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Quinta das Conchas, Lisboa
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Contrastes [A. Cabral]
Jumento do dia
António Borges
António Borges não só se considera mais inteligente do que todos os empresários que ousem discordar das suas ideias brilhantes como considera um insulto que lhe respondam nos mesmos termos, ou muito simplesmente que discordem dele. Este governo está mesmo a chegar a um estádio de loucura e começa a perceber-se quem é um dos mentores desta paranóia a que os portugueses estão sendo sujeitos.
Livra o país deste um governo com gente desta é cada vez mais uma questão de higiene, os cadáveres políticos devem ser enterrados e quanto antes para evitar que empestem a democracia.
«Em declarações ao Correio da Manhã, o consultor do Governo, António Borges, esclareceu que os comentários que fez no I Fórum Empresarial do Algarve, sobre a Taxa Social Única (TSU) e os empresários que a recusaram, aos quais chamou “ignorantes”, foram “apenas e só uma opinião pessoal”.
“No que diz respeito à TSU não falei em nome do primeiro-ministro, nem como consultor do Governo”, frisa António Borges.
Quanto ao rol de críticas que surgiram da classe política, partidos da coligação incluídos, e dos empresários, António Borges diz que não responde ao que chama de “insultos” e reitera que “existiu ligeireza de análise no modo como alguns empresários atacaram a redução da TSU”, medida que, lembra o consultor do Governo, “consta do memorando desde o início, quando foi assinado por José Sócrates. » [Notícias ao Minuto]
Grande Marcelo!
Depois de António Borges o professor Marcelo é a cabecinha mais brilhante, luminosa e vaidosa do país, mas sempre tem melhor feitio do que o senhor de Alter, Marcelo ainda não chegou àquele estádio de loucura em que as discordâncias das suas ideias são insultos. Mas justificar uma remodelação porque o povo já não consegue ver este governo de inaptos é quase tão ridículo como defender a manutenção do seu ministro mais incompetente, o ministro das Finanças que com as suas palermices e abusos de poder está conduzindo Portugal para o Mar Adriático.
Ainda que mal pergunte
Portugal ainda tem governo?
Ao que parece não, quem fala como governo já é o administrador do Pingo Doce que usa argumentos sobre empobrecimento da Função Pública que o patrão holandês confirma. É que se não tem governo é escusado estar a pagar aos doze apóstolos de Passos Coelho, onze ministros e um que é quase.
Ufa!
A pior coisa que poderia suceder a um país em crise e frustrado, onde para viver são necessários nervos de aço para não partir as trombas aos gandulos que nos designam por cigarras, era ficarmos a saber que o canudo de Miguel Relvas, um dos ministros mais amados pelo povo português, estava manchado por uma mácula legal, logo agora que a ministra da Justiça informou os seus cidadãos de que acabou a impunidade em Portugal e quem se armar em esperto leva com uma busca domiciliária às 7 de manhã.
Ainda bem que o MP informou o país de que pode andar descansado, o canudo do dr. Relvas é legal.
Durão Barroso voltou para o governo
O governo reuniu o conselho de ministros para entre outras coisas substituir a asneira da TSU por outras medidas que a crer no nível intelectual deste governo serão mais asneiras. Mas o mais curioso é que nada foi comunicado ao país que agora ouve atónito que tais medidas já foram aprovadas por Bruxelas.
Como a União Europeia é uma associação de Estados soberanos e democráticos é suporto que o presidente da Comissão, um conhecido político fugido do país, conheça as regras constitucionais do país onde já foi primeiro-ministro, mau mas foi. E é uma regra básica da nossa Constituição, à semelhança do que sucede na generalidade da EUropa, que as medidas de carácter orçamental, sejam os impostos, sejam as despesas, terão de ser aprovados pelo parlameento, cabendo ao governo o papel de proponente, como pode suceder com qualquer deputado.
Assim sendo Durão Barroso não pode estar falando como presidente da Comissão e como o Reich da Merkel ainda não o promoveu a seu secretário pessoal, só pode estar falando como porta-voz do governo do seu PSD. Só pode ser. Enfim, talvez ajude os nossos diligentes investigadores que querem acabar com a impunidade neste país a encontrar os papéis dos submarinos que andam desaparecidos.
Louçã arrependido?
