Foto Jumento
Um dos novos patrões do António Mexia (?) na Rua Augusta, Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento
Vasos [A. Cabral]
Jumento do dia
Paulo Macedo, Opus ministro da Saúde
Paulo Macedo é um ministro com apenas duas velocidades, primeira e marcha-atrás. Fiel à gestão à base da propaganda tão depressa adopta medidas, como sucedeu com o fim da comparticipação nas pílulas, como faz marcha-atrás e dá o dito por não dito. Decidiu dar um exemplo de poupança tentando escravizar os médicos deixando de lhe pagar horas extraordinárias, só que esqueceu-se de verificar se os serviços continuariam a funcionar no caso de os médicos não aceitarem seus escravos.
Parece que o Opus Macedo percebeu que mais uma vez tinha feito asneira e que uma coisa é fazer propaganda à custa de trabalho alheio na DGCI, outra é gerir a saúde sem perceber nada do assunto e fazendo parte de um governo de gaiatos irresponsáveis. Mais uma vez o Macedo percebeu que fez asneira e depois de ter decidido quase não remunerar as horas extraordinárias pediu aos médicos para negociar.
Só resta esperar que agora faça o mesmo que fez com a pílula e venha dizer que foram os jornalistas que inventaram que ele queria pagar menos pelas horas extraordinárias dos médicos do que paga à empregada que lhe limpa o gabinete.
«Os Ministérios da Saúde e das Finanças recebem esta segunda-feira os dirigentes do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) em rondas negociais, a decorrer em separado, sobre o valor a pagar aos clínicos pelas horas extraordinárias.» [CM]
Parece que o Opus Macedo percebeu que mais uma vez tinha feito asneira e que uma coisa é fazer propaganda à custa de trabalho alheio na DGCI, outra é gerir a saúde sem perceber nada do assunto e fazendo parte de um governo de gaiatos irresponsáveis. Mais uma vez o Macedo percebeu que fez asneira e depois de ter decidido quase não remunerar as horas extraordinárias pediu aos médicos para negociar.
Só resta esperar que agora faça o mesmo que fez com a pílula e venha dizer que foram os jornalistas que inventaram que ele queria pagar menos pelas horas extraordinárias dos médicos do que paga à empregada que lhe limpa o gabinete.
«Os Ministérios da Saúde e das Finanças recebem esta segunda-feira os dirigentes do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) em rondas negociais, a decorrer em separado, sobre o valor a pagar aos clínicos pelas horas extraordinárias.» [CM]
National Geographic -2011
Uma selecção das melhores imagens da National Geographic [Link]
Estamos curados da claustrofobia democrática
O que seria de nós sem o brilhantismo intelectual do grande timoneiro em que se está transformando o Passos Coelho? Quando muitos portugueses estavam mordendo o pão da véspera apareceu o camarada de Massamá a ler um PowerPoint cheio de intelectualices pimba à Miguel Relvas. Começa a ser evidente que o primeiro-ministro e o Relvas são como a ronda da GNR, aparecem sempre juntos porque um sabe pensar mas não sabe falar e o outro fala bem mas não pensa.
Desta vez veio dizer que em 2012 iria curar o país da claustrofobia democrática de que sofre a democracia. O homem tem razão, os 20% da EDP não podiam pertencer aos dez milhões de portugueses, é mais democrático pertencer ao bilião de chineses.
Este Passos Coelho está para a democracia como o Quim Barreiros está para a música.
Portugal visto no Google Earth [42 imagens]
Monte da Atalaia, Moura
Incompetência na gestão da DGCI
O processo de admissão de mais 360 funcionários para a DGCI é uma boa prova de como a incompetência gere a DGCI e passará agora a gerir ainda toda a Administração Tributária com a destruição e anexação dos recursos da DGITA e das Alfândegas em favor do monstro DGCI feita pelo seu director-geral.
Em vez de se reestruturar e de eliminar serviços desnecessários a DGCI consegue entrar em 2012 com um aumento de recursos substanciais, para além dos 360 funcionários que serão contratados a DGCI conta ainda com os recursos adicionais que pilhou na DGCI e na DGAIEC e que serão transferidos para o seu núcleo duro, a ex-DGCI.
