sábado, outubro 20, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura-


 
   Foto Jumento
 
 
Convento de Santa Marta, Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 

   
Estábulo [A. Cabral]   

Jumento do dia
  
Carlos Costa
 
O modesto governador do Banco de Portugal teve finalmente um raciocínio brilhante, devemos continuar a ser mais troikistas do que a troika custe o que custar, os opinion makers devem apoiar a austeridade e o povo deve ficar manso na esperança de que a Europa adopte as medidas que sempre foram condenadas pelo governo português e pelos seus apoiantes, em cuja primeira linha sempre esteve Carlos Costas. Devemos engolir doses cavalares de austeridade para ver se isto aguenta até que a Europa nos salve com as políticas de o próprio Costa nunca foi apoiante. Lindo!
 
«"Estamos num momento de definição para a União Europeia e esta não é a altura para desistir. O que interessa e o que é essencial é que os membros da União Europeia consigam resolver as inconsistências e as falhas do modelo europeu", afirmou Carlos Costa.
   
"Para isso, o futuro da UE tem de ser construído numa maior e mais profunda integração, que deverá assentar em quatro pilares: a união bancária, a união orçamental, uma integração económica mais forte e uma melhor contabilidade e legitimidade democrática", defendeu o governador do Banco de Portugal.» [DN]
   
 A posição política de Paulo Portas
 
Convenhamos que ao substituir Seguro como líder da oposição Paulo Portas tirou o tapete ao secretário-geral do PS e neste aspecto o PSD devia estar grato ao CDS, os portugueses estão divididos pois não sabem contra quem devem protestar por causa deste OE.
 
 Será Deus

Para tudo o que o Gaspar propõe não há alternativa.  
Para todos os OE apresentados pelo Gaspar não há qualquer margem para alterar.  
Todas as medidas propostas pelo Gaspar são indispensáveis.
Gaspar é o salvador infalível da Pátria, tão infalível que até agora tudo decidiu e decide impedindo o governo de governar e nada acerta.

 Investimento angolano na comunicação social

Os angolanos andam, andam e ainda compram as arrastadeiras do (dr) Relvas.


  
 Regular funcionamento
   
«Um Orçamento do Estado cuja primeira medida - o aumento de 7% da TSU para assalariados - apresentada a 7 de setembro pelo primeiro-ministro como vital e reiterada três dias depois pelo ministro das Finanças é abandonada a 22 do mesmo mês, após repúdio generalizado e a maior manifestação das últimas décadas, para ser "substituída" por uma "simplificação" dos escalões de IRS que já fora anunciada a 11 de setembro. Um Orçamento do Estado que na terceira apresentação de medidas, a 3 de outubro, inclui um aumento brutal do IMI com fim da cláusula de salvaguarda - assegurando um encaixe de cerca de mil milhões de euros e lançando o pânico entre os proprietários - e a 15 de outubro, na apresentação da versão "fixada", já recuperou a cláusula de salvaguarda.
   
Um ministro das Finanças que, desde que se tornou claro, a meio do ano, que todas as suas previsões (e portanto todas as suas medidas) falharam nunca fala do valor do défice previsto para o ano em curso, quando mais dar-se ao trabalho de tentar explicar porque se enganou tanto, limitando-se a certificar que é preciso redobrar a receita - aumentar enormemente impostos em todas as frentes e portanto continuar a "reforma estrutural", a única em curso, do empobrecimento dos portugueses - para continuar, diz ele, o "ciclo virtuoso" e "o sucesso do ajustamento". Um ministro das Finanças que apresenta as suas propostas como inevitáveis e indiscutíveis, sem possibilidade de alteração pelo Parlamento sob pena de fim do financiamento do País, e estende o seu juízo de irrelevância ao Presidente da República, afirmando que não se dá ao trabalho de "estudar" o que ele escreve no Facebook.
  
