Foto Jumento
Castelo de São Jorge, Lisboa
Jumento do dia
Passos Coelho, o galo-da-Índia dos jardins de São Bento
Gosto de Passos Coelho quando se arma em galo-da-índia, já não nos bastava um Durão Barroso que subiu na vida à custa da guerra no Iraque e que parece ter sonhado com um cargo europeu na confusão de uma guerra em larga escala na Ucrânia, agora temos um primeiro-ministro que acha que vai invadir a Crimeia com dois submarinos que em vez de levarem torpedos estão equipados com luvas.
É fácil a um galo-da-Índia ter discursos agressivos e depois esconder-se num qualquer palácio enquanto diz que o seu povo é muito piegas. Já haviam pavões em São bento, agora há também galos-da-Índia.
«"Temos de mostrar à Rússia que a União Europeia não acredita em soluções militares, mas que também não assobia para o lado, disse Passos Coelho em conferência de imprensa em Bruxelas, após mais uma cimeira europeia de cerca de sete horas.
A União Europeia decidiu, nesta cimeira, que poderá vir a aprovar novas sanções contra a Rússia se aumentar a escalada do conflito na Ucrânia, depois de responsáveis ucranianos terem falado na entrada de tropas russas no leste da Ucrânia. O Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse mesmo no sábado que a crise com a Rússia está perto de um "ponto de não retorno" e de se transformar numa "guerra em larga escala".» [Notícias ao Minuto]
Co-adopção
Passos Coelho, o galo-da-Índia dos jardins de São Bento
Gosto de Passos Coelho quando se arma em galo-da-índia, já não nos bastava um Durão Barroso que subiu na vida à custa da guerra no Iraque e que parece ter sonhado com um cargo europeu na confusão de uma guerra em larga escala na Ucrânia, agora temos um primeiro-ministro que acha que vai invadir a Crimeia com dois submarinos que em vez de levarem torpedos estão equipados com luvas.
É fácil a um galo-da-Índia ter discursos agressivos e depois esconder-se num qualquer palácio enquanto diz que o seu povo é muito piegas. Já haviam pavões em São bento, agora há também galos-da-Índia.
«"Temos de mostrar à Rússia que a União Europeia não acredita em soluções militares, mas que também não assobia para o lado, disse Passos Coelho em conferência de imprensa em Bruxelas, após mais uma cimeira europeia de cerca de sete horas.
A União Europeia decidiu, nesta cimeira, que poderá vir a aprovar novas sanções contra a Rússia se aumentar a escalada do conflito na Ucrânia, depois de responsáveis ucranianos terem falado na entrada de tropas russas no leste da Ucrânia. O Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse mesmo no sábado que a crise com a Rússia está perto de um "ponto de não retorno" e de se transformar numa "guerra em larga escala".» [Notícias ao Minuto]
Co-adopção
O estranho caso do desaparecimento de Passos Coelho
«Dada a incapacidade de conseguir governar de acordo com o texto constitucional, lá veio o Governo apresentar o seu oitavo Orçamento Retificativo. Um verdadeiro recorde.
A inconstitucionalidade das normas provocou um desvio de cerca de 850 milhões de euros. Para atingir a meta mirífica de 4% de défice para este ano, esperava-se a apresentação de medidas adicionais ou substitutivas. No entanto, dado o aumento das receitas fiscais e a diminuição dos encargos com o subsídio de desemprego, o Governo garante não precisar das tais medidas.
Finalmente um sucesso da política do Governo? As reformas estruturais, que se diz existirem mas que ninguém vê, começam a dar frutos? A destruição do tecido produtivo era, afinal, criativa? O empobrecimento era um passo atrás para dois em frente rumo a um futuro melhor?
Nada disso. É impossível imaginar um documento orçamental que confessasse de uma forma tão flagrante o imenso falhanço de uma fórmula e de uma opção política.
Não era a maldita procura interna que nos estava a afundar? Não eram as exportações que nos iam salvar? Pois bem, parece que é o crescimento da procura interna que ajuda, em grande parte, a equilibrar as contas.
As exportações vão ficar abaixo do esperado e as importações acima. Não estava em curso uma reforma estrutural que não ia deixar que as exportações parassem de crescer e as importações de diminuir ? Pois. Os profetas da desgraça que diziam que bastava um ventinho favorável na economia e a inevitável reposição dos bens duradouros e maquinaria para que as importações aumentassem estavam certos, não é?
Diz que o desemprego, com o aumento da malfadada procura interna, diminuiu. Continua a assobiar-se para o ar enquanto centenas de milhares de jovens emigram, esquecem-se os que desistiram de procurar emprego e celebra-se o facto de existirem menos encargos com o subsídio de desemprego. Talvez fosse bom lembrar que estamos a falar de gente que fica sem nada, mas não se pode pedir sensibilidade a quem não a tem. Mas, sim, houve criação de emprego. Nas empresas? Muito pouco. Segundo o Expresso, 60% desses empregos são no Estado. Estágios e assim, aquilo que no passado recente era considerado uma moscambilhice. Batota, gritaria, em tempos, Passos Coelho.
