segunda-feira, setembro 15, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Pavão do Castelo de São Jorge, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Tózero Seguro

Para Seguro é legítimo e normal que os funcionários públicos o que significa que aceita tranquilamente que Passos Coelho tenha ido além da troika. Mas para ajudar a malta dos restaurantes Seguro acha que deve ir além de Passos Coelho e recuar na decisão governamental de repor os vencimentos dos funcionários públicos, não se importando muito sobre o que a matéria já foi dito pelo próprio Tribunal Constitucional.

Fica cada vez mais claro que Seguro só discordou da política deste governo porque ele iria para além de Passos Coelho. Começa a eprceber-se a ameaça de demissão no caso de chegar a primeiro-ministro e não puder cumprir a promessa de não aumentar impostos, ainda não chegou lá e já faz ameaças ao Tribunal Constitucional, Seguro diz que se o obrigarem a aumentar impostos em vez de cortar nos salários dos funcionários públicos vai-se irresponsavelmente embora.

Devolver Seguro ao madeiro de Penamacor já não é uma questão política, é um problema de segurança sanitária para o país.

«Destruir pode fazer-se num dia, construir leva tempo. Este governo empobreceu e destruiu o país. Não estou em condições de prometer que no dia seguinte reponho tudo em matéria de rendimentos para todos os portugueses, isso seria vender ilusões e eu não digo coisas que não tenha a certeza de poder cumprir. O meu compromisso em relação aos salários da função pública é de uma recuperação em função da evolução da economia. Em relação aos reformados, fui mais imediato: acabar com a contribuição da sustentabilidade e isso foi resolvido pelo Tribunal Constitucional.»  [i]

 Pobre Vítor Bento

Há poucos dias era o eleito, era adulado por toda a direita, era o salvador do BES, em poucos dias caiou em desgraça, já descobriram que o homem não era nem bancário, nem banqueiro, ainda vão descobrir que nem era o grande economista de que se falava, não passando de um licenciado em economia.
 
 Uma vergonha
 
Até agora todas as decisões do Banco de Portugal chegaram ao conhecimento do público antes do banco central as divulgar. Isto é uma bandalhice, ou o sô Costa é roto e deixa escapar tudo ou ainda não percebeu que a instituição que dirige deve passar uma imagem de rigor e seriedade que é incompatível com o espectáculo triste e degradante que tem dado ao país e aos mercados financeiros.

 Vítor Bento voou para outras flores


      
 Casa dos Segredos e Estado Islâmico
   
«O Estado Islâmico está a tornar-se Casa dos Segredos. Não há dia em que um Fábio, de kalashnikov, e uma Ângela, dum só queriducho barbudo, não nos entrem em casa. Despertando a Teresa Guilherme que dorme em cada um, os jornalistas, por twitter, vão sabendo o essencial sobre a alentejana do deserto ou o rapaz de Tondela especialista de fogo de artifício. Ela levou ingredientes para cozinhar - na última ligação à casa mais famosa de Portugal soubemos que foi maionese, ketchup... Olha, o kechup é difícil de encontrar na Síria! Se calhar é porque lá não se usam efeitos especiais. Já o rapaz dos foguetes deu há meses uma festa feérica, das melhores da região (é sabido, lá fora os nossos emigrantes dão cartas). Não foi como o fogo de artifício maricas das Festas da Senhora do Alívio, pipocando às mijinhas. No Estado Islâmico o rebentar é só um instante mas ouve-se melhor. Em Tondela, apanham-se as canas; por lá são uma perna aqui, um baço ali... Espetáculo! Mas ficou por saber: e bacalhau? Têm saudades de bacalhau, os nossos portuguesitos do Estado Islâmico? Para a próxima ligação de twitter, há que sacar essa informação chave - Teresa Guilherme, a original, falhava lá ela isso. Outra crítica, na Casa dos Segredos, a original, espreita-se debaixo dos lençóis; nesta, nada sob o hijab. Estou mortinho por pedirem o meu voto: não quero que nenhum concorrente venha para casa mais cedo. Aliás, prefiro que não voltem nunca.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.

