domingo, maio 20, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura




Foto Jumento


Ericeira
Imagens dos visitantes d'O Jumento


Grupo coral dos magistrados de Shangai [T. Selemane]

Se os nossos sindicalistas do MP em vez de organizarem congressos em hotéis de luxo com o patrocínio de entidades envolvidos em processos duvidosos se dedicassem a organizar um grupo coral talvez fossem mais úteis. Não é que não se comportem como um grupo coral, mas o problema está no repertório musical que escolhem, entoam sempre em favor do lado direito da plateia.
  
A prenda d'O Jumento


Longe vão os tempos em que bastava um computador e um processador de texto para o exercício da profissão de jornalista, desde há uns meses que parece que os jornalistas devem andar armados com uma arma de defesa pessoal. Mas desiludam-se os que pensam que vamos oferecer velhas metralhadorasG3 soa nossos jornalistas, aquilo de que eles precisa mesmo é de uma boa máquina de cortar relva, andam por aí muitos Relvas que precisam de ser aparados.

A primeira máquina vai já a caminho da redacção do jornal Público, para ser entregue à jornalista Bárbara Reis, parece que tem muita relva para cortar no seu jardim, ainda que os seus directores sejam defensores de adubar em vez de cortar.

Jumento do dia


Miguel Relvas, chantagista

Mas há-de haver quem em vez de elogiar o braço direito de Passos Coelho, os autênticos olhos e ouvidos do primeiro-ministro. A gente fina do país gosta muito de eleger palavras e conceitos para estarem na moda, o conceito que está agora na berlinda é o de resiliência, não há ninguém que esteja na televisão mais de dez segundo que não aplique uma vez o conceito de resiliência.

Miguel Relvas é um caso notável de resiliência, detestado e temido por uma boa parte dos políticos consegue sobreviver não só à pressão como perante uma situação de adversidade como seja a chantagem de baixo nível ético, político e moral, consegue insistir nesta tentativa de sobrevivência.

Mas a questão não está em teorizar sobre as qualidades de Relvas ou sobre se o conceito na moda se lhe aplica, o seu caso é bem mais simples, a esta hora o banqueiro cabo-verdiano já deteria ter apresentado o pedido de demissão ou ter sido demitido. Se tal não sucedeu não estamos perante exemplo de resiliência por parte de Relvas ou de Passos Coelho, estamos perante um exemplo de falta de vergonha na cara, para não se dizer focinho.

Do MJT do PCP à capela masoquista da Igreja Católica



 
Pagava para ver A Zita como supranumerária a auto-flagelar-se com arame farpado! Seria uma penitência pela destruição pelos seus jagunços do MJT da biblioteca do então ISE.
 

Boa Relvas!


Uma semana depois das chuvadas nos Açores e quando o Relvas já anda vestido de colete a delegação regional da RTP dos Açores, empresa tutelada por Miguel Relvas, vem queixar-se de pressões do governo regional. Como os Açores ficam no meio do Atlântico o Relvas parece ter-se inspirado nas batalhas navais e mandou lançar nuvens de fumo.

Luís Delgado

O Luís Delgado continua a tratar o Miguel Relvas como um ministro a brincar numa turma de infantário. O homem será mesmo idiota ou acha que os idiotas somos todos nós?

A anedota do dia


A melhor anedota do dia vem no blogue de um conhecido funcionário do gabinete do Miguel Relvas, parece que Há um sistema anti-Relvas porque ele vai privatizar a RTP. Esperava melhor dos assistentes pessoais do ministro.

É bonito ler agora os teóricos da asfixia democrática.

A ERC vai analisar o caso chantagem

Alguém quer evitar que a situação seja analisada já, preferindo que tudo seja analisado um dia nestes, num órgão regulador conde há amigos para baralhar as conclusões, longe das vistas do público e dando cobertura à teoria da conspiração que já está no ar, talvez nos mesmos sites onde a vida privada da jornalista seria exposta.
  

Quando a direcção de um jornal é uma anedota

«O PÚBLICO e as pressões de Miguel Relvas
Por Direcção Editorial

Uma jornalista do PÚBLICO que tem acompanhado o caso das secretas foi alvo de uma pressão por parte do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que a direcção do PÚBLICO considerou inaceitável e que motivou um protesto da direcção do jornal, apresentado esta sexta-feira pela directora do PÚBLICO, Bárbara Reis. O ministro pediu em seguida desculpa ao jornal.

