Foto Jumento
Baixa de Lisboa
Jumento do dia
João Duque
Não há nada como ter um governo de direita para que Luís Duque encontre virtudes na descida do rating da dívida soberana portuguesa e quase defenda a bancarrota!
«"Prefiro uma crise em 'v', afundar rápido para depois começar a subir, que uma crise que não tem 'v', é só um dos lados, é um plano inclinado", disse o economista à agência Lusa, no dia em que a Moody's cortou em quatro níveis o 'rating' de Portugal de Baa1 para Ba2, colocando a dívida do país na categoria de 'lixo'.
Com "algum esforço e muita dureza" Portugal pode "voltar rapidamente aos eixos", e o importante agora, frisa João Duque, é mostrar "até final do ano" que o país está a cumprir o acordo firmado com a 'troika' internacional.
"De certa maneira, este 'downgrade' tem uma grande vantagem, que é podermos, espero, até final do ano, fazer um balanço e mostrar que estamos a cumprir o que tínhamos acordado e que os portugueses nos momentos difíceis são capazes de dar a palavra e cumprir", sustenta o presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).» [DN]
«"Prefiro uma crise em 'v', afundar rápido para depois começar a subir, que uma crise que não tem 'v', é só um dos lados, é um plano inclinado", disse o economista à agência Lusa, no dia em que a Moody's cortou em quatro níveis o 'rating' de Portugal de Baa1 para Ba2, colocando a dívida do país na categoria de 'lixo'.
Com "algum esforço e muita dureza" Portugal pode "voltar rapidamente aos eixos", e o importante agora, frisa João Duque, é mostrar "até final do ano" que o país está a cumprir o acordo firmado com a 'troika' internacional.
"De certa maneira, este 'downgrade' tem uma grande vantagem, que é podermos, espero, até final do ano, fazer um balanço e mostrar que estamos a cumprir o que tínhamos acordado e que os portugueses nos momentos difíceis são capazes de dar a palavra e cumprir", sustenta o presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).» [DN]
Pouca vergonha
Quem hoje viu televisões ou leu jornais constatou que muita gente que no passado pregava o respeito pelas agências de rating chama-lhes agora bastardos, os que diziam que com Sócrates Portugal ia à bancarrota descobrem agora que a bancarrota até pode ser uma bênção para a economia, os que dantes se excitavam com a descida do rating queixam-se agora de terem levado um murro no estômago, os que acusavam Sócrates de todos os males e condenavam a sua estratégia europeia acham agora que o problema é da Europa, já só falta mesmo vermos Cavaco Silva vir questionar os mercados, os mesmos que ele santificava quando o PSD não estava no poder.
É mais do que óbvio que o que move muita desta gente é o poder pessoal, não são os interesses do país nem qualquer preocupação com os portugueses.
Testemunho para memória futura
Cavaco Silva em 9 de Novembro de 2010:
«O Presidente da República recusou esta terça-feira qualquer «retórica de ataque aos mercados internacionais», considerando que é um «erro» que prejudica a economia portuguesa. Já sobre um eventual recurso ao FMI disse apenas esperar que não seja necessário.
«A retórica de ataque aos mercados internacionais não cria um único emprego, nós devemos fazer o trabalho que nos compete de forma a reduzir a nossa dependência do financiamento externo sempre com uma grande preocupação de distribuir com justiça os sacrifícios que são pedidos aos portugueses», afirmou o chefe de Estado, em declarações aos jornalistas, no final do 4º Encontro da Rede PME Inovação COTEC, que decorreu em Lisboa, cita a Lusa.» [Agência Financeira]
You bastards
«Choque. Escândalo. Lixo. Resignação? Não. Mas sim, lixo, somos lixo. Os mercados são um pagode, e nós as escamas dos seus despojos.
Isto não é uma reacção emotiva. Nem um dichote à humilhação. São os factos. Os argumentos. A Moody's não tem razão. A Moody's não tem o direito. A Moody's está-se nas tintas. A Moody's pôs-nos a render. E a Europa rendeu-se.
As causas da descida do "rating" de Portugal não fazem sentido. Factualmente. Houve um erro de cálculo gigantesco de Sócrates e Passos Coelho quando atiraram o Governo ao chão sem cuidar de uma solução à irlandesa. Aqui escrevi nesse dia que esta era "a crise política mais estúpida de sempre". Foi. Levámos uma caterva de cortes de "rating" que nos puseram à beira do lixo. Mas depois tudo mudou. Mudou o Governo, veio uma maioria estável, um empréstimo de 78 mil milhões, um plano da troika, um Governo comprometido, um primeiro-ministro obcecado em cumprir. Custe o que custar. Doa o que doer. Nem uma semana nos deram: somos lixo.
