


Ourique


Barco encarnado [A. Cabral]


Jerónimo de Sousa
Antes de chamar "Bombokas" ao PS e à UGT o líder do PCP deveria recordar-se do passado recente e meter o rabinho entre as pernas pois não tem qualquer autoridade moral para acusar terceiros de apoiarem o que quer que seja. Quando se juntou à direita em muitas alianças o PCP sabia que estava a apoiar a eleição de um governo da pior direita que o país teve, quando chumbou o PEC IV sabia que estava a apoiar um pedido de ajuda internacional e pedir a Cavaco que colocasse Passos Coelho e Portas em São Bento.
Jerónimo de Sousa é tudo menos burro e sabe muito bem que o seu partido fez de braço armado da direita, se os outros foram bombokas ele foi um verdadeiro morteiro a destruir o governo para lá colocar a direita. EM vez de adjectivar os adversários o líder do PCP deve um pedido de desculpas ao povo portuguguês por aquilo que lhe está sucedendo.
«O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, classificou hoje a UGT e o PS de "bombocas" por terem assinado o acordo de concertação social e entregarem "de mão beijada direitos fundamentais".» [DN]
Jerónimo de Sousa é tudo menos burro e sabe muito bem que o seu partido fez de braço armado da direita, se os outros foram bombokas ele foi um verdadeiro morteiro a destruir o governo para lá colocar a direita. EM vez de adjectivar os adversários o líder do PCP deve um pedido de desculpas ao povo portuguguês por aquilo que lhe está sucedendo.
«O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, classificou hoje a UGT e o PS de "bombocas" por terem assinado o acordo de concertação social e entregarem "de mão beijada direitos fundamentais".» [DN]


«As exportações de ouro de Portugal cresceram muito rapidamente nos últimos anos, tendo atingido no ano passado os 519 milhões de euros, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).» [CM]
Parecer:
Com o Salazar juntou-se ouro, com o Gaspar aprendiz desfazemo-nos do ouro.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Elogie-se o Gaspar, até conseguiu transformar o país em exportador de ouro.»

«O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) acusou este sábado o Ministério da Saúde de não honrar as suas obrigações e sublinhou que há instituições em situação de ruptura e com salários em atraso.» [CM]
Parecer:
Este irmão Macedo desta vez não vai ter missa de acção de graças.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Que Deus tenha misericórdia do irmão Opus Macedo.»

«O Bloco de Esquerda questionou na Assembleia da República a legalidade do novo regulamento do Hospital de Braga, que proíbe os colaboradores de usar cores de cabelo "extravagantes" ou sapatos com saltos superiores a quatro centímetros.
Denominado 'Fardamento e regras de conduta dos colaboradores do Hospital de Braga', o novo regulamento, aprovado este mês, estipula que os assistentes técnicos, assistentes operacionais, enfermeiros e técnicos do sexo masculino têm de usar sapatos clássicos pretos ou azuis-escuros, cinto azul-escuro ou preto (de acordo com os sapatos) e meias azuis-escuras lisas ou pretas lisas.» [DN]
Denominado 'Fardamento e regras de conduta dos colaboradores do Hospital de Braga', o novo regulamento, aprovado este mês, estipula que os assistentes técnicos, assistentes operacionais, enfermeiros e técnicos do sexo masculino têm de usar sapatos clássicos pretos ou azuis-escuros, cinto azul-escuro ou preto (de acordo com os sapatos) e meias azuis-escuras lisas ou pretas lisas.» [DN]
Parecer:
Enfim, um Opus regulamento.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

«Aparentemente, o resultado foi bom – o défice orçamental nos primeiros três meses do ano fixou-se em 450 milhões de euros, cumprindo com larga folga o limite de 1,9 mil milhões de euros fixado pela troika. Contudo, a quebra de quase 6% na receita fiscal até Março e o perfil da despesa – tipicamente mais concentrado no segundo semestre –, deixam antever a enorme pressão a que o ministro Vítor Gaspar estará sujeito para cumprir a meta do défice orçamental definida pela troika.
“A receita está em queda livre”, afirma ao i Sérgio Vasques, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. “Quanto ao IVA os números são muito preocupantes, um acidente em câmara lenta. No mês passado tinha uma variação de -1,1% que passa agora a -3,2%.”, acrescenta.
As contas apresentadas ontem sobre a execução do orçamento até Março batem o tecto da troika – fixado artificialmente alto como margem de segurança –, mas sugerem uma execução orçamental pior do que a verificada no mesmo período de 2011. No chamado subsector Estado – ministérios e serviços integrados – o défice nos primeiros três meses foi de 1,6 mil milhões de euros, bem acima dos 892 registados em 2011. O saldo público total – que inclui já Segurança Social e Fundos e Serviços Autónomos, como a Saúde – mostra um buraco de 486 milhões (450 milhões indicados no início do texto são o valor relevante para a troika), pior do que o saldo positivo de 560 milhões em 2011. Estes valores estão numa óptica de caixa (dinheiro que entra e sai).» [i]
“A receita está em queda livre”, afirma ao i Sérgio Vasques, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. “Quanto ao IVA os números são muito preocupantes, um acidente em câmara lenta. No mês passado tinha uma variação de -1,1% que passa agora a -3,2%.”, acrescenta.
As contas apresentadas ontem sobre a execução do orçamento até Março batem o tecto da troika – fixado artificialmente alto como margem de segurança –, mas sugerem uma execução orçamental pior do que a verificada no mesmo período de 2011. No chamado subsector Estado – ministérios e serviços integrados – o défice nos primeiros três meses foi de 1,6 mil milhões de euros, bem acima dos 892 registados em 2011. O saldo público total – que inclui já Segurança Social e Fundos e Serviços Autónomos, como a Saúde – mostra um buraco de 486 milhões (450 milhões indicados no início do texto são o valor relevante para a troika), pior do que o saldo positivo de 560 milhões em 2011. Estes valores estão numa óptica de caixa (dinheiro que entra e sai).» [i]
Parecer:
Esperemos pelo desastre.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Substitua-se o cavalo da estátua de D. José I, no Terreiro do Paço.»





