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Vista da Baixa de Lisboa
Jumento do dia
Carlos Moedas
O novo comissário europeu comentou o facto de ter ficado com a pasta da inoação dizendo que a investigação é a chave do crescimento europeu. Carlos Moedas tem razão mas devia levar umas lambadas muito bem dadas, até aqui foi o executor de uma política que empurrou os investigadores para a emigração, desvalorizou as universidades e desinvestiu na investigação.
Seguro deixou-se de gracinhas?
Vale a pena comparar o que disse Seguro da candidatura de Guterres no debate de ontem com o que tinha dito na ocasião em que António Costa defendeu essa candidatura pela primeira vez:
"É verdade, eu vi o António Costa hoje a um jornal, numa entrevista, dizer que apoia António Guterres para Presidente da República, mas eu acho que a notícia é que o António Costa não é candidato a Presidente da República"
A pasta do Moedas
Portugal é apenas e só um dos 27 membros da União Europeia e ainda por cima um dos pequenos países que a compõem, esperar uma grande pasta económica para o pequeno comissário europeu ou ver o primeiro-ministro reunir três horas com Seguro para discutirem dossiers comunitários é quse hilariante.
A pasta da investigação é uma das pastas mais importantes e goste-se ou não de Moedas, do seu governo ou da política execrável que foi adoptada para a investigação, não vale a pena desvalorizar o facto. O pequeno Moedas ficou com uma das pastas mais importantes da Comissão, bem mais importante que algumas pastas sonantes que não passam de pastas que dão muito pouca margem de manobra aos comissários.
Agora resta esperar para ver se Moedas é como Durão Barros e se esquece de Portugal ou se tem a inteligência necessária para usar os poderes que vai ter para na medida do possível ajudar o seu país. E nesta perspectiva é bem mais importante a pasta da investigação do que a maior parte das grandes pastas de que tanto se fala mas que não servem para comprar bifes.
Posições como a do BE de que a pasta da inovação em vez da do emprego é uma derrota para o governo revela a mesma ignorância que revelam os que há direita deitam foguetes convencidos de que Portugal vai ter um estatuto especial no campo da inovação financiada pela UE.
Mas há um "pequeno" pormenor que todos estão esquecendo, Carlos Moedas não passa de um mero sub-comissário, uma espécie de secretário de Estado no governo da Europa, como diria Cavaco um mero ajudante do comissário que o coordena.
Carlos Moedas
O novo comissário europeu comentou o facto de ter ficado com a pasta da inoação dizendo que a investigação é a chave do crescimento europeu. Carlos Moedas tem razão mas devia levar umas lambadas muito bem dadas, até aqui foi o executor de uma política que empurrou os investigadores para a emigração, desvalorizou as universidades e desinvestiu na investigação.
Seguro deixou-se de gracinhas?
Vale a pena comparar o que disse Seguro da candidatura de Guterres no debate de ontem com o que tinha dito na ocasião em que António Costa defendeu essa candidatura pela primeira vez:
"É verdade, eu vi o António Costa hoje a um jornal, numa entrevista, dizer que apoia António Guterres para Presidente da República, mas eu acho que a notícia é que o António Costa não é candidato a Presidente da República"
A pasta do Moedas
Portugal é apenas e só um dos 27 membros da União Europeia e ainda por cima um dos pequenos países que a compõem, esperar uma grande pasta económica para o pequeno comissário europeu ou ver o primeiro-ministro reunir três horas com Seguro para discutirem dossiers comunitários é quse hilariante.
A pasta da investigação é uma das pastas mais importantes e goste-se ou não de Moedas, do seu governo ou da política execrável que foi adoptada para a investigação, não vale a pena desvalorizar o facto. O pequeno Moedas ficou com uma das pastas mais importantes da Comissão, bem mais importante que algumas pastas sonantes que não passam de pastas que dão muito pouca margem de manobra aos comissários.
Agora resta esperar para ver se Moedas é como Durão Barros e se esquece de Portugal ou se tem a inteligência necessária para usar os poderes que vai ter para na medida do possível ajudar o seu país. E nesta perspectiva é bem mais importante a pasta da investigação do que a maior parte das grandes pastas de que tanto se fala mas que não servem para comprar bifes.
Posições como a do BE de que a pasta da inovação em vez da do emprego é uma derrota para o governo revela a mesma ignorância que revelam os que há direita deitam foguetes convencidos de que Portugal vai ter um estatuto especial no campo da inovação financiada pela UE.
Mas há um "pequeno" pormenor que todos estão esquecendo, Carlos Moedas não passa de um mero sub-comissário, uma espécie de secretário de Estado no governo da Europa, como diria Cavaco um mero ajudante do comissário que o coordena.
Dúvidas
Se o BdP actuou de forma competente no caso BES porque razão o vice-governador com o pelouro da competência foi metido na prateleira? Se o vice-governador foi incompetente porque razões foi para a prateleira em vez de ser demitido, terá sido para que o BdP não assumisse implicitamente a sua própria incompetência?