 Fica mal, fica
   
«Os portugueses não desistiram da política, muito pelo contrário. Estão aí as audiências televisivas dos confrontos entre Seguro e Costa para o provar. Os debates foram um espelho do que tem sido a campanha e o comportamento dos dois candidatos.

Seguro apostou numa estratégia de terra queimada.

Apostou nas primárias, não por convicção, mas porque quis ganhar tempo para criar um ambiente em que se tornava uma vítima e tentar arrastar Costa para um debate lamacento.

Era impossível organizar uma eleição deste tipo de forma satisfatória em tão pouco tempo. Como era de esperar, os problemas sucederam-se: mortos inscritos, pagamentos em massa e todas as misérias conhecidas. O PS deu uma péssima imagem dele próprio, e as pessoas interrogam-se sobre a possibilidade de um candidato a primeiro-ministro ser escolhido por chapeladas - as inscrições em massa, dos últimos dias, tresandam a aparelhismo. Seguro quis tudo isso: mesmo sabendo que com esta conduta a deterioração da imagem do partido - dizer que o presidente da Câmara de Lisboa, do seu partido, passa a vida à janela é dizer que não se devia ter votado no PS -, e da própria democracia seria inevitável, não hesitou em prossegui-la.

Seguro optou por um discurso puramente populista. Não percebo, aliás, que alguém, depois de ouvir as pseudopropostas sobre a "regeneração do sistema", as promessas de demissão em caso de ter de aumentar a carga fiscal (se um qualquer acontecimento inesperado forçar a esse tipo de medidas, sabemos que Seguro, se primeiro--ministro, fugirá), as insinuações sobre política e negócios, as autoafirmações de superioridade ética, o discurso do doutor de Lisboa face ao lavrador de Montalegre e as acusações de traição e deslealdade ao adversário, consiga chamar populista a Marinho e Pinto. Seguro está a tornar o discurso do PS igual ao dos populistas demagogos que enxameiam a Europa.

A persistência no tema da deslealdade e traição é difícil de explicar. Que Seguro o tenha feito quando ainda não se sabia se Costa tinha efetivamente apoiantes, enfim. Ora, depois da maioria das federações, dos apoios de tantos militantes de base, de praticamente todos os históricos do PS e quase todos os ex-secretários-gerais, é incompreensível ou, melhor, é estúpido.

Costa tem andado mal ao não divulgar quais seriam as suas linhas estratégicas de governação e de ainda nada ter dito de substancial. Costa pensa que basta deixar o atual secretário-geral do PS exibir a sua vacuidade pomposa e recordar a sua oposição violentamente abstencionista para que sejam evidentes as diferenças entre os dois. Mas tem de se exigir mais a alguém que quer ser primeiro--ministro.

Admitamos, é mil vezes preferível um candidato, de qualquer partido, que apenas enuncie ideias vagas numa campanha, mas de que se conheça obra que se possa avaliar, um discurso constante e ideias políticas, do que alguém que não hesita em embarcar num discurso populista, que não se importa de queimar tudo à sua volta e que utiliza ataques pessoais como arma. Infelizmente, em política, a esmagadora maioria das vezes, não se escolhe o melhor, escolhe-se o menos mau.

Sim, esta é uma eleição que interessa a todos, independentemente do partido em que se tenciona votar nas legislativas. E, especialmente no momento que atravessamos, precisamos dos melhores candidatos possíveis de todos os campos políticos. De populistas amuados é que não precisamos.» [DN]
   
Autor:

Pedro Marques Lopes.

      
 Oliveira e Costa na liderança do Novo Banco?
   
«Segundo apurou o Observador, o substituto de Vítor Bento está escolhido e é um banqueiro (ao contrário de Vítor Bento, que não tinha experiência anterior em bancos). O escolhido está a tentar fechar a sua equipa e a definir o organigrama respetivo. Há também burocracias a tratar, como a confirmação do nome com o Fundo de Resolução, a definição precisa do mandato. O anúncio pode acontecer ainda este sábado.