As causas do corte do "rating" não fazem sentido: a dificuldade de reduzir o défice, a necessidade de mais dinheiro e a dificuldade de regressar aos mercados em 2013 estão a ser atacadas pelo Governo. Pelo País. Este corte de "rating" não diagnostica, precipita essas condenações. Portugal até está fora dos mercados, merecia tempo para descolar da Grécia. Seis meses, um ano.
Só que não é uma questão de tempo, é uma questão de lucro, é uma guerra de poder. Esta decisão tem consequências graves e imediatas. Não apenas porque o Estado fica mais longe de regressar aos mercados. Mas porque muitos investidores venderão muitos activos portugueses. Porque é preciso reforçar colaterais das nossas dívidas. Porque hoje todos os nossos activos se desvalorizam. As nossas empresas, bancos, tudo hoje vale menos que ontem. Numa altura de privatizações. De testes de "stress". Já dei para o peditório da ingenuidade: não há coincidências. Hoje milhares de investidores que andaram a "shortar" acções e dívidas portuguesas estão ricos. Comprar as EDP e REN será mais barato. Não estamos em saldos, estamos a ser saldados. Salteados.
Portugal foi um indómito louco, atirou-se para um precipício, agarrou-se à corda que lhe atiraram. Está a trepar com todas as forças, lúcido e humilde como só alguém que se arruína fica lúcido e humilde. Veio a Moody's, cuspiu para o chão e disse: subir a corda é difícil - e portanto cortou a corda.
Tudo isto não é por causa de Portugal, é por causa da guerra entre os EUA e a Europa, é por causa dos lucros dos accionistas privados e nunca escrutinados das "rating". Há duas semanas, um monumental artigo da jornalista Cristina Ferreira no "Público" descreveu a corrosão. Outra jornalista, Myret Zaki, escreveu o notável livro "La fin du Dollar" que documenta o "sistema" de que se alimentam estas agências e da guerra dólar/euro que subjaz.
Ontem, Angela Merkel criticou o poderio das agências e prometeu-lhes guerra. Não foi preciso 24 horas para a resposta: o aviso da Standard & Poors de que a renovação das dívidas à Grécia será considerado "default" selectivo; a descida de "rating" da Moody's para Portugal.
Estamos a assistir a um embuste vitorioso e a União Europeia não é uma potência, é uma impotência. Quatro anos depois da crise que estas agências validaram, a Europa foi incapaz de produzir uma recomendação, uma ameaça, uma validação aos conflitos de interesse, uma agência de "rating" europeia. Que fez a China? Criou uma agência. Que diz essa agência? Que a dívida portuguesa é A-. Que a dívida americana já não é AAA. Os chineses têm poder e coragem, a Europa deixou-se pendurar na Loja dos Trezentos... dos americanos.
Anda a "troika" preocupada com a falta de concorrência em Portugal... E a concorrência ente as agências de "rating"? Há dois dias, Stuart Holland, que assinou o texto apoiado por Mário Soares e Jorge Sampaio por um "New Deal" europeu, disse a este jornal: é preciso ter os governos a governar em vez das agências de 'rating' a mandar.
Não queremos pena, queremos justiça. A Europa fica-se, não nos fiquemos nós. O Banco Central Europeu tem de se rebelar contra esta ditadura. Em Outubro, o relatório do Financial Stability Board, que era liderado por Mário Draghi, aconselhava os bancos e os bancos centrais a construírem modelos próprios para avaliarem a eligilibidade dos instrumentos financeiros por estes aceites e pôr termo ao automatismos das avaliações das agências de rating. Draghi vai ser o próximo presidente do BCE. Não precisa de acabar com as agências de "rating", precisa de levantar-se destas gatas.
Este corte de "rating" é grave. É uma decisão gratuita que nos sai muito cara. Portugal é o lixo da Europa. As agências de "rating" são os cangalheiros, ricos e eufóricos, de um sistema ridiculamente inexpugnável. As agências garantem que nada têm contra Portugal. Como dizia alguém, "isto não é pessoal, apenas negócios". Esse alguém era um padrinho da máfia.» [Jornal de Negócios]
Isto não é uma reacção emotiva. Nem um dichote à humilhação. São os factos. Os argumentos. A Moody's não tem razão. A Moody's não tem o direito. A Moody's está-se nas tintas. A Moody's pôs-nos a render. E a Europa rendeu-se.
