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Flor silvestre do Parque da Bela Vista, Lisboa
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Caminhos, Monsanto [A. Cabral]
Jumento do dia
Braga Lino, secretário de Estado Adjunto e da Defesa
Longe vão os tempos em que este governo metia o Estado no Fitness, agora vendem órgãos e vão às reuniões das suas empresas em carros do Estado. Isto é, temos secretários de Estado em part-time que usam o carro a tempo inteiro seguindo das obrigações estatais para as reuniões de accionistas com carro e motorista pago por contribuintes a quem o governo tira o coiro e o cabelo.
O senhor secretário de Estado ainda não pediu a demissão nem foi demitido? É estranho, Portugal ainda deverá ser um estado de direito, pelo menos ainda está tudo em vigor, até a Constituição ao que aprece está, pelo menos o PSD lembrou-se dela para defender o Seara, para defender os trabalhadores o Gaspar ignora-a e o Catroga sugere a sua reciclagem para papel higiênico da EDP, mas para defender o mardo da Judite levaram apenas minutos a lembrar-se da sua existência.
No meio de tudo isto não é de admirar que o secretário de Estado ande confundido, se calhar é por isso que se defende tão bem, enfim, defende-se tão bem que foi uma boa escolha para a defesa.
«O secretário de Estado adjunto e da Defesa usou carro e motorista do Ministério para participar numa reunião de acionistas da Fundição Felino. Do currículo oficial de Braga Lino não consta a sua participação no capital da empresa.
Cerca das 11.45 horas de quinta-feira, o governante chegou às instalações da Felino, em Ermesinde, acompanhado de mais duas pessoas, num Mercedes cinzento, com matrícula inscrita como propriedade da Secretaria-Geral do Ministério da Defesa, conduzido pelo motorista.
O JN apurou que Paulo Braga Lino participou na assembleia de acionistas da empresa, da qual deterá, juntamente com o pai, uma participação no capital de 40%. A reunião decorreu até às 13.30 horas.
Ao sair - e quando se preparava para entrar na viatura - o secretário de Estado foi confrontado com a presença da equipa de reportagem do JN, que o tentou questionar. Visivelmente surpreendido, deu instruções ao motorista para partir e voltou de imediato para o interior das instalações. Sairia cerca de dez minutos depois, sentado no banco traseiro de uma viatura particular.
No exterior do edifício da Felino, permaneceram o administrador da empresa, Manuel Braga Lino (primo do secretário de Estado) e Rafael Campos Pereira, presidente da assembleia de acionistas. "O senhor secretário de Estado participou na assembleia de acionistas a título pessoal, nada tem com as funções do Governo", confirmou, ao JN, este último.
Também questionado pelo JN, o administrador acabou por confirmar a participação acionista do membro do Governo. "Ele [secretário de Estado] e o pai têm 40% de participação", adiantou, embora não esclarecesse a parcela detida por cada um deles.» [JN]
Discurso de Goebbels sobre a queima de livros
«Bücherverbrennung significa em alemão literalmente queima de livros. É um termo muitas vezes associado à acção propagandística dos Nazistas, organizada entre 10 de Maio e 21 de Junho de 1933, poucos meses depois da chegada ao poder de Adolf Hitler. Em várias cidades alemãs foram organizadas nesta data queimas de livros em praças públicas, com a presença da polícia, bombeiros e outras autoridades.
(...) A opinião pública e a intelectualidade alemãs ofereceram pouca resistência à queima. Editoras e distribuidoras reagiram com oportunismo, enquanto a burguesia tomou distância, passando a responsabilidade aos universitários. Também os outros países acompanharam a destruição de forma distanciada, chegando a minimizar a queima como resultado do "fanatismo estudantil".» [Wikipedia]
Silenciar definitivamente as vozes "incómodas" é uma velha mania da extrema-direita e, pelos vistos, dos liberais de pacotilha. É o que dá a aquisição dos valores do salazarismo pela via retal.
Quem tem medo do Sócrates
Que compre um cão!
