Jumento do dia
Assunção Cristas
A primeira reacção de Assunção cristas em defesa dos colégios privados foi o de insinuar que eram melhores e mais baratos do que as escolas públicas, denegrindo o Estado e pondo em causa a competência de muitos milhares de professores do ensino público. Parece que Assunção crista percebeu que estava a mentir e a ofender muita gente, em muito pouco tempo mudou de opinião, agora o problema não está na qualidade e na competência, está na legalidade.
Tanto quanto se sabe o governo não propôs qualquer alteração legislativa, nem mesmo procedeu à anulação de qualquer contrato. Limitou-se a aplicar a lei em relação a futuros contratos. Será que depois de chamar incompetentes aos professores do ensino público a líder do CDS vai assumir a sua própria incompetência, depois de falar desconhecendo a lei? Ou assume de vez a defesa do financiamento dos sector privado com dinheiros públicos, isto depois de cortar em todo e qualquer subsídio de apoio social?
Esta direita tem muita graça, quando se trata de certos negócios é defensora militante da subsidiodependência, que tanto critica noutras ocasiões. A verdade é que o seu governo aumentou os impostos para dar subsídios aos que a apoiaram nas eleições.
Depois de o seu governo ter despedido dezenas de milhares de profissionais das escolas públicas, ao mesmo tempo que promoveu uma perda de qualidade do ensino, Assunção cristas deveria ser mais cuidadosa com as palavras e, acima de tudo, com as suas lágrimas de crocodilo em relação aos professores do ensino privado que poderão ficar sem trabalho.
«Assunção Cristas admite discutir o modelo de financiamento público às escolas privadas e cooperativas, mas lembra que, de momento, não é isso que está em causa. O que é relevante, explicou esta terça-feira no Funchal, é que o Estado assinou contratos com escolas do ensino privado e cooperativo e esses contratos estão em vigor e são válidos por três anos. De momento, é necessário pensar com “objetividade” e “garantir que a lei é cumprida”. A discussão sobre o modelo de financiamento é um assunto para pensar depois.
Solidária com as escolas do ensino privado e cooperativo, com os 17 mil alunos, 1025 professores e outros tantos funcionários que representam, a presidente do CDS entende que a baixa da natalidade irá afetar o ensino, mas insiste que o Governo tem tempo para decidir sobre isso depois de terminar os contratos atuais. O CDS tem uma linha diferente das esquerdas unidas que agora governam o país, defende a qualidade e a liberdade no ensino, embora Assunção Cristas recuse entrar no debate dos interesses ocultos no Ministério da Educação.
“Eu já disse muitas vezes que este Ministério da Educação está certamente capturado por Mário Nogueira e pela agenda da esquerda. Porém aquilo que parece mais relevante é pensar com objetividade”, sublinhou a líder do CDS no Funchal, enquanto visitava o Mercado dos Lavradores no segundo dia de visita à Madeira. “Neste momento, havendo oferta pública estatal, é preciso ponderar o que é que faz mais sentido na qualidade do ensino e na salvaguarda das expectativas e direitos de alunos e de pais e de professores. Os professores do ensino privado e cooperativo não são menos professores do que os professores do ensino estatal”.» [Expresso]
Assunção Cristas
A primeira reacção de Assunção cristas em defesa dos colégios privados foi o de insinuar que eram melhores e mais baratos do que as escolas públicas, denegrindo o Estado e pondo em causa a competência de muitos milhares de professores do ensino público. Parece que Assunção crista percebeu que estava a mentir e a ofender muita gente, em muito pouco tempo mudou de opinião, agora o problema não está na qualidade e na competência, está na legalidade.
Tanto quanto se sabe o governo não propôs qualquer alteração legislativa, nem mesmo procedeu à anulação de qualquer contrato. Limitou-se a aplicar a lei em relação a futuros contratos. Será que depois de chamar incompetentes aos professores do ensino público a líder do CDS vai assumir a sua própria incompetência, depois de falar desconhecendo a lei? Ou assume de vez a defesa do financiamento dos sector privado com dinheiros públicos, isto depois de cortar em todo e qualquer subsídio de apoio social?
Esta direita tem muita graça, quando se trata de certos negócios é defensora militante da subsidiodependência, que tanto critica noutras ocasiões. A verdade é que o seu governo aumentou os impostos para dar subsídios aos que a apoiaram nas eleições.
Depois de o seu governo ter despedido dezenas de milhares de profissionais das escolas públicas, ao mesmo tempo que promoveu uma perda de qualidade do ensino, Assunção cristas deveria ser mais cuidadosa com as palavras e, acima de tudo, com as suas lágrimas de crocodilo em relação aos professores do ensino privado que poderão ficar sem trabalho.
«Assunção Cristas admite discutir o modelo de financiamento público às escolas privadas e cooperativas, mas lembra que, de momento, não é isso que está em causa. O que é relevante, explicou esta terça-feira no Funchal, é que o Estado assinou contratos com escolas do ensino privado e cooperativo e esses contratos estão em vigor e são válidos por três anos. De momento, é necessário pensar com “objetividade” e “garantir que a lei é cumprida”. A discussão sobre o modelo de financiamento é um assunto para pensar depois.
Solidária com as escolas do ensino privado e cooperativo, com os 17 mil alunos, 1025 professores e outros tantos funcionários que representam, a presidente do CDS entende que a baixa da natalidade irá afetar o ensino, mas insiste que o Governo tem tempo para decidir sobre isso depois de terminar os contratos atuais. O CDS tem uma linha diferente das esquerdas unidas que agora governam o país, defende a qualidade e a liberdade no ensino, embora Assunção Cristas recuse entrar no debate dos interesses ocultos no Ministério da Educação.
