Foto Jumento
Vista de Lisboa
A mentira do dia d'O Jumento
Depois de ter regulamentado o vestuário dos funcionários do ministério a ministra da Agricultura vai tomar novas iniciativas, estando já em preparação uma moda Outono-Inverno para o pessoal rural.
Jumento do dia
Depois de ter regulamentado o vestuário dos funcionários do ministério a ministra da Agricultura vai tomar novas iniciativas, estando já em preparação uma moda Outono-Inverno para o pessoal rural.
Jumento do dia
Macário Correia
Durante anos Macário Correia foi ou tentou ser muito mais do que um autarca, procurou ser o grande líder dos interesses regionais do Algarve e serviu-se da defesa das borlas na Via do Infante como uma das suas grandes bandeiras. agora mudou de ideias.
«Depois de ter sido um feroz opositor à introdução de portagens na Via do Infante, o autarca de Faro defende agora o ponto de vista do Governo.
O presidente da câmara de Faro já não se opõe à introdução da introdução de portagens na Via do Infante, apesar de continuar a considerar a medida injusta para os algarvios.
Em entrevista à TSF, o social-democrata Macário Correia lembrou que "nos últimos meses, os principais partidos políticos, com os acordos da troika e com a situação das finanças públicas, começaram a dar como inevitável esta situação".
"Pese embora a minha opinião, que é a mesma de sempre e a de muitos autarcas e empresários, constatamos que há factos que nos surpreendem sobretudo pelas situações das finanças públicas que estão à vista", acrescentou.» [DE]
Agências de rating baixam uma posição no rating do nosso Jet 7
«Depois de ter sido um feroz opositor à introdução de portagens na Via do Infante, o autarca de Faro defende agora o ponto de vista do Governo.
O presidente da câmara de Faro já não se opõe à introdução da introdução de portagens na Via do Infante, apesar de continuar a considerar a medida injusta para os algarvios.
Em entrevista à TSF, o social-democrata Macário Correia lembrou que "nos últimos meses, os principais partidos políticos, com os acordos da troika e com a situação das finanças públicas, começaram a dar como inevitável esta situação".
"Pese embora a minha opinião, que é a mesma de sempre e a de muitos autarcas e empresários, constatamos que há factos que nos surpreendem sobretudo pelas situações das finanças públicas que estão à vista", acrescentou.» [DE]
Agências de rating baixam uma posição no rating do nosso Jet 7
A partir de agora não são mais do que Jet 6.
Será que Manuela Moura Guedes manda no Governo?
«Os factos são estes: o jornal Expresso, em artigo co-assinado pelo seu director, Ricardo Costa, escreveu que os serviços secretos investigaram Bernardo Bairrão a pedido do Governo. O antigo administrador da TVI fora convidado para secretário de Estado da Administração Interna mas, lê-se, um SMS enviado a Passos Coelho pela jornalista Manuela Moura Guedes (que Bairrão tirara dos ecrãs quando ela fazia noticiários anti-Sócrates e que, segundo a própria, Balsemão, dono do Expresso, afastara recentemente da SIC) levantou suspeitas sobre o homem. A nomeação, anunciada publicamente e apresentada a Cavaco Silva, foi cancelada à última hora.
Também é facto que o próprio Passos Coelho veio entretanto desmentir o pedido de informações à "secreta", coisa que, a ter acontecido, seria ilegal. É igualmente factual outro desmentido: o de Bairrão sobre o seu envolvimento em negócios em Angola, o motivo apontado para suspeições.
Na lista das coisas que neste caso não levantam dúvidas está a credulidade do presidente do Conselho de Fiscalização de Informações, Marques Júnior: ele garante que perguntou aos directores do SIS e do SIED (os dois empregadores de espiões do Estado) se alguém teria investigado Bairrão. Eles responderam que não. O fiscal descansou.
Ainda facto comprovável está a reafirmação, pelo Expresso, através do seu convicto director, da notícia inicial.
No capítulo dos factos temos, assim, uma série que só adensa dúvidas e a falta da confirmação essencial, divididos que estamos entre as palavras dadas por Passos Coelho e por Ricardo Costa.
Mas que interessa? Esta pequena tempestade acabará esquecida, inconclusiva, graças à eficácia operacional, a bem da República, que uma investigação do Ministério Público, do Parlamento ou de qualquer entidade amiguinha, competentemente garantirá.
No capítulo dos desmentidos surpreende-me, no entanto, não existir algum sobre o SMS enviado por Moura Guedes. Parto, portanto, do princípio de que a mensagem foi mesmo entregue a Passos Coelho. Este, com certeza, leu-a mas, garante, não mandou o SIS investigar... E Bairrão foi corrido.
