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Abandono [A. Cabral]
Jumento do dia
Paulo Portas
Portas ia tendo coisa, tal era a emoção que estava sentindo ao falar do novo papa, ao ver o responsável pelos despedimentos no Estado falar desta forma até as pedras das calçadas de Roma rezavam "despede! Despede!". Só Faltou a Portas dizer que o sorriso do Papa transmitia tanta bondade que quase lhe lembrava o sorriso do seu número 2 do governo, para não falar da bondade Pepsodente do primeiro-ministro.
Ao ver Portas tão emocionado com um papa preocupado com os mais pobres finalmente fez-se luz e percebi o porquê de tanta humilhação por parte de Portas neste governo, é poruqe tal como o papa também o governo o consegue emocionar por tudo fazer pelos mais pobres.
«O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, afirmou esta segunda-feira estar "emocionado" com a eleição do papa Francisco e elogiou a opção do líder da Igreja Católica pelos mais pobres.
"Eu senti uma grande emoção quando o novo papa foi efeito: um papa que decide chamar-se Francisco é todo um programa; um papa que vem do hemisfério sul é todo um desafio; um Papa que é jesuíta é toda uma referência", disse Paulo Portas, em declarações aos jornalistas portugueses em Roma.
O governante português disse que o "sorriso" de Francisco é "inspirador de uma enorme bondade", algo de que "o mundo precisa". "A simplicidade deste papa é algo que vai marcar profundamente, de modo que fiquei e estou muito emocionado", acrescentou.» [CM]
Foi de meter dó ver a emoção nas palavras de Paulo Portas enquanto se referia ao novo papa, enquanto Cavaco quase rezava para que aceitasse o seu pedido para visitar Portugal no centenário das supostas aparições marianas. Estavam bem um para o outro, um parecia um crente dos pastorinhos, o outro elogiava o papa como um devoto extremista da Nossa Senhora da Ladeira.
Músicas para os dias que correm
Contributos para o estudo amnésia lacunarMúsicas para os dias que correm
Quando o caso Casa Pia estava na ribalta apareceu um "psicólogo" contratado pela defesa de Bibi dizendo que este arguido sofria de amnésia lacunar, um tipo de amnésia que se caracteriza por incidir sobre determinados acontecimentos. Esse psicólogo desapareceu e nunca mais se falou do assunto, mas começa a ser óbvio que não era o Bibi mas sim o Pedro Passos Coelho que sofre deste tipo de amnésia. Ali´s, Passos Coelho podia muito bem ser uma personagem do filme "Eternal sunshine", um filme dedicado a esta doença.
No filme Joel, o principal protagonista, descobre que Clementine, sua ex-namorada, recorreu a uma empresa especializada em apagamento de memória para apagar da sua própria memória tudo o que diz respeito a Joel e à relação que manteve com ele. Joel, desesperado, acaba por fazer o mesmo. Contrata a mesma empresa para apagarem da sua cabeça todas as memórias de Clementine e da relação que mantiveram. Passos Coelho, o Joel do nosso triste filme, também parece ter contratado uma empresa para levar todos os portugueses a sofrerem de amnésia lacunar, para esquecerem tudo o que ele disse ao longo da sua carreira política e, princicipalmente, o que disse e fez para derrubar Sócrates e ganhar as eleições.
Lusa, 6 de Novembro de 2010
O líder do PSD defendeu a responsabilização civil e criminal dos responsáveis pelos maus resultados da economia do país, para que não continuem “a andar de espinha direita, como se não fosse nada com eles”.
“Se nós temos um Orçamento e não o cumprimos, se dissemos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa também têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos e pelas suas acções”, referiu Pedro Passos Coelho, que falava em Viana do Castelo, durante um jantar promovido pelo PSD de Barcelos.
