sábado, maio 19, 2012

Umas no cravo eoutras na ferradura




Foto Jumento


Estátua de Catarina de Bragança, Academia Militar, Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento


Cabaças [A. Cabral]
    
Jumento do dia


O coiso

Este coiso da economia é uma tristeza de homem.

É a coisos destes que se aplica o email que recebi ainda hoje:


«Para qué sirve el latín.

El vocablo maestro deriva de magister y este, a su vez, del adjetivo magis que significa más o más que. Al magister lo podríamos definir como el que destaca o está por encima del resto por sus conocimientos y habilidades.

Por ejemplo, Magister equitum (Jefe de caballería en la Antigua Roma ) o Magister militum (Jefe militar).

El vocablo ministro deriva de minister y este, a su vez, del adjetivo minus que significa menos o menos que. El minister era el sirviente o el subordinado que apenas tenía habilidades o conocimientos.

EL LATIN NOS EXPLICA POR QUÉ CUALQUIER IMBÉCIL PUEDE SER MINISTRO PERO NO MAESTRO.»


«OUÇA O ÁUDIO. O debate parlmentar marcado pelo PS para discutir o problema do desemprego ficou marcado por uma troca de acusações e uma gafe de Santos Pereira, que fala no... coiso.
 Durante o debate, o ministro Economia, no remate da sua intervenção inicial provocou algumas gargalhadas quando deixou escapar a expressão 'coiso' para designar o desemprego.


Uma intervenção que pode ouvir AQUI.


Eis a transcrição: "Eu desafio aqui o Partido Socialista a colaborar connosco na elaboração deste plano nacional de emprego, porque o desemprego não é uma preocupação deste Governo só, destas bancadas da esquerda, do Partido Socialista. O desemprego tem de ser uma preocupação de todos nós e todos nós temos de trabalhar em conjunto, sindicatos, patrões e partidos para conseguirmos ultrapassar este coiso... este problema"» [DN]

 Seguro cede mais uma vez e volta a fazer figura de urso

O lider do PS ou é mole ou é parvo, o primeiro-ministro goza com ele, pior do que isso, goza com o PS  e quando se sente atrapalhado chama Seguro ao gabinete, passa a mão pelo velho amigo e Seguro sente-se renovado, para ser gozado durante mais uns meses.

O problema desta postura não está na dignidade do líder do PS, está na dignidade do próprio PS e na perda de esperança de muitos cidadãos que confiam no PS e estão a ver que este partido pertence ao governo mas não tem qualquer pasta.

José Seguro ainda não percebeu que esta sua postura vai conduzir a mais uma derrota do PS e, pior ainda, à cisão da sua área política. Sem ideias, sem projecto político e tendo por projecto político funcionar como amaciador do detergente PSD/CDS o PS vai esgotar-se. Isso começa a ser evidente nas sondagens, por pior que o PSD governe, por mais que os seus ministros se revelem incompetentes, por mais desgraçada que seja a situação económica, por mais brutais que sejam as medidas de austeridade o PS não ganha um único voto.

«O secretário-geral do PS considerou hoje, no final de uma reunião com o primeiro-ministro, que foi retomado o "diálogo político" entre o Governo e o seu partido, que será agora testado no Parlamento, na próxima semana.

"Houve um retomar do diálogo político. Agora esse diálogo político será testado em termos concretos nas votações que vão ocorrer no Parlamento", afirmou António José Seguro, na residência oficial de São Bento, em Lisboa, onde foi recebido por Pedro Passos Coelho durante cerca de duas horas.