Verificar que um primeiro-ministro reverte em horas uma decisão já apresentada ao Presidente da República por causa de um SMS de Manuela Moura Guedes deixa qualquer um assustado. Mais ainda do que os serviços secretos andarem a espiar cidadãos!
Não percebe, caro leitor? Eu explico com uma pergunta: Há mesmo um Governo em Portugal ou, afinal, é a Manela que manda?... » [DN]
Também é facto que o próprio Passos Coelho veio entretanto desmentir o pedido de informações à "secreta", coisa que, a ter acontecido, seria ilegal. É igualmente factual outro desmentido: o de Bairrão sobre o seu envolvimento em negócios em Angola, o motivo apontado para suspeições.
Na lista das coisas que neste caso não levantam dúvidas está a credulidade do presidente do Conselho de Fiscalização de Informações, Marques Júnior: ele garante que perguntou aos directores do SIS e do SIED (os dois empregadores de espiões do Estado) se alguém teria investigado Bairrão. Eles responderam que não. O fiscal descansou.
Ainda facto comprovável está a reafirmação, pelo Expresso, através do seu convicto director, da notícia inicial.
No capítulo dos factos temos, assim, uma série que só adensa dúvidas e a falta da confirmação essencial, divididos que estamos entre as palavras dadas por Passos Coelho e por Ricardo Costa.
Mas que interessa? Esta pequena tempestade acabará esquecida, inconclusiva, graças à eficácia operacional, a bem da República, que uma investigação do Ministério Público, do Parlamento ou de qualquer entidade amiguinha, competentemente garantirá.
No capítulo dos desmentidos surpreende-me, no entanto, não existir algum sobre o SMS enviado por Moura Guedes. Parto, portanto, do princípio de que a mensagem foi mesmo entregue a Passos Coelho. Este, com certeza, leu-a mas, garante, não mandou o SIS investigar... E Bairrão foi corrido.
Verificar que um primeiro-ministro reverte em horas uma decisão já apresentada ao Presidente da República por causa de um SMS de Manuela Moura Guedes deixa qualquer um assustado. Mais ainda do que os serviços secretos andarem a espiar cidadãos!
Não percebe, caro leitor? Eu explico com uma pergunta: Há mesmo um Governo em Portugal ou, afinal, é a Manela que manda?... » [DN]
Autor:
Pedro Tadeu.
Cavaco: primeiro ajudou Portugal, agora quer ajudar a Europa
«O Presidente da República, Cavaco Silva, pediu, nesta terça-feira, "capacidade de decisão" aos líderes europeus, que, esperou, já tenham ouvido as "campainhas de alerta" relativamente à crise do euro e à necessidade de uma resposta "firme, determinada e clara".» [CM]
Parecer:
O que seria de Portugal e da Europa sem as ajudas preciosas daquele que um dia se designou por mísero professor.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Agradeça-se a Cavaco pela sua preciosas ajudas.»
Negócios secretos de um agente secreto
«Um agente de um dos serviços secretos portugueses, o Serviço de Informações de Segurança (SIS), é suspeito de estar ligado a uma rede de tráfico de armas e branqueamento de capitais, desmantelada há duas semanas pela Polícia Judiciária no Algarve.
O papel de J.N. passaria por facilitar contactos em território português a troco de comissões nos negócios de venda de armas, ao que o DN apurou. A sua casa já foi alvo de uma busca. Segundo várias fontes contactadas pelo DN, o SIS foi informado da investigação em curso já expulsou o operacional.» [DN]
O papel de J.N. passaria por facilitar contactos em território português a troco de comissões nos negócios de venda de armas, ao que o DN apurou. A sua casa já foi alvo de uma busca. Segundo várias fontes contactadas pelo DN, o SIS foi informado da investigação em curso já expulsou o operacional.» [DN]
Parecer:
Estaremos seguros?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Duvide-se.»
O fisco não vai ter mãos a medir
«As manifestações exteriores de fortuna - quando o rendimento declarado ao fisco não suporta o valor aplicado na compra de uma casa, carro ou obra de arte, por exemplo - também vão ser chamados a pagar a nova sobretaxa do IRS.
O diploma que cria o imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal, a que o DN teve acesso, é discutido e votado na generalidade pela Assembleia da República, na sexta-feira.» [DN]
O diploma que cria o imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal, a que o DN teve acesso, é discutido e votado na generalidade pela Assembleia da República, na sexta-feira.» [DN]
Parecer:
A questão está em saber se a riqueza fácil deu lugar a património.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»
Uma boa desculpa
«Dominique Strauss-Khan terá dito à sua mulher que não poderia ter violado a empregada do hotel porque não estava em condições de o fazer. Na verdade, na madrugada de 14 de maio teria tido relações sexuais com três mulheres.» [Expresso]
Parecer:
Principalmente quando se destina à esposa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»
Alegre está falido
«Manuel Alegre tem um prejuízo de centenas de milhares de euros por causa das eleições presidenciais de Janeiro e não vai contar com a ajuda nem do PS nem do Bloco de Esquerda para tapar o buraco.