Música para os dias que correm
O Câmara Corporativa lembrou-se de desenterrar do baú dos testemunhos para memória futura algumas declaçaões de um Rabaça a propósito do outro Rabaça. Acontece que o primeiro Rabaça não parece ter gostado e seguindo a tradição do pessoal da Quinta do Coelho usou o Facebook para responder. O títuo reflecte espanto, para Louçã do lado do Câmara Corporativa esperava amor, daí que o post tenha como título "o ódio vem de onde menos se espera.
O ódio parece consistir em recordar o que se disse há menos de dois anos, odiar alguém é recordar o que esse alguém disse!
Mas vejamos a prosa de Louçã na sua página no pasquim socialite do imperialismo:
Louçã tem logo o cuidado de avisar que o blogue é de gente com a peçonha de serem ex-assessores de Sócrates, algo que é como se tivessem sido sargentos de Noriega, ainda antes de afirmar a sua inocência lança a dúvida sobre a honorabilidade de quem foi assessor de Sócrates, um truque muito querido à direita. Depois diz que é degradante demais porque cita uma declaração que desconhece. Mas omite que essa declaração foi publicada num jornal, que os peçonhentos reproduzem. Quem lê Louçã imagina que o CC inventou a notícia, mas não está online e nunca mereceu desmentidos de Louçã, nem mesmo no Facebook.
Depois tenta sensibilizar os leitores porque nunca apoiou as medidas da troika. Pois é, mas foi uma ajuda preciosa para a troika e para a direita chegar ao poder e dessa peçonha Loução nunca se livrará, nem ele nem os leitores que não lhe perdoaram.
Será que passado mais de um ano Louçã vai acusar o CM de ter publicado uma falsa entrevista seja a quem for?
PS: informo o Louçã de que detesto trotskistas desde o tempo em que interrompiam as aulas do ISE de cinco em cinco minutos, não fui assessor de ninguém, nem mesmo de algum político da família como sucedeu com a sua mãezinha, nunca ocupei qualquer lugar de nomeação política ou que dependesse de qualquer nomeação política. Não é preciso ter sido assessor de Sócrates para não ter grandes simpatias pelo líder da corrente trotskista do comunismo.
O medo de Sócrates
Todos os ex-líderes do PSD ganham directa ou indirectamente por conta da política. com excepção de Marcelo Rebelo de Sousa.
Dos ex-líderes do PSD e ex-primeiro-ministro dois estão em cargos de nomeação política, Durão Barroso e Santana Lopes.
Todos os ex-líderes do PSD, vencedores ou derrotados, com a excepção de Marcelo Rebelo de Sousa, têm empregos para os quais foi determinante a sua influência política.
Dois ex-líderes do PSD são comentadores políticos.
Há alguma norma constitucional que proíba os ex-líderes dos outros partidos de exercer o direito à opinião ou encontrar emprego?
Mais uma vez alguma direita deu provas da sia imbecilidade e cobardia. Se Sócrates é assim tão mau até deviam agradecer o seu regresso, o argumento da defesa do país contra Sòcrates vindo da direita só poder ser para nos rirmos à gargalhada.
Selecção portuguesa empata
Não seria melhor mandar o Paulo Bento para ministro das Finanças e o Gaspar para seleccionador naciona?
Reacção estuporada
Se José Sócrates é tudo quanto se diz a reentrada dele em cena pouco mais interesse teria para a direita do que a afirmação do direito de resposta, nos últimos meses todos os gatos pingado atacaram o e-preimeiro-monistro no pressuposto de que não haveria resposta do visado, desde Cavaco SIlva à auxilair de limpeza da sede do PSD, todos desancaram em Sócrates.
Sendo Sócrates a besta odiada pelo povo de que tanto se fala o seu regresso só poderia ser uma bênção para a direita, que melhor saco de boxe poderia querer o Passos Coelho, até já pode soltar Miguel Relvas e permitir que a ovelha negra do governo paste em público. Com tanta desgraça o debate com Sócrates só traria vantagem, até seria uma excelente oportunidade, por exemplo, para Passos Coelho voltar a tentar explicar a sua proposta em relação à TSU.
E com o PS a querer enfrentar este novo PSD com o CDS a servir de atrelado a exibição de Sócrates ao vivo só traria vantagens, era mais um a bater em Seguro, como parece deduzir-se do que por aí se vai dizendo. Não se entende, portanto, a direita estuporada.
