Passos Coelho interrompeu a câmara ardente a que se remeteu desde o congresso do PSD para informar que já não tem pressa para que se realizem eleições, tal como sucedeu depois de ter percebido que sem maioria parlamentar não podia ser governo e tentou de forma ridícula que fosse feita uma revisão constitucional à pressa só para ir de novo a votos. Pelo que disse vai regressar para câmara ardente enquanto a Maria Luís se vai preparando para liderar o PSD.
A direita portuguesa teve mais uma desilusão, a agência de notação DBRS não desceu a notação da dívida portuguesa, o que significa que durante uns meses não haverá assunto. Resta a Assunção Cristas erguer a bandeira da natalidade e da família, agora pede apoios à família, resta saber se exige que se tratem de famílias numerosas ou de casais casados pela santa madre igreja.
O país ficou a saber que o famoso caso Swissleaks deu em águas de bacalhau, mais ou menos o mesmo que vai suceder com os Panamá Papers. Aliás, no caso das offshores a situação ainda é mais ridícula pois os portugueses com empresas offshore começam a ser tratados como cidadãos exemplares que poderão estar a fazer negócios absolutamente legais.
Eduardo Catroga, o septuagenário do PSD que preside à EDP teve uma brilhante ideia para promover as vendas de eletricidade, em vez de sugerir uma descida do preço da energia achou que com a sua grande influência política poderia conseguir uma redução dos impostos. Nada mau para este extremista da austeridade.