Na sua intervenção, Passos Coelho sublinhou ainda que o país precisa de uma cultura de responsabilidade. “Não podemos permitir que todos aqueles que estão nas empresas privadas ou que estão no Estado fixem objectivos e não os cumpram. Sempre que se falham os objectivos, sempre que a execução do Orçamento derrapa, sempre que arranjamos buracos financeiros onde devíamos estar a criar excedentes de poupança, aquilo que se passa é que há mais pessoas que vão para o desemprego e a economia afunda-se”, referiu.
Para o líder social-democrata, “não se pode permitir que os responsáveis pelos maus resultados “andem sempre de espinha direita, como se não fosse nada com eles”. “Quem impõe tantos sacrifícios às pessoas e não cumpre, merece ou não merece ser responsabilizado civil e criminalmente pelos seus actos?”, questionou.
Passos Coelho apelou também ao Governo para “dar um sinal de consciência e de rigor” na execução do Orçamento do Estado para 2011, para que Portugal recupere a confiança de credores e mercados. “É muito importante, nesta altura, que o Governo possa dar um sinal de consciência e de rigor na execução do Orçamento”, referiu, sublinhando que é desse sinal que os credores e os mercados estão à espera.
“Precisamos, enquanto país, que os nossos credores acreditem que aquilo que prometemos fazer, ao contrário do que aconteceu no passado, vai mesmo ser cumprido”, sublinhou o social-democrata, que disse esperar “sinceramente” que esse objectivo seja atingido.
O Gaspar é um novo Salazar?
Para além das óbvias diferenças culturais e intelectuais, Salazar era inteligente e bem mais culto do que o Gaspar, há uma grande diferença entre os dois ministros das Finanças, em momento algum Salazar deixou de colocar o interesse nacional à frente do das potências estrangeiras, a ambição de Salazar nunca passou pela simpatia ou por um cargo no estrangeiro.
Avaliações?
O Gaspar já devia ter proposto aos imbecis amigos que costumam cá vir em representação da troika para deixar de designar as conclusões das rondas negociações por avaliação, o termo apropriado são fornicações, o que ele e os amigos fazem de cada vez que se juntam é fornicar o país e os portugueses.
A D. Maria no beija-mão papal
Vale a pena ver a apresentação de cumprimentos do casal Silva e do afilhado portas ao papa Francisco . A Dra. Maria, com o seu véu tipo Amália Rodrigues que a distinguiu de quase todas as outras esposas presidenciais que se apresentavam com um ar menos fundamentalista, foi uma das mais efusivas, tanto que até parece que estava a ali na sequência de um convite pessoal e aproveitou para apresentar o esposa, que por coincidência é presidente, aliás, a D. Maria até se antecipou e foi a primeira a cumprimentar o papa. Logo atrás, com ar de neto mais velho vinha um Paulo Portas cheio de fé e de trejeitos, até a cabecinha abanana toda mais parecendo um daqueles caezinhos com que os portugueses gostavam de decocrar os carros nos anos 60, o único ministro dos negócios estrangeiros que se aproveitou da boleia presidencial para ir à missa e ao beija-mão papa. Enfim, uma delegação parola e saloia. [Youtube]
A D. Maria no beija-mão papal
Vale a pena comparar a reacção de muito boa gente à taxa sobre os depósitos dos cipriotas com a que tiveram com os cortes salariais dos funcionários públicos. EM relação aos cipriotas o país assistiu a uma onda de solidariedade, quando se cortam vencimentos de funcionários públicos ou se fala no despedimentos de dezenas de melhares é o silêncio. Cada um que tire conclusões.
Mas aqui fica uma pista para se perceber melhor a reacção:
«Em Portugal a distribuição da riqueza, usando como a medida dos depósitos bancários, é desigual. De acordo com dados do Fundo de Garantia de Depósitos, 1,2% dos clientes da banca detém 41,5% do total de poupanças em forma de depósitos.