Num telefonema à editora de política do jornal, na quarta-feira, Miguel Relvas ameaçou fazer um blackout noticioso do Governo contra o jornal e divulgar detalhes da vida privada da jornalista Maria José Oliveira, de quem tinha recebido nesses dias um conjunto de perguntas relativas a contradições nas declarações que prestara, no dia anterior, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.


O PÚBLICO perguntou ao ministro Miguel Relvas se apagara as mensagens electrónicas que recebera do antigo director do SIED, Silva Carvalho. Perguntou também porque é que tinha dito ter recebido um clipping de uma notícia sobre uma viagem de George W. Bush ao México, uma vez que Bush já não era presidente dos Estados Unidos à data em que o ministro dos Assuntos Parlamentares disse ter conhecido Silva Carvalho (depois de 2010). E ainda por que razão Silva Carvalho lhe enviara um SMS com propostas de nomeações para os serviços secretos e qual a data destas mensagens.


Estes factos tinham sido já noticiados na edição impressa do jornal. A informação nova em relação aos factos já conhecidos era apenas uma: o ministro não aceitou responder.


Por isso, a direcção entendeu que não havia matéria publicável e que o trabalho seria continuado no sentido de procurar novos factos. Essa foi também a avaliação de três editores, do online e do papel, sem terem comunicado entre si, antes de o ministro Miguel Relvas ter telefonado à editora de política.


Até hoje nenhuma notícia sobre o caso das secretas deixou de ser publicada e nenhum facto relevante sobre esta matéria deixou de ser do conhecimento dos leitores. O PÚBLICO tem dado ao tema um destaque particular, com inúmeras manchetes.


Foi no seguimento da investigação jornalística do PÚBLICO que o envio de um e-mail e de SMS de Jorge Silva Carvalho, ex-chefe do SIED, foi conhecido, o que resultou na convocação de Miguel Relvas para prestar esclarecimentos no Parlamento.


A posição do PÚBLICO, ao longo dos anos, tem sido a de não reagir ou denunciar publicamente a ameaças ou pressões feitas a jornalistas. Não se trata de desvalorizar essas pressões. Esta prática foi seguida sempre que estivemos sob fortes pressões, como aconteceu recentemente no caso do Sporting. É devido ao debate público entretanto gerado que a Direcção do jornal faz hoje esta nota.


As excepções à regra de não divulgação das pressões apenas devem ser consideradas quando existam violações da lei. A direcção consultou o advogado do jornal, Francisco Teixeira da Mota, que considerou não ser esse o caso. 


A Direcção» [Público]

Parecer:

Pobre direcção do Público.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso e pergunte-se à Sonae quais as contrapartidas que recebeu do governo.»
  
Relvas provoca PS para iludir as suas dificuldades

«O ministro- adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, lançou este sábado um novo repto ao PS para que “se envolva na regeneração deste modelo de Democracia Local para que os portugueses voltem a ter confiança nos políticos”. Em causa está a revisão da lei eleitoral autárquica que tem de estar fechada até Julho para poder ser implementada nas próximas eleições autárquicas de 2013.» [CM]
Parecer:

Idiota!

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se do truque quase infantil.»
  
Pobre Relvas

«O ministro Miguel Relvas enviou "uma série de documentos" relacionados com as alegadas pressões a uma jornalista do Público à Entidade Reguladora para a Comunicação Social, que vai averiguar o caso na próxima semana, disse hoje fonte deste organismo.

O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares enviou a documentação ao conselho regulador da ERC, através de correio eletrónico, esta sexta-feira, "por iniciativa própria", adiantou à Lusa fonte oficial daquele organismo.» [DN]

Parecer:

Ainda vamos chorar porque o Relvas foi vítima da jornalista do Público.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
  
Alguém sabe quem é este Virgílio Macedo?

«O líder do PSD/Porto, Virgílio Macedo, criticou hoje a "forma inadmissível" como o jornal Público manipulou notícias que acusam Miguel Relvas de pressões sobre jornalistas.

"É inadmissível que a luta interna de um jornal se transforme numa notícia", afirmou hoje Virgílio Macedo em declarações à Lusa, lamentando ainda que "questões internas de um jornal possam de certa forma tentar atingir a credibilidade de uma pessoa que, é conhecimento até agora, tem um comportamento ético com a comunicação social, área que até tutela".» [DN]

Parecer:

O Virgílio teve o seu momento de fama e não perdeu a oportunidade de dar graxa ao chefe.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ofereça-se um lugarzinho ao deputado.»


   






TÍTULO 52

zzz



target="_blank"