Foto Jumento
Confortavelmente na esplanada da Pastelaria Suíça, Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento
Garça-real [Ardea cinerea] [A. Cabral]
A mentira do dia d'O Jumento
Desde que Passos Coelho elegeu os desempregados portugueses como cidadãos modelo que tiveram quase a sorte dos ganhadores do Euromilhões os empresários portugueses enfrentam mais um problema no mercado laboral, são os trabalhadores que pedem aos patrões que os despeçam, que lhes proporcionem a oportunidade de mudar de vida que sempre desejaram.
Até já há quem diga que o Relva ameaçou a jornalista do Público na esperança de ser despedido, para um liberal como o ainda ministro o pior que lhe podia suceder era ser funcionário do Estado, ainda que ministro, queixava-se que dali já não subia e estava a perder as melhores oportunidades da vida.
Jumento do dia
Desde que Passos Coelho elegeu os desempregados portugueses como cidadãos modelo que tiveram quase a sorte dos ganhadores do Euromilhões os empresários portugueses enfrentam mais um problema no mercado laboral, são os trabalhadores que pedem aos patrões que os despeçam, que lhes proporcionem a oportunidade de mudar de vida que sempre desejaram.
Até já há quem diga que o Relva ameaçou a jornalista do Público na esperança de ser despedido, para um liberal como o ainda ministro o pior que lhe podia suceder era ser funcionário do Estado, ainda que ministro, queixava-se que dali já não subia e estava a perder as melhores oportunidades da vida.
Jumento do dia
Camilo Lourenço, jornalista
Quando um jornalista português esquece a sua pequena dimensão e arma-se em director do FT para sugerir à troika que dê um raspanete no Presidente da República de Portugal é porque esse mesmo jornalista ou é idiota, ou está parvo, ou desceu muito baixo.
Defender que o Presidente do seu país seja rebaixado e humilhado em público por três funcionários intermédios, dois dos quais de duas instituições europeias? Ó Camilo, vai ao neurologista porque deves estar com sintomas de Alzheimer. Uma coisa é defender as suas opiniões, outra é descer tão baixo na subserviência e sabugismo, uma coisa é ser jornalista de direita ultra conservador, outra é ser lambe rabos. Até porque ou anda muito distraído ou ainda não reparou como o governo já está a mudar de linguagem.
«Nas semanas que antecederam a chegada da Troika, em 2011, Cavaco Silva levou um responso de Olli Rehn, o comissário para os assuntos económicos e financeiros. Farto de ouvir na praça pública palpites sobre como a UE podia ajudar Portugal, Rehn sugeriu a Cavaco e a outros líderes que se calassem.
Cavaco está a precisar de novo raspanete. Desta vez da Troika. Na véspera do início da importantíssima 4.ª avaliação do programa de ajustamento, Cavaco disse esperar que a Troika venha imbuída do espírito da última reunião do G-8 (onde se falou de políticas de crescimento).» [Jornal de Negócio]
Defender que o Presidente do seu país seja rebaixado e humilhado em público por três funcionários intermédios, dois dos quais de duas instituições europeias? Ó Camilo, vai ao neurologista porque deves estar com sintomas de Alzheimer. Uma coisa é defender as suas opiniões, outra é descer tão baixo na subserviência e sabugismo, uma coisa é ser jornalista de direita ultra conservador, outra é ser lambe rabos. Até porque ou anda muito distraído ou ainda não reparou como o governo já está a mudar de linguagem.
«Nas semanas que antecederam a chegada da Troika, em 2011, Cavaco Silva levou um responso de Olli Rehn, o comissário para os assuntos económicos e financeiros. Farto de ouvir na praça pública palpites sobre como a UE podia ajudar Portugal, Rehn sugeriu a Cavaco e a outros líderes que se calassem.