Se o BdP actuou de forma competente no caso BES porque razão o vice-governador com o pelouro da competência foi metido na prateleira? Se o vice-governador foi incompetente porque razões foi para a prateleira em vez de ser demitido, terá sido para que o BdP não assumisse implicitamente a sua própria incompetência?
Não vou discutir a baixa do IVA, não
«Há dias, saía eu do Hospital de Santa Maria para apanhar táxi, quando ouvi: "Olá, amigo!" De um carro estacionado, um jovem estendia-me a mão. "Há quanto tempo... Não me está a reconhecer...", disse ele. Continuei dubitativo. E ele, tirando o boné: "Está a ver? Sou a cara chapada do meu pai, você ia tanta vez lanchar com ele! O Pereira... Pereira da Silva, talvez o conhecesse como Silva. Já se lembra?" E eu: "Não me lembro. Bom-dia!"... Já fui mais rápido a reagir ao conto do vigário em fase preparatória. Um dia, no Leblon, íamos eu e a minha filha, ainda garota, felizes no primeiro dia dela no Rio. Um vendedor de lotaria deixou cair no passeio, de forma dissimulada, um bilhete de lotaria. A miúda ia apanhá-lo e devolver, quando a impedi. Chamei o dono, mostrei--lhe o bilhete e cortei o começo de conversa que já ia na oferta de alguma coisa pela minha simpatia... Sei porque me lembro disto agora, ouvi o debate, ontem, das primárias no PS. Ouvi Seguro a dizer: "E sabes porquê, António?" E dizer: "Naquele tempo havia solidariedade!" E: "O que fizeste ao PS?" Já aqui o disse: não gosto de Seguro. Não é por esta ou aquela linha política. E nem é por essa coisa que salta nos políticos quando falta, o carisma. É pela cara mesmo. O falso afeto. Isto é, por uma razão política maior. Se ele chegar a primeiro-ministro e encontrar o ministro alemão Schäuble, não quero vê-lo a debruçar-se e perguntar: "Então, como vão as perninhas?"» [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.
O BdP sabia ou não sabia?
«As idas a São Bento do governador do Banco de Portugal (BdP) para falar com Pedro Passos Coelho a propósito da deterioração da situação financeira nas holdings de controlo do Grupo Espírito Santo (GES) e dos riscos de contaminação ao BES começaram no final de 2013. Nessa altura, Carlos Costa sugeriu ao primeiro-ministro que Ricardo Salgado deveria deixar as funções de liderança executiva do banco, uma mensagem que foi então enviada pelo chefe do Governo ao Conselho Superior do GES.
Estes dados surgem numa altura em que se discute a criação de uma comissão de inquérito à falência do BES e depois de o Presidente da República ter vindo este domingo levantar dúvidas sobre se recebeu do Governo “atempadamente” toda a informação relevante sobre o tema. A 21 de Julho, dez dias antes de o BES colapsar, Cavaco Silva veio dizer que o BdP actuou “muito bem” para assegurar a solidez do sistema e que “os portugueses podiam confiar no BES”, mas admitiu o impacto na economia real.
As conversas de Carlos Costa com o primeiro-ministro sobre o tema GES/BES acentuaram-se entre Outubro e as primeiras semanas de Dezembro de 2013, quando o BdP tomou conhecimento de que o GES tinha um passivo da ordem dos 7 mil milhões de euros e que punha em causa a sobrevivência do grupo familiar. Um valor expressivo que poderia derrapar, pois as sociedades Espírito Santo (nomeadamente as não financeiras) estavam com dificuldades em aceder a fundos ou em reestruturar a divida, o que tenderia a agravar a dependência do BES.» [Público]
Parecer:
É cada vez mais óbvio que o governador do BdP sabia o que se passava no BES e nada fez para impedir o descalabro.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Demita-se o governador do BdP por inécia e incompetência.»
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és
«O Presidente da República respondeu este fim de semana a quem o acusa de ter induzido em erro os pequenos investidores que compraram acções do BES poucos dias antes da decisão de recapitalização do banco. Cavaco Silva justificou que as suas declarações de Julho, dando conta que o BES estava estável, tinham por base a informação oficial de que dispunha e adiantou mesmo que espera ter sido avisado atempadamente pelo executivo de Passos Coelho e pelas entidades oficiais assim que houve conhecimento dos reais problemas do banco. Os canais de informação, porém, entre Cavaco e o universo Espírito Santo sempre existiram. Nesta última declaração, o chefe de Estado disse não ter “ministérios”, “serviços de execução política”, nem “serviços de fiscalização ou investigação” para conseguir informação além da que o executivo lhe disponibiliza. Mas desde há muitos anos que são conhecidas as ligações com a família Espírito Santo e a amizade com Ricardo Salgado.
O i foi recuperar o início de uma relação entre professor e aluno que começou na década de 60 e os encontros que mais tarde começaram a traçar uma maior proximidade: desde jantares privados a apoios financeiros à corrida a Belém de 2006.» [i]
Parecer:
Será que Cavaco também investiu em acções do GES?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se.»