Graças a esta manobra as chefias da DGCI saíram incólumes, não se procedeu a qualquer reestruturação e é muito provável que consigam enganar a Troika convencendo os credores de que os serviços de finanças são necessários. O director-geral da DGCi não funciona como um gestor, é mais um director-geral de corredores que ocupa o trono com o apoio de uma nobreza decadente formada à base das chefias, o rei não demite os nobres incompetentes e este agradecem mantendo o rei.
Como é possível que no meio da crise brutal e que Portugal está ninguém tenha avaliado o desempenho da DGCI, do seu director-geral e das chefias dos serviços? Como é possível que tenha havido um processo de reestruturação e toda a DGCI tenha sobrevivido incólume, não tenha ficado com nenhum dos cargos de dirigentes e ainda tenha aumentado o número de tachos de sub director-geral? Como é possível que o governo tenha permitido a pilhagem da DGAIEC e da DGITA pelo director-geral dos Impostos? Como é possível que os governos possam cair e os dirigentes da velha DGCI sejam eternas e sem que sejam sujeitos a qualquer avaliação?
Em vez de se reestruturar e de eliminar serviços desnecessários a DGCI consegue entrar em 2012 com um aumento de recursos substanciais, para além dos 360 funcionários que serão contratados a DGCI conta ainda com os recursos adicionais que pilhou na DGCI e na DGAIEC e que serão transferidos para o seu núcleo duro, a ex-DGCI.
Graças a esta manobra as chefias da DGCI saíram incólumes, não se procedeu a qualquer reestruturação e é muito provável que consigam enganar a Troika convencendo os credores de que os serviços de finanças são necessários. O director-geral da DGCi não funciona como um gestor, é mais um director-geral de corredores que ocupa o trono com o apoio de uma nobreza decadente formada à base das chefias, o rei não demite os nobres incompetentes e este agradecem mantendo o rei.
Como é possível que no meio da crise brutal e que Portugal está ninguém tenha avaliado o desempenho da DGCI, do seu director-geral e das chefias dos serviços? Como é possível que tenha havido um processo de reestruturação e toda a DGCI tenha sobrevivido incólume, não tenha ficado com nenhum dos cargos de dirigentes e ainda tenha aumentado o número de tachos de sub director-geral? Como é possível que o governo tenha permitido a pilhagem da DGAIEC e da DGITA pelo director-geral dos Impostos? Como é possível que os governos possam cair e os dirigentes da velha DGCI sejam eternas e sem que sejam sujeitos a qualquer avaliação?
Gravatas e Gasolina
«A notícia é animadora: a "jihad" decretada por Assunção Cristas no Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenação do Território contra as gravatas terá resultado numa poupança de 136 mil euros em electricidade e 395 toneladas em CO2. O Ministério tem 10 500 funcionários, o que (é só fazer as contas, como diria Guterres) significa que, só pelo facto de se terem desengravatado, e presumivelmente apenas os do sexo masculino, cada um custou, em média, menos 13 euros aos contribuintes em 2011. E nem quero imaginar o que se poupará se a ministra for em 2012 um pouco mais longe e alargar a medida a mais peças de roupa.
Imagino, no entanto, quanto pouparia Assunção Cristas em euros e em CO2 se lhe tivesse ocorrido, além de desengravatar o pessoal, reduzir também os cerca de 4 000 automóveis herdados pelo seu ministério dois-em-um ou, ao menos, os ditos de "representação" e de "uso pessoal". O Ministério de Assunção Cristas é, de facto, o recordista absoluto dos ministérios "civis": 4 000 carros para 10 500 funcionários representa um carro por cada 2,5 funcionários, dez vezes mais do que a média dos restantes ministérios.
Infelizmente, os indicadores da Agência Nacional de Compras Públicas omitem quantos desses automóveis são Mercedes ou BMW topo de gama de "representação" ou para "uso pessoal" (e decerto com motorista de gravata), preferindo deixar isso à pérfida imaginação do contribuinte pagante. » [JN]
Imagino, no entanto, quanto pouparia Assunção Cristas em euros e em CO2 se lhe tivesse ocorrido, além de desengravatar o pessoal, reduzir também os cerca de 4 000 automóveis herdados pelo seu ministério dois-em-um ou, ao menos, os ditos de "representação" e de "uso pessoal". O Ministério de Assunção Cristas é, de facto, o recordista absoluto dos ministérios "civis": 4 000 carros para 10 500 funcionários representa um carro por cada 2,5 funcionários, dez vezes mais do que a média dos restantes ministérios.
