JJ subiu dez posições na consideração de Rui Vitória
Jumento do dia
Assunção Cristas
Assunção Cristas descobriu um novo critério para financiamento de escolas, na sua opinião se a escola privada for melhor do que a pública deve ser financiada, o critério de tão ingénuo até parece certo, mas nem está certo, nem é honesto, diria mesmo que é velhaco.
O que Cristas omite e que um colégio privado obedece a regras que uma escola pública não obedece, esta tem obrigações que os colégios privados não têm, sofrem de restrições financeiras que não são necessariamente as mesmas de um colégio privado, tem alunos que em média vêm de meios sociais com melhores recursos e educação e obedecem a critérios pedagógicos diferentes.
O que a líder do CDS pretende é comparar coisas diferentes e com base em resultados, dois critérios que têm mais de velhaco do que de honesto. A qualidade não se avalia no ranking, exigiria uma auditoria séria aos métodos para que essa avaliação fosse séria, não sendo influenciada pela dimensão das turmas, pela estabilidade do corpo docente, pela origem social dos alunos, pela percentagem de alunos com problemas de deficiência, pelos critérios de admissão de alunos.
Assunção Cristas começa a revelar-se uma política pouco séria, ela sabe que instituições como escolas ou hospitais não são empresas privadas, o número de doentes curados ou a posição no ranking não têm nada que ver com o lucros das empresas, não se pode estabelecer uma relação directa e proporcional entre estes resultados e a qualidade da gestão. De uma líder do CDS seria de esperar mais honestidade intelectual, isto no pressuposto de que Assunção Cristas sabe do que está falando.
«A líder do CDS sugere que o critério para financiamento das escolas não deve passar pelo proprietário das mesmas, mas pela escolha dos pais, custos, qualidade e resultados do estabelecimento.
"Se uma escola é melhor, se tem melhores resultados, se os pais a preferem e se não é mais caro que uma escola estatal, porque é que não há de ser essa turma nessa escola que deve prosseguir?", questiona Assunção Cristas, que falava esta segunda-feira aos jornalistas à margem de uma visita ao Colégio Apostólico da Imaculada Conceição (CAIC), em Coimbra.
Com "o problema da natalidade" a criar uma falta de crianças "para encher as escolas", será necessário perceber o que se quer: "Se queremos olhar para a escolha dos pais, para a preferência dos pais, para a qualidade do ensino, olhar para os custos, certamente, ou se queremos olhar simplesmente para o dono da escola", afirmou.» [Expresso]
Estupidez
Portugal dá-se ao luxo de ter duas estruturas pesadas para fazerem o mesmo, cobrar impostos aos mesmos contribuintes. Só que uma diferença subtil justifica que os portugueses paguem duas estruturas diferentes, num caso cobram-se impostos, no outro cobram-se contribuições. No passado era a mesma coisa, mas alguém deve ter descoberto uma forma simples de criar mais umas dezenas de lugares de chefia e os impostos ficaram separados dos impostos.
Hoje temos duas realidades diferentes, uma máquina fiscal que se modernizou e combate de forma cada vez mais eficaz a evasão fiscal, uma máquina de cobrança das contribuições ineficaz, incapaz de cobrar as dívidas (como se viu no caso das dívidas de Passos Coelho) e cujo sistema informático é tão pouco fiável que nem consegue manter online a lista dos devedores.
O ministro veio agora, com pompa e circunstância, anunciar mais medidas, que medidas apresentou? A grande novidade é o acompanhamento dos grandes contribuintes, algo que nos impostos jám se faz há vários anos. Então porque razão os dirigentes da Segurança Social, que por serem administradores de institutos até são melhor remunerados, nada fizeram?
Quantos pensionistas, funcionários e contribuintes terão de continuar a pagar com cortes de pensões, cortes de vencimentos e aumento de impostos na incompetência na cobrança das contribuições para a segurança social? Como explicar que só se faça agora o que já se faz há anos nos impostos? Como explicar qe nos impostos se conheçam os devedores e nas contribuições a lista não está online? Porque razão há empresas que cumprem com o fisco e não o fazem com a Segurança Social? Como se explica que empresas que pagam as dívidas fiscais deixam relaxar as dívidas à segurança social?
Esta separação entre impostos e contribuições é ridícula e põe a nu uma das causas da crise que o país atravessa, a ineficácia de um Estado que se rege por critérios que nada têm que ver com a eficácia. O controlo de uma grande empresa implica processos complexos, que nalguns casos obriga a recorrer à assistência mutua internacional, correndo-se um sério risco de uma empresa que cumpre com o fisco não o faz com a Segurança Social.
Até quando o país vai ter de pagar o preço destas e de outras capelinhas, quando será que aparece um verdadeiro Simplex que acabe com estas situações absurdas?
JJ
Confundiu a Liga com um concurso de beleza e acabou por ficar com o título de Miss Liga, enquanto Rui Vitória foi campeão nacional.
Assunção Cristas
Assunção Cristas descobriu um novo critério para financiamento de escolas, na sua opinião se a escola privada for melhor do que a pública deve ser financiada, o critério de tão ingénuo até parece certo, mas nem está certo, nem é honesto, diria mesmo que é velhaco.
O que Cristas omite e que um colégio privado obedece a regras que uma escola pública não obedece, esta tem obrigações que os colégios privados não têm, sofrem de restrições financeiras que não são necessariamente as mesmas de um colégio privado, tem alunos que em média vêm de meios sociais com melhores recursos e educação e obedecem a critérios pedagógicos diferentes.