As causas da descida do "rating" de Portugal não fazem sentido. Factualmente. Houve um erro de cálculo gigantesco de Sócrates e Passos Coelho quando atiraram o Governo ao chão sem cuidar de uma solução à irlandesa. Aqui escrevi nesse dia que esta era "a crise política mais estúpida de sempre". Foi. Levámos uma caterva de cortes de "rating" que nos puseram à beira do lixo. Mas depois tudo mudou. Mudou o Governo, veio uma maioria estável, um empréstimo de 78 mil milhões, um plano da troika, um Governo comprometido, um primeiro-ministro obcecado em cumprir. Custe o que custar. Doa o que doer. Nem uma semana nos deram: somos lixo.
As causas do corte do "rating" não fazem sentido: a dificuldade de reduzir o défice, a necessidade de mais dinheiro e a dificuldade de regressar aos mercados em 2013 estão a ser atacadas pelo Governo. Pelo País. Este corte de "rating" não diagnostica, precipita essas condenações. Portugal até está fora dos mercados, merecia tempo para descolar da Grécia. Seis meses, um ano.
Só que não é uma questão de tempo, é uma questão de lucro, é uma guerra de poder. Esta decisão tem consequências graves e imediatas. Não apenas porque o Estado fica mais longe de regressar aos mercados. Mas porque muitos investidores venderão muitos activos portugueses. Porque é preciso reforçar colaterais das nossas dívidas. Porque hoje todos os nossos activos se desvalorizam. As nossas empresas, bancos, tudo hoje vale menos que ontem. Numa altura de privatizações. De testes de "stress". Já dei para o peditório da ingenuidade: não há coincidências. Hoje milhares de investidores que andaram a "shortar" acções e dívidas portuguesas estão ricos. Comprar as EDP e REN será mais barato. Não estamos em saldos, estamos a ser saldados. Salteados.
Portugal foi um indómito louco, atirou-se para um precipício, agarrou-se à corda que lhe atiraram. Está a trepar com todas as forças, lúcido e humilde como só alguém que se arruína fica lúcido e humilde. Veio a Moody's, cuspiu para o chão e disse: subir a corda é difícil - e portanto cortou a corda.
Tudo isto não é por causa de Portugal, é por causa da guerra entre os EUA e a Europa, é por causa dos lucros dos accionistas privados e nunca escrutinados das "rating". Há duas semanas, um monumental artigo da jornalista Cristina Ferreira no "Público" descreveu a corrosão. Outra jornalista, Myret Zaki, escreveu o notável livro "La fin du Dollar" que documenta o "sistema" de que se alimentam estas agências e da guerra dólar/euro que subjaz.
Ontem, Angela Merkel criticou o poderio das agências e prometeu-lhes guerra. Não foi preciso 24 horas para a resposta: o aviso da Standard & Poors de que a renovação das dívidas à Grécia será considerado "default" selectivo; a descida de "rating" da Moody's para Portugal.
Estamos a assistir a um embuste vitorioso e a União Europeia não é uma potência, é uma impotência. Quatro anos depois da crise que estas agências validaram, a Europa foi incapaz de produzir uma recomendação, uma ameaça, uma validação aos conflitos de interesse, uma agência de "rating" europeia. Que fez a China? Criou uma agência. Que diz essa agência? Que a dívida portuguesa é A-. Que a dívida americana já não é AAA. Os chineses têm poder e coragem, a Europa deixou-se pendurar na Loja dos Trezentos... dos americanos.
Anda a "troika" preocupada com a falta de concorrência em Portugal... E a concorrência ente as agências de "rating"? Há dois dias, Stuart Holland, que assinou o texto apoiado por Mário Soares e Jorge Sampaio por um "New Deal" europeu, disse a este jornal: é preciso ter os governos a governar em vez das agências de 'rating' a mandar.
Não queremos pena, queremos justiça. A Europa fica-se, não nos fiquemos nós. O Banco Central Europeu tem de se rebelar contra esta ditadura. Em Outubro, o relatório do Financial Stability Board, que era liderado por Mário Draghi, aconselhava os bancos e os bancos centrais a construírem modelos próprios para avaliarem a eligilibidade dos instrumentos financeiros por estes aceites e pôr termo ao automatismos das avaliações das agências de rating. Draghi vai ser o próximo presidente do BCE. Não precisa de acabar com as agências de "rating", precisa de levantar-se destas gatas.
Este corte de "rating" é grave. É uma decisão gratuita que nos sai muito cara. Portugal é o lixo da Europa. As agências de "rating" são os cangalheiros, ricos e eufóricos, de um sistema ridiculamente inexpugnável. As agências garantem que nada têm contra Portugal. Como dizia alguém, "isto não é pessoal, apenas negócios". Esse alguém era um padrinho da máfia.» [Jornal de Negócios]
Autor:
Pedro Santo Guerreiro.