Cavaco está a precisar de novo raspanete. Desta vez da Troika. Na véspera do início da importantíssima 4.ª avaliação do programa de ajustamento, Cavaco disse esperar que a Troika venha imbuída do espírito da última reunião do G-8 (onde se falou de políticas de crescimento).» [Jornal de Negócio]
Esqueçam o Miguel Relvas e as suas chantagens rascas
O Relvas é mesmo um gajo porreiro
É alvo de acusações gravíssimas e em vez de se queixar ao Ministério Público da jornalista que lhe fez as acusações que diz serem falsas, vai para a ERC queixar-se que de a jornalista pratica algo bem mais grave do que falsas acusações e sabe-se lá que mais coisas fará na sua vida privada, a jornalista faz jornalismo interpretativo.
Relvas não é o canalha que alguns insinuam ser, pela forma como respondeu à jornalista é um verdadeiro exemplo de tolerância.
Teoria da conspiração
O PS nada faz para correr com o Relva, nem pede a sua demissão porque o Relvas é um infiltrado na equipa de Passos Coelho que tudo está fazendo para derrubar o governo.
O Egipto está votando
A dúvida não está em saber qual o candidato presidencial que vai ganhar, mas sim quando serão as próximas eleições.
Sugestão à Ongoing dos Monizes
Sugestão à Ongoing dos Monizes
Era um grande furo fazerem um vídeo tipo telenovela, como fizeram non caso Freeport mostrando a conversa entre o Relvas e a jornalista do Público.
TÍTULO 06
TÍTULO 06
zzz
TÍTULO 07
zzz
O trabalho como ideologia
«O trabalho foi e continua a ser uma realidade central da vida humana. Mas ele só é compreensível através dos significados que socialmente lhe atribuímos.
As ideologias do trabalho são por isso determinantes não apenas para o modo como concebemos as relações laborais, mas também para a nossa concepção de sociedade.
No debate político em Portugal confrontaram-se recentemente pelo menos três ideologias diferentes e incompatíveis. A primeira é a concepção da CGTP, muito influenciada ainda pelo pensamento marxista. Nesta visão, o trabalho surge em contradição com o capital. Na verdade, falar da relação entre trabalho e capital é o mesmo que falar da luta de classes entre os trabalhadores assalariados e a burguesia. Daí a CGTP falar dos trabalhadores de forma confrontacional em relação aos patrões, ou até aos gestores, como se estes não trabalhassem também. Para a CGTP, a celebração do Dia do Trabalhador só pode ser, por isso, uma jornada de luta dos trabalhadores assalariados contra a burguesia.
A segunda concepção do trabalho que entrou no debate pode ser chamada, para simplificar, "ideologia Pingo Doce". O trabalho é aqui visto como positivo, mesmo no quadro das relações assimétricas entre proprietários e funcionários. Aliás, na linguagem que esta ideologia tem conseguido impor, os primeiros passam a ser chamados "empreendedores" e os segundos "colaboradores" (como se os funcionários não empreendessem e os proprietários não tivessem de colaborar). Celebrar o Dia do Trabalhador a trabalhar é, nesta visão, inteiramente apropriado, especialmente quando o salário é alto e quando permite fazer descontos para que outros trabalhadores possam retirar mais valor do seu próprio trabalho, trocado por outras mercadorias. Este tipo de "celebração" do Dia do trabalhador é, obviamente, provocatório face à ideologia da CGTP.
A terceira ideologia é a que temos ouvido pela voz do primeiro-ministro. Aqui o trabalho é apenas uma variável macroeconómica. Aliás, a própria palavra "trabalho" desaparece e é substituída por "emprego" (as pessoas são "empregadas", isto é, usadas, para outro fim que não o trabalho em si mesmo). Por isso se pode dizer, sem pestanejar e de forma reiterada, que o desemprego nas actuais circunstâncias da sociedade portuguesa é uma oportunidade. Este tipo de declaração está em linha com a resposta que o mesmo primeiro-ministro tinha dado numa entrevista recente quando confrontado com os números do desemprego. Passos Coelho afirmou que eram um problema porque contribuíam para o agravamento das contas públicas (como se as boas contas públicas fossem o fim e o emprego - ou os trabalhadores e o seu trabalho - apenas um meio).» [DE]
As ideologias do trabalho são por isso determinantes não apenas para o modo como concebemos as relações laborais, mas também para a nossa concepção de sociedade.