Um primeiro-ministro que vai ao Conselho de Estado a 22 de setembro para supostamente defender a sua medida "vital" (a da TSU) e é relegado para o papel de espetador pelo PR, que convoca o ministro das Finanças para a explicação, e depois faz comunicado a informar que a TSU foi à vida, inaugurando uma nova instância de poder executivo em Portugal. Um primeiro-ministro que tem tal mão no Governo que todas as semanas os Conselhos de Ministros vêm descritos com detalhe na imprensa e o líder do outro partido da coligação "reserva" publicamente a sua opinião e a do partido sobre o Orçamento que aprovou enquanto ministro, num circo de sonsice, cálculo e deslealdade, para depois dizer que "valoriza a estabilidade". Um primeiro-ministro que não assume o fim da coligação mas ri-se indecorosamente, no Parlamento, do líder do outro partido da coligação. Um primeiro-ministro que, perante a evidência de que a sua política de austeridade está a arruinar o País e a admissão pelo FMI de que as fórmulas usadas para sustentar a respetiva eficácia estão grosseiramente erradas, reforça a austeridade.
  
Um Presidente da República que, viciado na guerrilha e na derrisão, manda bocas no Facebook sobre aspetos essenciais da governação para depois engolir, em silêncio, os insultos calculados do Executivo.» [DN]
   
Autor:
 
Fernanda Câncio.   

 A criança de 5 anos
   
«Numa escola, uma criança não pode ser castigada por um erro que se sabe que ela não cometeu. Dito isto, passemos ao recreio. Há pais que não pagam o almoço escolar do filho, mas não prescindem das cervejolas que custam o mesmo? Sim, tá bem, adiante... O almoço nas escolas devia ser grátis? Sim, claro, e fechar os olhos às notícias também... A diretora da escola, como mostrou o cameraman, pinta as unhas? Pois, e as jornalistas vão para as reportagens de camisa coçada... Uma deputada da oposição interpelou o ministro pela desgraça da fome? Claro, e deve ter deixado de falar aos colegas que andam de Audi A5 público... Fim do recreio. Voltemos ao tutano: uma criança de cinco anos foi separada dos colegas e levada para uma sala onde não lhe deram almoço, deram-lhe outra coisa, porque os pais não pagaram a alimentação dela. E se calhar lá em casa o televisor é de plasma... Parou! Já disse que acabou o recreio. Estou-me nas tintas para os pais, para a diretora, para o raio que os parta. Aqui é a criança que conta, só ela. Aos cinco anos, elas são finas como jamais voltarão a ser: a castigada e as colegas perceberam que ela foi humilhada. Isso é que conta. E o extraordinário é que esse facto revoltante foi dissolvido em discussões laterais. Aqueles cinco anos segregados, para a sala ao lado e para ao lado do almoço, tornaram-se um mero pretexto. Tantas causas, tão pouca compaixão.» [DN]
   
Autor:
 
Ferreira Fernandes.
      
 Inevitável?
   
«O principal argumento do ministro das Finanças em defesa do Orçamento que o Governo apresentou para 2013 é o tradicional argumento da inevitabilidade: sem este “enorme aumento de impostos”, alega o ministro, Portugal não será capaz de cumprir no próximo ano a meta do défice fixada na 5ª avaliação do Programa de Assistência Financeira: 4,5% do PIB.
   
Daí que Vítor Gaspar tenha até tirado uma conclusão simples - e simplista: estar contra este Orçamento, disse ele, é estar contra o cumprimento do Programa acordado com a ‘troika'.
   
Conviria, antes do mais, assumir a realidade: o argumento do ministro das Finanças já não convence ninguém, mesmo entre os mais fervorosos apoiantes da actual maioria, por uma única razão: o Governo falhou a meta do défice prevista para este ano. Apesar dos muitos sacrifícios pedidos aos portugueses, a opção do Governo por uma austeridade "além da ‘troika'" conduziu a um falhanço colossal, cuja verdadeira dimensão está ainda por apurar (o défice previsto de 4,5% do PIB ficará este ano, certamente, acima dos 6% ou até talvez dos 7%...). E é este o problema: não há quem acredite que reincidir no erro, agora em dose redobrada de austeridade, vá permitir alcançar em 2013 os resultados que o Governo não conseguiu obter em 2012. A prova está feita: assim não vamos lá.
   
Acresce que a via proposta tem um preço absolutamente insuportável para a economia (onde a recessão será certamente mais profunda do que o previsto pelo Governo), pagando-se em falências, em desemprego e em empobrecimento das famílias. E se é verdade que os portugueses se revelaram dispostos a fazer sacrifícios para alcançar resultados, verdade é também que ninguém está disponível para fazer sacrifícios brutais que não levam a lado nenhum. E essa é a razão da desesperança do País.
   