PS: Um governo de direita faz mesmo milagres na forma de estar de muito boa gente, já somos todos muito nacionalistas e até esquecemos que a culpa de todos os males é do Sócrates! Bem-vindo à realidade Pedro.
Pires de Lima duvida da redução da TSU
«O presidente da Unicer, António Pires de Lima, confessou terça-feira ter dúvidas em relação ao impacto da redução da taxa social única (TSU) na competitividade das empresas, realçando que vai significar um rombo orçamental.
"Tenho dúvidas se esta nova fé na competitividade, através da redução da TSU, vai fazer uma diferença substancial na competitividade da economia", afirmou o gestor, considerando que "vai significar um rombo orçamental com impacto reduzido". » [DN]
"Tenho dúvidas se esta nova fé na competitividade, através da redução da TSU, vai fazer uma diferença substancial na competitividade da economia", afirmou o gestor, considerando que "vai significar um rombo orçamental com impacto reduzido". » [DN]
Parecer:
Parece que só Passos Coelho e os amigos que vão beneficiar têm certezas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento a Passos Coelho.»
São mais os chefes do que os índios!
«O secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, vai ter sob o seu comando uma equipa de até 30 técnicos para seguir de perto o trabalho dos 11 ministérios e garantir que não há desvios às metas e prazos do acordo assinado com a troika.
A resolução que cria a estrutura de acompanhamento do memorando (ESAME) foi aprovada ontem no Conselho de Ministros extraordinário que fechou a orgânica do Executivo. » [DN]
A resolução que cria a estrutura de acompanhamento do memorando (ESAME) foi aprovada ontem no Conselho de Ministros extraordinário que fechou a orgânica do Executivo. » [DN]
Parecer:
Um disparate.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Os cortes no rating já são discutíveis
«O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, classificou hoje como um "murro no estômago" a decisão da agência Moody's de cortar em quatro níveis o 'rating' de Portugal, colocando a dívida do país na categoria de 'lixo'.» [DN]
«O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, qualificou hoje de "muito discutível" a decisão da Moody's de cortar o 'rating' de Portugal, mas garantiu que a maioria parlamentar que apoia o Governo e o Executivo não vão "esmorecer".» [DN]
«O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, qualificou hoje de "muito discutível" a decisão da Moody's de cortar o 'rating' de Portugal, mas garantiu que a maioria parlamentar que apoia o Governo e o Executivo não vão "esmorecer".» [DN]
Parecer:
Pois, pois...
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lembre-se Passos Coelho de quando o PSD os festejava.»
VRSA: empresa municipal com bens congelado
«Bens arrestados e contas congeladas. A decisão só é insólita por se aplicar a uma empresa municipal e é o resultado de uma decisão do tribunal de Vila Real de Santo António, que puniu assim a empresa municipal Sociedade de Gestão Urbana (SGU) de Vila Real de Santo António, por incumprimento no pagamento de um terreno adquirido a particulares, em 2008.
"O valor da aquisição foi determinado em 2.160.000,00€, e foi na altura acordado um pagamento entre as duas entidades em diferentes tranches. A SGU, para além do pagamento do sinal acordado, foi entregando outras tranches, sendo que, por falta de liquidez, não foi efetuado no prazo previsto, o pagamento da última tranche", afirma a SGU em comunicado.
Segundo a Sociedade -que é responsável, entre outras atribuições, pela recolha do lixo no município - apesar do incumprimento no pagamento, agora assumido, houve a tentativa de encontrar outras soluções para levar a bom termo o negócio. "A SGU foi apresentando alternativas e soluções de pagamento aos ex-acionistas da Cidademar SA, sendo a última proposta a assunção pela SGU de créditos perante a banca de ex-accionistas da Cidademar SA, como contrapartida da liquidação do pagamento em falta.» [Expresso]
Parecer:
As farturas do autarca de VRSA tinham de acabar mal.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao autarca como estão as contas da autarquia.»
Governo não convenceu a Moddy's
«As medidas de austeridade anunciadas por Passos Coelho no debate do programa de Governo já foram "tomadas em conta" na análise que a Moody's fez e que resultou na queda do 'rating' português, disse à Lusa o vice-presidente da agência.
“O consenso político e as medidas recentemente anunciadas pelo Governo foram tomadas em conta”, disse à agência Lusa Anthony Thomas, analista sénior de risco soberano da agência de notação Moody’s.
