sexta-feira, setembro 05, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Eléctrico de Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Hélder Rosalino

Oq ue levou à promoção desta personagem de má memória? Não foi a reforma do Estado que não fez, não foi o desempenho competente do cargo governamental, não foi o seu brilhantismo intelectual e muito menos o seu currículo. Foi o frete que fez, coube-lhe uma boa parte do trabalho sujo do excesso de troikismo. Os fretes pagam-se. e há sempre quem esteja disposto a fazê-los a troco de uma compensação.

«O antigo secretário de Estado da Administração Pública Hélder Rosalino foi esta quinta-feira nomeado pelo Governo para o cargo de administrador do banco de Portugal. A informação foi avançada pelo ministro da Presidência, Marques Guedes.
  
Hélder Rosalino que era quadro do Banco de Portugal antes de integrar a equipa original de Vítor Gaspar no Ministério das Finanças, tinha regressado ao banco central no início deste ano, depois de ter pedido para sair do Governo.» [DN]

      
 Prémio Vingança maior que o Goncourt
   
«A rentrée literária em França começa hoje e com o prémio Vingança, servido frio por Valérie Trierweiler, jornalista de estilo fracote mas notável carreira: passou 18 meses no Palácio do Eliseu, protagonizando o essencial do até agora apagado lustro do Presidente François Hollande, seu ex-companheiro. O livro, Merci pour ce moment (merecia boa tradução: Obrigado por Este Bocadinho), tem uma extraordinária primeira edição de 200 mil exemplares. É um testemunho, dentro do popular género literário "confissões aos queres ser meu amigo", da conhecida editora Facebook. As Madame Bovary modernas já não precisam de Flaubert para se abrirem ao mundo. As páginas em pré-edição foram publicadas na revista Paris-Match e já se sabe que o casal presidencial andou de cócoras, no mármore do palácio, à cata dos soníferos que ela queria engolir e ele esconder dela quando se soube que François saía de capacete e lambreta para se encontrar com uma atriz. Aquele palácio já conhecera morte de presidente (Félix Faure, 1899) quando se debatia com uma amante mas nada se soube por testemunhos diretos (os jornais foram discretos sobre a causa da morte, e o mais longe foi um escrever: "De morte natural, ó quanto!"). Os tempos são outros e as vinganças eternas. Justas é que quase nunca: Valérie era jornalista do Paris-Match quando, ao fazer uma reportagem sobre a ministra Ségolène Royal, conheceu o marido desta, François Hollande.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.

      
 Mais uma do país da cobardia
   
«Um número elevado de processos judiciais com informação errada ou incompleta, devido a erros na inserção de dados ao longo dos anos – é esta a razão para as falhas recentes no sistema informático da Justiça, de acordo com o presidente do Instituto de Gestão Financeira e de Equipamentos da Justiça, Rui Pereira. “Não foi um problema técnico. Foi um problema de qualidade dos dados. Há dados registados de forma incompleta e registos mal preenchidos”, aponta.

De acordo com Rui Pereira, foram vários os casos problemáticos encontrados na migração informática dos processos, necessária ao abrigo da reorganização dos tribunais. Entre eles, estavam o de pessoas que tinham mais do que uma morada associada, algo que acontecia quando um réu ou testemunha mudava de endereço, e o novo era inserido no sistema sem que se apagasse o anterior. Noutros casos, o número de testemunhas ouvidas num processo era superior ao registado. Noutras situações ainda, exemplifica, havia processos aos quais estavam associados arguidos ou réus de outros casos.» [Público]
   
Parecer:

Isto é o grau zero da administração pública.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao senhor que se cale.»
  
 O humor negro da Air Malaysia
   
«A companhia aérea malaia Malaysia Airlines anunciou hoje que modificou o nome de um concurso destinado a oferecer um iPad ou bilhetes de avião aos seus clientes da Austrália e da Nova Zelândia, noticiaram as agências internacionais.

Isto porque o concurso pedia aos concorrentes que elaborassem a sua "lista de últimas vontades" e vários internautas apontaram a falta de sensibilidade da companhia aérea da Malásia, dado os dois incidentes registados este ano com dois dos seus voos.» [DN]

 Os fretes pagam-se
   
«O antigo secretário de Estado da Administração Pública Hélder Rosalino foi esta quinta-feira nomeado pelo Governo para o cargo de administrador do banco de Portugal. A informação foi avançada pelo ministro da Presidência, Marques Guedes.
  
Hélder Rosalino que era quadro do Banco de Portugal antes de integrar a equipa original de Vítor Gaspar no Ministério das Finanças, tinha regressado ao banco central no início deste ano, depois de ter pedido para sair do Governo.» [DN]
   
Parecer:

Mais um que sobe na vida à custa do que fez aos outros.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
  

   
   
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