A resposta do ministro das Finanças, sabemos qual é: a margem de manobra é "inexistente". De facto, armadilhada entre as metas orçamentais fixadas na 5ª avaliação do Programa de Assistência Financeira e este brutal programa de austeridade, absolutamente inviável, mas também já unilateralmente negociado pelo Governo com a ‘troika', a discussão do Orçamento para 2013 corre o sério risco de se tornar esquizofrénica. E só há uma forma de quebrar este círculo vicioso: recusar a discussão enganadora de medidas pontuais alternativas para colocar no centro da discussão, de uma vez por todas, a estratégia orçamental que está subjacente às sucessivas revisões do Memorando e ao Orçamento para 2013.
    
Bem o sabemos, tanto o Governo como a ‘troika' têm procurado branquear todos os falhanços na execução do Programa, para salvaguardar, a todo o custo, a imagem de um país que cumpre, capaz de se transformar na desejada "história de sucesso". Mas a realidade, infelizmente, é outra: a dimensão do falhanço do Governo na execução orçamental de 2012, com as implicações que tem na factura brutal de austeridade em 2013, deveria forçosamente ter conduzido a uma outra negociação com a ‘troika', que desse a Portugal mais tempo para cumprir as metas orçamentais.
   
Pondo as coisas como elas são: se é verdade, como pretende o Governo, que as metas orçamentais definidas na 5ª avaliação do Programa de Assistência Financeira implicam "inevitavelmente" este Orçamento arrasador para a economia, para o emprego e para as famílias, então era estrita obrigação do Governo, no momento certo, negociar outras metas com a ‘troika', envolvendo se necessário os parceiros sociais e os partidos da oposição. O Governo, porém, fez a sua escolha de sempre e preferiu seguir sozinho. Não pode surpreender-se agora por estar isolado com o seu Orçamento.» [DE]
   
Autor:
 
Pedro Silva Pereira.
     
 O que aí vem
   
«No início, Vítor Gaspar tinha piada. A maneira de falar em tom monocórdico, exasperante de lento e, amiúde, incompreensível, dava-lhe um certo charme. Era o oposto do "homem político" que fala muito, depressa, e tem sempre resposta para tudo, mesmo quando, na maioria dos casos, essa resposta não tem nada que ver com a pergunta. Gaspar era diferente e o povo achou-lhe graça. Mas as piadas, quando se repetem "ad nauseam", depressa se tornam no oposto. Embora fale com frequência, Gaspar só sabe dizer uma única coisa: aumento de impostos. E de tanto os anunciar, passou da piada ao odioso. É certamente o homem mais detestado do País.
   
A última conferência sobre o orçamento revelou, contudo, que além do vira o disco e toca o mesmo, Vítor Gaspar já entrou naquele estado delirante, quando um membro do governo perde a noção da diferença entre ser e estar. Ninguém é ministro, mas está ministro. E esta diferença fundamental, que a língua portuguesa exprime tão bem, nunca se deve perder de vista sob risco de emergir a prepotência. E ela esteve bem patente nessa conferência, no falar de cima, no tratamento arrogante dado aos jornalistas e, como se não bastasse, naquela passagem, patética, mas pérfida, sobre a retribuição ao País dos anos de estudo. É caso para dizer que não se trata de uma retribuição, mas de uma vingança. O homem vinga-se nos portugueses de alguma maldade que lhe fizeram na escola.
   
Vítor Gaspar não tem, aliás, nenhuma razão para imaginar que é ministro e que o será por mais tempo. Este governo tem semanas, talvez meses, mas não anos de vida. Desde logo porque regressámos ao PREC. Temos agora manifestações todos os dias, de praticamente todos os setores de atividade económica, da agricultura à cultura, de grupos de cidadãos que se formam espontaneamente ou de outros que cerram fileiras em torno de organizações sindicais e afins. O movimento é imparável e, a julgar pela ciência da estatística, só pode ter um desfecho. Vai dar tragédia. Um dia destes a violência resultará em feridos ou mortos e, quando isso acontecer, Portugal entrará numa ebulição de consequências imprevisíveis. 
   