Os números, relativos à situação de 2011, mostram que cerca de 197,3 mil titulares (1,2% do total) detinham mais de 65,6 mil milhões de euros (41,5% do total), a maioria do dinheiro aforrado em território português.» [DN]
O argumento mais idiota para recusar esta medida é a suposta confiança no sistema bancário, como se o dinheiro fosse depositado num banco para ficar livre de impostos. Mais um pouco e os banqueiros deveriam ficar isentos de impostos!
É evidente que alguém se abotoou com muito dinheiro em Portugal, é óbvio que a riqueza em Portugal é mal distribuído, é claro que uma taxa sobre os depósitos em Portugal seria uma medida bem mais justa do que a generalidade das medidas adoptadas pelo Gaspar.
Troika-tintas
«Reservemos a palavra avaliação para quem de direito: os portugueses, nas próximas eleições. A ‘troika’ não avalia, afere.
Afere o resultado das políticas do Governo contra um cenário de metas macroeconómicas. Metas acordadas há dois anos, mas metas negociáveis, como se vê.
A ideia que não havia margem negocial com a ‘troika' foi sempre defendida pelo Governo. Sejamos claros: o primeiro-ministro nunca quis repensar as metas porque se convenceu que estava no caminho certo. Um caminho paralelo e ainda mais pérfido do que o definido no memorando de entendimento. E esta ausência de assertividade negocial sempre foi questionável, porque era, e continua a ser, contrária aos interesses nacionais.
Nos dois últimos anos, a obsessão com o défice e com a dívida evaporou a economia portuguesa. Centenas de milhar de empregos perderam-se no éter, o poder de compra das famílias foi incinerado, fecharam empresas - pequenas e médias empresas -, e a palavra investimento foi excomungada do léxico governativo. Ficámos reféns de uma ideologia de empobrecimento e cada vez mais longe de programas colectivos e mobilizadores. Precisamente o contrário do que define um país.
A revisão das metas para a consolidação orçamental poderia ser positiva se a ela estivesse associada um novo programa de políticas públicas. Mas não é isso que acontece. A austeridade foi e continuará a ser o programa deste Governo. Uma austeridade perniciosa que destrói tudo e todos, e que se questiona a si própria porque não garante nenhum dos objectivos do memorando. Mais ainda, alimenta o seu não cumprimento e arrasta-nos para uma década de pobreza com impactos impossíveis de antecipar.
São agora as instituições internacionais que afirmam o que já era evidente: o Governo não cumpriu.
A expectativa era portanto que Vítor Gaspar tivesse começado a conferência de imprensa de sexta-feira com um ‘obviamente, demito-me!'. Mas resultou implicitamente que está disponível para continuar a falhar. A falhar mais, e a falhar melhor.» [DE]
João Jesus Caetano.
A crise, a democracia e os partidos
«É certo que este mês de março vai ser muito difícil para os portugueses, com algumas exceções conhecidas. Direi mesmo terrível. Aqueles que ainda não emigraram - e os que não se suicidaram, o que começa a suceder com frequência - estão, na sua esmagadora maioria, desesperados, contra o atual Governo e proclamam-no todos os dias, por todo o lado e de todas as formas. A razão é simples: resulta do empobrecimento geral, do aumento do flagelo do desemprego e do desespero que cresce e começa a ser perigoso. Com o desemprego, o roubo das pensões, que inesperada e ilegalmente lhes destruíram a esperança no presente e no futuro próximo.
A verdade é que o Governo nunca lhes explicou nada e nunca se interessou pelos portugueses, mesmo aqueles que lhes deram o voto, seguramente por engano. É a consciência que têm hoje os cidadãos deste país - e por isso gritam todos os dias - vaiando os ministros que aparecem na rua, raramente, diga-se, mesmo com os capangas que os protegem e empurram e batem nos portugueses, com crescente força.
Aos olhos de todos, o Governo só tem cometido erros sobre erros, desde que está no poder, sem explicar a ninguém a sua versão ou visão do que faz e para que o faz, criando uma situação cada vez mais trágica.
