Foto Jumento
Graffiti, Lisboa
Jumento do dia
Jorge Barreto Xavier, secretário de Estado da Cultura
Parece que o secretário de Estado da Cultura não gosta de concursos para escolha dos dirigentes do Estado e é bem capaz de ter razão, não só os concursos da CRESAP não passam de uma treta como na verdade a maioria dos escolhidos são os que o governo queria e teria escolhido sem concurso.
Mas, acontece que este governo que inventou esta fantochada e por isso mesmo o secretário de Estado devia ser coerente com as decisões do seu governo e alinhar na fantochada do concurso que ele próprio lançou.
«A secretaria de Estado da Cultura quer fazer um novo concurso para a nomeação de cargos de topo na Direção Geral das Artes (DGA) depois de ter ficado com “dúvidas” sobre os três candidatos escolhidos. Cabe à Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP) selecionar os candidatos mais indicados para os vários cargos de direção de topo no Estado, apresentando uma short list de três nomes à tutela – que tem a palavra final. Mas mais de um mês depois de terem saído os resultados do referido concurso, a secretaria de Estado tutelada por Jorge Barreto Xavier ainda não designou ninguém para o cargo.
Questionada por um grupo de deputados do PS sobre a morosidade da decisão, a secretaria de Estado admitiu que não tomou ainda “uma decisão final” por ter “duas dúvidas específicas” – uma sobre “os candidatos em presença” e outra sobre a possibilidade de haver uma “reestruturação” na DGA e, consequentemente, querer pedir um novo concurso em função das alterações.» [Observador]
O debate irritou os ideólogos da direita conservadora da treta
A Europa do quem dá mais
Da Escócia à Catalunha, da Ucrânia aos países bálticos, são cada vez mais as manifestações de egoísmo europeus em que países e regiões desenham o seu futuro não com base em laços de solidariedade mas sim a pensar no que ganham com as independências ou com as novas alianças, são cada vez mais os países e regiões a aderir a quem dá mais. É este o legado da nova geração de políticos europeus formada por gente como a senhora Merkel e Durão Barroso, uma Europa miserável.
Jorge Barreto Xavier, secretário de Estado da Cultura
Parece que o secretário de Estado da Cultura não gosta de concursos para escolha dos dirigentes do Estado e é bem capaz de ter razão, não só os concursos da CRESAP não passam de uma treta como na verdade a maioria dos escolhidos são os que o governo queria e teria escolhido sem concurso.
Mas, acontece que este governo que inventou esta fantochada e por isso mesmo o secretário de Estado devia ser coerente com as decisões do seu governo e alinhar na fantochada do concurso que ele próprio lançou.
«A secretaria de Estado da Cultura quer fazer um novo concurso para a nomeação de cargos de topo na Direção Geral das Artes (DGA) depois de ter ficado com “dúvidas” sobre os três candidatos escolhidos. Cabe à Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP) selecionar os candidatos mais indicados para os vários cargos de direção de topo no Estado, apresentando uma short list de três nomes à tutela – que tem a palavra final. Mas mais de um mês depois de terem saído os resultados do referido concurso, a secretaria de Estado tutelada por Jorge Barreto Xavier ainda não designou ninguém para o cargo.
Questionada por um grupo de deputados do PS sobre a morosidade da decisão, a secretaria de Estado admitiu que não tomou ainda “uma decisão final” por ter “duas dúvidas específicas” – uma sobre “os candidatos em presença” e outra sobre a possibilidade de haver uma “reestruturação” na DGA e, consequentemente, querer pedir um novo concurso em função das alterações.» [Observador]
O debate irritou os ideólogos da direita conservadora da treta
A Europa do quem dá mais
Da Escócia à Catalunha, da Ucrânia aos países bálticos, são cada vez mais as manifestações de egoísmo europeus em que países e regiões desenham o seu futuro não com base em laços de solidariedade mas sim a pensar no que ganham com as independências ou com as novas alianças, são cada vez mais os países e regiões a aderir a quem dá mais. É este o legado da nova geração de políticos europeus formada por gente como a senhora Merkel e Durão Barroso, uma Europa miserável.
Paulo Bento partiu
Para que o país volte a ter ânimo falta agora correr com Cavaco, Passos e Seguro.
Para que o país volte a ter ânimo falta agora correr com Cavaco, Passos e Seguro.
