A estratégia de Seguro está cheia de equívocos e o primeiro é o de que vencendo Costa a qualquer custo, com recurso a truques e uma suposta destruição de carácter os que confiam no autarca de Lisboa passam a votar em Seguro. Seguro está equivocado, os eleitores não são fêmeas que estão escolhendo o macho que as vai cobrir e se não gostavam num líder por este ser mole não vão passar a gostar porque este é agressivo e traiçoeiro.
O segundo equívoco de Seguro é pensar que a imagem de esquerda que precisava dar é a do político duro, capaz de ser sacana olhando nos olhos do adversário. Seguro tentar fazer com que a sua imagem se assemelhe a um estereotipo cheio de contradições, umas vezes é agressivo e outras vítima, umas vezes é um rapazinho responsável e outras um irresponsável.
O terceiro equívoco é julgar que um debate político é uma luta de vale tudo, em que ganha aquele que mais agride ou rasteira o adversário, Seguro esquece-se de que os sorrisinhos do género “apanhei-o” ou “desta é que não estava à espera” também passam nas câmaras e esses comportamentos pesam muito na avaliação do carácter dos políticos. Há uma grande diferença entre concorrer a uma associação de estudantes do ensino básico e candidatar-se a primeiro-ministro.
O quarto equívoco de Seguro está no facto de combater Costa com os argumentos usados por Passos Coelho e Cavaco e que ignoram a dimensão internacional da crise do euro, mas quando apresenta o seu projecto para o futuro fá-lo depender da intervenção do BCE para combater a crise da zona euro que tanto jeito lhe deu ignorar para atacar Costa. Além de estarmos perante um equívoco trata-se de desonestidade intelectual, algo que não fica muito bem ao político do tipo novo e lavadinho que Seguro diz ser.
O quinto equívoco de Seguro prende-se com o facto de ter inventado as directas para a escolha de um candidato a primeiro-ministro e agora ignorar que o seu adversário não é António Costa mas sim Passos Coelho. E por mais directos de direita e uppercuts que tenha desferido em Costa, a verdade é que perdeu o combate virtual com Passos Coelho.
O sexto equívoco de Seguro está no facto de confundir a escolha de um primeiro-ministro com a de uma miss política universo. O discurso político lembra as entrevistas às candidatas a miss universo, em que estas dizem o que lhes fica bem dizer e fazem passar uma imagem que julgam ser a mais apreciada pelo júri. Seguro dá uma excelente miss política, mas para primeiro-ministro fica muito atrás não só de António Costa, mas também de Passos Coelho ou mesmo António Costa. No plano das qualidades António José Seguro é um dos políticos menos aptos, fica algures entre o João Semedo e a Catarina Martins, o casal que lidera o BE.
O sétimo equívoco de Seguro está em pensar que os portugueses apreciam um primeiro-ministro que se demite à primeira dificuldade só porque de uma forma irresponsável e fora do tempo prometeu o que não podia prometer antes do tempo e depois de ter sido um firme apoiante de um pacto de austeridade que o obrigará a aumentar impostos ou a cortar na despesa.
O oitavo equívoco está em não perceber nenhum eleitor aceitará que a seguir às eleições legislativas o país fique um ou dois meses à espera que o PS faça um referendo para se saber se este partido faz ou não uma coligação. Seguro parece brincar aos primeiros-ministros como se estivesse a brincar aos papás e às mamãs.
O nono equívoco de Seguro reside no facto de não perceber que nenhum português o vai escolher para primeiro-ministro só porque consegue esmurrar um adversário que se recusa em responder ao murro. Se um bom político é o que dá mais murros no adversário a verdade é que nunca um líder da oposição levou tantos murros nos debates parlamentares como os que Passos deu a Seguro nestes três anos.
O décimo equívoco de Seguro está em não perceber que o cargo de primeiro-ministro não é um tacho que se merece por se ter feito uma paciente travessia no deserto, mas sim um cargo exigente que deve ser exigido por alguém com competência, inteligência e maturidade, três qualidades que Seguro se esquece de demonstrar possuir.
O segundo equívoco de Seguro é pensar que a imagem de esquerda que precisava dar é a do político duro, capaz de ser sacana olhando nos olhos do adversário. Seguro tentar fazer com que a sua imagem se assemelhe a um estereotipo cheio de contradições, umas vezes é agressivo e outras vítima, umas vezes é um rapazinho responsável e outras um irresponsável.
O terceiro equívoco é julgar que um debate político é uma luta de vale tudo, em que ganha aquele que mais agride ou rasteira o adversário, Seguro esquece-se de que os sorrisinhos do género “apanhei-o” ou “desta é que não estava à espera” também passam nas câmaras e esses comportamentos pesam muito na avaliação do carácter dos políticos. Há uma grande diferença entre concorrer a uma associação de estudantes do ensino básico e candidatar-se a primeiro-ministro.
O quarto equívoco de Seguro está no facto de combater Costa com os argumentos usados por Passos Coelho e Cavaco e que ignoram a dimensão internacional da crise do euro, mas quando apresenta o seu projecto para o futuro fá-lo depender da intervenção do BCE para combater a crise da zona euro que tanto jeito lhe deu ignorar para atacar Costa. Além de estarmos perante um equívoco trata-se de desonestidade intelectual, algo que não fica muito bem ao político do tipo novo e lavadinho que Seguro diz ser.
O quinto equívoco de Seguro prende-se com o facto de ter inventado as directas para a escolha de um candidato a primeiro-ministro e agora ignorar que o seu adversário não é António Costa mas sim Passos Coelho. E por mais directos de direita e uppercuts que tenha desferido em Costa, a verdade é que perdeu o combate virtual com Passos Coelho.
O sexto equívoco de Seguro está no facto de confundir a escolha de um primeiro-ministro com a de uma miss política universo. O discurso político lembra as entrevistas às candidatas a miss universo, em que estas dizem o que lhes fica bem dizer e fazem passar uma imagem que julgam ser a mais apreciada pelo júri. Seguro dá uma excelente miss política, mas para primeiro-ministro fica muito atrás não só de António Costa, mas também de Passos Coelho ou mesmo António Costa. No plano das qualidades António José Seguro é um dos políticos menos aptos, fica algures entre o João Semedo e a Catarina Martins, o casal que lidera o BE.
O sétimo equívoco de Seguro está em pensar que os portugueses apreciam um primeiro-ministro que se demite à primeira dificuldade só porque de uma forma irresponsável e fora do tempo prometeu o que não podia prometer antes do tempo e depois de ter sido um firme apoiante de um pacto de austeridade que o obrigará a aumentar impostos ou a cortar na despesa.
O oitavo equívoco está em não perceber nenhum eleitor aceitará que a seguir às eleições legislativas o país fique um ou dois meses à espera que o PS faça um referendo para se saber se este partido faz ou não uma coligação. Seguro parece brincar aos primeiros-ministros como se estivesse a brincar aos papás e às mamãs.
O nono equívoco de Seguro reside no facto de não perceber que nenhum português o vai escolher para primeiro-ministro só porque consegue esmurrar um adversário que se recusa em responder ao murro. Se um bom político é o que dá mais murros no adversário a verdade é que nunca um líder da oposição levou tantos murros nos debates parlamentares como os que Passos deu a Seguro nestes três anos.
O décimo equívoco de Seguro está em não perceber que o cargo de primeiro-ministro não é um tacho que se merece por se ter feito uma paciente travessia no deserto, mas sim um cargo exigente que deve ser exigido por alguém com competência, inteligência e maturidade, três qualidades que Seguro se esquece de demonstrar possuir.