No debate político em Portugal confrontaram-se recentemente pelo menos três ideologias diferentes e incompatíveis. A primeira é a concepção da CGTP, muito influenciada ainda pelo pensamento marxista. Nesta visão, o trabalho surge em contradição com o capital. Na verdade, falar da relação entre trabalho e capital é o mesmo que falar da luta de classes entre os trabalhadores assalariados e a burguesia. Daí a CGTP falar dos trabalhadores de forma confrontacional em relação aos patrões, ou até aos gestores, como se estes não trabalhassem também. Para a CGTP, a celebração do Dia do Trabalhador só pode ser, por isso, uma jornada de luta dos trabalhadores assalariados contra a burguesia.
A segunda concepção do trabalho que entrou no debate pode ser chamada, para simplificar, "ideologia Pingo Doce". O trabalho é aqui visto como positivo, mesmo no quadro das relações assimétricas entre proprietários e funcionários. Aliás, na linguagem que esta ideologia tem conseguido impor, os primeiros passam a ser chamados "empreendedores" e os segundos "colaboradores" (como se os funcionários não empreendessem e os proprietários não tivessem de colaborar). Celebrar o Dia do Trabalhador a trabalhar é, nesta visão, inteiramente apropriado, especialmente quando o salário é alto e quando permite fazer descontos para que outros trabalhadores possam retirar mais valor do seu próprio trabalho, trocado por outras mercadorias. Este tipo de "celebração" do Dia do trabalhador é, obviamente, provocatório face à ideologia da CGTP.
A terceira ideologia é a que temos ouvido pela voz do primeiro-ministro. Aqui o trabalho é apenas uma variável macroeconómica. Aliás, a própria palavra "trabalho" desaparece e é substituída por "emprego" (as pessoas são "empregadas", isto é, usadas, para outro fim que não o trabalho em si mesmo). Por isso se pode dizer, sem pestanejar e de forma reiterada, que o desemprego nas actuais circunstâncias da sociedade portuguesa é uma oportunidade. Este tipo de declaração está em linha com a resposta que o mesmo primeiro-ministro tinha dado numa entrevista recente quando confrontado com os números do desemprego. Passos Coelho afirmou que eram um problema porque contribuíam para o agravamento das contas públicas (como se as boas contas públicas fossem o fim e o emprego - ou os trabalhadores e o seu trabalho - apenas um meio).» [DE]
Autor:
João Cardoso Rosas.
Moniz reza missa do 7.º dia de Miguel Relvas
«José Eduardo Moniz considera que Miguel Relvas, ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que tutela a pasta da Comunicação Social, "deve sair de cena". Declarações proferidas no âmbito do programa da RTP1, 5 para a Meia Noite, e a propósito do caso das alegadas pressões a jornalistas do "Público".
"Nunca se vai apurar a realidade desta história, mas que alguma coisa aconteceu, aconteceu. É algo demasiado grave", sustentou o vice-presidente da Ongoing Media e ex-diretor-geral da TVI."Um ministro tão experimentado não devia estar a sujeitar-se a esta exposição, a este escrutínio e à dúvida que está a gerar. Devia ser ele a arrumar o assunto".
Moniz considerou ainda que Relvas "não tem sido um bom ministro, teria sido um bom secretário-geral do PSD". À saída do programa, o vice-presidente da Ongoing Media não quis fazer mais declarações sobre o caso.» [DN]
"Nunca se vai apurar a realidade desta história, mas que alguma coisa aconteceu, aconteceu. É algo demasiado grave", sustentou o vice-presidente da Ongoing Media e ex-diretor-geral da TVI."Um ministro tão experimentado não devia estar a sujeitar-se a esta exposição, a este escrutínio e à dúvida que está a gerar. Devia ser ele a arrumar o assunto".