Deu uma preciosa ajuda à direita para chegar ao poder e parece que já se fartou e vai apresentar uma moção de censura. Ao que parece mudou de ideias e depois de querer liderar a ajuda à direita parece querer ser o líder a oposição do governo que tanto ajudou a eleger. Enfim, coisas do Louçã, o rapaz precisa de sobreviver, é mais um cadáver político que aguarda pelo enterro nesta imensa morgue em que se está a transformar a política portuguesa.
Tudo corre mal ao Passos
Passos Coelho que não tem o sentido da oportunidade foi ao ISCSP onde um aluno não se comportou como se esperaria de um universitário da Universidade de Castelo de Vide. Perante tal ofensa um zeloso segurança pessoal do primeiro-ministro decidiu armar-se em xerife e mandou identificar logo ali o subversivo.
Perante os excessos da guarda pretoriana de Passos Coelho o gabinete lá ensaiou uma manifestação de democraticidade e fez saber que o guarda estava sob investigação. O problema é que há sempre quem queira agradar ao chefe e dá-se o caso de o patrão do ISCSP ser um camarada do primeiro-ministro que sentiu a necessidade de punir o aluno desavindo.
Agora espera-se o regresso da polícia de choque às universidades porque os gorilas já lá estão.
Economia sem coração
«Há pessoas assim. O mundo pode perecer, desde que o seu ego gigantesco não sofra qualquer dano. Fortunato Frederico, um dos mais notáveis empresários apoucados por António Borges (AB), guru económico do primeiro-ministro (PM), comentou que a baixa da TSU "era uma medida sem pés nem cabeça, sem coração". Para AB, isso não passa de "ignorância", merecendo reprovação no exame da cadeira que ensina numa universidade. AB ficou com uma ferida narcísica, pois foi ele quem ditou ao PM o repulsivo discurso de 7 de setembro. Mas o mais importante é perceber que economia ensina AB nas suas aulas. Recentemente, Luigi Zingales, professor na Universidade de Chicago, onde se celebrizou um dos profetas do ultraliberalismo económico, Milton Friedman, assinalava a miséria ética de grande parte dos cursos de Economia e Gestão. O título do seu artigo fala por si: "Será que as Escolas de Negócios são incubadoras de Criminosos?" Na verdade, nos últimos 30 anos, muitos círculos académicos têm-se concentrado na primeira parte do lema de Friedman - "a primeira e única responsabilidade da empresa é aumentar os seus lucros" -, esquecendo-se do resto da frase - "na medida em que se respeitem as regras do jogo, de uma competição aberta, livre, sem engano nem fraude". A economia foi fundada em 1776 por Adam Smith, um dos mais importantes escritores morais de sempre. Nessa altura, chamava-se "política". A economia não fazia abstração das pessoas, nem das suas relações e valores. Hoje, o que falta em pensamento amplo sobra no malabarismo dos modelos, manejados por aprendizes de feiticeiro. Analfabetos éticos que têm semeado, com impunidade, a ruína pelo mundo. Do subprime ao escândalo da Libor. Ensinando uma opinião arrogante, disfarçada de ciência. Uma economia sem "coração", nem economia chega a ser. Já "chumbou" no exame da Vida.» [DN]
Viriato Soromenho-Marques.
A democracia é mais frágil do que pensam
«Portugal, a Grécia e a Espanha estão no mesmo barco. Há um fio condutor que une estes três povos: deram, num passado mais ou menos longínquo na História, contributos decisivos que marcaram o mundo até hoje; livraram-se de ditaduras que os oprimiam na mesma altura, entre 1974 e 1976; e aderiram à União Europeia, para consolidar os novos regimes democráticos e alcançar um maior bem-estar, na mesma década. Hoje, navegam à deriva em mar encapelado, à procura de um porto de abrigo que a vista não alcança. Sem bússola, começam a navegar em círculo, aguardando o naufrágio como uma fatalidade. Com maior ou menor reverência, cada um dos governos – por sinal da mesma família política ou aparentados – aceita como inevitável os programas de empobrecimento, sem dó nem piedade, dos seus povos, ditados por Bruxelas e Berlim. Mas, como está demonstrado, primeiro na Grécia, agora em Portugal e, como se verá em breve em Espanha, os pesados cortes dos salários e o brutal aumento de impostos, agravam substancialmente as dificuldades que se propunham resolver: criam profundas recessões, destroem o tecido económico e aumentam o défice orçamental e a dívida externa, destruindo todos os equilíbrios sociais e lançando milhões de pessoas no desemprego e na miséria. Se no caso da Grécia ainda poderiam existir dúvidas sobre as consequências dos programas impostos, dada a má fama no seu cumprimento à risca, no caso português, onde um governo de “bons alunos” foi além do que lhe era exigido, essas dúvidas foram dissipadas. A saída que os nossos credores nos propõem, não é uma saída, é uma entrada no inferno.