Para o Governo - repito -, o povo não existe nem lhe interessa. Nunca, como se diz em linguagem popular, passou cartão ao povo. E, ao mesmo tempo, está a destruir a classe média e a desagradar, cada vez mais, aos abastados que, embora indiretamente, também sentem que Portugal está sem rei nem roque, e mesmo as grandes empresas também sofrem, como é evidente. E não é pouco.
Tudo resulta da maldita austeridade que está a destruir, por toda a parte, os países que a sofrem. Portugal está a ser liquidado, como se sabe, o Governo não é patriota, e só obedece e paga à troika e aos mercados usurários que a comandam. A Europa, de resto, pela força das coisas, começa a mudar lentamente de política. É inevitável.
Vítor Gaspar, na passada sexta-feira, reconheceu, na Assembleia da República, que se enganou em todas as previsões que fez, e não foram poucas. Sempre o disse, mas é bom que o ministro o tenha reconhecido agora. Contudo, insistiu que no mês em curso vai prosseguir - com cada vez maiores dificuldades para os portugueses - com a austeridade, que nos arrasou e está a destruir Portugal. Depois admira-se que os portugueses, em grande maioria, gritem que o Governo acabou e deve demitir-se quanto antes, a bem ou a mal. São os portugueses e Portugal que estão em jogo, com a exceção daqueles que só pensam em servir a troika e os mercados usurários, e ganhar algum pelo meio...
Não são apenas as finanças e a economia que estão em péssimas condições, mas também a política, a ética e o Estado social, sem esquecer o ambiente, de que já ninguém fala. Para quê?
Este Governo, que não tem vergonha - senão já tinha percebido que devia ir-se embora -, além de estar a alimentar a troika e a destruir a economia e as finanças, está também a pôr, conscientemente, em causa a nossa jovem democracia e a moral dos portugueses, herdadas do 25 de Abril. Porque quando o povo não conta nem tem voz, a democracia entra, obviamente, em colapso. A começar pelos partidos políticos e pelo Estado social, que tanto trabalho nos custou a criar, pelos sindicatos e o ambiente, não esquecendo o nosso mar, de que tanto se fala, mas nada de concreto se faz. E o tempo urge. Muitos estrangeiros olham para nossa situação com cobiça.
Sem partidos não há democracia. É verdade. Ora os partidos da oposição não são ouvidos e o que é mais grave, o próprio CDS-PP está, como não podia deixar de ser, em quebra, segundo a última sondagem da Universidade Católica.
O Partido Comunista vai apresentar na Assembleia da República um pedido de demissão do Governo. É oportuno. Eu, socialista, se fosse deputado, não hesitaria em votar a favor. Porque, como é da regra, na política partidária, ou se está de um lado ou do outro. Estar a meio caminho, só serve para os partidos se enfraquecerem.
De resto, não é por acaso que os partidos estão em quebra. Todos. Grande parte da opinião pública faz críticas aos partidos, sem exceção. É, no plano democrático, grave. Uma grande parte do PSD (talvez a maioria) está contra o Governo. O CDS procura estar e não estar, o que é uma posição que não augura nada de bom. O PS está agora claramente contra o Governo, mas não pediu ainda a sua demissão, o que torna, a meu ver, o vasto eleitorado do PS desconfiado. O PCP e o Bloco de Esquerda têm proclamado a demissão do Governo, o que agrada sobremaneira aos portugueses desesperados, sejam ou não ideologicamente de direita ou de esquerda, apesar de os portugueses em geral não gostarem dos partidos radicais. Mas ainda gostam menos do Governo, como é óbvio, e querem que ele saia urgentemente do poder.
Aliás, os partidos políticos têm que se reformular e atualizar, porque o mundo está a mudar, e de que maneira. Radicalmente. É uma situação que obriga todos os partidos, de direita ou de esquerda, a reformularem-se, porque as sociedades estão a mudar e os partidos - todos - têm de compreender que o mundo não aguenta o capitalismo selvagem e a globalização sem ética. Os partidos têm que se adaptar ao novo mundo que está a chegar e à própria Europa, nova, que vem aí, necessariamente.» [DN]
Mário Soares.