Moniz considerou ainda que Relvas "não tem sido um bom ministro, teria sido um bom secretário-geral do PSD". À saída do programa, o vice-presidente da Ongoing Media não quis fazer mais declarações sobre o caso.» [DN]
Parecer:
Quando o homem da Ongoig diz uma coisa destas isso significa que se Relvas ainda não foi enterrado é porque ninguém, nem mesmo Passos Coelho, está interessado no seu cadáver político, o "morto" tem peçonha.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Acenda-se uma vela pela alma política de Miguel Relvas.»
Lembram-se das Esmeralda
«O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou Portugal a pagar 15 mil euros de indemnização a Baltazar Nunes, pai da menor Esmeralda Porto, por não ter feito cumprir em tempo útil a sentença que lhe conferia a custódia.» [CM]
Parecer:
É uma pena que as damas presidenciais e outros colunáveis que se aproveitaram do caso não tenham sido condenados a nada.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»
Maioria protege Relvas
«A maioria PSD e CDS-PP chumbou hoje os pedidos feitos pelo PS e pelos Verdes para ouvir o ministro Miguel Relvas e os restantes envolvidos no caso da alegada pressão sobre uma jornalista do Público.» [DN]
Parecer:
É uma questão de tempo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Relvas se ainda não percebeu que já "morreu" para a política.»
Famílias inteiras com a sorte de poderem mudar de vida
«O número de casais em que ambos os cônjuges estão registados como desempregados atingiu em abril um máximo histórico, tendo aumentado 70,6 por cento face ao período homólogo de 2011, revelou o IEFP.» [DN]
Parecer:
Estas famílias deviam ser designadas por famílias Passos Coelho em homenagem a um primeiro-ministro que elogia o estatuto de desempregado considerando-o uma bênção.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
PSD viabiliza resolução do PS
«A maioria PSD/CDS decidiu abster-se hoje à tarde face à resolução do PS que propõe que o Governo se empenha na UE na luta por um "ato adicional" ao Tratado Orçamental que consubstancie uma agenda virada para o crescimento e o emprego.» [DN]
Parecer:
É mais do que óbvio que Passos Coelho vai ignorar a moção.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se que o documento passe a ser conhecido por Resolução Renova.»
CSF saiu melhor do que a encomenda
«"O Conselho de Finanças Públicas (CFP) tem um cariz técnico. O debate político deve ser feito ao lado, no Parlamento, pelos agentes políticos. Por vezes, neste relato, essa linha foi no mínimo pisada", defendeu Duarte Pacheco, deputado do PSD, perante a comissão parlamentar do Orçamento.
Teodora Cardoso reagiu defendendo que o CFP não quer assumir funções políticas, mas reafirmou que é difícil ver a "prudência na actual previsão", disse hoje a presidente do Conselho das Finanças Públicas.
O CFP defende ainda que o ajustamento orçamental no futuro não deve ser assente nos cortes de investimento e cortes horizontais de salários. "A nossa preocupação é que não se assente em cortes horizontais e despesa de investimento."
O primeiro relatório deste novo órgão, divulgado esta semana, sugeria já que estas previsões não deviam ser feitas pelo Ministério das Finanças. O documento classificava como "optimistas" as projeções do actual Governo para a evolução da economia, e notava que isso é uma tendência antiga.» [DE]
Teodora Cardoso reagiu defendendo que o CFP não quer assumir funções políticas, mas reafirmou que é difícil ver a "prudência na actual previsão", disse hoje a presidente do Conselho das Finanças Públicas.
O CFP defende ainda que o ajustamento orçamental no futuro não deve ser assente nos cortes de investimento e cortes horizontais de salários. "A nossa preocupação é que não se assente em cortes horizontais e despesa de investimento."
O primeiro relatório deste novo órgão, divulgado esta semana, sugeria já que estas previsões não deviam ser feitas pelo Ministério das Finanças. O documento classificava como "optimistas" as projeções do actual Governo para a evolução da economia, e notava que isso é uma tendência antiga.» [DE]
Parecer:
É mais fácil ser oposição.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida e sonora gargalhada.»
Gente que segundo o governo andou a gastar demais
«Ricardo Timpeira, 33 anos, não sabe ao certo quantos medicamentos teria de tomar para travar o avanço da espondilite anquilosante, a doença reumática crónica que lhe deforma os ossos, lhe encurva o corpo e o obriga a passar os dias de olhos presos no chão.
