domingo, dezembro 11, 2011

Umas no cravo e outras na ferradura




Foto Jumento


Vista de Lisboa em dia de nevoeiro
Imagens dos visitantes d'O Jumento


"Liberalismo gaspariano" em Espinho [A. Moura]
  
Jumento do dia


Francisco José Viega, Batanete da Cultura

Até apetece dizer a este liberal da cultura: "é das curvas da oferta e da procura estúpido!"
 
Só alguém com sementes de nabo em vez de neurónio acha que num ano de recessão acima dos 3%, com uma boa parte da população empobrecida por ordem do Gaspar e com um aumento dos impostos ainda consegue encher as salas de espectáculos. Pois, os portugueses vão deixar de dar de comer aos filhos para irem ao cinema.
    
«Francisco José Viegas acredita que apesar da subida do IVA nos espectáculos em 2012, de 6% para 13%, o sector não vai sentir uma quebra da procura.

“Acreditamos que vamos conseguir manter públicos na cultura (…) e em alguns casos aumentar, precisamente porque as pessoas fazem opções”, disse o secretário de Estado, em entrevista à Antena 1, que será transmitida amanhã às 12h00.» [Jornal de Negócios]
 A dívida americana em imagens(recebido por email)

Uma nota de dez dólares:

 
Um maço de notas de 10 dólares com 10.000 dólares:


Um milhão de dólares:


Cem milhões de dólares:


Um bilião de dólares:
 

Um trilião de dólares:

  
Comparação de um trilião de dólares:
  
  
15 triliões de dólares:
  
  
A dívida pública americana, 1114,5 triliões de dólares:

     

 Já há quem dispense a soberania
  
E manifeste total submissão à Alemanha:
 
«O plano de salvação do euro é o plano alemão - não há outro. Insiste na disciplina orçamental, com limites à dívida (60% do PIB) e ao défice. Impõe sanções para o incumprimento, automáticas em caso de prevaricação. Não admite a mutualização da dívida, e muito menos as eurobonds que os países do Sul gostariam de ver a respaldar os seus crónicos desvarios. Aliás, do lado do conforto imediato aos aflitos veio muito pouco, ou quase nada, do Conselho Europeu. Antecipou-se em um ano o nascimento do mecanismo permanente de gestão de crises, o Mecanismo de Estabilização Financeira (MEE) que sucederá ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF). Permitiu-se que os bancos centrais nacionais possam vir a emprestar 200 mil milhões ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para eventual ajuda a países com problemas de financiamento. E é tudo, por enquanto. É muito? É pouco? É o que quer Merkel. Na União Europeia não há outras vontades, nem outras possibilidades. Quem precisa não tem força nem meios, nem credibilidade; e quem ainda tem tudo isso entende (provavelmente com fortes razões...) que não pode arriscar uma ajuda sem condições, sem tempo e sem garantias, a um espaço onde tem existido muita irresponsabilidade.» [João Marcelino em editorial do DN]

 Acordo miserável

 
Depois de meses de hesitações e quando os mercados ameaçaram penalizar as dívidas dos poderosos a senhora Merkel fez o frete de reunir com o totó que engatou a Carla Bruni para lhe impor uma proposta de revisão do Tratado e por sua vez conseguir o seu acordo para o impor a toda a UE. Com essa alteração do
Tratado consolida-se uma visão estreita a união monetária e obriga-se toda a Europa a seguir uma concepção ultraconsevadora da política económica que apenas protege os interesses dos países mais ricos.
 
O Reino Unido também é governado pela direita mas para além de serem sensíveis a questões de soberania quando as regras são impostas pela Alemanha, não aceitaram terem sido excluídos das negociações privadas do continente. Cameron fez o que tinha a fazer e não aceita que os boches lhe imponham alterações constitucionais ou que decidam a sua política económica.
 
Cada vez sou mais britânico e menos boche!
  
  O BPN cumpre o seu destino

Nasceu nas mãos dos que enriqueceram à, custa de Portugal e vai morrer às mãos dos que enriqueceram à custa de Angola.

 Parabéns aos goebelzinhos do Relvas


Sem o Gaspar para lhe dar explicações e com o totó da Carla Bruni a falar em francês
só Deu sabe o que iria na cabeça do Passos Coelho
 
Ontem Passos Coelho disse uma bojarda com ar de intelectual e o seus "mínimo denominador comum" aparecia em título em todos os jornais online. Em poucas horas a asneira desapareceu e nem um jornalista reparou no disparate. Isto não é asfixia democrática, é toda a comunicação social a respirar pelo pulmão dos goebelzinhos do gabinete do Relvas.