Contudo, o pior está para vir. Os resultados desastrosos das medidas aplicadas, aconselhavam, neste momento, um confronto duro entre o nosso governo e os nossos credores: a abertura de uma renegociação séria, com voz grossa, da dívida externa, quer quanto a prazos, quer quanto a juros, bem como a fixação de novos prazos e novas metas para o equilíbrio orçamental, senão mesmo a extinção de parte da dívida. Só isso poderia permitir uma maior “folga” para incentivos ao crescimento económico que, acompanhados de uma distribuição mais equitativa dos sacrifícios por todos, poderia, a curto prazo, reanimar o tecido económico, conter a recessão, diminuir o desemprego e manter a coesão social. Mas não vai ser este o caminho que os governos de Portugal, da Grécia e de Espanha vão percorrer. Pelo contrário. Presos ao euro, à teia dos tratados europeus e à Direita dominante na União Europeia, estes governos querem, submissos, “respeitar” os ditames dos especuladores financeiros até ao último suspiro. No caso português, o governo prepara-se para repetir, em 2013, a dose de austeridade, aplicada sempre aos mesmos, que tão maus resultados já produziu. Esse é o pior caminho, é o caminho do abismo.
Não é por acaso que, numa Europa aparentemente calma, até ver, em Portugal, na Grécia e em Espanha se assiste cada vez mais a greves gerais, a gigantescas manifestações populares de repúdio pelas políticas dos seus governos e, em última análise, ao desencanto quanto aos partidos políticos e à própria democracia. E sabemos que qualquer regime pode cair de um dia para o outro. Às vezes basta um sopro para se desfazerem completamente, sem qualquer apoio civil ou militar. Foi assim no dia 25 de Abril de 1974, quando militares descontentes, em meia dúzia de horas, com o apoio da população, derrubaram uma ditadura “estruturada” com quase 50 anos. Foi, assim, também, a 28 de Maio de 1926, quando o general Gomes da Costa fez desaparecer a I República, marchando em triunfo de Braga a Lisboa, onde foi recebido por uma multidão de apoiantes na Avenida da Liberdade. E foi assim, mais detalhe, menos detalhe, que a 4 de Outubro de 1910, umas centenas de revoltosos, entre militares e civis, do Partido Republicano, derrubaram uma monarquia com quase 800 anos de existência.
Este governo, ao seguir o caminho de mais austeridade, não está só a empobrecer a maioria dos portugueses e a lançá-los na miséria. Este caminho pode pôr em causa a nossa frágil democracia.» [i]
Tomás Vasques.
Universidade volta aos velhos tempos
«O Diário de Notícias (DN) avança, esta segunda-feira, que o presidente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), Manuel Meirinho, vai abrir um “processo de inquérito” ao aluno que na passada semana dirigiu insultos ao primeiro-ministro, Passos Coelho.
“No domínio interno há um regulamento e há um código de conduta da Universidade Técnica de Lisboa, à luz dos quais este acto tem de ser analisado”, revela o presidente do ISCSP e antigo cabeça de lista do PSD pela Guarda, acrescentando que a sua instituição “é livre, aberta e plural”.
O aluno em causa é Pedro Afonso, de 20 anos, que confessou que “voltaria a fazê-lo, embora com outras palavras e de outra forma”. “Muita gente fala no Facebook, mas cara a cara ninguém diz nada. Estou disponível para colaborar e conversar com o presidente [do ISCSP], mas sinceramente acho que se fosse outra figura, de outro partido, (…), as coisas poderiam ser diferentes”, defendeu.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Quem ousa criticar o senhor de Massmá leva.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ofereça-se um cassetete, um capacete e um pitbull ao senhor.»
Bagão Félix diz que faz parte dos completamente ignorantes
«Em entrevista ao Diário Económico (DE), Bagão Félix diz que António Borges teve uma intervenção “inoportuna” quando chamou “completamente ignorantes” aos empresários que criticaram a proposta do Governo de mexidas na TSU.