Infelizmente, os indicadores da Agência Nacional de Compras Públicas omitem quantos desses automóveis são Mercedes ou BMW topo de gama de "representação" ou para "uso pessoal" (e decerto com motorista de gravata), preferindo deixar isso à pérfida imaginação do contribuinte pagante. » [JN]
Autor:
Manuel António Pina.
Liberdade e segurança
«A liberdade e a segurança são dois dos principais valores de uma sociedade democrática. Eles dependem um do outro, pois não há liberdade sem segurança nem segurança sem liberdade. Só em sociedades livres os cidadãos poderão sentir-se verdadeiramente seguros; só em sociedades que combatem seriamente a criminalidade é que os cidadãos poderão viver a liberdade. Uma e outra possuem, todavia, uma forte componente psicológica que propicia manipulações demagógicas e oportunistas. Há pessoas que se sentem livres nas mais férreas tiranias e outras que proclamam a falta de liberdade mesmo quando a exercem em plenitude (veja-se a célebre "claustrofobia democrática" inventada por um dos mais destacados demagogos da política portuguesa). Com a segurança passa-se um fenómeno idêntico. Há pessoas que se sentem seguras em cidades ou países onde existem graves problemas de criminalidade, enquanto outras se trancam em casa com medo quando ouvem a notícia de um crime. É, precisamente, aí, na questão da segurança pública, que essa forte componente psicológica acarreta as consequências mais perversas, já que se presta à exploração inescrupulosa de políticos demagógicos e de órgãos de informação sensacionalistas.
O que se passa hoje no nosso país, relativamente às questões da segurança e justiça é bem elucidativo do que se não deve fazer. Portugal tem, de facto, graves problemas de criminalidade, mas o Governo não mostra capacidade para encarar seriamente a situação. As ourivesarias são assaltadas, praticamente, à média de duas por semana, o mesmo acontecendo com as caixas Multibanco, enquanto o chamado carjacking se generaliza.
Porém, em vez de pôr polícias fardados nas ruas, o Governo responde com alterações legislativas. Milhares de polícias amontoam-se durante o dia nas esquadras da PSP e postos da GNR e à noite vão tranquilamente para suas casas, enquanto as cidades e vilas do país ficam abandonadas a toda a sorte de delinquentes. À noite não se vê um polícia nas ruas e isso faz com que os criminosos se sintam à vontade e as pessoas de bem se sintam inseguras e se refugiem em suas casas. Em vez de pôr as polícias de segurança (PSP e GNR) a patrulhar as vilas e cidades do país para transmitir segurança aos cidadãos e intranquilidade aos criminosos, o Governo opta por generalizar a instalação de câmaras de vídeo; incapaz de implementar medidas sérias para dissuadir os criminosos, o Governo prefere vigiar a população, como se a videovigilância evitasse a prática de crimes.
Mas, para além disso, o Governo continua a repetir os mesmos erros dos seus antecessores, ou seja, a escolher a via facilitista das alterações legislativas. E elas aí estão, aumentando os poderes dos polícias e dos magistrados e diminuindo os direitos e garantias dos cidadãos, como se algum criminoso deixasse, alguma vez, de cometer um crime devido à severidade da lei. Desde Montesquieu que se sabe que ninguém deixa de praticar um crime por causa da pena abstractamente aplicável. Se assim fosse, não haveria crimes nos países que aplicam a pena de morte. Em 99% dos casos, o delinquente só leva a cabo os seus intentos porque se convence que não será apanhado pela Polícia. É a generalização dessa sensação de impunidade, devido à ineficácia das polícias, que conduziu ao aumento da criminalidade em Portugal.
As alterações legislativas em curso, nomeadamente, das leis penais, são, assim, meras operações da propaganda e da demagogia do Governo que, pelo caminho, satisfazem os interesses egoístas das corporações judiciárias. Elas nunca foram nem serão respostas eficazes à criminalidade, mas apenas respostas demagógicas às notícias sobre a criminalidade. Em vez de pôr polícias fardados nas ruas para evitar crimes, o Governo opta por os transformar em polícias secretos, pondo-os a investigar os crimes já depois consumados. E, entretanto, eles vão mostrando algumas outras habilidades, como a de se infiltrarem nas manifestações políticas pacíficas para instigarem os manifestantes à prática de actos violentos e, assim, justificarem a própria violência policial. Para mostrar que, afinal, a Polícia é muito eficaz a combater a violência que ela própria provoca ou instiga.» [JN]
O que se passa hoje no nosso país, relativamente às questões da segurança e justiça é bem elucidativo do que se não deve fazer. Portugal tem, de facto, graves problemas de criminalidade, mas o Governo não mostra capacidade para encarar seriamente a situação. As ourivesarias são assaltadas, praticamente, à média de duas por semana, o mesmo acontecendo com as caixas Multibanco, enquanto o chamado carjacking se generaliza.