Gaspar no seu melhor
Enquanto foram milhões de portugueses a sofrer o ministro das Finanças foi contra a referência à palavra crescimento. Mal foi o seu nome a estar em causa o ministro apressa-se a dizer que agora é ele o grande defensor do crescimento. À incompetência junta-se a cobardia e o oportunismo.
O desenho
«O Governo tinha até aqui uma única narrativa, agora passou a ter duas. A primeira, diz que Portugal está “no bom caminho” e tem tido “bons resultados” porque está a cumprir o Memorando da ‘troika’.
A segunda, explica que os resultados são maus porque o Memorando da ‘troika' estava "mal desenhado desde o início". Como se percebe, estas duas narrativas têm um pequeno problema: são contraditórias. Uma desmente a noutra. A conclusão a tirar só pode ser esta: a vítima mais recente do Governo é a lógica.
Os partidos que estão no Governo não têm, obviamente, nenhuma legitimidade para invocar deficiências no desenho inicial do Memorando: ambos participaram nas negociações e ambos subscreveram o acordo com a ‘troika'. Concluído esse acordo, aliás, o próprio Eduardo Catroga, negociador indicado pelo PSD, fez questão de convocar uma conferência de imprensa (3-5-2011) para dizer ao País que a negociação tinha sido "essencialmente influenciada pelo PSD". E dias depois, em entrevista ao Público, deixou dita para a história uma frase que hoje convém recordar: "Quem apresentou à ‘troika' a estratégia de consolidação fiscal fomos nós" (11-5-2011).
Mas se os partidos do Governo não podem desresponsabilizar-se do Memorando inicial que negociaram e subscreveram, menos ainda podem agora invocá-lo para explicar os maus resultados da sua governação. E por uma razão simples: a política de austeridade que o Governo executou não corresponde à que estava prevista no "desenho inicial" do Memorando. A verdade é esta: com a sua política de austeridade "além da ‘troika'", entretanto vertida em sete (!) revisões do Memorando, o Governo é que destruiu todos os equilíbrios conquistados na versão original.
Para se perceber a dimensão deste desvio, recomendo a consulta de um quadro que o próprio ministro das Finanças divulgou na conferência de imprensa de apresentação dos resultados da sétima avaliação da ‘troika'. Trata-se de um quadro que compara as medidas de consolidação orçamental previstas no Memorando inicial com as medidas efectivamente executadas pelo Governo. A conclusão é simplesmente aterradora: em 2012, o Memorando inicial previa medidas de austeridade no valor de 4,8 mil milhões de euros mas o Governo executou 9,6 mil milhões de euros; em 2013, o Memorando inicial previa 2,8 mil milhões de euros mas o Governo pretende aplicar 5,8 mil milhões de euros. Contas feitas, só nestes dois anos, em vez de 7,6 mil milhões de euros, o Governo propõe-se tirar à economia 15,4 mil milhões de euros! Dito de outra forma: o programa de austeridade que o Governo está a executar é mais do dobro (!) do que estava previsto no "desenho inicial" do Memorando. É isto a austeridade "além da ‘troika'".
Sucede que já é possível dizer que esta estratégia do Governo, apesar dos enormes sacrifícios que pediu aos portugueses, foi um completo desastre. Os resultados da sétima avaliação aí estão para o provar: 6,6% de défice, 123% de dívida pública, três anos consecutivos de recessão e 19% de taxa de desemprego já este ano. Uma tragédia. Não é preciso fazer um desenho para se perceber que é urgente fazer alguma coisa.» [DE]
Pedro Silva Pereira.
O dinheiro ou a vida
«Chipre, a decisão do Constitucional que aí vem, o ex-PM que vai fazer comentário político na RTP. Perante tudo isto, quem quer saber do Ruben, de 18 anos, que se estampou de mota perseguido pela polícia?