Por outro lado, o governo está acantonado. Excetuando alguns poucos acólitos, ninguém o defende. Mesmo o seu interior está minado. Sobretudo no CDS, que se arrisca a perder de vez o pouco crédito disponível. Partido dos reformados, da lavoura, caritativo, liberal na questão dos impostos, moralista na vida pública, perde a face a cada dia que passa. Como alguém já afirmou, este é o governo mais socializante da nossa democracia. No sentido de pôr todos a pagarem os descomunais encargos do Estado. Representa tudo o que o CDS sempre disse combater.
   
Mas também minado na componente que resta da social-democracia do PSD. Ao exterminar a classe média, o governo está a matar a sua própria base social de apoio. Ao empobrecer a maioria dos portugueses e atirar milhões para o desemprego e a miséria, o PSD está a reduzir drasticamente o seu espaço de manobra. Evidência que alguns dos seus mais destacados militantes já perceberam e por isso se manifestam publicamente contra a política seguida. 
   
E , se as eleições dos Açores foram um primeiro sinal de alerta, as autárquicas revelarão a fratura que atravessa o PSD, com muitos candidatos laranja a terem de se demarcar das medidas do governo. Logo se verá se o povo acredita. 
   
Julgo, por isso, que no curto prazo vamos assistir a significativas alterações no panorama político. A crescente agitação social favorece a criação de novas organizações políticas.
  
Qualquer novo partido que apareça à direita, com um discurso populista, de imediato recolherá muitos votos do PSD e do CDS e, também, alguns do PS. Já há várias cabeças a pensar nisto. O ambiente não pode ser mais favorável. A esquerda radical não é resposta para nada e o PS não consegue ainda apresentar-se como alternativa. Quanto ao argumento da estabilidade, torna-se cada vez mais difícil de aceitar no momento em que os portugueses atravessam uma das maiores instabilidades da sua história. » [Jornal de Negócios]
   
     
 Portas vota no OE contra vontade
   
«CDS vota o documento para 2013 para colocar o país "ao abrigo de quaisquer perigos fundamentais". Líder do partido minoritário da coligação esteve reunido mais de três horas com grupo parlamentar
   
"Não acho que Portugal possa ter uma crise política nestas circunstâncias." Foi com esta frase que Paulo Portas justificou hoje à tarde o voto do CDS ao Orçamento do Estado para 2013, apresentado segunda-feira por Vítor Gaspar. "Quero que Portugal esteja tenha um Governo estável e que esteja ao abrigo de quaisquer perigos fundamentais", sentenciou. "Se Portugal tivesse uma crise ficaria muito perto de uma situação da Grécia", insistiu Portas.» [DN]
   
Parecer:
 
Ao evitar uma crise política Paulo Portas está a lançá-la ainda que não se saiba quando pretende ver-se livre de Passos Coelho, Relvas e Gaspar.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Reserve-se lugar na primeira fila do espectáculo.»
      
 Falidos e mortos de boa saúde
   
«"O que é que interessa Portugal não entrar em falência, se no fim vamos estar todos mortos?", questionou Manuela Ferreira Leite.
   
"Estas medidas não são suficientes para atingir os 4,5%. Como é que vai estar o  pais depois da consolidação? Alguém consegue prever?", perguntou no seminário "Orçamento do Estado 2013", em Lisboa.
   
"Fazer política é prever o que vai acontecer e evitar que as coisas perniciosas que vão acontecer", considera.
  
A antiga ministra das Finanças considera, no entanto, que Portugal deve continuar cumprir o programa. "Nós devemos cumprir, devemos pagar a dívida. Não ha nada pior para o país do que não conseguir cumprir o programa".
  
Porém, Ferreira Leite lançou um alerta sobre o não cumprimento do OE 2013. "Estamos a tentar passar um um atestado de estupidez aos credores, eles estão a perceber que não vamos conseguir cumprir".
   
"Não é possível cumprir a consolidação acordada com a troika neste prazo. Esta consolidação poderia ser menos onerosa e menos pesada para as pessoas", afirmou a antiga líder social democrata, acrescentando que "faltam os elementos para estimular o crescimento", disse a antiga ministra no seminário organizado pela sociedade de advogados Miranda Correia, Amendoeira & Associados.
  
