com o Pirres de Lima paece termos assistido ao Vira do Vinho, mas o melhor de todos é mesmo o Vira de Massamá, aqui apresentado por uma escolha de imageens de Francisco Louçã:
Legionella e irresponsabilidade
O mínimo que se pode dizer da forma como o governo aborda a questão da causa do surto de legionella é que estamos perante um comportamento irresponsável estimulado por quem está mais proecupado com a imagem do que com a saúde dos portugueses. Desde o princípio que o nível político da decisão chegou a si a condução de todo o processo como se o ministro fosse ao mesmo tempo ministro, médico, pneumologista e epidemiologista.
O Opus ministro tem-se desdobrado em manobras de pura propaganda pessoal passando a imagem de que é ele que decide tudo aquilo que nada mais é do que protocolos há muito seguidos. Se não por uma crise olítica ou por qualquer outro motivo não houvesse ministro da Saúde nada teria decorrido de forma diferente.
Mas quando a questão da causa começou a incomoda foi evidente que o ministro da Saúde sacudiu a questão para o ministro do Ambiente e agora é o próprio Paulo Macedo que aparece a amenizar a questão, dizendo o óbvio, que é provável que nunca se venha a saber qual a causa do surto. Paulo Macedo percebeu que linchar uma empresa na praça pública sem quaisquer provas para isso poderia sair caro ao Estado e rapidamente se demarcou do seu colega do Ambiente.
Dúvida
Porque razão o PS simpatiza tanto com a incompetente da Justiça e não pede a sua demissão?
Porque razão o PS simpatiza tanto com a incompetente da Justiça e não pede a sua demissão?
Sugestão a Pires de Lima
Porque não incluir no OE2015 uma norma em que se promete devolver-lhes em 2016 o euro da taxa do Costa se as receitas do IVA a 23% ficarem acima do esperado? desta forma o Imbecil da Horta Seca faria um figurão, tirava da sua taxinha o dinheiro que os turistas pagaram com a taxona da CML.
Porque não incluir no OE2015 uma norma em que se promete devolver-lhes em 2016 o euro da taxa do Costa se as receitas do IVA a 23% ficarem acima do esperado? desta forma o Imbecil da Horta Seca faria um figurão, tirava da sua taxinha o dinheiro que os turistas pagaram com a taxona da CML.
Era tudo legal
«O agora presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, garantiu esta quarta-feira que os acordos fiscais celebrados durante oito anos entre multinacionais e o governo de Luxemburgo são legais, reiterando ainda estar empenhado no combate à evasão fiscal.
"Tudo foi feito de acordo com as normas nacionais legislativas de Luxemburgo e das regras internacionais nesta área", declarou Jean-Claude Juncker em conferência de imprensa, citado pelo jornal "L'Essenciel" e a AFP.
O presidente da Comissão Europeia e ex-primeiro-ministro de Luxemburgo admitiu, porém, que estes acordos podem levar a situações fiscais que não correspondem aos "padrões éticos e morais geralmente aceites".
Juncker reiterou também que a Comissão Europeia está empenhada em combater a evasão fiscal. "Eu disse que a Comissão iria lutar contra a fraude e evasão fiscais. Eu quero que todos saibam que não se trata de uma ideia no ar, mas reflete a verdadeira intenção da Comissão", acrescentou.
Anunciou ainda que irá propor uma lei europeia que prevê a troca automática de informações sobre acordos fiscais com as empresas.» [Expresso]
Parecer:
Legal mas sem qualquer ética.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Demita-se de presidente da Comissão alguém cujos valores éticos são contrários ao projecto europeeu.»
Só tenho um quintalinho
«"Tenho um quintal no Douro e uma casa", afirmou Luis Filipe Menezes, ontem à noite em entrevista ao Porto Canal, conforme é hoje citado no "Jornal de Notícias". É esse o seu património, assegura, e não aquele que lhe vem sendo atribuído em várias notícias recentes, que incluiria uma quinta no Douro e várias habitações no Porto, que estariam em nome de familiares. "Está tudo legalíssimo", garante.
Essa foi uma das respostas do ex-presidente da Câmara de Gaia, que deu a sua primeira entrevista depois de ter sido noticiado ser suspeito de corrupção e enriquecimento ilícito, por alegadamente ter lesado o erário público enquanto esteve a liderara a câmara municipal.
Dizendo-se "preparado para bater forte", Menezes disse ter sido alvo de "vários rounds a levar tareia", num "verdadeiro tsunami psicoafetivo", cita o Jornal de Notícias. Classificando as notícias publicadas ao longo dos últimos meses como "perfídia", Menezes disse que já avançou com queixas-crime contra os autores do que que diz ser difamação.» [Expresso]
Parecer:
Pobe Menezes.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Promova-se um peditório nacional para oferecer a Menezes uma quinta digna da sua grandeza em sinal de gratidão pelo tanto que o país lhe deve.»
Isabel dos Santos, reina de África y emperatriz de Portugal
«Después del night club, uno de los primeros negocios de Isabel dos Santos, fue el del diamante. El presidente-papá crea Endiama, empresa pública para la explotación de piedras preciosas, y su hija aparece como propietaria del 25% de la sociedad. A raíz del escándalo provocado por la película Diamantes de sangre, basada en el libro de Marques, Isabel transfiere la propiedad a su madre.
El país crece a buen ritmo, así que el cemento es un bien de primera necesidad, más aún, un bien estratégico nacional. La cementera Cimangola pasa a ser controlada por la hijísima.
Portugal se queda pequeño para los escasos, pero grandes, empresarios nacionales, como Américo Amorim. El rey mundial del corcho ve en Angola una oportunidad de nuevos negocios. Se repite el guion, la presidencia de Angola da licencia a un banco privado, el BIC. Amorim pone el dinero y en el accionariado, con un 25%, aparece Isabel dos Santos. Como también es habitual, acaban mal, y finalmente Amorim le vende su parte a la angoleña, que ya tiene el 42,5% del mayor banco del país. Consolidada en Angola, y con dinero real, ya puede dar el salto a otros países africanos (está en Namibia) y europeos. Dos Santos posee el 20% del portugués BPI.
Amorim amplió sus negocios a otras áreas angoleñas de innegable futuro, como el petróleo y el cemento. Crea Amorin Energia, el 55% de la familia y el 45% de Dos Santos, formalmente el holding holandés Esperanza. A través de esa sociedad controla la petrolera portuguesa Galp, donde Dos Santos tiene directamente un 7%. A estas alturas, ya es la mujer más poderosa de Portugal —por encima de Maria do Carmo Moniz Espírito Santo— , moviendo hilos en la banca, la energía, los medios de comunicación y las telefónicas.
Isabel dos Santos rechaza las insinuaciones de que sus negocios van muy relacionados con los 35 años de presidencia de su padre. Una de sus escasas exposiciones a los periodistas fue el pasado año en un almuerzo con Tom Burgis, de Financial Times. Aparte de los 250 euros que le costó al diario la pescadilla con patatas, la ejecutiva angoleña le recordaba que a los seis años vendía huevos y que gente bien relacionada hay mucha, pero que sepa hacer negocios, poca.» [El Pais]
Parecer:
Enfim, é a decadência, os filhos dos colonialistas lambem as botas aos antigos colonizados,muitos dos que ainda hoje berram contra a descolonização anseiam receber uma gorjeta de Isabel dos SSantos enquanto em privado dizem o pior possível da família.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»