Segundo o também vice-presidente da agência de 'rating', estes dois fatores não foram suficientes para evitar os “riscos de deterioração”, pelo que a Moody’s considera que “o rating de Portugal está mais apropriado em Ba2”.» [i]
“O consenso político e as medidas recentemente anunciadas pelo Governo foram tomadas em conta”, disse à agência Lusa Anthony Thomas, analista sénior de risco soberano da agência de notação Moody’s.
Segundo o também vice-presidente da agência de 'rating', estes dois fatores não foram suficientes para evitar os “riscos de deterioração”, pelo que a Moody’s considera que “o rating de Portugal está mais apropriado em Ba2”.» [i]
Parecer:
Parece que o Axe Effect de Passos Coelho e Miguel Relvas não se fez sentir.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Informe-se o ministério das Finanças.»
Cavaco está a perder confiança nos mercados?
«O Presidente da República considera "não haver a mínima justificação" para o corte de 'rating' a Portugal por parte da agência de notação financeira Moody's e defende uma "resposta europeia" nesta matéria, disse à Lusa fonte oficial de Belém.
Em resposta a questões colocadas pela Lusa, sobre o corte de ‘rating’ em quatro níveis efetuado terça-feira pela Moody's, fonte oficial da Presidência da República respondeu que o chefe de Estado “considera não haver a mínima justificação para que o ‘rating’ de longo prazo de Portugal tenha sofrido tal corte”.
O Presidente da República, segundo a mesma fonte, “congratula-se com a condenação da atitude da agência de notação financeira Moody’s por parte da União Europeia, de instituições europeias e internacionais e de vários governos europeus”. Cavaco Silva defende ainda que “as questões em torno da avaliação do risco e da notação financeira dos Estados-Membros da União Europeia devem merecer uma resposta europeia”.» [i]
Em resposta a questões colocadas pela Lusa, sobre o corte de ‘rating’ em quatro níveis efetuado terça-feira pela Moody's, fonte oficial da Presidência da República respondeu que o chefe de Estado “considera não haver a mínima justificação para que o ‘rating’ de longo prazo de Portugal tenha sofrido tal corte”.
O Presidente da República, segundo a mesma fonte, “congratula-se com a condenação da atitude da agência de notação financeira Moody’s por parte da União Europeia, de instituições europeias e internacionais e de vários governos europeus”. Cavaco Silva defende ainda que “as questões em torno da avaliação do risco e da notação financeira dos Estados-Membros da União Europeia devem merecer uma resposta europeia”.» [i]
Parecer:
Apareceu mais depressa do que se pensava.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Tratar o cão com o pêlo do próprio cão?
«“Naturalmente é uma má notícia. Infelizmente, ao longo dos tempos, a situação da classificação da nossa dívida tem-se vindo a degradar”, salientando que o corte de “rating” ontem anunciado pela Moody’s surge como “particularmente desfavorável porque se seguiu à celebração do acordo de apoio externo”.
Agora, “compete a Portugal fazer todo o esforço para que aquelas que são as missões que podemos concretizar, os compromissos, sejam realizados de forma correcta de forma a recuperar a confiança dos mercados”, adiantou à saída da reunião onde foi empossado como presidente da comissão de acompanhamento das medidas estipuladas pelo acordo com a troika.» [Jornal de Negócios]
Agora, “compete a Portugal fazer todo o esforço para que aquelas que são as missões que podemos concretizar, os compromissos, sejam realizados de forma correcta de forma a recuperar a confiança dos mercados”, adiantou à saída da reunião onde foi empossado como presidente da comissão de acompanhamento das medidas estipuladas pelo acordo com a troika.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Vieira da Silva parece o Cavaco a falar nos tempos do governo do PSD.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»
Ricardo Salgado fala em tiro na frota europeia
«"Foi mais um tiro certeiro no 'navio Portugal' da 'frota europeia' na guerra que se está a travar entre o dólar e o euro. É uma pena que a 'frota europeia' se tenha deixado cercar pelas agências de rating norte-americanas", lamenta Ricardo Salgado, numa reacção escrita à decisão da Moody's de colocar Portugal com "rating" de "lixo".
O banqueiro considera que "só vamos conseguir sair desta situação se forem criadas uma ou mais agências de 'rating' europeias e se as instituições europeias deixarem de exigir as notações das agências de rating norte-americanas".» [Jornal de Negócios]
O banqueiro considera que "só vamos conseguir sair desta situação se forem criadas uma ou mais agências de 'rating' europeias e se as instituições europeias deixarem de exigir as notações das agências de rating norte-americanas".» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Tem razão.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprovem-se as declarações.»