“Eu já disse muitas vezes que este Ministério da Educação está certamente capturado por Mário Nogueira e pela agenda da esquerda. Porém aquilo que parece mais relevante é pensar com objetividade”, sublinhou a líder do CDS no Funchal, enquanto visitava o Mercado dos Lavradores no segundo dia de visita à Madeira. “Neste momento, havendo oferta pública estatal, é preciso ponderar o que é que faz mais sentido na qualidade do ensino e na salvaguarda das expectativas e direitos de alunos e de pais e de professores. Os professores do ensino privado e cooperativo não são menos professores do que os professores do ensino estatal”.» [Expresso]
PSD lidera a oposição ao ... CDS
«Há uma tradição não escrita no Parlamento que diz que em dia de agendamento potestativo (prerrogativa que assiste aos partidos de marcar a agenda parlamentar com um tema da sua eleição), os demais partidos não reclamam protagonismo para si. Mas na última quinta-feira, o PSD quebrou a tradição, e logo com o seu ex-parceiro de coligação: o CDS usara um dos dois potestativos a que tem direito por sessão legislativa para levar a plenário as suas propostas sobre demografia e natalidade e apenas duas horas antes do debate o PSD desviou as atenções da imprensa para a apresentação do seu pacote de medidas para reforço da transparência no exercício de funções públicas.
“Registámos”, comentou um dirigente centrista ao Expresso. Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, garante que não quiseram atropelar ninguém: “Simplesmente, estava a terminar o prazo para a apresentação de propostas”, explica. Prefere sublinhar que a relação entre as duas bancadas continua “excelente”, versão que é corroborada pelo seu homólogo centrista, Nuno Magalhães: “Mantém-se exatamente igual à que tínhamos quando estávamos em maioria”, afiança.» [Expresso]
Parecer:
Depois de ter andado a fazer de morto Passos tenta ressuscitar.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Fisco vai acompanhar ricos durante quatro anos
«Os contribuintes com rendimentos anuais superiores a 750 mil euros ou com um património superior a cinco milhões de euros vão ter uma vigilância mais apertada da administração fiscal, passando a ser acompanhados pela Unidade dos Grandes Contribuintes (UGC).
O Governo já tinha avançado com o alargamento das competências deste serviço da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), para que, além das grandes empresas, a unidade passasse também a acompanhar os contribuintes singulares de rendimentos mais elevados. Agora, uma portaria assinada pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, publicada nesta terça-feira em Diário da República, vem definir os critérios para seleccionar esses contribuintes.
São abrangidas “as pessoas singulares com rendimentos superiores a 750 mil euros” e as que detenham “directa ou indirectamente, ou sejam beneficiárias efectivas de património, incluindo bens e direitos, de valor superior a cinco milhões de euros”. A UGC, liderada na AT por João Morais Canedo, ganha também poderes para actuar em relação aos contribuintes que, embora não se incluam naquelas duas categorias, tenham “manifestações de fortuna congruentes com os rendimentos ou património” daquele valor.» [Público]
Parecer:
Os ricos estão cheios de sorte, os pobres são acompanhados toda a vida e basta o mais pequeno esquecimento para serem alvo de multas e penhoras.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Casa a arder
«O episódio ocorreu entre as seis e as sete da manhã, em Évora. Com o sono e o alarido foi difícil confirmar as horas ao certo. Mas o que aconteceu foi que, durante essa hora, disparou o alarme do hotel onde estão hospedados alguns jornalistas e deputados do Bloco de Esquerda, durante as jornadas parlamentares. Saiu toda a gente dos quartos, de pijamas, camisas de noite, cuecas e t-shirts. Jornalistas, deputados, estrangeiros, uns prontos a fugir, vestidos e já de mala, outros atarantados.
A ironia é que, no jantar da noite anterior, a porta-voz do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, tinha aludido no seu discurso a uma casa a arder. Era uma crítica à direita, que fala em “catástrofe”, quando, para a bloquista, não é preciso ninguém atirar-se da janela, porque “a casa não está a arder”.
O alarme que acordou toda a gente no hotel foi, de facto, falso. Não havia qualquer incêndio, foi uma avaria no sistema, e, depois de alguma algazarra e boa-disposição, voltou toda a gente ao sono. Não estávamos em Tóquio, como no filme Lost in Translation, em que acontece o mesmo. Estamos ainda em Évora, onde decorrem as jornadas parlamentares do Bloco de Esquerda, a casa não estava a arder, como disse Catarina Martins, mas o Bloco faz soar os alarmes.» [Público]
Parecer:
Pagava para ver se a Catarina usa cuecas de gola alta com ovelhinhas estampadas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Estará a falar nos interesses dos donos dos colégios
«À saída de uma reunião com o Conselho Nacional de Educação, em Lisboa, Pedro Passos Coelho voltou a falar sobre a polémica em torno dos contratos de associação e disse desde logo que “as preocupações que nós [Oposição] temos evidenciado com estas decisões não só são justificadas como se agravaram”.
No ver do antigo primeiro-ministro, “o Governo está a tomar decisões sem ter uma noção adequada dos impactos que elas vão provocar”, querendo isso dizer que “a situação de milhares de alunos e famílias vão ser alteradas” e será “posta em causa uma parte da rede pública de educação”.
O líder do PSD diz também que “as pessoas não querem regressar a um tempo em que as políticas públicas são uniformemente desenhadas pelo Estado e oferecidas às pessoas numa espécie de pronto-a-vestir”. Passos diz até não perceber o sentido da intenção do Governo “em substituir essas escolas [com contrato de associação] por outras que vai construir, despendendo mais dinheiro dos contribuintes”.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Que se saiba os grandes interessados no negócio são os donos dos colégios.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Passos qual foi a ajuda financeira dad pelos colégios privados às campanhas eleitorais do PSD.»