Foto Jumento
Rua Augusta, Lisboa
Jumento do dia
Maria Luís Albuquerque
Ainda neste fim de semana a ministra das Finanças foi a Castelo de Vide defender uma descida do IRC contra a do IRS defendida por Paulo portas, fazendo questão de entrar em conflito público com o vice-primeiro-ministro numa clara afirmação do seu poder. Agora apresenta-se no parlamento com subalterna de Paulo portas para, em matéria de pagamento ao FMI, divergir do que tinha dito aos putos da JSD. EM Castelo de Vide parece ter desvalorizado a intenção irlandesa de pagar antecipadamente ao FMI sugerindo que a UE poderia exigir-nos o pagamento da totalidade. Agora já parece esperar que o pedido irlandês seja aceite para aproveitar a boleia.
Fica a imagem de uma ministra que não tem pensamento próprio, nada dizendo nem assumindo compromissos antes que a Alemanha e o BCE a autorizem.
«A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, disse esta terça-feira no parlamento que Portugal tem “todo o interesse” em avaliar as vantagens de reembolso antecipado de parte do empréstimo do FMI e em apoiar a decisão da Irlanda.
“Portugal tem todo o interesse em avaliar as condições perante as quais terá também vantagem de fazer reembolso antecipado ao Fundo Monetário Internacional [FMI]“, disse Maria Luís Albuquerque.
A ministra respondia, assim, a uma questão colocada por uma deputada do CDS-PP na comissão parlamentar de acompanhamento das medidas do programa de assistência externa, sobre o possibilidade de a Irlanda antecipar o pagamento do empréstimo concedido pelo FMI no âmbito do programa de assistência ao país.
“O pedido é bom para a Irlanda, para a Europa e é uma opção boa para que nós próprios também possamos fazer um reembolso antecipado dos empréstimos do FMI”, afirmou a ministra.» [Observador]
Dúvida
Quando Durão Barroso regressar de Bruxelas vai para o BES bom ou para o BES mau?
Maria Luís Albuquerque
Ainda neste fim de semana a ministra das Finanças foi a Castelo de Vide defender uma descida do IRC contra a do IRS defendida por Paulo portas, fazendo questão de entrar em conflito público com o vice-primeiro-ministro numa clara afirmação do seu poder. Agora apresenta-se no parlamento com subalterna de Paulo portas para, em matéria de pagamento ao FMI, divergir do que tinha dito aos putos da JSD. EM Castelo de Vide parece ter desvalorizado a intenção irlandesa de pagar antecipadamente ao FMI sugerindo que a UE poderia exigir-nos o pagamento da totalidade. Agora já parece esperar que o pedido irlandês seja aceite para aproveitar a boleia.
Fica a imagem de uma ministra que não tem pensamento próprio, nada dizendo nem assumindo compromissos antes que a Alemanha e o BCE a autorizem.
«A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, disse esta terça-feira no parlamento que Portugal tem “todo o interesse” em avaliar as vantagens de reembolso antecipado de parte do empréstimo do FMI e em apoiar a decisão da Irlanda.
“Portugal tem todo o interesse em avaliar as condições perante as quais terá também vantagem de fazer reembolso antecipado ao Fundo Monetário Internacional [FMI]“, disse Maria Luís Albuquerque.
A ministra respondia, assim, a uma questão colocada por uma deputada do CDS-PP na comissão parlamentar de acompanhamento das medidas do programa de assistência externa, sobre o possibilidade de a Irlanda antecipar o pagamento do empréstimo concedido pelo FMI no âmbito do programa de assistência ao país.
“O pedido é bom para a Irlanda, para a Europa e é uma opção boa para que nós próprios também possamos fazer um reembolso antecipado dos empréstimos do FMI”, afirmou a ministra.» [Observador]
Dúvida
Quando Durão Barroso regressar de Bruxelas vai para o BES bom ou para o BES mau?
O terramoto judiciário
«Depois de ter causado um verdadeiro terramoto no sistema de justiça, a ministra da Justiça procurou, imitando Pangloss, convencer os portugueses de que afinal tudo vai bem no melhor dos mundos possíveis. Multiplicou entrevistas em que garantiu que a reforma corre impecavelmente, apesar de todos os tribunais do país estarem paralisados e de os advogados nem sequer poderem entregar peças processuais, atento o bloqueio total do Citius. Para a ministra os problemas ficariam resolvidos em horas, e nunca poderiam perturbar o “sucesso” da sua reforma. Pelo caminho, aproveitou para propor a criação de uma lista de pedófilos, seguramente mais uma forma brilhante de racionalização de tribunais e prisões, a substituir pela aplicação da lei de Lynch.
Agora o ministério já reconhece que o bloqueio do sistema informático vai durar pelo menos semanas, durante as quais continuarão sem funcionar os tribunais, onde não há julgamentos agendados. Perante este óbvio desastre, a ministra da Justiça cancelou vários eventos públicos, estando desaparecida em combate, declarando o seu secretário de Estado que ela está a “gerir directamente” a aplicação da reforma.
Já a Direcção-Geral da Administração da Justiça não só pediu aos advogados e aos magistrados que deixassem de usar o Citius, hoje a única forma legal de apresentação de peças processuais, como lança dúvidas sobre se há registo fiável das peças anteriormente apresentadas.
É possível isto acontecer em Portugal sem ninguém se demitir?» [i]
Autor:
Luís Menezes Leitão.
Ingleses assustados com a saída da Escócia
«Os líderes da coligação do Governo britânico e o líder da oposição, em vez da habitual ronda de perguntas ao primeiro-ministro que deveria acontecer amanhã em Westminster, vão estar na Escócia, a fazer campanha pelo não à independência. David Cameron, Nick Clegg e Ed Milliband vão estar juntos numa mega ação, numa movimentação que muitos consideram “desesperada” face às sondagens que mostram que o sim pode mesmo ganhar.
O anúncio foi feito por David Cameron na sua página de Facebook em seu nome, do do seu parceiro de coligação, o liberal Nick Clegg, e do líder da oposição, Ed Milliband. Até ontem não havia qualquer previsão da entrada de Cameron na campanha e agora o primeiro-ministro veio dizer que, apesar de tudo o que divide as forças políticas britânicas, todos consideram que o Reino Unido “está melhor junto” do que separado.» [Observador]
Parecer:
Começaram com chantagem e ameaças e agora sentem-se perdidos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Foi um lapso, diz Portas
«A ‘pedido’ de uma deputada do CDS, Paulo Portas respondeu esta manhã às declarações da diretora do FMI, que na segunda-feira elogiou Espanha como o país que melhor está a responder à crise. “Só pode ter sido um lapso involuntário. Se compararmos, Espanha, por exemplo, no desemprego está com uma taxa à volta dos 25%”, enquanto Portugal está já nos 14%, anotou. “Só pode ter sido um lapso, acontece a todos”, rematou o vice-primeiro-ministro.» [Observador]
Parecer:
Pois, a senhora do FMI é uma rapariga muito dada a lapsos e pensou que Portugal fazia parte da Estremadura espanhola.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Finalmente o desejado tacho
«O Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) aprovou hoje a nomeação do procurador-geral adjunto António Cluny para o cargo de membro nacional na Eurojust, revelou à agência Lusa fonte do Ministério Público.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
De sindicalista a possuidor de tacho público por proposta de um governo grato, um belo percurso.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»