 Mudanças

Dantes os extremistas liberais apoiavam golpes de Estado dados por generais fascistas para imporem as suas teses económicas, hoje aproveitam-se da crise financeira que eles próprios criaram para imporem revisões constitucionais a todos os países da Europa.
    

 Pobre Mário Nogueira

«A Federação Nacional de Professores (Fenprof) exigiu hoje que o Governo recue na intenção de alterar a vinculação profissional da classe no âmbito da negociação da revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD).» [DN]

Parecer:

Lutou tanto por um governo de direita que agora quase nem aparece em público, as notícias da Fenprof ou são anónimas ou envolvem segundas figuras.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Comunique-se o desaparecimento de  Mário Nogueira às autoridades.»
  
 Encerrado o negócio duvidoso do BPN

«Foi hoje assinado, entre o BIC e o Ministério das Finanças, o acordo quadro para a venda do BPN. No acto da assinatura do acordo, o BIC passou um cheque de 10 milhões de euros, correspondendo a 25% do valor final do negócio (que como se sabe é de 40 milhões). Este documento corresponde ao contrato de promessa de compra e venda e define as condições em que o banco vai ser comprado pelo BIC.» [DE]

Parecer:

Nasceu e morreu torto.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Solicite-se ao Tribunal de Contas que analise o processo.»
  
 Cameron tem razão

«"Claro que isto representa uma mudança na nossa relação com a Europa mas o cerne da nossa relação - o mercado único, comércio, o investimento, o crescimento, os empregos que queremos ver - continua como estava", afirmou.
 
David Cameron rejeitou ainda, em entrevista à BBC, a necessidade de um referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, como sugeriram alguns políticos eurocépticos.
 
"Outros países vão assinar um tratado que tem aspectos bastante invasivos em termos de soberania", afirmou.» [DE]

Parecer:

É pena que políticos lambe botas não o percebam.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se o veto do Reino Unido.»
  
 Uma lição para o Gaspar
 
«O conceituado economista Paul Krugman não acredita que as decisões tomadas na cimeira europeia vão ajudar a resolver a crise de dívida. Muito pelo contrário. Vão apenas agravar a situação económica dos países do sul da Europa, assume o Nobel da Economia de 2008 no blogue da sua autoria na edição on-line do New York Times.

"As bolsas europeias estão hoje em alta e eu não sei porquê", começa por escrever Paul Krugman no post ‘The Summit To End All Summits' - A Cimeira para terminar com todas as Cimeiras. E explica: "Mais austeridade, assumir a crise, erradamente, como tendo tudo a ver com os défices orçamentais; nenhum mecanismo para o financiamento do Banco Central Europeu".

Nesse sentido, o economista deixa a sua conclusão com uma ponta de ironia: "De alguma forma, espera-se que o sul da Europa esvazie o seu caminho rumo à prosperidade, enquanto o resto do mundo está com superávit comercial, presumivelmente contra aquele planeta potencialmente habitável que encontramos a 600 anos-luz de distância".» [DE]

Parecer:

O problema do Gaspar é o seu extremismo, fica cego.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se pelo desastre.»
     
 Paulo Portas faz grandes progressos
  
«Assinalou também o contributo da Autoeuropa para que as “relações económicas e sociais em Portugal fossem mais modernas”. Lembrando que tem a responsabilidade da diplomacia económica em Portugal, Portas garantiu que fará “tudo o que estiver ao meu alcance para que haja mais Autoeuropas em Portugal, para que haja mais geração de riqueza e emprego através de investimento estrangeiro, nomeadamente alemão, poque isso contribuí para o crescimento económico”.» [Jornal de Negócios]

Parecer:

Paulo Portas está a evoluir, depois de ter trazido dois submarinos alemães que segundo o MP envolveram milhões de luvas defende agora a vinda de mais Autoeuropas. Sempre empregam mais gente e envolvem menos corrupção.

Só é pena que apesar de todas as suas competências e poderes nem consiga trazer as contrapartidas acordadas num outro negócio feito por ele, o dos blindados Pandur com que ajudou o Bush no Iraque.
  
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
  

 Coolest Pix Of Week 49 [Link]