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Minho [A Cabral]
Jumento do dia
Paulo Portas
Mais preocupado com as sondagens, com o seu tacho e com o seu próprio conforto judicial do que com o País Paulo Portas entrou em regime de espectáculo permanente desde que os portugueses vieram para a rua no passado da 15 de Setembro.
Paulo Portas quer air do governo mas tem medo, quer ficar no governo mas tem medo, quer chumbar o OE mas tem medo, quer aprovar o OE mas tem medo, quer demitir o Gaspar mas tem medo, Paulo Portas está preso na teia que ele próprio teceu. Queria ficar com a diplomacia e ficou, queria mandar na AICEP e ficou a mandar, queria substituir o Álvaro e substituiu, quis um super ministério e levou, queria ficar a distribuir a caridade do Estado e ficou. Agora resta-lhe pagar todos os fretes ou sair do governo e sofrer as consequências por rescindir o contrato de fidelização a Passos Coelho que assinou.
Coitadinho do Gaspar
Parece que as arrastadeiras tiveram uma nova ideia, transformar o pobe Gaspar numa vítima, ele que está a pagar o que deve ao país pondo a sua elevada competência ao serviço da Nação estará a ser injustamente vilipendiado. Até o ministro que não é ministro mas adora armar-se em ministro veio defender o grande timoneiro do governo, promovendo o Passos Coelho a arrais.
Coitadinho do Gaspar, ele que conseguiu esquecer-se de cobrar mais de 4.000 milhões de euros, ele que teve o azar de prever uma recessão muito inferior à real, ele que viu o desemprego crescer exponencialmente, ele que é tão brilhante está a ser criticado pela populaça. Coitado do homem, vejam lá que há por aí até quem diga que é incompetente! O pobre até já pediu a demissão, mas o Passos trá jurado que até iria a Fátima de joelhos implorando-lhe que não o deixasse sozinho com o perverso Paulo Portas.
O destino tem destas coisas
Com este OE a direita quer ter o tempo que recusou a Sócrates e ao país. O PEC IV não era suficiente? Pois não, mas mesmo com este OE brutal a economia acelera em direcção ao incumprimento.
A direita que foi o aliado mais fundamentalista da senhora Merkel espera agora que seja o Hollande a salvá-la, o Portas adia a crise e o Relvas di que o OE ainda não está totalmente fechado, todos esperam que o Conselho Europeu salve uma direita que com a tese do custe o que custar do Gaspar lançou muitos portugueses na fome, no desemprego e na emigração.
A honra no sítio errado
«O primeiro-ministro (PM) no mais recente debate parlamentar afirmou: "Eu pertenço a uma raça de homens que honra os compromissos do país." E continuou num registo onde se identificava a conduta do indivíduo singular com a acção do governante. O que o PM não parece compreender é que as dívidas de um Estado não são as dívidas de uma família ao merceeiro da rua. O lema de conduta do estadista é o "salus populi" (o bem público). A responsabilidade do PM é para com o povo português. Para com a sua segurança e liberdade. A honra do homem e a prudência do estadista não se contradizem necessariamente, mas também não se confundem. Quando o rei de Leão, Afonso VII, cercou Guimarães para quebrar a vontade independentista do jovem Afonso Henriques, foi a palavra de honra do seu aio, Egas Moniz, que fez levantar o cerco. Contudo, o fundador do reino de Portugal seguiu o seu rumo. Mudou a capital para Coimbra e invadiu a Galiza. A honra de Egas Moniz foi salva com a coragem moral e física que o levou a Toledo, colocando a sua vida e a da sua família nas mãos do rei a quem tinha prometido o impossível. Afonso VII perdoou ao homem, comovido pela sua dignidade, e foi obrigado a reconhecer a grandeza do seu primo, o nosso primeiro rei. Invocar a honra para justificar uma austeridade suicidária, em vez de arriscar uma estratégia que permita, em diálogo firme com os nossos aliados e adversários na Zona Euro e na troika, um novo caminho nacional e europeu que salve a esperança, é o erro imperdoável do PM. Se tivesse a grandeza do estadista, teria o país a apoiá-lo, nos sacrifícios internos e na coragem externa. Assim, sem a grandeza do rei, nem a honra do aio, o PM corre o risco de se confundir com a teimosia servil que, na Idade Média, era o atributo dos lacaios.» [DN]
Viriato Soromenho-Marques.
