Jumento do dia
Catarina Martins
A extrema-esquerda deixou de ter qualquer agenda ideológica e o populismo é levado ao extremo de uma boa parte do programa para o futuro resultar dos telejornais dos últimos meses. Se os suinicultores se manifestam o BE promete que as cantinas comerão produtos portugueses, se o pessoal do Algarve se manifesta contra a exploração petrolífera a Catarina promete estudar o assunto e pior aí adiante. O programa da extrema-esquerda já não se inspira em Marx, Engels e Lenine, agora os ideólogos do BE são os apresentadores dos telejornais,
«O Bloco de Esquerda vai avançar com um projeto-lei que obriga à realização de estudos de impacte ambiental em todas as operações de prospeção e extração de petróleo e gás natural. O anúncio foi feito por Catarina Martins, esta segunda-feira, em Évora, na abertura das jornadas parlamentares, que decorrem no Alentejo.
Ao apresentar a iniciativa, a porta-voz do BE lembrou que tal exigência existe para muitas explorações agropecuárias e celuloses. Com efeito, como se lê no projeto-lei, a avaliação de impacte ambiental é obrigatória para a “instalação para a criação intesiva de aves de capoeira ou se suínos”, que tenham um espaço para mais de 85 mil frangos, 60 mil galinhas, três mil porcos de engorda (de mais de 30 quilogramas) ou ainda para instalações industriais de fabrico de papel e cartão “com uma capacidade superior a 200 toneladas por dia”.» [Expresso]
Catarina Martins
A extrema-esquerda deixou de ter qualquer agenda ideológica e o populismo é levado ao extremo de uma boa parte do programa para o futuro resultar dos telejornais dos últimos meses. Se os suinicultores se manifestam o BE promete que as cantinas comerão produtos portugueses, se o pessoal do Algarve se manifesta contra a exploração petrolífera a Catarina promete estudar o assunto e pior aí adiante. O programa da extrema-esquerda já não se inspira em Marx, Engels e Lenine, agora os ideólogos do BE são os apresentadores dos telejornais,
«O Bloco de Esquerda vai avançar com um projeto-lei que obriga à realização de estudos de impacte ambiental em todas as operações de prospeção e extração de petróleo e gás natural. O anúncio foi feito por Catarina Martins, esta segunda-feira, em Évora, na abertura das jornadas parlamentares, que decorrem no Alentejo.
Ao apresentar a iniciativa, a porta-voz do BE lembrou que tal exigência existe para muitas explorações agropecuárias e celuloses. Com efeito, como se lê no projeto-lei, a avaliação de impacte ambiental é obrigatória para a “instalação para a criação intesiva de aves de capoeira ou se suínos”, que tenham um espaço para mais de 85 mil frangos, 60 mil galinhas, três mil porcos de engorda (de mais de 30 quilogramas) ou ainda para instalações industriais de fabrico de papel e cartão “com uma capacidade superior a 200 toneladas por dia”.» [Expresso]
O último a sair que apague a luz
«O referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia poderá vir a ser repetido em outros países do bloco. Uma sondagem revelada pela Reuters revela que quase metade dos eleitores em oito grandes países europeus gostaria de participar numa votação semelhante.
A sondagem da Ipsos-MORI, noticiada pela Reuters no Dia da Europa, que se comemora esta segunda-feira, indica que 45% das mais de seis mil pessoas inquiridas gostariam de ser consultadas, através de referendo, sobre a permanência na União Europeia. A sondagem foi feita na Bélgica, França, Alemanha, Hungria, Itália, Polónia, Espanha e Suécia.
Depois de questionados sobre se gostariam ou não de votar, os inquiridos na sondagem foram, também, consultados sobre como votariam. E, aí, as respostas variaram muito de país para país — mas em lado algum as intenções de voto pela saída superaram os 50%.» [Observador]
Parecer:
São cada vez mais os que não gostam desta Europa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um referendo.»
Eu show Marcelo
«Marcelo vai. Marcelo foi. Marcelo esteve. Marcelo disse, convocou, pediu, fez, apelou. Marcelo ouviu. Marcelo inaugurou e visitou. Marcelo comentou. E promulgou. E dançou. Nos primeiros dois meses de mandato como Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa habituou os portugueses a ser notícia. Sucessivamente. E passou ao povo uma mensagem clara: ele está no meio de nós. Sobretudo se tivermos uma televisão ligada nas imediações.
A agenda do novo inquilino de Belém tem sido frenética e o seu impacto mediático é avassalador: desde o dia da tomada de posse, a 9 de março, Marcelo já foi protagonista em quase 35 horas de notícias emitidas nos principais blocos informativos da RTP1, RTP2, RTP3, SIC, SIC Notícias, TVI e TVI24 e que constituem o painel base do serviço e-telenews da MediaMonitor. Ou seja, não sendo um reality show, a presidência de Marcelo gerou até agora notícias que poderiam ser acompanhadas pelos portugueses em contínuo durante quase um dia e meio.» [Expresso]
Parecer:
Não há-de o homem andar radiante!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»