Não sabe, porque nunca chegou a aviar todas as receitas passadas pelo médico. "Tomo só os remédios para as dores porque sem esses nem me consigo levantar. Os outros medicamentos são para controlar o avanço da doença, mas o dinheiro não chega para os comprar", conta.
Ricardo vive com €39 por mês. Dos €189 que tem do Rendimento Social de Inserção, €150 são para pagar um quarto alugado, em Linda-a-Velha (Oeiras). "Nem dá para comer. Vale-me a senhoria, que tem pena de mim e me ajuda com algumas refeições."» [Expresso]
Não sabe, porque nunca chegou a aviar todas as receitas passadas pelo médico. "Tomo só os remédios para as dores porque sem esses nem me consigo levantar. Os outros medicamentos são para controlar o avanço da doença, mas o dinheiro não chega para os comprar", conta.
Ricardo vive com €39 por mês. Dos €189 que tem do Rendimento Social de Inserção, €150 são para pagar um quarto alugado, em Linda-a-Velha (Oeiras). "Nem dá para comer. Vale-me a senhoria, que tem pena de mim e me ajuda com algumas refeições."» [Expresso]
Saudades da Lurdinhas
«A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) acusou hoje o Ministério da Educação de ser uma "empresa de demolições", apostada em "deitar abaixo" o setor em Portugal, em todos os níveis de ensino.» [i]
Parecer:
Ainda vamos ver o Mário Nogueira apelar ao regresso da Lurdinhas.
A actuação da Fenprof começa a ser um case study do sindicalismo, começaram por quase festejar a vitória da direita a e nomeação do Crato para ministro, o seu presidente quase fez a continência ao primeiro-ministro e chegou a ir à Madeira ajudar eleitoralmente o Alberto João. Agora vai dando uns guinchos de vez em quando aumentando o tom de forma progressiva, ainda que muito lentamente. A Fenprof de Mário Nogueira parece estar metida em sabão numa tentativa de branquear a sua actuação recente, designadamente os apoios a medidas como o encerramento de escolas ou o primeiro aumento do número de alunos por turma, agora descobriu que estas medidas servem apenas para despedir professores e cumprir a meta da troika quanto à redução de funcionários públicos, senão mesmo ir além da troika e promover uma grande limpeza no ensino público.
Cá se fazem, cá se pagam, não é assim Marinho?
A actuação da Fenprof começa a ser um case study do sindicalismo, começaram por quase festejar a vitória da direita a e nomeação do Crato para ministro, o seu presidente quase fez a continência ao primeiro-ministro e chegou a ir à Madeira ajudar eleitoralmente o Alberto João. Agora vai dando uns guinchos de vez em quando aumentando o tom de forma progressiva, ainda que muito lentamente. A Fenprof de Mário Nogueira parece estar metida em sabão numa tentativa de branquear a sua actuação recente, designadamente os apoios a medidas como o encerramento de escolas ou o primeiro aumento do número de alunos por turma, agora descobriu que estas medidas servem apenas para despedir professores e cumprir a meta da troika quanto à redução de funcionários públicos, senão mesmo ir além da troika e promover uma grande limpeza no ensino público.
Cá se fazem, cá se pagam, não é assim Marinho?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à Lurdinhas se quer voltar a aturar o Mário Nogueira.»
Teixeira dos Santos vai ser ouvido sobre o BPN
«O antigo ministro das Finanças anunciou, a 2 de Novembro de 2008, a nacionalização do BPN ao lado de ex-governador do Banco de Portugal Vítor Constâncio.» [i]
Parecer:
Coisas que seria interessante saber:
- Se foi o Sócrates a convencê-lo a nacionalizar o BPN ou se foi ele a convencer o Sócrates.
- Se nacionalizou o BPN preocupado com os interesses dos portugueses ou para proteger os banqueiros.
- Se fez as contas quando nacionalizou o BPN.