O caso da Rainha que se fechou em copas
«João Ferreira do Amaral, que quer sair do euro com Francisco Louçã (escreveram juntos A Solução Novo Escudo), é monárquico. Se ele defende o tema monetário tropeçando como o faz com a Rainha Isabel II, Louçã vai ter de puxar sozinho pelo escudo. Isabel II, que é Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha, o que quer dizer, entre outros, da Escócia e da Inglaterra, avisou esta semana os políticos: não me metam no debate do referendo. No próximo dia 18, a Escócia vota "sim" ou "não" à independência. Isto é, decapita ou não a Grã-Bretanha. E sobre isso a Chefe do Estado, Isabel II, lava as mãos. Ferreira do Amaral maravilhou-se com a atitude: "Talvez não exista maior exemplo do que deve ser um chefe de Estado, sempre acima do jogo político..." Já houve tempo em que os monárquicos davam como mérito dos reis o de unir os povos. Isabel II encanta Ferreira do Amaral por se estar nas tintas para isso. O importante é que continue Rainha da Escócia e Rainha da Inglaterra. A monarquia britânica, se o referendo der para o torto, vai reciclar-se em nichos de mercado em vez de grandes empresas. Sorte a delas, monarquia e Isabel. E com a coroa sem estados de alma, "sempre acima do jogo político..." Sobre o novo escudo, não sei, mas esta nova monarquia não me convence. Assim como assim prefiro a velha, quando os reis para justificar o posto andavam à espadeirada. É certo que não era acima do jogo político, era mergulhado nele.» [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.
Passos rasteira Cavaco
«O primeiro-ministro garantiu esta tarde que o Presidente da República foi sempre informado sobre a situação do Banco Espírito Santo e que “nenhuma informação relevante foi ocultada ao Presidente”, quer pela informação prestada pelo Governo, quer pelo Banco de Portugal.
Em declarações aos jornalistas, Passos Coelho respondeu às dúvidas lançadas pelo Presidente dizendo que leu as palavras como evidenciando “preocupação” do chefe de Estado com o caso do BES. No entanto, garante o primeiro-ministro, Cavaco Silva estava “a par desta situação até pelo dever de informação que o Governo tem para com o Presidente da República – neste caso através de informação que eu próprio dou -, mas também através de outras entidades”.
E foi aí que revelou que Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal, falou com o Presidente da República sobre o caso, a pedido do próprio líder do Executivo:
“Como eu próprio tive ocasião de informar daquilo que era relevante e importante no desenvolvimento deste caso e pelo menos uma vez a meu pedido, o Governador do Banco de Portugal teve a ocasião de informar o Presidente da República sobre esta matéria”.» [Observador]
Parecer:
Veremos agora se Cavaco come e cala ou se responde.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
A anedota do dia
«A maioria PSD-CDS garante ser “um referencial de estabilidade governativa” até ao final da legislatura, contra um PS “perdido” e “em guerra interna permanente”. Na Assembleia da República, o PSD, pela voz do deputado Luís Menezes, abriu esta quinta-feira a sessão de plenário extraordinário com uma declaração política para atacar o PS e, ao mesmo tempo, com juras de estabilidade em nome da maioria PSD-CDS.» [Observador]
Parecer:
Este filho do Menezes não se lembra da decisão irrevogável de Paulo portas e das muitas contradições entre, por exemplo, Maria Luís e o líder do CDS como sucedeu ainda na semana passada, a propósito da redução ou não do IRS.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se em cima do rapazola.»
As súbditas da rainha de Inglaterra fazem o trabalho sujo na Síria
«Algumas das mulheres britânicas que fugiram do país para se juntar ao Estado Islâmico na Síria estarão a gerir bordéis nos territórios ocupados pela organização terrorista onde mulheres da minoria yazidi são abusadas por guerrilheiros. Os relatos indicam que as mulheres britânicas ascenderam ao topo da cúpula de poder no Estado Islâmico e organizam-se em patrulhas em várias cidades para fiscalizar a prática da sharia, ou lei islâmica.
O alerta vem do Middle East Media Research Institute (ou Instituto de Pesquisa sobre o Médio Oriente), uma organização sediada em Washington que monitoriza os meios de comunicação locais de modo a acompanhar o desenvolvimento da jihad na região. O jornal Mirror, diz ter tido acesso a um relatório desta organização em que as mulheres britânicas são indicadas como líderes e integrantes da brigada feminina de al-Khanssaa, que vigia a imposição da sharia, especialmente no que diz respeito ao cumprimento das normas pelo sexo feminino.
Estas mulheres terão organizado bordéis na cidade de Raqqah, na Síria, principal reduto do Estado Islâmico, com raparigas da minoria yazidi, raptadas no Iraque. O jornal cita fontes no terreno que dizem que as mulheres britânicas “usam uma interpretação bárbara da fé islâmica para justificar as suas ações” e que acreditam “que os homens podem usar essas mulheres como quiserem porque elas não são muçulmanas”.» [Observador]
Parecer:
Grandes cabras.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Cameron se esta gente já não são os democratas que iam libertar a Síria com o seu apoio.»
Este PS está a ficar muito radical
«O deputado socialista Luís Pita Ameixa exigiu, esta tarde, que Passos Coelho demita a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, pelo caos que se está a viver no sistema judicial português, conta o Diário de Notícias.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Depois de anos sem pedir a demissão de ninguém agora pede-se a demissão de tudo e de todos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à Catarina Martins se está tentada a pedir o radical Seguro em "casamento".»