Foto Jumento
Chafariz da Rua da Judiaria, Alfama, Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento
Novo logo da Opel? [A. Cabral]
Abastecimento de água, Moma *, Nampula, Mocambique [T. Selemane]
Jumento do dia
Alberto João Jardim
Alberto João não se arrepende de gastar dinheiro que não era dele e esconder as contas para que não se soubesse. Está em funções, é bajulado por metade do PSD e continua a dizer o que lhe apetece com toda a impunidade como se tivesse atrás de si todos os madeirenses na sua chantagem sobre o país.
«O presidente do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou, este domingo, não se arrepender de ter aumentado a dívida da região, justificando que quando assumiu a liderança do Executivo foi para mudar o arquipélago.
"Quando assumi o Governo da Madeira, não assumi o Governo para andar a deixar tudo na mesma, tinha o dever, tinha a obrigação de fazer as transformações que fizemos e como não havia dinheiro recorri aos bancos para fazer com essa dívida aquilo que se tinha que fazer ao longo dos anos", disse Alberto João Jardim no adro da igreja do Estreito da Calheta, no âmbito de uma visita pela região para explicar à população a situação das finanças regionais.» [JN]
«O presidente do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou, este domingo, não se arrepender de ter aumentado a dívida da região, justificando que quando assumiu a liderança do Executivo foi para mudar o arquipélago.
"Quando assumi o Governo da Madeira, não assumi o Governo para andar a deixar tudo na mesma, tinha o dever, tinha a obrigação de fazer as transformações que fizemos e como não havia dinheiro recorri aos bancos para fazer com essa dívida aquilo que se tinha que fazer ao longo dos anos", disse Alberto João Jardim no adro da igreja do Estreito da Calheta, no âmbito de uma visita pela região para explicar à população a situação das finanças regionais.» [JN]
As homenagens a Miguel Portas
Miguel Portas, de quem guardo as melhores memórias desde os tempos do ISE, foi um político como muitos outros e um jornalistas entre muitos, compreendem-se as manifestações e homenagens, não se entende muito bem o porquê das cerimónias oficialonas que lhe têm sido dedicadas.
Com tanta personalidade política só faltou quem sugerisse um luto nacional ou mesmo alguém do governo sugerir que se recuperasse um dos feriados extintos para homenagear o político do BE.
O juiz que merecia não ficar incógnito
«Se queres ser famoso, filho, inscreve-te no Ídolos. Mas o Fulano foi para juiz e agora como vou eu saber como se chama Fulano? Esse, o que assinou a medida política (política, isto é, que trata da saúde da Polis, da cidade, dos cidadãos) mais justa desde que chegou a crise. Pronto, fica Fulano, o juiz estagiário de Portalegre, sem foto. Então que fez de notável o meritíssimo, superlativo por uma vez merecido, Fulano, de Portalegre? Desfez uma iniquidade. Enquadremos o assunto, bastante comum nos tempos recentes em que não faltava dinheiro, bastava pedi-lo. Para comprar casa, uma família ia ao banco para um empréstimo e o banco avaliava a casa o mais alto possível para a família ser ousada a pedir. Mas as mãos largas mirraram e a crise deu nisto: as pessoas deixaram de poder pagar o empréstimo. Todos os dias, 25 casas são entregues aos bancos. Não podiam pagar a casa e ficam sem ela, paciência... Mas é mais que isso: ficam sem a casa e continuam a pagar ao banco. É que o banco, nestes tempos murchos, avalia a casa, e fica com ela, por preço bem mais baixo do que quando, nos tempos eufóricos, a avaliara da primeira vez. Já arrasadas, como fica quem perde a casa, as famílias são esmifradas até à indecência. O juiz Fulano, que julgava um caso desses, foi salomónico: a família, que apostou mal, fica sem a casa; e o banco, que também apostou mal, fica com a casa e só. Dizem que pode fazer doutrina. Eu digo que só pode.» [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.
Grande ministra!
«No primeiro trimestre de 2012, os advogados que prestam apoio judiciário a pessoas que não têm dinheiro para litigar nos tribunais apresentaram uma factura ao Ministério da Justiça (MJ) de 14,9 milhões de euros, menos 4,1 milhões do que em 2011, durante o mesmo período.
