Foto Jumento
Castelo de São Jorge, Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento
Largada, Festas de São Pedro, Montijo [A. Cabral]
Jumento do dia
Nuno Crato
Dá vontade de rir ver alguém que dizia estar tudo mal receber o jovem vencedor das Olimpíadas da Matemática. Só não se percebe porque razão se exibe como ministro a receber os jovens quando acha que o resultado se deve apenas aos alunos e professores, como se a escola não existisse, se a escola e o ministério em nada contribuíram para este sucesso não faz sentido que o ministro se tenha aproveitado.
«O ministro da Educação e da Ciência, Nuno Crato, elogiou hoje os "heróis nacionais" premiados nas Olimpíadas Internacionais de Matemática, definindo-os como um exemplo de que "é possível fazer muito melhor" na matemática.
"É o melhor resultado de sempre nas Olimpíadas Internacionais de Matemática. Isto é um resultado inacreditável, muito bom. Trabalharam muitos professores durante muitos anos para que os nossos melhores jovens estivessem ao nível dos melhores internacionais. Chegámos a isso", declarou Nuno Crato aos jornalistas no Aeroporto de Lisboa, enquanto aguardava a chegada da equipa portuguesa proveniente de Amesterdão.» [Expresso]
«O ministro da Educação e da Ciência, Nuno Crato, elogiou hoje os "heróis nacionais" premiados nas Olimpíadas Internacionais de Matemática, definindo-os como um exemplo de que "é possível fazer muito melhor" na matemática.
"É o melhor resultado de sempre nas Olimpíadas Internacionais de Matemática. Isto é um resultado inacreditável, muito bom. Trabalharam muitos professores durante muitos anos para que os nossos melhores jovens estivessem ao nível dos melhores internacionais. Chegámos a isso", declarou Nuno Crato aos jornalistas no Aeroporto de Lisboa, enquanto aguardava a chegada da equipa portuguesa proveniente de Amesterdão.» [Expresso]
Agiotagem e castigo
«Amedrontada pelo ataque que começava a ser dirigido à Itália, terceira economia da Zona Euro, e pelas consequências que isso teria inevitavelmente na dívida soberana de Espanha, a Europa reviu as condições do empréstimo à Grécia e, como não podia deixar de ser, à Irlanda e a Portugal. Não faltou quem visse nesta acção o regresso da Europa Solidária, porque, na desgraça em que se transformou esta União, há muitos que preferem viver na ilusão de que o espírito solidário sempre esteve e vai voltar a estar no centro da construção de uma Europa Federal.
A "ajuda" da troika foi e continua a ser um grande negócio para quem consegue ir ao mercado buscar milhões com juros de 2% para emprestar a perto de 6%. Os prazos de pagamento foram alargados e os juros vão descer para os 3,5%, o que continua a ser um grande negócio. Nos famosos mercados, onde Portugal só vai buscar migalhas porque os juros são proibitivos, o que nos cobram anualmente também desce à medida que sobem os prazos de maturidade. No início do mês, os mercados cobravam a Portugal 19% de juros por um empréstimo a 3 anos e 16% se o empréstimo fosse a cinco anos. A Europa fez, afinal, o que os mercados já fazem.
Descontando as razões pouco altruístas que levaram a Europa a melhorar as condições do empréstimo, é preciso não esquecer que o castigo se mantém para os povos que Berlim considera terem sido mal governados. Os governos de Atenas, Dublim ou Lisboa podem ter visto aliviadas as suas condições de governação, mas a austeridade não vai aliviar.
Poderíamos estar a falar de solidariedade europeia se os líderes sentados em Bruxelas tivessem traçado um plano para recuperar a economia dos países em dificuldades. O Plano Marshall de que tanto se fala não foi um empréstimo para pagar outro empréstimo. Comparar o plano europeu desta semana com o plano dos norte-americanos para relançar a economia europeia é como comparar a prima do mestre-de-obras com a obra- -prima do mestre. É claro que é melhor encarar o futuro com as novas regras da senhora Merkel e do senhor Sarkozy, mas há muito mais agiotagem e castigo nesta Europa do que solidariedade.
