O governo colocou um cartaz dizendo”pedimos desculpa por
esta interrupção, a coisa continua quando nos passar a bebedeira”, quando a
bebedeira passou o Gaspar explicou que tinha sido um lapso, queria dizer 2015
que, coincidência das coincidências, é o ano consecutivo a 2014. Os portugueses
ficavam a saber que quando o ministro das Finanças põe aquela cara de parvo é
porque nos vai ensinar a contar.
O governo colocou um cartaz dizendo “pedimos desculpa por
esta interrupção, a aula começa quando a sala estiver bem cheia”. O ministro
Cratino continua a sua grande reforma, aos pouco vai metendo o ensino na linha,
já só falta regressar À escolaridade obrigatória até à quarta, classe à
pedagogia da palmatória e à proibição de as professoras casarem sem autorização
ministerial. Quem parece estar tão bêbado quanto o Gasparoika é o glorioso líder
do proletariado professoral, o camarada Mário Nogueira parece ter ficado
acamado desde que conseguiu ajudar a direita a chegar ao governo.
O Ministério Público colocou um cartaz dizendo”pedimos
desculpa por esta interrupção, a justiça segue dentro de momentos”, na semana
em que foi preso um ministro grego percebeu-se que o processo dos submarinos continua
em águas profundas. Mas parece que o MP está a melhorar, neste caso, como
noutros casos do género como o do BPN, não se registam fugas ao segredo de
justiça, nem mesmo a Felícia Cabrita sabe o que se passa.
A ministra da Justiça meteu um cartaz dizendo “pedimos
desculpa por esta interrupção, a lei do enriquecimento ilícito segue dentro de
momentos”, a mulher é tão teimosa que mesmo depois de o Tribunal Constitucional
ter chegado à conclusão que até o envelope onde ia a lei era inconstitucional
vai insistir na cruzada. Não seria melhor fazer como sucedeu com os advogados,
metia o rabinho entre as pernas e ficava caladinha.
O Paulo Portas meteu um cartaz dizendo”peço desculpa por
mais esta interrupção, vou voltar a desaparecer durante uns tempos”.