Fonte do MJ sublinha que esta redução se deve a um controlo mais apertado imposto pela ministra da tutela, Paula Teixeira da Cruz. "Nos termos legais, estes pedidos só podem ser pagos depois de validados pelos tribunais onde correm os processos. Está em causa o princípio de que os pagamentos do Estado só devem ter lugar com as garantias suficientes de regularidade e legalidade", refere a mesma fonte.» [CM]
Fonte do MJ sublinha que esta redução se deve a um controlo mais apertado imposto pela ministra da tutela, Paula Teixeira da Cruz. "Nos termos legais, estes pedidos só podem ser pagos depois de validados pelos tribunais onde correm os processos. Está em causa o princípio de que os pagamentos do Estado só devem ter lugar com as garantias suficientes de regularidade e legalidade", refere a mesma fonte.» [CM]
Parecer:
Esta ministra é uma aprendiz de propaganda política, depois de ter sido acusada de chantagem sobre o Tribunal Constitucional o ministério tem-se desdobrado em acções de propaganda, desta vez para exibir a ministra como alguém que poupa milhões.
Como não podia deixar de ser a agência de propaganda da ministra, designada na notícia por "fonte do ministério" (as notícias têm sido tantas e as as asneiras tão grandes que em vez de fonte o jornal devia referir-se a fontanário), atribui tão grande sucesso À competência da ministra. Há menos gente nos tribunais, como há menos gente nos advogados, nos restaurantes, nas estradas e nas mercearias, mas na justiça tudo se poupa graças à competência e rigor da ministra.
O problema é que o que se espera da justiça não é que se poupem uns trocos com as suas despesas, é que se poupem milhares de milhões à economia em consequência da sua ineficácia, mas isso é coisa que a ministra não percebe e anda mais preocupada com as oficiosas e com o seu ódio ao bastonário.
Como não podia deixar de ser a agência de propaganda da ministra, designada na notícia por "fonte do ministério" (as notícias têm sido tantas e as as asneiras tão grandes que em vez de fonte o jornal devia referir-se a fontanário), atribui tão grande sucesso À competência da ministra. Há menos gente nos tribunais, como há menos gente nos advogados, nos restaurantes, nas estradas e nas mercearias, mas na justiça tudo se poupa graças à competência e rigor da ministra.
O problema é que o que se espera da justiça não é que se poupem uns trocos com as suas despesas, é que se poupem milhares de milhões à economia em consequência da sua ineficácia, mas isso é coisa que a ministra não percebe e anda mais preocupada com as oficiosas e com o seu ódio ao bastonário.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se a senhora deixar de se preocupar com trocos e que se preocupe com a justiça com seriedade e não como instrumento para guerrinhas pessoais.»
E quanto terá gasto em papel higiénico?
«O "Correio da Manhã" escreve que o gabinete do ex-primeiro ministro José Sócrates gastou durante os seis anos de Governo mais de 460 mil euros em almoços e jantares no País e no estrangeiro. E em três anos sucessivos gastou mesmo mais do que a verba orçamentada: em 2007, 2008 e 2009, a rubrica Representação dos Serviços recebeu uma dotação total de 225 656 euros, mas a despesa total, segundo a Secretaria-Geral da Presidência do Concelho de MInistros, atingiu 260 174 euros, um aumento de 15,3%.» [CM]
Parecer:
Alguns jornalistas do CM insistem em manipular a opinião pública lançando números que visuam criar uma imagem negativa de Sócrates, um ódio de estimação que parece afectar alguns jornalistas ao ponto de se começar a recear pelo seu internamento nalguma clínica de desintoxicação, tal é a sua dependência psicológica de José Sócrates.
Seria interessante saber, por exemplo, se Sócrates gastou mais do que os outros ou comparar as suas despesas com as de Cavaco Silva. Mas já que não tão interessados em fazer este tipo de análises ficamos à espera de saber quanto gastou Sócrates em papel higiénico.
Seria interessante saber, por exemplo, se Sócrates gastou mais do que os outros ou comparar as suas despesas com as de Cavaco Silva. Mas já que não tão interessados em fazer este tipo de análises ficamos à espera de saber quanto gastou Sócrates em papel higiénico.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a sugestão ao director do CM.»
Eduardo Lourenço preocupado com a emigração
«O ensaísta Eduardo Lourenço está preocupado com a nova vaga de emigração, que atinge particularmente os jovens, considerando que “defraudam, sem querer” o país onde se formaram.» [Público]
Parecer:
Parece que Eduardo Lourenço não percebeu a política governamental, não sabe das medidas do mais trokismo do que a troika, nem soube da proposta do pequeno eurodeputado do PSD de criação de uma agência para promover a saída dos portugueses que para este governo estão a mais no país.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»