“Respeito muito pessoal, profissional e academicamente o professor António Borges, mas, face às suas declarações, só posso dizer que faço parte dos completamente ignorantes nesta matéria da TSU”, afirma o antigo ministro das Finanças ao DE.
Para Bagão Félix, a declaração do consultor do Governo para as privatizações “foi inoportuna por três razões”. ”Primeiro, a medida já foi alterada, portanto não vale a pena insistir na questão. Segundo, embora tenha falado a título pessoal, não pode ignorar as funções públicas que tem neste momento [consultor do Executivo para as privatizações] e terceiro, o País precisa de consenso social e não de fragmentação - com o aumento do desemprego e redução do investimento, não devemos ter uma atitude paternalista, mas também não podemos ter uma atitude de confronto com os empresários”, argumentou Bagão Félix.» [Notícias ao Minuto]
Por este andar chumbam todos na faculdade do Borges a não ser, talvez, o dr. Relvas porque em vez de ir para o primeiro ano pede logo a equivalência ao quinto!
«Em entrevista ao Diário Económico (DE), Bagão Félix diz que António Borges teve uma intervenção “inoportuna” quando chamou “completamente ignorantes” aos empresários que criticaram a proposta do Governo de mexidas na TSU.
“Respeito muito pessoal, profissional e academicamente o professor António Borges, mas, face às suas declarações, só posso dizer que faço parte dos completamente ignorantes nesta matéria da TSU”, afirma o antigo ministro das Finanças ao DE.
Para Bagão Félix, a declaração do consultor do Governo para as privatizações “foi inoportuna por três razões”. ”Primeiro, a medida já foi alterada, portanto não vale a pena insistir na questão. Segundo, embora tenha falado a título pessoal, não pode ignorar as funções públicas que tem neste momento [consultor do Executivo para as privatizações] e terceiro, o País precisa de consenso social e não de fragmentação - com o aumento do desemprego e redução do investimento, não devemos ter uma atitude paternalista, mas também não podemos ter uma atitude de confronto com os empresários”, argumentou Bagão Félix.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Por este andar chumbam todos na faculdade do Borges a não ser, talvez, o dr. Relvas porque em vez de ir para o primeiro ano pede logo a equivalência ao quinto!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Miguel Relvas é um doutor legal
«O Ministério Público (MP) anunciou hoje que relativamente aos chamados "casos Miguel Relvas" cessaram as averiguações feitas por "não terem sido encontrados ilícitos criminais", não tendo sido instaurado qualquer inquérito.» [CM]
Parecer:
Parece que o MP tem um departamento só para emitir certificados de inocência para os membros do governo, agora resta-nos esperar que o MP emita um certificado garantindo que Passos Coelho está mais magro e a perder cabelo por causa do governo e não porque está fazendo dieta.
Digamos que temos um MP muito sensível, com a crise financeira acabaram-se os processos contra os membros do governo, a justiça portuguesa está de parabéns, não só acabou com a impunidade como deixou de gastar o dinheiro dos contribuintes com processos visando membros do governo.
Miguel Relvas está de parabéns é o único doutro português que tem o seu canudo certificado pelos ilustres magistrados do MP, não é para qualquer um!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Mais um pulinho no desemprego
«A taxa de desemprego em Portugal subiu para 15,9 por cento em agosto, acima dos 15,7 por cento de Julho, enquanto na zona euro e na União Europeia atingiu 11,4 e 10,5 por cento, respectivamente.» [CM]
Parecer:
O Gaspar está de parabéns, está mesmo a empobrecer os portugueses e Portugal à força.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns ao Gaspar.»
Palhaçada
«O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, revelou hoje que a Comissão Europeia já aprovou as medidas alternativas que o Governo apresentou para compensar o recuo nas mudanças na Taxa Social Única.
"Nós, Comissão, já demos a nossa aprovação a medidas alternativas que foram apresentadas pelo Governo", disse Durão Barroso na atribuição do Prémio de Inovação Europa Social em memória de Diogo Vasconcelos, ao ser questionado pelos jornalistas a propósito do recuo do Governo face à TSU e à análise da Moody's, que considera que o abandono das alterações à TSU pode ser negativo para a imagem externa de Portugal.» [DN]
Parecer:
Governo apresenta à consideração de Durão Barroso as medidas que não foram ainda aprovadas pelo parlamento para depois usar a troika para fazer chantagem sobre Portugal e sobre os portugueses.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Derrube-se este governo incompetente e abusador antes que se faça tarde.»