No Ecofin de Milão, Carlos Costa recusou falar aos jornalistas. O mesmo aconteceu com Maria Luís Albuquerque, que ontem já tinha falado sobre as matérias em cima da mesa na reunião.» [Observador]
   
Parecer:

O pobre do governador do BdP garante que é um banqueiro o que significa que o sr Costa etm dificuldade em distinguir um banqueiro de um bancário. Banqueiro era o Oliveira e Costa porque era um dos donos do BPN, bancário era o Jardim Gonçalves que era apenas um gestor.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao sr. Costa se vai convidar o Oliveira e Costa ou o Jardim Gonçalves pois não há nenhum banqueiro português vivo que não esteja em actividade.»
  
 Governo esconde-se atrás do sô Costa
   
«No seu comentário semanal na SIC, Marques Mendes criticou a demissão da administração do Novo Banco, mas também a atuação do Governo, que acusa de estar a pensar nas eleições e a proteger-se no governador do Banco de Portugal.

“O Governo está a ter uma posição de hipocrisia que, a prazo, pode ser muito negativa para o interesse nacional”, disse este sábado, lembrando que foi o Governo que viabilizou a criação do Novo Banco, a operação do empréstimo total de 4.900 milhões de euros (incluindo as verbas vinda da banca) e a nomeação da administração demissionária.

“Acho muito feio o que o Governo está a fazer. Estão a deixar o governador do Banco de Portugal a tratar disto sozinho, estão a pensar em eleições. É muito feio!”, afirmou, defendendo depois que “só o Presidente da República pode por ordem na casa”. O ex-líder do PSD recordou ainda as declarações de Cavaco Silva, que no passado domingo disse esperar que o Governo lhe tenha comunicado logo os factos relevantes sobre o BES. “Acho que se estava a dirigir a este assunto. Tipo a dizer, há aqui um alerta”, disse o comentador.» [i]
   
Parecer:

Pobre ti Costa...
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Uma vergonha
   
«O inquérito aberto pela unidade hospitalar vai tentar apurar a versão do homem que tem de usar duas muletas para se deslocar e que tem como trabalho varrer passeios em torno de um dos pavilhões da unidade.

Foi o Sindicato dos Trabalhadores em Fuções Públicas e Sociais do Norte que denunciou a história ao Jornal de Notícias de que o varredor terá sido mandado sair do sítio onde trabalhava, com a sugestão de se esconder na casa mortuária ou no refeitório. Perante a sua recusa, dois seguranças intervieram.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Agora fazem um inquérito.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Demitam-se os f.d.p..»

 Portas tenta convencer a Maria Luís
   
«A matéria mais delicada, a da redução do IRS que o CDS reclama, foi apresentada por Portas no seu discurso com aparência de prudência. “Seria um erro condicionar publicamente o parceiro com um plano concreto do que deve ser a moderação fiscal. Conheço muita gente no PSD e CDS que a defendem, não trabalharemos com base na bandeira partidária, mas no compromisso”. Mesmo assim, a mensagem foi muito clara, com 10 argumentos para usar à mesa do orçamento:


  • “A questão do IRS é relevante em 2015, não por causa das eleições, mas porque é o primeiro orçamento sem memorando“;
  • “A moderação fiscal também é um sinal de recompensa pelo esforço feito pela sociedade portuguesa”;
  • “A moderação fiscal torna-se mais importante quando há excesso de carga fiscal, por circunstâncias excecionais. Temos que transformar o que era excecional numa política mais justa, mais próxima da classe média, mais valorizadora de quem trabalha”;
  • “Na história dos impostos, quando há aumentos excecionais de carga fiscal, os técnicos tendem a habituar-se àquela receita. Têm de ser os políticos a dizer, faseadamente, gradualmente, para repor o que é aceitável”;
  • “A moderação fiscal não pode colocar em risco a prudência orçamental”;
  • “A consolidação orçamental é essencialmente feita pelo controlo da despesa, é isso que distingue a direita da esquerda”;
  • “Não será possível fazer tudo de uma vez só, mas é possível fasear, respeitando a prudência orçamental”;
  • “O combate à fraude e evasão são muito importantes para este objetivo. Se a base for maior, muitos poderão ter carga fiscal mais moderada”;
  • “É relevante o fator família: a política fiscal é uma das vias para ajudar as que têm ou querem ter filhos. É decisivo para a sustentabilidade das contas públicas no futuro”;
  • “O projeto de reforma do IRS é visto pelos agentes económicos e sociais – UGT, associações de família, até vozes da Igreja – como uma boa base de partida.”» [Observador]