A governação liberal cria empregos no Estado. Talvez seja mais uma face do nosso liberalismo de badana.
E a despesa? Não era o corte na despesa que era a panaceia? Não se ia cortar a direito nas gorduras? Pois sim, lá o cortar em salários e pensões fez-se - a parte não inconstitucional, claro está -, já as gorduras, nem comprimidos, nem dieta, nem jogging. Nem sequer as deliberações do Tribunal Constitucional servem para disfarçar a incapacidade de acalmar o monstro. Ele continua a engordar.
Em resumo, o que correu bem para a economia foi através da negação de todo o credo governamental. E a chave-mestra, o que permitirá atingir o mágico 4%, o alfa e o ómega da política prosseguida tem um nome: impostos. Nunca os portugueses pagaram tantos. Eis a verdadeira, a evidente, a revolucionária reforma estrutural: a maior carga fiscal de sempre.
Vale a pena lembrar as promessas sobre receita e despesa? Vale a pena indignarmo-nos com a lata de Portas quando vem, no fundo, dizer que é por ele que ainda não aumentaram mais? Não, não vale. Talvez valha só a pena indagar sobre o paradeiro do Passos Coelho que acusava os governos de resolverem sempre os problemas com o aumento de impostos.» [DN]
Autor:
Pedro Marques Lopes.
A anedota da pasta dop comissário arrasta-se
«O primeiro-ministro, Passos Coelho, disse hoje em Bruxelas que acredita que Portugal poderá ter uma pasta "significativa" na próxima Comissão Europeia e que satisfaça as pretensões do Governo.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Tudo o que seja dar ao Moedinhas mais do que a pasta da criação do bicho-da-seda é um exagero. E até era uma ideia, assim a Tecnovia podia promover o lançamento de um curso financiado por fundos do ministério da Agricultura destinado à plantação de amoreiras.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Pobre Seguro
«O secretário-geral do PS, António José Seguro, reafirmou hoje em Penafiel que se for eleito primeiro-ministro o IC35, que liga aquela cidade a Entre-os-Rios vai ser uma realidade.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
É ridículo ver o jotita fazendo promessas de novas estradas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Rui Rio vai pondo Passos Coelho de molho
«A um ano de eleições legislativas, as peças no xadrez político começam a movimentar-se. Rui Rio é há muito aclamado por um setor do PSD (e nã só) que o quer ver enfrentar Passos Coelho e imitar o que fez António Costa a António José Seguro, a começar pelo próprio autarca de Lisboa. E Rio, não desvendando o que quer, mas mantendo o suspense, vai dando passos (salvo seja) no caminho, só não se sabe a caminho do quê. O próximo é o lançamento de uma biografia, exatamente na rentrée política e em cima das primárias do PS.
De acordo com o semanário Expresso, a biografia “Rui Rio – De corpo inteiro”, que será lançada no final de setembro, início de outubro, é autorizada pelo autarca. Prova de que Rio não quer sair de cena política e o timing não foi escolhido ao acaso: as eleições primárias no PS, que podem eleger António Costa, são no dia 28 de setembro; o país está em plena rentrée política e à espera do último orçamento anual da equipa Passos/Portas.
Rio só ainda não tornou claro os objetivos que tem no curto/médio prazo. Quer ser líder do PSD, tentar derrubar Passos Coelho e ainda ir a tempo de disputar as eleições legislativas, esperar pelas próximas ou guardar-se para as presidenciais? No círculo político do ex-autarca há a convicção que, uma eventual vitória de António Costa nas primárias do PS que levariam António José Seguro a sair da liderança do PS, provocaria um terramoto nas relações políticas do próximo ano, diz fonte próxima de Rio ao semanário (texto da edição deste sábado, não disponível online).» [Observador]
Parecer:
Um dia destes o Passos ainda se vai lembrar de o propor para candidato presidencial.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Seguro faz figura de urso
«António José Seguro, secretário-geral do PS, voltou a referir este domingo, na Guarda, que pretende que «nada fique por esclarecer» e «nenhuma verdade fique por apurar», no caso BES (Banco Espírito Santo).
«Os portugueses têm direito a saber toda a verdade, porque este caso BES não é o caso apenas de um banco ou do sistema bancário, ou do sistema financeiro, é um caso da democracia portuguesa e se houver ocultação de alguma verdade, se não se apurar toda a verdade e todas as responsabilidades é o próprio regime democrático que fica em causa», sublinhou.» [A Bola]
Parecer:
Mas este não é o mesmo Seguro que se aproveitou do caso BES para aparecer nas televisões e disse que estava tranquilo depois dos esclarecimento do governador do BdP?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»