Mais um insulto ao BB - Brilhante Borges
«O vice-presidente da bancada parlamentar do PSD Luís Menezes classificou hoje como "impróprias" as declarações de António Borges sobre como os "empresários "ignorantes" que se opuseram às alterações na Taxa Social Única (TSU).
"As declarações do dr. António Borges apenas ao próprio dizem respeito. Pessoalmente apenas tenho a dizer que são impróprias, quer na forma, quer na substância", afirmou o social-democrata, à margem de uma conferência de imprensa sobre o novo regime de descontos nas portagens das ex-SCUT.» [DN]
Parecer:
Com tanto insulto vindo da direita e dos partidos do governo o BB deve estar a ganhar muito bem como assessor para que não se demita.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao BB quantos insultos serão necessários para se sentir ofendido na sua grande dignidade.»
Ministro da Defesa acha que são necessários nervos de aço
«"É preciso ter nervos de aço, é preciso a consciência tranquila. Está muita coisa em causa", afirmou José Pedro Aguiar-Branco, na tomada de posse da nova direção do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA), em Lisboa.
"Acho que nesta instituição determinante e um pilar do Estado de Direito Democrático é sempre possível conciliar aquilo que são os interesses particulares legítimos com o superior interesse nacional", sublinhou o governante.» [DN]
Parecer:
Finalmente um membro do governo diz algo acertado, são necessários nervos de aço para nos mantermos serenos perante tanta venda de património a preço de saldo, tanta brutalidade sobre os mais pobres, tanta ofensa aos portugueses a quem chamam desde piegas a cigarras.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Substitua-se o aço por algo que rompa mais facilmente pois a paciência está a chegar ao fim.»
Alberto João já fala em independência
«A moção "Realizar a Esperança" de Alberto João Jardim ao XIV Congresso Regional do PSD-M defende a "separação" da Madeira de Portugal se não for ampliada a autonomia da Região.
"Esclarecemos que ante a recusa de uma maior autonomia no seio da Pátria Portuguesa, que desejamos fortemente, optamos pela separação", realça o documento hoje tornado público na internet.» [DN]
Parecer:
Isto é o PREC da direita.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: « Suspenda-se todo e qualquer apoio financeiro ou investimento na Madeira e declarece-se a independência unilateral de Portugal: »
Que amigos que eles andam!
«O primeiro encontro do CCC (Conselho de Coordenação da Coligação PSD/CDS) já terminou, tendo sido acordada a realização de umas jornadas parlamentares conjuntas, no fim-de-semana de 27 e 28 deste mês, em Lisboa,» [DN]
Parecer:
Isso já não é uma coordenação é uma união de facto, andam, andam e ainda criam um governo com um casal em primeiro-ministro, como foi proposto para a liderança do PSD.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Isto sim, é um ministro da Educação
«"Espero que as perguntas sejam tão quentes como tu", disse em direto o ministro da Educação do Egípcio, pertencente ao partido Irmãos Muçulmanos.» [DN]
Relvas: o homem que está sempre a aprender
«Relvas disse hoje que o Governo está disposto a aprender com a "realidade" quando assinava com instituições de solidariedade social um protocolo para criar emprego jovem.
Miguel Relvas - que não quis comentar os últimos dados do desemprego divulgados hoje pelo Eurostat e que aponta para uma subida da taxa para 15,9 % em Agosto - disse que o protocolo hoje assinado é, "uma vez mais", o compromisso do Governo "no combate ao desemprego e nesta ocasião especial, ao desemprego jovem".» [DE]
Parecer:
Anda, anda e ainda pede mais uma equivalência.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Elogie-se a abertura ao conhecimento por parte desta verdadeira enciclopédia Lusa, os ingleses têm a Britânica, nós temos o Relvas! Oss ingleses escolheram primeiro....»
Estamos todos convocados
«O ministro da Defesa Nacional, Aguiar Branco, considerou hoje "excessiva" a "ampliação" das declarações de António Borges sobre a Taxa Social Única, sublinhando que o Governo convoca todos os portugueses para ultrapassar as dificuldades.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Este Aguiar é mesmo Totó!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»