- A razão porque em vez de nacionalizar toda a SLN optou por nacionalizar as fraudes e os prejuízos da SLN.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
Rei de Espanha andou a caçar um euro bond (ou german bond)!
«Até aqui, as infidelidades têm sido escondidas, mas recentemente foi tornado público o envolvimento do rei com a princesa Corinna zu Sayn-Wittgenstein num safari no Botswana, o que fez com que rainha Sofía fosse obrigada a impor condições para continuar com o casamento.
Este episódio aconteceu dois dias depois dos reis de Espanha completarem 50 anos de casados. A história da traição causou muito impacto depois de Juan Carlos ter sido hospitalizado na sequência de uma caça ao elefante no Botswana. A princesa Corinna terá acompanhado o rei nesta viagem e, segundo a imprensa espanhola, já é amante de Juan Carlos há muitos anos visto já o ter acompanhado em acontecimentos privados e até oficiais em várias situações.» [i]
Este episódio aconteceu dois dias depois dos reis de Espanha completarem 50 anos de casados. A história da traição causou muito impacto depois de Juan Carlos ter sido hospitalizado na sequência de uma caça ao elefante no Botswana. A princesa Corinna terá acompanhado o rei nesta viagem e, segundo a imprensa espanhola, já é amante de Juan Carlos há muitos anos visto já o ter acompanhado em acontecimentos privados e até oficiais em várias situações.» [i]
Parecer:
Isto do rei da Espanha enrascada andar a caçar elefantes com a princesa alemã tem o seu lado irónico, até porque parece que uma espingarda latina mesmo velha faz melhor pontaria do que as espingardas alemãs. Até porque a princesa é bem mais interessante do que a bruxa má germânica.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Gaspar faz lembrar o Teixeira dos Santos
«A quebra nos impostos cobrados pelo Estado continua a penalizar o défice público, embora se note uma recuperação face ao registado nos primeiros meses de 2012.
De acordo com a síntese de execução orçamental de Maio, divulgada esta tarde pela Direcção Geral do Orçamento, as receitas fiscais nos primeiros quatro meses do ano desceram 3% para 9,88 mil milhões de euros. O que contribuiu para o agravamento do défice do Estado para 3,05 mil milhões de euros. Um valor que compara com os 2,45 mil milhões de euros registados entre Janeiro e Abril do ano passado.» [Jornal de Negócios]
De acordo com a síntese de execução orçamental de Maio, divulgada esta tarde pela Direcção Geral do Orçamento, as receitas fiscais nos primeiros quatro meses do ano desceram 3% para 9,88 mil milhões de euros. O que contribuiu para o agravamento do défice do Estado para 3,05 mil milhões de euros. Um valor que compara com os 2,45 mil milhões de euros registados entre Janeiro e Abril do ano passado.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Os resultados estão sempre em linha com as previsões, para este governo uma quebra de 3% nas receitas fiscais é uma recuperação.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Grande Isaltino
«A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa anunciou, esta quarta-feira à tarde, que o crime de corrupção passiva para ato ilícito cometido pelo autarca de Oeiras Isaltino Morais, no processo relacionado com as suas contas na Suíça, já prescreveu.
"A Procuradoria da República de Oeiras considerou, em síntese que, consumado o crime em 01-02-1996, mesmo aproveitando a constituição de arguido de 09-06-2005 do processo primitivo, sempre o procedimento criminal estaria extinto por prescrição na data de 01-02-2011, pelo que ordenou o arquivamento do inquérito", informa o comunicado emitido, esta tarde, pela PGD de Lisboa.» [Jornal de Notícias]
"A Procuradoria da República de Oeiras considerou, em síntese que, consumado o crime em 01-02-1996, mesmo aproveitando a constituição de arguido de 09-06-2005 do processo primitivo, sempre o procedimento criminal estaria extinto por prescrição na data de 01-02-2011, pelo que ordenou o arquivamento do inquérito", informa o comunicado emitido, esta tarde, pela PGD de Lisboa.» [Jornal de Notícias]
Parecer:
Sem comentários.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns ao Isaltino e sugira-se que se proponha patrocinar o próximo congresso do Algarve..»