Segundo o secretário-geral do PS, "o diálogo político pelo diálogo político é pouco, precisa de ser traduzido em medidas e em propostas concretas" e "cabe agora à maioria de direita que existe no Parlamento a resposta à iniciativa e às propostas" dos socialistas.» [DN]

Um dia excitante

Os portugueses tiveram um dia excitante, o Duarte Lima voltava ao edifício Valmor, junto à sede da CGD, os jornalistas encavalitavam-se, o país acompanhou o assunto em directo, como se em vez do reformado do cavaquismo estivesse a chegar o Obama. Havia grandes dúvidas, se a pulseira é de ouro ou de prata, se tinha diamantes, se a ministra da Justiça teria mandado inscrever alguma dedicatória. Uma jornalista entendida na coisa explicava como funciona a pulseira, dizia que se Duarte Lima saísse pela porta apitava algures na polícia, esqueceu-se de dizer que se em vez de sair pela porta saísse pela janela além de apitar na polícia também apitaria na ambulância pois Duarte Lima mora no enésimo piso. Tudo ridículo.
  
No mesmo dia em que Duarte Lima chegava a casa eram interrogados os responsáveis por uma rede de branqueamento de dinheiro que ele tramou, até se fica com a impressão de que foram os amigos que se juntaram para lhe oferecer a preciosa pulseira, coisa muita na moda pois usa-se no tornozelo, até já estou a ver o Duarte Lima a passear na praia do Tamariz com a pulseirinha na perna mais o seu velho amigo Cavaco,enquanto o Nunes liberato vem um pouco mais atrás a passear o cão,o Bo cá do sítio.

O Passos Coelho deve estar muito à rasca para dar graxa ao Seguro

Será que estamos mesmo melhor do que a Grécia?

Se Relvas cair

Se Relvas cair o governo cai, não porque Passos Coelho seja uma invenção política de Relvas pois o primeiro-ministro ganhou vida própria na pessoa do seu ministro das Finanças que é o verdadeiro primeiro-ministro e presidente (o outro não passa de um mísero professor que vive no centro de dia de Belém) do país. O problema de Passos Coelho é que todos os negócios para facilitar a sua chegada ao poder, desde os bloggers até aos jornalistas que apoiam o governo são gente de mão do Miguel Relvas.
  
Quando Relvas cair os apoios secretos caem, a começar pelos que negociaram o festim da privatização da RTP. Relvas não pode cair, se isso suceder é uma questão de tempo até Vítor Gaspar ascender a primeiro-ministro.
  
Passos Coelho não vai nem pode deixar cair o Relvas, se o fizer equivale a uma daquelas velhotas que não conseguem viver com o cachorro passar-se e ir abandoná-lo no meio da Serra da Arrábida. Se Passos Coelho abandonar Miguel Relvas ainda alguém vai dizer que é da crise, com a austeridade deixou de ter com que o alimentar e decidiu abandoná-lo.
  
PS: Isto de ser blogger independente em vez de (como dizia alguém) ser arrastadeira do Relvas ou de quem quer que seja tem as suas vantagens. Tem, não tem pessoal?

Dúvidas sobre o caso Relvas

O caso Relvas obriga a colocar algumas interrogações:


  • Algum deputado do PSD vai subir à tribuna parlamentar acusar o governo de asfixia democrática?
  • O Jornalista Manuel Fernandes vai escrever algum livro a publicar pela Fundação Soares dos Santos?
  • Cavaco Silva vai chamar o presidente do sindicato dos jornalistas para se inteirar das pressões e ameaças à jornalista do Público?
  • O presidente do sindicato dos magistrados do Ministério Público vai teorizar sobre a existência de crime?
  
 

Pobreza estrutural

«Dia sim dia sim, ouvimos um membro do Governo perorar sobre as reformas estruturais que o mesmo estará a levar a cabo. Já era talvez altura, uma vez que estamos quase a celebrar-lhe o primeiro aniversário, de tentar perceber de que fala o Executivo quando fala de reformas estruturais.

Comecemos pelo princípio: o Governo encolhido. Era o mais pequeno de sempre, não era? Era. Também é o primeiro de sempre a ter ministros "à solta" para tomar conta de dossiês tão fundamentais e delicados como o das privatizações, ministros cujo salário ninguém conhece e que podem até, com a bênção do PM, integrar conselhos de administração de empresas privadas, eximindo-se a todas as incompatibilidades, obrigações de transparência e de sindicância que se exigem a membros formais do Governo. Inovador, sem dúvida. Talvez a palavra mais adequada seja escandaloso, porém.