Relvas em grande forma
«Miguel Relvas encerrou interpelação ao Governo dizendo que é preciso "manter o rumo", não havendo espaço "para ânimos fracos, estados de alma e profissionais da desistência". Palavras que parecem dirigidas ao CDS de Paulo Portas» [DN]
Parecer:
Até já dá raspanetes ao Portas, até parece que o PSD quer empurrar o CDS para uma crise política.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao (dr.) Relvas se receia o desastre e quer que o CDS o ajude a fugir.»
Qual vai ser a redução de funcionários?
«O plano de redução de recursos humanos nas Administrações Públicas será muito superior aos 40 mil postos de trabalho a eliminar até ao final de 2014, como disseram ontem as Finanças.
É que este universo diz respeito apenas aos "efetivos", os trabalhadores do quadro. Fontes governamentais indicam que o número global deverá chegar facilmente a 55 mil por causa das metas que apontam para o afastamento de outros 10 a 15 mil contratados, e isto só em 2013. Mas sobre isto as Finanças recusam falar. Não confirmam números e garantem apenas que a redução de contratados será "bastante inferior" a 40 mil trabalhadores a prazo.
A redução líquida de recursos humanos na função pública será operada em duas frentes: através da diminuição de efetivos à razão de, pelo menos, 2% ao ano em toda a administração; e através da dispensa (não contratação) de empregados a prazo. Aos 40 mil referidos, terá de se somar mais algumas dezenas de milhares de casos.» [Dinheiro Vivo]
Parece que o governo não quer dizer toda a verdade. Ou não sabe.
«O plano de redução de recursos humanos nas Administrações Públicas será muito superior aos 40 mil postos de trabalho a eliminar até ao final de 2014, como disseram ontem as Finanças.
É que este universo diz respeito apenas aos "efetivos", os trabalhadores do quadro. Fontes governamentais indicam que o número global deverá chegar facilmente a 55 mil por causa das metas que apontam para o afastamento de outros 10 a 15 mil contratados, e isto só em 2013. Mas sobre isto as Finanças recusam falar. Não confirmam números e garantem apenas que a redução de contratados será "bastante inferior" a 40 mil trabalhadores a prazo.
A redução líquida de recursos humanos na função pública será operada em duas frentes: através da diminuição de efetivos à razão de, pelo menos, 2% ao ano em toda a administração; e através da dispensa (não contratação) de empregados a prazo. Aos 40 mil referidos, terá de se somar mais algumas dezenas de milhares de casos.» [Dinheiro Vivo]
Parecer:
Parece que o governo não quer dizer toda a verdade. Ou não sabe.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: Pergunte-se ao Rosalino se ainda nao percebeu que não sabe o que está a fazer.»
Ministro da Defesa não tem vergonha na cara
«"O ministro vir dizer que os militares não estão descontentes o que me apraz dizer é que o ministro da Defesa Nacional não terá vergonha na cara», frisou o presidente da Associação dos Oficiais após um encontro das associações das Forças Armadas, ontem, onde ficou decidida a realização de um protesto no dia 10 de novembro.» [DN]
Parecer:
Nem ele, nem alguns dos seus colegas de governo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
DN e JN e TSF passam a pertencer a democratas angolanos
«Joaquim Oliveira vendeu o grupo Controlinveste, que detém títulos como o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias, o Dinheiro Vivo e a TSF, a um grupo angolano, avança a edição online do Diário Económico.» [i]
Parecer:
É o que dá os talhantes ricos armarem-se em donos de jornais.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Temos candidato em Sintra
«José Castelo Branco pretende candidatar-se à presidência da câmara de Sintra e já estará a recolher as assinaturas necessárias para oficializar a candidatura.
Ao site SapoFama, Castelo Branco afirmou que “os meus fãs da zona querem que eu seja o presidente, e eu sei que fico bem num palácio”.» [i]
Parecer:
Devia candidatar-se a Vila Real de Santo António onde o PSD o fez rei do Carnaval.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada e pergunte-se ao Seabra como se sente.»