«Então chegámos ao ponto em que uma empresa se propõe comprar um país da União Europeia. Não se trata de comprar uma ilha das Caraíbas pintalgada por palhotas folclóricas. Trata-se da aquisição, a preço de saldo, de um pequeno Estado, é certo, mas que é membro da, ó mito, poderosa Zona Euro... É revolucionário!
A russa Gazprom (onde, discretos, florescem seis por cento de capitais alemães) aceita ficar com a dívida de Chipre se, em troca, lhe concederem o direito de explorar livremente o gás natural da região. O negócio pode fazer-se por dez mil milhões de euros, o que, admite-se, para as contas da 15.ª maior companhia do mundo será pouco mais do que uma bagatela.
A intenção surge na sequência da decisão dos ministros das Finanças do euro de cobrar uma taxa sobre o dinheiro que está depositado nos bancos de Chipre. Segundo li em vários jornais económicos, nada suspeitos de simpatias coletivistas ou de tendências esquerdistas, "este ato de terrorismo de Estado" (sic) é já candidato a medida política mais estúpida do século.
Esta gente é mesmo capaz de nos roubar! Esta gente vende-nos, a nós, povos, como vende qualquer mercadoria. Com esta gente nada podemos dar como certo, nem sequer a segurança do dinheiro que depositamos nos bancos - um dos pilares da arquitetura da economia capitalista.
Cito: "Todas as pessoas têm o direito de fruir da propriedade dos seus bens legalmente adquiridos, de os utilizar, de dispor deles e de os transmitir em vida ou por morte. Ninguém pode ser privado da sua propriedade, exceto por razões de utilidade pública, nos casos e condições previstos por lei e mediante justa indemnização pela respetiva perda, em tempo útil. A utilização dos bens pode ser regulamentada por lei na medida do necessário ao interesse geral." Este é o artigo 17.º da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia. Para esta gente, que governa o euro, este texto não existe ou, então, o seu conceito de "interesse geral" é coisa muito, muito particular...
Esta medida desumana sobre o povo de Chipre - votada favoravelmente, sem surpresa, sem vergonha, pelo ministro português Vítor Gaspar - tem um mérito: revela, em toda a sua crueza, do que esta gente é capaz; faz-nos cair, brutalmente, na pura realidade; dá-nos consciência da montanha que temos de derrubar se um dia quisermos viver numa sociedade com uma governação decente; lembra--nos que corremos mesmo o risco de deixarmos de viver numa democracia, para passarmos a ser geridos, 24 horas por dia, como nos piores romances futuristas, por uma gigantesca companhia.» [DN]
Pedro Tadeu.
E deu-lhe o puxão de orelhas
«Ângelo Correia considera que é óbvio que o país precisa de mudar de governo o mais rapidamente possível, porque “cada dia que passa é uma degradação, uma paralisia”. “O país está parado”, acrescenta.» [RTP]
Parecer:
Ângelo Correia prometeu dar um puxão de orelhas a Passos Coelho se este se portasse mal.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Ângelo Correia se já pagou alguma prótese de orelhas ao seu afilhado e empregado.»
A falta de sensatez dos parceiros sociais
«Os parceiros sociais acordaram hoje apresentar uma proposta única de aumento do salário mínimo nacional (SMN), que pressione o Governo a abrir as negociações com a 'troika' sobre esta matéria.
"O grande entrave é o memorando de entendimento que impede o aumento do salário mínimo (...) Os parceiros estão disponíveis para aferirem em acordo bilateral esse aumento e levar o Governo a rever junto da 'troika' a sua posição", disse o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva à saída da reunião de concertação social.» [DN]
Em quem pensam estes governantes quando querem mais do que exigem os patrões?