Depois, a famosa lei do arrendamento, que vinha de uma vez por todas acabar com o estrangulamento do mercado de aluguer, facilitando os despejos por incumprimento e atualizando rendas antigas. Passados meses sobre a apresentação da dita, continua sem se perceber em que é que altera o existente. Qualquer situação em que não haja acordo entre proprietário e inquilino vai para os tribunais, como antes; e aparentemente os aumentos das rendas, além de limitados pelos proventos dos inquilinos e respetiva idade, só podem ocorrer ao fim de um período alargado. Ou seja: como antes, o Estado continua a impor aos senhorios com alugueres anteriores a 1990 regras que são na prática uma expropriação soft e os obrigam a fazer de segurança social. Onde está a reforma?

O licenciamento zero, então. Do qual o ministro Álvaro adora falar. Incrível, então não é que é uma medida do Governo que tanto execra? A lei que o criou é de abril de 2011. Mas espera, temos a grande reforma na educação: acabar com a avaliação dos professores, essa medida tão socialista, de "Estado gordo" (liberal é não avaliar, claro) e reintroduzir os saudosos exames de 4.ª classe, com os quais todo o mundo civilizado acabou. E desmantelar o programa Novas Oportunidades (NO) antes mesmo de estar pronta a avaliação que deveria concluir se presta ou não, enquanto, à cautela, se retira o País do estudo da OCDE que avalia a aquisição de competências por adultos (estranho, não é? Se afinal se tem a certeza de que o NO não serviu para nada, deveria haver todo o interesse em deixar a OCDE concluir isso mesmo. A não ser que...).

Empobrecimento. Ora bem: aqui temos a grande reforma estrutural, a da redução dos salários, do consumo e do ânimo. Conseguimos já uma belíssima recessão e um fabuloso nível de desemprego, que, aliados à sempre crescentemente admirável (Passos, por lapso, chamou-lhe insuportável) carga fiscal, constituem a soberba obra deste Executivo. Tão soberba que só a modéstia pode explicar que PSD e CDS não tenham baseado a campanha na promessa dela.» [DN]

Autor:

Fernanda Câncio.
  
A Europa teve pais mas está orfã

«É um belo edifício, o Centro Jean Monnet, no largo do mesmo nome, ao lado do Parque Mayer e do Jardim Botânico. É a "embaixada" da União Europeia e quando a Europa acabar talvez venha a ser, magnífica ironia, a sede de um banco (mata-se a ideia, fica-se com os despojos). E o largo, irá continuar a chamar-se Jean Monnet? As placas toponímicas, sendo românticas - tantos poetas, tão poucos administradores - é bem possível que sim. Jean Monnet nasceu em Cognac e talvez por isso passou a vida a ver a dobrar. Foi o inspirador da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, a mãe da União Europeia. O que Jean Monnet via e fez os outros ver foi a França e a Alemanha juntarem-se para um projeto comum, apesar de duas guerras em meio século. Num dia de 1950, Jean Monnet, do país vencedor, foi a Bona encontrar-se com Konrad Adenauer, do país destruído. Monnet, perito em finanças, soube encontrar o tom lírico e sincero para convencer o alemão desconfiado. Simples: mostrou-lhe que era coisa mútua. Ontem, o espanhol Rajoy criticava o Banco Central Europeu de só ajudar à beira do abismo - e estava a ser otimista, a alemã Merkel, patroa do BCE, é capaz de esperar mesmo o abismo. E a francesa Christine Lagarde, patroa do FMI, já passa receitas post mortem: a saída da Grécia do euro "deverá ser feita de forma ordenada". Como se eles fossem capazes de ordem em alguma coisa. A esta gente Jean Monnet não teria convencido de nada.» [DN]

Autor:

Ferreira Fernandes.
  
