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Jerónimo de Sousa
A desculpa do PCP para o seu voto na questão das barrigas de aluguer não pega, parece que o PCP começa a ficar irritado com o protagonismo do BE e reagiu da pior forma.
«O PCP colocou esta quinta-feira na sua página online a declaração de voto relativa à regulamentação da gestação de substituição, mais conhecida como “barrigas de aluguer”.
Conscientes do melindre do tema e de que eventualmente o seu sentido de voto tenha provocado por um lado estranheza e por outro revolta em muitas mulheres, o grupo parlamentar do PCP veio agora explicar-se. E começa desde logo por afirmar que votou contra "não por insensibilidade perante o legítimo desejo de ser mãe, por parte do universo de mulheres a quem esta iniciativa legislativa se destina", mas por considerar que "o texto aprovado não reflete a necessidade de ponderação de todas essas implicações nem responde de forma adequada aos problemas identificados”.
Um dos problemas identificados tem que ver com a introdução de um critério que consideram subjetivo e que pode incentivar o negócio, isto é, a possibilidade de terem acesso à gestação não só as mulheres sem útero ou com lesão ou doença no útero, mas também as mulheres noutras “situações clínicas que o justifiquem”. É que, apesar de o texto proibir a existência de contratos com motivações económicas, "a verdade é que não é possível fiscalizar e assegurar que assim seja de facto”, dizem os comunistas.» [Expresso]
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Por ser um excelente e muito oportuno conselho aqui fica para os eventuais interessados, basta alterar "escolas privadas" por escolas públicas e o conselho continua tão útil quanto actual:
«O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sugere que os professores desempregados emigrem para países lusófonos, realçando as necessidades do Brasil.
Questionado sobre se aconselharia os “professores excedentários que temos” a “abandonarem a sua zona de conforto e a “procurarem emprego noutro sítio”, Passos Coelho respondeu: “Em Angola e não só. O Brasil tem também uma grande necessidade ao nível do ensino básico e secundário”, disse durante uma entrevista com o Correio da Manhã, que foi publicada hoje.
Pedro Passos Coelho deu esta resposta depois de ter referido as capacidades de Angola para absorver mão-de-obra portuguesa em sectores com “tudo o que tem a ver com tecnologias de informação e do conhecimento, e ainda em áreas muito relacionadas com a saúde, com a educação, com a área ambiental, com comunicações”.
“Sabemos que há muitos professores em Portugal que não têm, nesta altura, ocupação. E o próprio sistema privado não consegue ter oferta para todos”, disse ainda o primeiro-ministro.
“Estamos com uma demografia decrescente, como todos sabem, e portanto nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que, das duas uma: ou consegue nessa área fazer formação e estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado da língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa”, explicou.» [Público de 18/12/2011]
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E quanto é que o SCP deu pelo "isto" ou, por outras palavras, quanto custou o novo despertador do leão?
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Enfim, cá por mim que António Costa decidiu concorrer com O Jumento e deu Red Bull à sua vaquinha:
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«O primeiro-ministro israelita aceitou as condições exigidas pelo polémico líder de extrema-direita, Avigdor Lieberman, para entrar na sua coligação de Governo e prepara-se para o nomear ministro da Defesa já este fim-de-semana, alargando a sua frágil maioria parlamentar e assumindo uma postura mais agressiva em matérias de segurança e no confronto israelo-palestiniano.
A decisão de Benjamin Netanyahu foi surpreendente. O primeiro-ministro israelita parecia muito próximo de uma aliança com o partido de centro-esquerda União Sionista, comandado por Isaac Herzog, que daria uma cara mais moderada ao Governo e poderia acalmar as críticas da comunidade internacional, que procura melhorar as relações entre o Executivo israelita e a Autoridade Palestiniana.» [Público]
Parecer:
Este Netanyahu é mesmo uma bosta.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»