   
Parecer:

Mas Paulo portas não coordena a área económica do governo, não é vice de Passos e líder de um dos partidos da coligação, o tal partido que na coligação combateria o extremismo do PSD?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Já se sabe quem é o leiloeiro do BES
   
«Eduardo Stock da Cunha, 51 anos, foi o banqueiro escolhidopor Carlos Costa para substituir Vítor Bento na administração do Novo Banco, de acordo com o Expresso. Stock da Cunha estava a trabalhar no Lloyds, depois de ter sido convidado por António Horta Osório, fundador do Santander Portugal. Antes, foi administrador do Santander nos Estados Unidos.

O banqueiro nasceu numa família numerosa, sendo o terceiro de oito irmãos. Numa entrevista dada à jornalista Anabela Mota Ribeiro, em 2006, Stock da Cunha contou que provém de uma família católica e que o pai “é um português daqueles antigos”, enquanto a mãe viveu muito tempo fora de Portugal. Foi dela que herdou o apelido Stock, de origem judaico-alemã. Tem cinco filhos: dois do primeiro casamento – Diogo e Inês – e três filhas mais novas – Rita, Carmo e Carlota – fruto do casamento com a atual mulher, Maria João.

Stock da Cunha é formado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa (UCP) e tem um MBA da Universidade Nova, mas admitiu nessa entrevista que no final do segundo ano na UCP “não estava a achar graça ao curso”. Apesar de não ter desistido – “não vou deitar fora quarenta por cento”, terá pensado na altura – decidiu envolver-se no jornalismo, tendo integrado a secção de Economia no jornal “A Tarde”. Em 1984 acabou por ser convidado para trabalhar na Rádio Renascença.» [Observador]
   
Parecer:

Efim, tanto stock para vender a sucata do BES a que o sô Costa designa por BES bom.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver quantos dias atura o sô Costa.»

 Portas não alinha na chapelada
   
«No discurso que encerrou a Escola de Quadros do CDS, que decorreu este fim de semana em Peniche, o líder centrista garantiu que se vai manter à margem da crise interna que o PS enfrenta e avisou que esse deve ser o comportamento de todos os militantes.

“Não me envolvo nem quero ninguém envolvido na disputa interna do maior partido da oposição”, sublinhou.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

O que pretende Portas, que ninguém se envolva numa chapelada eleitoral para ajudar o líder do PS desejado pela direita ou não se quer envolver no debate?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Paulo Portas se sabe de alguma chapelada.»
  
 Só podia ser puta!
   
«Danièle Watts é conhecida por ter protagonizado Coco em ‘Django Libertado’, do realizador Quentin Tarantino.

Mas ao que parece não é assim tão conhecida em Los Angeles.

Através da sua página no Facebook, a atriz afroamericana denunciou uma situação que a colocou numa posição, no mínimo, desconfortável.


Segundo a mesma, agentes da polícia de Los Angeles viram-na beijar, na rua, o marido, que não é negro, e por essa razão algemaram-na por terem achado que se tratava de um encontro entre uma prostituta e um cliente.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Claro que a polícia de Los Angeles não é racista, por aquelas bandas é mesmo assim, afro-americana que ande com um branco só pode ser puta.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se tanto racismo e tanta estupidez.»
  

   
   
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