Não sabe, não responde, não dorme

«Segundo os dados revelados esta semana pelo INE, desde que o actual Governo entrou em funções, com a sua opção por uma política de austeridade além da ‘troika’, a taxa de desemprego aumentou de 12,1% (no final do 2º semestre de 2011) para 14,9% (no final do 1º trimestre deste ano).


Foi um aumento de 2,8% em apenas nove meses (2,5% em termos homólogos). Nunca se viu nada assim! Mesmo sem haver uma recessão global como a que ocorreu em 2009, o desemprego está a crescer em Portugal a um ritmo que não tem paralelo no passado: em menos de um ano, o número de desempregados passou de 675 mil para cerca de 820 mil. Ou seja: temos mais 145 mil desempregados em apenas três trimestres (48 mil só no último trimestre). E o pior é que as coisas tendem a piorar, sobretudo com os efeitos devastadores do aumento do IVA na restauração e do colapso no sector da construção.


Perante isto, que é dramático, o mínimo que seria de esperar era que o Governo dissesse ao País o que tenciona fazer para dar resposta a esta situação - ainda que isso pudesse implicar corrigir políticas (a começar pela absurda austeridade além da ‘troika' e pela passividade nas políticas activas de emprego) ou alterar o seu alinhamento europeu (juntando a sua voz ao grupo crescente dos que pretendem complementar o Tratado Orçamental com um Pacto para o Crescimento). Contudo, por estranho que pareça, nada disto aconteceu. Confrontado com esta inédita subida do desemprego, a resposta do Governo não podia ser mais decepcionante: o ministro das Finanças diz que não sabe, o primeiro-ministro diz que não responde e o ministro Miguel Relvas diz que não dorme. Maneiras diferentes de não dizer nada.


Nas Finanças, a desorientação é total: o ministro confessa que não entende o que se está a passar com o desemprego e o Ministério já nem arrisca previsões. Para Bruxelas, ainda seguiu (discretamente) a "previsão técnica" de uma taxa de desemprego de 14,5% este ano e de 14,1% no próximo. Mas nem Vítor Gaspar acredita nisso - e ficou de estudar melhor o assunto. Espera-se que estes 14,9% do 1º trimestre o ajudem a compreender que o caso é mesmo sério - e, sobretudo, que não o é só para as metas do défice.


O primeiro-ministro, por seu turno, sempre tão solícito para os jornalistas, preferiu desta vez fugir das câmaras de televisão para não comentar os números do desemprego. E menos ainda esteve disponível para dizer se o Governo tenciona fazer alguma coisa - ou se vai apenas ficar à espera que os 820 mil desempregados encontrem as imensas "oportunidades" que o primeiro-ministro, sabe-se lá porquê, imagina existirem nesta economia em recessão.


Quanto a Miguel Relvas, perde o sono com o desemprego - mas ainda não foi desta que anunciou o arranque do programa de combate ao desemprego juvenil, do qual ainda só se conhece a nomeação de um grupo de trabalho. Pelo mesmo tom alinharam também os ministros do Emprego e da Solidariedade Social: muita preocupação, poucas medidas.


Não pode deixar de impressionar este tom geral de resignação. Perante a maior taxa de desemprego de sempre, tendo-se chegado aos 820 mil desempregados, tudo o que os portugueses ficaram a saber é que o Governo "não sabe", "não responde" e "não dorme". Mas, sabendo isso, ficaram a saber outra coisa: assim não vamos lá.» [DE]

Autor:

Pedro Silva Pereira.
  

Filha de uma grande ... !