Porém, em vez de pôr polícias fardados nas ruas, o Governo responde com alterações legislativas. Milhares de polícias amontoam-se durante o dia nas esquadras da PSP e postos da GNR e à noite vão tranquilamente para suas casas, enquanto as cidades e vilas do país ficam abandonadas a toda a sorte de delinquentes. À noite não se vê um polícia nas ruas e isso faz com que os criminosos se sintam à vontade e as pessoas de bem se sintam inseguras e se refugiem em suas casas. Em vez de pôr as polícias de segurança (PSP e GNR) a patrulhar as vilas e cidades do país para transmitir segurança aos cidadãos e intranquilidade aos criminosos, o Governo opta por generalizar a instalação de câmaras de vídeo; incapaz de implementar medidas sérias para dissuadir os criminosos, o Governo prefere vigiar a população, como se a videovigilância evitasse a prática de crimes.
Mas, para além disso, o Governo continua a repetir os mesmos erros dos seus antecessores, ou seja, a escolher a via facilitista das alterações legislativas. E elas aí estão, aumentando os poderes dos polícias e dos magistrados e diminuindo os direitos e garantias dos cidadãos, como se algum criminoso deixasse, alguma vez, de cometer um crime devido à severidade da lei. Desde Montesquieu que se sabe que ninguém deixa de praticar um crime por causa da pena abstractamente aplicável. Se assim fosse, não haveria crimes nos países que aplicam a pena de morte. Em 99% dos casos, o delinquente só leva a cabo os seus intentos porque se convence que não será apanhado pela Polícia. É a generalização dessa sensação de impunidade, devido à ineficácia das polícias, que conduziu ao aumento da criminalidade em Portugal.
As alterações legislativas em curso, nomeadamente, das leis penais, são, assim, meras operações da propaganda e da demagogia do Governo que, pelo caminho, satisfazem os interesses egoístas das corporações judiciárias. Elas nunca foram nem serão respostas eficazes à criminalidade, mas apenas respostas demagógicas às notícias sobre a criminalidade. Em vez de pôr polícias fardados nas ruas para evitar crimes, o Governo opta por os transformar em polícias secretos, pondo-os a investigar os crimes já depois consumados. E, entretanto, eles vão mostrando algumas outras habilidades, como a de se infiltrarem nas manifestações políticas pacíficas para instigarem os manifestantes à prática de actos violentos e, assim, justificarem a própria violência policial. Para mostrar que, afinal, a Polícia é muito eficaz a combater a violência que ela própria provoca ou instiga.» [JN]
Autor:
Marinho Pinto.
Mais uma boa notícia para o Gasparoika
«O número de casais em que ambos os cônjuges perderam o emprego está a crescer a um ritmo de 17 por dia e eram já 5649 no final de Novembro. Os dados do IEFP indicam também que este universo duplicou e custará ao Estado cerca de 2,8 milhões de euros por mês.» [DN]
Parecer:
As coisas estão a correr bem, os portugueses estão a ser empobrecidos a bom ritmo e não tarda muito para que comecem a querer emprego a troca do almoço e então a economia voltará a crescer segundo os padrões do Gasparoika.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Embrulhe-se e mande ao Gasparoika a título de prenda de Natal.»
Bons empregos para boys
«O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares ficará com a tutela da sociedade Frente Tejo, que tinha como missão promover e executar um conjunto acções de requalificação e reabilitação urbanística e cuja dissolução foi anunciada em Novembro.» [DN]
Parecer:
Tudo o que possa proporcionar emprego para boys é tutela do Relvas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»
A incompetência do DG dos Impostos paga-se com mais funcionários
«O concurso que dará acesso a 350 lugares de inspectores tributários (IT) para jovens licenciados em Direito chegou finalmente ao fim. Depois da homologação da lista de candidatos, o Fisco desencadeou nos últimas semanas o processo de admissão para realização do estágio. Lisboa absorverá a maior fatia dos novos inspectores, reforçando os serviços com 320 novos profissionais.