«Os parceiros sociais acordaram hoje apresentar uma proposta única de aumento do salário mínimo nacional (SMN), que pressione o Governo a abrir as negociações com a 'troika' sobre esta matéria.
"O grande entrave é o memorando de entendimento que impede o aumento do salário mínimo (...) Os parceiros estão disponíveis para aferirem em acordo bilateral esse aumento e levar o Governo a rever junto da 'troika' a sua posição", disse o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva à saída da reunião de concertação social.» [DN]
Parecer:
Em quem pensam estes governantes quando querem mais do que exigem os patrões?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»
Merkel não quer Chipre a negociar com a Rússia
«A chanceler alemã, Angela Merkel, insistiu hoje com o presidente cipriota, Nikos Anastasiades, que o plano de resgate deve ser negociado apenas com a “troika”, segundo uma porta-voz da chanceler.
“Houve uma conversa telefónica entre Angela Merkel e o presidente cipriota na segunda-feira à noite”, disse a porta-voz. “Nessa conversa, Merkel voltou a insistir no facto de que as negociações devem ser feitas apenas com a ‘troika’”, constituída pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, acrescentou.» [i]
Parecer:
Digamos que os boches consideram seu o gás natural cipriota.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Defenda-se a soberania cipriota e recorde-se à chanceler boche que a UE não impede um estado de negociar seja com quem for.»
Começaram as ameaças do bardamerda do O'Connor
«A Comissão Europeia sublinhou hoje que a taxa sobre os depósitos bancários no Chipre tem de angariar os 5,8 mil milhões de euros acordados com o Eurogrupo, independentemente de ser ou não aplicada aos pequenos aforradores.
Essa quantia é “uma parte chave do compromisso com as autoridades cipriotas para mobilizar recursos internos” no financiamento do programa, disse o porta-voz da Comissão, Simon O’Connor, na conferência de imprensa diária.
A reafirmação surge pouco depois de o governador do Banco Central do Chipre, Panicos Demetriades, ter advertido que não vai ser possível recolher os 5,8 mil milhões se o Governo isentar do pagamento da taxa especial os depósitos mais pequenos.» [i]
Parecer:
Este bardamerda é um verdadeiro pitbull do comissário dos assuntos monetários, um rapazola com ar de pico a azedo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se o O'Connor à merda.»
Só?
«O ministro das Finanças britânico, George Osborne, vai apresentar na quarta-feira novos cortes orçamentais, no valor de 2,9 mil milhões de euros, que atingirão a maioria dos ministérios, noticiou esta terça-feira a imprensa do Reino Unido.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Portugal é muito mais pequenino e de uma penada o corajoso Gaspar mandou cortar 4 mil milhões.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Elogie-se o nosso grandioso Gaspar, com ele é tudo pela medida grossa, é tudo colossal.»
Gaspar diz que foram os cipriotas a ter a ideia
«"As autoridades cipriotas propuseram neste contexto a introdução de uma contribuição dos depósitos bancários com o propósito de limitar o envelope financeiro aos 10 mil milhões de euros. Esta medida juntamente com o apoio financeiro internacional, permite viabilizar o sistema financeiro cipriota, e salvaguardar a estabilidade financeira de Chipre", disse o ministro das Finanças.
Vítor Gaspar, que respondia a questões do PS sobre a questão do Chipre na audição na Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal onde explica os resultados da sétima avaliação feita pela troika (composta pelo Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu), não esclareceu directamente qual a posição tomada por Portugal, mas deu a entender que deu o seu apoio a programa que incluía a medida.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Vítor Gaspar foi o único ministro europeu a dizer em público de quem foi a ideia, o que não abona nada em favor da sua pessoa e pouco garante sobre uma medida suicida. Ninguém acredita em Gaspar, o mais certo é a ideia ser uma vingança dos seus amigos do BCE por ao Chipe atrair o dinheiro russo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Investigue-se.»