«Angela Merkel sugeriu ontem a possibilidade da Grécia realizar um referendo sobre a permanência na zona euro em paralelo com as legislativas de 17 de junho. A sugestão foi feita numa conversa com o presidente grego, Carolos Papoulias, e surgiu num comunicado emitido pelo gabinete do novo primeiro-ministro interino. Em Outubro, Merkel reagira de forma muito crítica à sugestão do então primeiro-ministro George Papandreou de realizar um referendo sobre o euro, mas a ideia da líder alemã pode ser interpretada à luz das pressões que a Europa está a exercer sobre o eleitorado grego. Para muitos observadores, as eleições legislativas já serão um autêntico referendo.» [DN]

Parecer:

Quando o ex-primeiro-ministro grego disse que ia sujeitar o memorando com a troika a um referende foi um escândalo, a senhor Merkel e os seus beija cus fizeram chantagem sobre a gréscia, agora querem que os gregos façam um referendo, isto é, ou aceitam tudo o que a boche exige ou são corridos do euro e provavelmente da UE. Isto começa a estar pior do que no tempo de Hitler.

Quem é esta boche para sugerir referendos, eleições ou quaisquer outros actos soberanos a outro país europeu?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se a boche à merda.»
  
Agora é que o Relvas vai à máquina zero

«A direcção do jornal “Público” classificou de “inaceitável” a pressão que Miguel Relvas fez sobre o jornal e também o comunicado do Conselho de Redacção do jornal, onde esta pressão foi tornada pública.

O Conselho de Redacção do “Público” acusou o ministro Miguel Relvas de pressionar uma jornalista do meio de comunicação para que uma notícia não fosse publicada no jornal. A notícia está a ser avançada pela RTP, que cita o comunicado do Conselho de Redacção do “Público”, onde é dito que a jornalista Maria José Oliveira relatou uma ameaça de Miguel Relvas caso “fosse publicada uma determinada notícia, relacionada com o caso das ‘secretas’”.

Segundo este comunicado, “Relvas terá dito que, se o jornal publicasse a notícia, enviaria uma queixa à ERC, promoveria um “black out” de todos os ministros em relação ao Público e divulgaria, na Internet, dados da vida privada da jornalista”.

Depois do comunicado do Conselho de Redacção, também a direcção do Público já reagiu. No comunicado, também citado pela RTP, a direcção liderada por Bárbara Reis diz-se “surpreendida” com o comunicado do Conselho de Redacção, classificando-o de inaceitável por representar “uma manipulação intolerável dos factos”.

De acordo com a direcção do “Público”, a noticia em causa não foi publicada apenas por razões editorias, por não conter “nenhum facto relevante”, nada estando essa decisão relacionada com as pressões de Miguel Relvas.

Não revelando os conteúdos da ameaça, a Direcção do Público diz que, depois de ter contactado o advogado do jornal, “a directora do jornal, Bárbara Reis, protestou junto do ministro Miguel Relvas por ter exercido uma pressão que toda a direcção considera inaceitável”.

Quanto ao facto de não ter tornado pública essa ameaça, o Público diz que a sua posição “ao longo dos anos, tem sido a de não reagir ou denunciar publicamente as ameaças ou pressões feitas a jornalistas. Não se trata de desvalorizar essas pressões. Esta prática foi seguida quando estivemos sob fortes pressões, como aconteceu recentemente no caso do Sporting”.

A direcção do jornal finaliza o seu comunicado afirmando que a divulgação do comunicado do Conselho de redacção “equivale à quebra do diálogo no interior da redacção”.» [Jornal de Negócios]

Parecer:

Se o rapaz ainda é ministro é porque ada com falta de uma esferográfica para escrever a carta de demissão.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ofereça-se uma Bic fino ao Relvas.»
  
Duarte Lima perdeu a vontade de fugir?

«O bastonário da Ordem dos Advogados desafiou o Ministério Público a explicar as razões para que o perigo de fuga de Duarte Lima "subitamente" tenha desaparecido, após a confissão. Marinho Pinto diz que utilizar a prisão preventiva para obter confissões é voltar "aos tempos da Inquisição".» [JN]

Parecer:

Ou trocou a prisão preventiva pela confissão, pergunta o bastonário doa advogados.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se.»