O que a líder do CDS pretende é comparar coisas diferentes e com base em resultados, dois critérios que têm mais de velhaco do que de honesto. A qualidade não se avalia no ranking, exigiria uma auditoria séria aos métodos para que essa avaliação fosse séria, não sendo influenciada pela dimensão das turmas, pela estabilidade do corpo docente, pela origem social dos alunos, pela percentagem de alunos com problemas de deficiência, pelos critérios de admissão de alunos.
Assunção Cristas começa a revelar-se uma política pouco séria, ela sabe que instituições como escolas ou hospitais não são empresas privadas, o número de doentes curados ou a posição no ranking não têm nada que ver com o lucros das empresas, não se pode estabelecer uma relação directa e proporcional entre estes resultados e a qualidade da gestão. De uma líder do CDS seria de esperar mais honestidade intelectual, isto no pressuposto de que Assunção Cristas sabe do que está falando.
«A líder do CDS sugere que o critério para financiamento das escolas não deve passar pelo proprietário das mesmas, mas pela escolha dos pais, custos, qualidade e resultados do estabelecimento.
"Se uma escola é melhor, se tem melhores resultados, se os pais a preferem e se não é mais caro que uma escola estatal, porque é que não há de ser essa turma nessa escola que deve prosseguir?", questiona Assunção Cristas, que falava esta segunda-feira aos jornalistas à margem de uma visita ao Colégio Apostólico da Imaculada Conceição (CAIC), em Coimbra.
Com "o problema da natalidade" a criar uma falta de crianças "para encher as escolas", será necessário perceber o que se quer: "Se queremos olhar para a escolha dos pais, para a preferência dos pais, para a qualidade do ensino, olhar para os custos, certamente, ou se queremos olhar simplesmente para o dono da escola", afirmou.» [Expresso]
Estupidez
Portugal dá-se ao luxo de ter duas estruturas pesadas para fazerem o mesmo, cobrar impostos aos mesmos contribuintes. Só que uma diferença subtil justifica que os portugueses paguem duas estruturas diferentes, num caso cobram-se impostos, no outro cobram-se contribuições. No passado era a mesma coisa, mas alguém deve ter descoberto uma forma simples de criar mais umas dezenas de lugares de chefia e os impostos ficaram separados dos impostos.
Hoje temos duas realidades diferentes, uma máquina fiscal que se modernizou e combate de forma cada vez mais eficaz a evasão fiscal, uma máquina de cobrança das contribuições ineficaz, incapaz de cobrar as dívidas (como se viu no caso das dívidas de Passos Coelho) e cujo sistema informático é tão pouco fiável que nem consegue manter online a lista dos devedores.
O ministro veio agora, com pompa e circunstância, anunciar mais medidas, que medidas apresentou? A grande novidade é o acompanhamento dos grandes contribuintes, algo que nos impostos jám se faz há vários anos. Então porque razão os dirigentes da Segurança Social, que por serem administradores de institutos até são melhor remunerados, nada fizeram?
Quantos pensionistas, funcionários e contribuintes terão de continuar a pagar com cortes de pensões, cortes de vencimentos e aumento de impostos na incompetência na cobrança das contribuições para a segurança social? Como explicar que só se faça agora o que já se faz há anos nos impostos? Como explicar qe nos impostos se conheçam os devedores e nas contribuições a lista não está online? Porque razão há empresas que cumprem com o fisco e não o fazem com a Segurança Social? Como se explica que empresas que pagam as dívidas fiscais deixam relaxar as dívidas à segurança social?
Esta separação entre impostos e contribuições é ridícula e põe a nu uma das causas da crise que o país atravessa, a ineficácia de um Estado que se rege por critérios que nada têm que ver com a eficácia. O controlo de uma grande empresa implica processos complexos, que nalguns casos obriga a recorrer à assistência mutua internacional, correndo-se um sério risco de uma empresa que cumpre com o fisco não o faz com a Segurança Social.
Até quando o país vai ter de pagar o preço destas e de outras capelinhas, quando será que aparece um verdadeiro Simplex que acabe com estas situações absurdas?
JJ
Confundiu a Liga com um concurso de beleza e acabou por ficar com o título de Miss Liga, enquanto Rui Vitória foi campeão nacional.
Santander distribui gorjetas
«O ex-eurodeputado socialista António Vitorino e o ex-ministro das Finanças Luís Campos e Cunha vão integrar, como independentes, o conselho de administração do Santander Totta, segundo uma proposta a votar no dia 31 na assembleia-geral anual do banco.
Nos termos da proposta de eleição dos órgãos sociais para o triénio 2016/2018 enviada esta segunda-feira pelo Santander Totta à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o conselho de administração (CA) do banco passa a integrar três mulheres, já que Inês Oom de Sousa e Remedios Ruiz Macia juntam-se a Isabel Mota, que já era membro (independente) daquele órgão.
António Basagoiti mantém-se como presidente do CA, continuando também na vice-presidência António Vieira Monteiro (que permanece ainda como presidente da Comissão Executiva) e Enrique Candelas (não executivo).» [Expresso]
Parecer:
O mais curioso é que aos administradores gorgeteiros designam por "independentes".
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Bruno de Carvalho igual a si próprio
«Quanto ao Benfica, “agora é tempo de deixar os cães de fila falar”, diz. “Espero que aproveitem bem estes dias pois a próxima época está quase a começar. ”» [Expresso]
Parecer:
É muita azia.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ofereça-se uma caixa de Alka-Seltzer ao (ainda) presidente do SCP.»