Não vou deter-me na história da morte do Ruben - na verdade nada sei para além das versões da polícia, que para variar foram mudando ao longo dos dias. Sei que a dada altura a PSP achou que se justificava disparar. Para o ar e com balas de borracha, asseveram (estranho relevância de as balas serem de borracha, se eram para o ar, mas adiante). E que há um inquérito da Inspeção-Geral da Administração Interna para ajuizar se fazia sentido, naquelas circunstâncias (um miúdo de mota sem capacete que alegadamente passou um sinal vermelho e não parou à ordem da polícia), usar arma de fogo; e que a PJ nem sequer foi investigar porque a PSP lhe disse que 'não era preciso" (!).
A maioria das pessoas, pelo que leio e oiço, acha, como a PSP, que não é preciso. A maioria das pessoas até se conforma com o facto de as polícias portuguesas volta e meia dispararem a matar em situações como a do Ruben. A maioria das pessoas jurará até que "a polícia portuguesa nem é das piores". Achará que 56 mortes por disparos policiais de 1996 a 2011 (números oficiais da IGAI) não é nada de especial. Não tem termo de comparação. Pois bem: no mesmo período, num país com o quíntuplo da população (Inglaterra mais Gales), o dobro do crime total e o óctuplo do crime violento per capita, a polícia matou 39 pessoas. Oito vezes menos que cá, tendo em conta a proporção populacional.
Sim, é verdade, a polícia britânica não anda habitualmente armada: arma-se quando considera necessário, para determinadas operações, e os agentes armados têm formação especial. E existe no país, desde 2002, uma contabilidade, com relatórios anuais, efetuada por uma comissão independente, não só das mortes causadas diretamente pelas polícias mas de todas as mortes durante (ou em seguida a) um contacto com elas - incluindo despistes e atropelamentos. Sim, os britânicos serão dos poucos, senão únicos, a ralar-se tanto com estas coisas. França e Espanha, por exemplo, nem sabem dizer quantas pessoas a polícia mata com armas de fogo. Em França, o gabinete da Polícia Nacional assevera mesmo que "não é possível saber" (Portugal não está assim tão mal).
Ah, a ironia: no país de Bond, o agente com licença para matar, afinal não só os agentes matam muito pouco como andam em cima deles para não pisarem o risco. Mas, lá está, Inglaterra é uma velha democracia de tradição liberal, onde a defesa dos direitos das pessoas face ao Estado é levada a sério. O direito à propriedade privada, o direito à vida. Já por cá, dita a lógica que quem aceite de tão bom grado que o Estado tenha, sem sentença de tribunal ou sequer respaldo da lei, licença para matar não se oponha a que assuma também a liberdade de assaltar - salários, pensões, e, por que não?, contas bancárias.» [DN]
Fernanda Câncio.
Mas que grande contra-ataque?
«Espaço de opinião da ex-líder do PSD arranca em Abril, o mesmo mês em que Sócrates inicia colaboração com a RTP.
O mercado das contratações de comentadores políticos continua agitado. No dia seguinte à notícia do regresso de José Sócrates à RTP, sabe-se que Manuela Ferreira Leite vai estar na TVI 24. A antiga líder do PSD que defrontou José Sócrates nas eleições legislativas de 2009, vai ocupar o espaço deixado vago com a transferência de Luís Marques Mendes à quinta-feira, às 22 horas, no programa "Política Mesmo", conduzido pelo jornalista Paulo Magalhães.» [DE]
Parecer:
Digamos que a fava saiu à TVI.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
O homem do crescimento
«O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, garantiu hoje que a prioridade atual do programa de ajustamento económico de Portugal passa por "criar condições para o investimento privado contribuir para o crescimento" do país.
Em texto publicado na página Internet do ministério das Finanças alemão, Gaspar traça uma retrospetiva da evolução da economia portuguesa desde a entrada do país na União Europeia até à atual fase do ajustamento português.
"Apenas o investimento produtivo vai permitir a recuperação económica e, posteriormente, a criação de emprego. Estas são as bases para o crescimento sustentável e um ajustamento bem-sucedido na zona euro", escreve o governante em texto, realça, escrito durante a sétima avaliação da 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional).» [i]
Já há dinheiro para o crescimento o dinheiro que não havia quando o Álvaro defendeu medidas nesse sentido. Este Gaspar dá as cambalhotas para iludir a sua cada vez mais evidente incompetência.