"Este Orçamento é um afundamento total, se não é para cumprir, para que é que se fez este Orçamento?", questionou Manuela Ferreira Leite.» [Dinheiro Vivo]
   
Parecer:
 
Não era Ferreira Leite que apoiava Passos por odiar Sócrates.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se um caixote de Alk-Seltzer a Manuela Ferreira Leite, a senhora está muito precisada.»
   
 Portugal paga a formação dos enfermeiros da Inglaterra
   
«Há dez anos era uma das profissões que tinha emprego garantido, hoje são obrigados a sair do País para procurar trabalho. Só em Inglaterra, há já 1778 enfermeiros portugueses, segundo dados oficiais do Nursing & Midwifery Council, organização junto da qual têm de se registar para exercer no país. O Reino Unido é um dos principais destinos desta vaga de emigração nos profissionais de saúde, mas não é o único. Os dados da Ordem dos Enfermeiros (OE) mostram que desde o início do ano quase dois mil pediram a declaração necessária para trabalhar no estrangeiro.» [DN]
   
Parecer:
 
Desde que o Gaspar ajude a pagar tudo o que o país gastou com ele....
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao governo I«inglês que agradeça ao Gaspar.»
   
 Temos galo-da-Índia
   
«O primeiro ministro criticou hoje indirectamente o presidente francês, François Hollande, por ter revelado um detalhe dos debates dos líderes da União Europeia (UE) durante a cimeira que terminou esta tarde em Bruxelas.
     
Hollande disse de madrugada que os primeiros ministros de Espanha e Grécia expressaram durante a primeira sessão de trabalho dos 27 uma preocupação sobre o impacto social da crise económica nos respectivos países.
   
"A situação social foi invocada antes de mais pelos países afectados", afirmou Hollande, referindo-se especificamente aos chefes dos Governos de Espanha e Grécia, Mariano Rajoy e Antonis Samaras, e sem fazer qualquer menção a Portugal. "Não me cabe a mim falar em nome do primeiro ministro espanhol e do primeiro ministro grego, mas eles descreveram a situação nos seus países", afirmou o presidente francês.
   
Confrontado pelos jornalistas sobre a questão, Passos Coelho recusou entrar em detalhes sobre o teor dos debates dos líderes que, frisou, se desenrolam "à porta fechada". "Seria um péssimo precedente" e "muito pouco construtivo que possam existir versões sobre o que é que um primeiro ministro ou um chefe de Estado possa dizer a propósito desta ou de outra questão", afirmou. Apesar disso, Passos confirmou que "o programa português não esteve em discussão" durante a cimeira. "Eu não trouxe à colação a execução do programa português", salientou.» [Público]
   
Parecer:
 
Ena, armado em caniche da senhora Merkel, o homem naõ gostou de ser tratado da forma como merece, como alguém mais preocupado com a sua ideologia saloia do que com o seu povo..
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   
 Poortugal
   
«O humor britânico está no texto que a revista Economist dedica a Portugal e à tensão política e social que o país vive devido às novas medidas de austeridade anunciadas no Orçamento do Estado para 2013.
    
Muitos portugueses, certamente, vão rever-se na piada bem reveladora do estado do país. “Nos dias felizes anteriores à crise do euro, um governo em Lisboa renomeou o Algarve como Allgarve, esperando com isso atrair touristas britânicos. Agora há quem queira renomear o país como Poortugal [Pobretugal]”
  
Diz a revista que entre protestos e duros editoriais, este humor mordaz é uma resposta ao Orçamento que o ministro das Finanças apresentou ao país a 15 de Outubro.
   
Poucos na sociedade portuguesa, segundo a Economist, concordaram com aquilo que Vítor Gaspar considerou ser “o único orçamento possível” para serem atingidas as metas acordadas com a troika. A oposição ao OE, refere a revista, uniu o povo, os economistas e os políticos. E acrescenta ainda, a propósito das recentes manifestações, que muitos acreditam que “o aperto a que estão a ser sujeitas as famílias não é só desnecessariamente doloroso mas sufoca também o crescimento do país”. » [Público]
   
Parecer:
 
Poor Gaspar, a sua imagem está em queda.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se que o rapaz sofra tanto só porque quer pagar os estudos ao país..»