As contas do candidato vão ficar fechadas hoje, mas o mandatário financeiro da candidatura adiantou ao i que o prejuízo é "elevado". O valor final, que ainda não foi apurado, vai ficar abaixo do meio milhão avançado pela imprensa logo depois do fim da campanha. "Vamos ter um défice. É um défice elevado, no entanto, posso assegurar que os pagamentos aos fornecedores serão feitos num prazo relativamente curto. Estamos a trabalhar para que até Outubro estejam liquidadas os pagamentos", disse ao i Carlos Santos, mandatário financeiro da candidatura de Alegre.» [i]
As contas do candidato vão ficar fechadas hoje, mas o mandatário financeiro da candidatura adiantou ao i que o prejuízo é "elevado". O valor final, que ainda não foi apurado, vai ficar abaixo do meio milhão avançado pela imprensa logo depois do fim da campanha. "Vamos ter um défice. É um défice elevado, no entanto, posso assegurar que os pagamentos aos fornecedores serão feitos num prazo relativamente curto. Estamos a trabalhar para que até Outubro estejam liquidadas os pagamentos", disse ao i Carlos Santos, mandatário financeiro da candidatura de Alegre.» [i]
Parecer:
Da próxima que goze da reforma.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Que vá pedir o dinheiro a Louçã.»
Privatização da RTP não tem a bênção da Igreja
«O governo prepara-se para comprar uma guerra com a Igreja que tem todos os condimentos para se transformar num caldo de proporções devastadoras.
A anunciada privatização de um canal da RTP, ao baixar os preços da publicidade nas televisões ao nível da liquidação total (aliás, já estão em saldos neste momento) vai reflectir-se na redução drástica do lucros de publicidade das rádios e da imprensa escrita, com implicações na sobrevivência desses meios.
O desmoronamento do mercado publicitário com a entrada de mais privados (o programa de governo também deixa em aberto a possibilidade de um canal da RDP ser privatizado) num circuito já em crise aguda, afectará os meios de comunicação da Igreja, a começar pelo colosso Rádio Renascença, líder de audiências. Além da Renascença, a Igreja possui uma enorme rede de jornais regionais espalhada por todo o país. Ao que o i apurou, a hipótese de desmantelamento da Rádio Renascença e da perda dos seus muitos postos de trabalho não vai ser aceite de ânimo leve pelos responsáveis da Igreja. Uma "guerra santa", semelhante à que já foi travada em ocasiões anteriores em nome da comunicação social da Igreja, poderá ser desencadeada a partir de Novembro, altura em que se reúne a Assembleia Plenária dos Bispos, caso o governo não decida recuar nesta matéria.» [i]
A anunciada privatização de um canal da RTP, ao baixar os preços da publicidade nas televisões ao nível da liquidação total (aliás, já estão em saldos neste momento) vai reflectir-se na redução drástica do lucros de publicidade das rádios e da imprensa escrita, com implicações na sobrevivência desses meios.
O desmoronamento do mercado publicitário com a entrada de mais privados (o programa de governo também deixa em aberto a possibilidade de um canal da RDP ser privatizado) num circuito já em crise aguda, afectará os meios de comunicação da Igreja, a começar pelo colosso Rádio Renascença, líder de audiências. Além da Renascença, a Igreja possui uma enorme rede de jornais regionais espalhada por todo o país. Ao que o i apurou, a hipótese de desmantelamento da Rádio Renascença e da perda dos seus muitos postos de trabalho não vai ser aceite de ânimo leve pelos responsáveis da Igreja. Uma "guerra santa", semelhante à que já foi travada em ocasiões anteriores em nome da comunicação social da Igreja, poderá ser desencadeada a partir de Novembro, altura em que se reúne a Assembleia Plenária dos Bispos, caso o governo não decida recuar nesta matéria.» [i]
Parecer:
Isto vai ser lindo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Informe-se o primeiro-ministro.»
Fez a festa, deitou os foguetes e veio apanhar as canas
«“O Governo do Partido Socialista podia ter tido uma atitude diferente. Não era preciso ser um génio para perceber, em Setembro de 2008, a seguir ao Lehman Brothers, que ia haver uma contracção de crédito brutal, que iria atingir não só as empresas como até a dívida soberana. Era, portanto, preciso reduzir esse endividamento absolutamente extraordinário. É claro que o ministro das Finanças percebeu, não tenho a menor dúvida, mas temos que ver que a teimosia do primeiro-ministro foi altamente lesiva para o país”, acusa.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Nem o luto de Sócrates sabe respeitar.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Cravinho quando termina o mandato no tacho comunitário.»