O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, homologou, no final de Novembro, a nova lista de candidatos aos 350 lugares para a inspecção tributária que serão distribuídos pela Direcção de Finanças de Lisboa (160) e serviços centrais da capital (160), e ainda pelas Direcções de Finanças de Santarém (15) e Setúbal (15).» [DE]
O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, homologou, no final de Novembro, a nova lista de candidatos aos 350 lugares para a inspecção tributária que serão distribuídos pela Direcção de Finanças de Lisboa (160) e serviços centrais da capital (160), e ainda pelas Direcções de Finanças de Santarém (15) e Setúbal (15).» [DE]
Parecer:
Esta admissão significa que a DGCI é gerida com massificação de recursos em vez de racionalização, a velha DGCI é um monstro burocrático que não para de consumir recursos e agora, além do orçamento, já precisa de recorrer à destruição e canibalização de outras instituições.
É muito provável que daqui a um ano, quando o governo inventar um novo desvio colossal que justifique o desejado e programado despedimento em massa de funcionários públicos outros 360 funcionários públicos, talvez do ministério das Finanças, serão despedidos por conta destes que foram admitidos para compensar a incompetência na gestão à frente da DGCI.
É muito provável que daqui a um ano, quando o governo inventar um novo desvio colossal que justifique o desejado e programado despedimento em massa de funcionários públicos outros 360 funcionários públicos, talvez do ministério das Finanças, serão despedidos por conta destes que foram admitidos para compensar a incompetência na gestão à frente da DGCI.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Demita-se o director-geral da DGCI por inércia e incompetência.»
Mais uma boa notícia para o Gasparoika
«O ministro espanhol da Economia, Luis de Guindos, afirmou que o país deve registar um crescimento negativo neste último trimestre, entrando em recessão no próximo ano.» [Expresso]
Parecer:
O Gasparoika acaba o ano em grande, quase levou os portugueses à miséria com as suas teorias bolorentas e prepara-se para ter um 2012 em cheio.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a boa nova ao Gasparoika.»
E outra
«O Governo alemão está a rever as suas previsões de crescimento para 1% em 2012, e deverá apresentar um valor mais baixo a meio de Janeiro, de acordo com a Bloomberg.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Este Gasparoika deve estar em êxtase com tantas notícias agradáveis.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns ao Gasparoika.»
Polícias (e magistrados) à portuguesa
«O dono de uma pastelaria de Braga queixou-se hoje de “perseguição”, depois de ter sido detido 16 vezes em três meses pela GNR por alegadamente se encontrar dentro do estabelecimento uns minutos para além do horário de funcionamento.
“Basta ultrapassar o horário em dois minutos e já tenho a GNR à porta, é uma coisa verdadeiramente incrível”, disse Sérgio Lima.
Acrescentou que sempre que isso acontece é detido e levado no carro da GNR até ao posto da GNR no Sameiro, onde passa “à volta de uma hora” no preenchimento do auto de notícia.
Aquela pastelaria, situada na cidade de Braga, foi alvo de uma providência cautelar, interposta por um morador no prédio, magistrado do Ministério Público, que se queixou de excesso de ruído.» [Público]
“Basta ultrapassar o horário em dois minutos e já tenho a GNR à porta, é uma coisa verdadeiramente incrível”, disse Sérgio Lima.
Acrescentou que sempre que isso acontece é detido e levado no carro da GNR até ao posto da GNR no Sameiro, onde passa “à volta de uma hora” no preenchimento do auto de notícia.
Aquela pastelaria, situada na cidade de Braga, foi alvo de uma providência cautelar, interposta por um morador no prédio, magistrado do Ministério Público, que se queixou de excesso de ruído.» [Público]
Parecer:
O facto de no prédio morar um magistrado do MP é pura coincidência.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns à GNR de Braga pela forma zelosa como faz cumprir a lei naquela cidade sem crime e com um único criminoso, o dono da pastelaria que teve azar com o prédio que escolheu.»
Não foi um menino e muito menos o Jesus, ainda que com o Gaspar só mesmo a ajuda divina conseguiria tal feito nos tempos que correm. Foi um novo blogue que nasceu, "O Portugal Futuro". O papá é o Tiago Barbosa Ribeiro:
Coca-Cola / Benfica