Pela primeira vez um ministro das Finanças recorre à página do ministério para propaganda, sinal do desespero de um ministro que já não o é mas insiste em ocupar o cargo.
«O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, garantiu hoje que a prioridade atual do programa de ajustamento económico de Portugal passa por "criar condições para o investimento privado contribuir para o crescimento" do país.
Em texto publicado na página Internet do ministério das Finanças alemão, Gaspar traça uma retrospetiva da evolução da economia portuguesa desde a entrada do país na União Europeia até à atual fase do ajustamento português.
"Apenas o investimento produtivo vai permitir a recuperação económica e, posteriormente, a criação de emprego. Estas são as bases para o crescimento sustentável e um ajustamento bem-sucedido na zona euro", escreve o governante em texto, realça, escrito durante a sétima avaliação da 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional).» [i]
Parecer:
Já há dinheiro para o crescimento o dinheiro que não havia quando o Álvaro defendeu medidas nesse sentido. Este Gaspar dá as cambalhotas para iludir a sua cada vez mais evidente incompetência.
Pela primeira vez um ministro das Finanças recorre à página do ministério para propaganda, sinal do desespero de um ministro que já não o é mas insiste em ocupar o cargo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Demita-se o incompetente.»
Anedótico
«O ministro da Educação, Nuno Crato, afirmou hoje que a mobilidade especial vai aplicar-se aos professores no próximo ano letivo, acrescentando que está a estudar possibilidades de, na prática, os docentes não serem atingidos por este regime.
O ministro garantiu ainda que o horário dos professores vai manter-se nas 35 horas semanais, afastando assim a hipótese do aumento para 40 horas.
De igual forma, vão manter-se as reduções horárias por antiguidade, assegurou.» [i]
Parecer:
O ministro fala da mobilidade como se fosse uma catástrofe natura, que não depende da decisão governamental.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
Pior ainda
«O ex-primeiro-ministro, José Sócrates, dá uma entrevista na quarta-feira à RTP1, revelou hoje a estação pública, que contará posteriormente com o antigo governante do PS num espaço semanal de opinião.
"A austeridade em Portugal, o futuro da Europa e as alternativas para sair da crise" são temas a abordar na entrevista, que irá para o ar às 21:00 e será conduzida pelo diretor de informação da RTP, Paulo Ferreira, e o jornalista Vítor Gonçalves.
Mais de 100 mil pessoas assinaram até hoje as petições via Internet contra o regresso do antigo primeiro-ministro socialista, José Sócrates, ao comentário político na estação pública de televisão.» [i]
Parecer:
Não queriam bater em Sócrates? Aí o têm.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Presidente da TAP concordava com a greve
«“Sem dúvida nenhuma”. Foi desta forma que o presidente da companhia aérea nacional, Fernando Pinto, respondeu à pergunta sobre se os funcionários da TAP tinham motivos para convocar uma greve. O responsável falava no formato ‘Negócios’, da CMTV, tendo acrescentado que “havia algo que não fazia sentido ali”.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Mais um candidato ao despedimento.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao doutoríssimo Relvas.»
Crato já pagou a sua dívida aos professores
«O ministro da Educação, Nuno Crato, confirmou nesta sexta-feira aos jornalistas que a mobilidade especial será aplicada aos professores já no próximo ano lectivo, mas escusou-se a responder se esta foi uma decisão tomada com o seu acordo, uma vez que antes garantira que a mobilidade especial não se aplicaria aos professores.
"Vivemos no mundo em que vivemos", foi a resposta de Nuno Crato às perguntas insistentes dos jornalistas.
Um funcionário público na mobilidade especial tem o seu salário cortado para metade depois de dois meses neste regime. O FMI já propôs que fossem despedidos ao fim de dois anos, uma proposta que poderá ser acolhida pelo Governo. À semelhança do afirmado pelo secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, Casanova de Almeida, na quarta-feira, Crato voltou a insistir que o seu compromisso de que os professores não seriam abrangidos pela mobilidade especial só tinha a duração deste ano lectivo.» [Público]
Parecer:
Agora já os pode dispensar.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»