Continuamos, portanto, entregues a nós próprios na tarefa de recuperar economicamente o país que somos. Continua a ser preciso que o Governo tenha uma visão de futuro, que se mobilize e nos mobilize para a tarefa patriótica de vencer a crise em tempo recorde. Com todos os defeitos e virtudes, Portugal continua a ser dos melhores países do mundo para viver. Na linha dos restantes países do Sul da Europa, onde, de resto, os reformados ricos do Centro e Norte da Europa gostam de passar os últimos anos de vida. Talvez nos castigassem menos se se lembrassem disso.» [DN]
A "ajuda" da troika foi e continua a ser um grande negócio para quem consegue ir ao mercado buscar milhões com juros de 2% para emprestar a perto de 6%. Os prazos de pagamento foram alargados e os juros vão descer para os 3,5%, o que continua a ser um grande negócio. Nos famosos mercados, onde Portugal só vai buscar migalhas porque os juros são proibitivos, o que nos cobram anualmente também desce à medida que sobem os prazos de maturidade. No início do mês, os mercados cobravam a Portugal 19% de juros por um empréstimo a 3 anos e 16% se o empréstimo fosse a cinco anos. A Europa fez, afinal, o que os mercados já fazem.
Descontando as razões pouco altruístas que levaram a Europa a melhorar as condições do empréstimo, é preciso não esquecer que o castigo se mantém para os povos que Berlim considera terem sido mal governados. Os governos de Atenas, Dublim ou Lisboa podem ter visto aliviadas as suas condições de governação, mas a austeridade não vai aliviar.
Poderíamos estar a falar de solidariedade europeia se os líderes sentados em Bruxelas tivessem traçado um plano para recuperar a economia dos países em dificuldades. O Plano Marshall de que tanto se fala não foi um empréstimo para pagar outro empréstimo. Comparar o plano europeu desta semana com o plano dos norte-americanos para relançar a economia europeia é como comparar a prima do mestre-de-obras com a obra- -prima do mestre. É claro que é melhor encarar o futuro com as novas regras da senhora Merkel e do senhor Sarkozy, mas há muito mais agiotagem e castigo nesta Europa do que solidariedade.
Continuamos, portanto, entregues a nós próprios na tarefa de recuperar economicamente o país que somos. Continua a ser preciso que o Governo tenha uma visão de futuro, que se mobilize e nos mobilize para a tarefa patriótica de vencer a crise em tempo recorde. Com todos os defeitos e virtudes, Portugal continua a ser dos melhores países do mundo para viver. Na linha dos restantes países do Sul da Europa, onde, de resto, os reformados ricos do Centro e Norte da Europa gostam de passar os últimos anos de vida. Talvez nos castigassem menos se se lembrassem disso.» [DN]
Autor:
Paulo Baldaia.
Um primeiro-ministro com muita segurança
«A segurança interna do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, forçou três jornalistas da imprensa estrangeira a tirar a roupa, incluindo o soutiã que usavam, antes de entrarem no gabinete do líder governamental.» [DN]
Governo volta a desmentir que tenha investigado Bairrão
«Numa nota enviada aos órgãos de comunicação social, o gabinete do primeiro-ministro afirmou que o Governo "não ordenou por via alguma aos Serviços de Informação da República qualquer investigação nem informação sobre o dr. Bernardo Bairrão ou qualquer outro cidadão".
O Governo "não teve nem tem acesso a quaisquer documentos supostamente elaborados no passado" pelos Serviços de Informação da República sobre Bernardo Bairrão, refere ainda o gabinete de Pedro Passos Coelho.
Na sua edição de hoje, o semanário Expresso escreve que "um elemento do Governo próximo de Pedro Passos Coelho recolheu informações junto dos serviços de informação sobre Bernardo Bairrão, o nome escolhido para secretário de Estado-adjunto da Administração Interna".» [DN]
O Governo "não teve nem tem acesso a quaisquer documentos supostamente elaborados no passado" pelos Serviços de Informação da República sobre Bernardo Bairrão, refere ainda o gabinete de Pedro Passos Coelho.
Na sua edição de hoje, o semanário Expresso escreve que "um elemento do Governo próximo de Pedro Passos Coelho recolheu informações junto dos serviços de informação sobre Bernardo Bairrão, o nome escolhido para secretário de Estado-adjunto da Administração Interna".» [DN]
Parecer:
Porquê tanta insistência?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Passos Coelho.»