terça-feira, setembro 09, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Ribeira das Naus, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Aguiar Branco, Ministro da Securitas

A bandalheira a que este país chegou! Agora é o ministro da Defesa que nada em dinheiro e como não confia nas forças armadas contrata segurança privada para os quartéis. Por este andar a GNR ainda vai ser substituída pelo corpo nacional de escutas no Palácio de Belém.
 
 Eleições nas federações do PS

Ao que parece Seguro teve mais uma grande vitória, nunca um líder do PS somou tão grandes e seguidas vitórias eleitorais!

      
 Um passo em frente não basta
   
«O discurso de Draghi em Jackson Hole consegue ser simultaneamente revolucionário e conservador. Revolucionário porque reconhece a importância da procura agregada na actividade económica e no emprego; conservador porque Draghi não parece estar disposto a reconhecer que valorizar a procura agregada implica criticar o actual pacto de estabilidade e crescimento e pôr em causa a ideia de competitividade laboral que está na base das reformas estruturais que estão a ser implementadas em toda a Europa.
Como outros antes dele, Draghi parece enveredar pela estratégia europeia de "nunca dizer que as actuais políticas são erradas, mas apenas insuficientes". Uma permanente fuga para a frente, portanto, que não resolve nada, apenas adia o reconhecimento do problema.

Tudo começou com a austeridade, que, como ensinava Alesina e (alegadamente) mostrava a experiência empírica, era expansionista. Quando se percebeu que não era assim, a versão oficial passou a ser que a austeridade era expansionista se e só se também fossem feitas reformas estruturais que aumentassem a competitividade da economia.

(entretanto, com a zona euro à beira da implosão, Draghi foi obrigado a fabricar a confiança que alegadamente viria da austeridade, dizendo que o BCE faria tudo o que estivesse ao seu alcance para evitar a desagregação da zona euro; isto permitiu manter a ilusão de que a austeridade e as reformas estruturais estavam a resultar)

O discurso de Jackson Hole marca uma nova fase deste processo, mas também o seu esgotamento. Constatando que a retoma do emprego e do crescimento económico continuam a ser uma miragem, Draghi veio dizer, não que a austeridade é um erro e não está a funcionar, não que as reformas estruturais não fazem aquilo que era esperado, mas que a austeridade e as reformas estruturais são insuficientes se nada for feito para promover a procura agregada. Acontece que Draghi não pode dizer isto sem entrar em contradição, porque a austeridade e as reformas estruturais, embora complementares entre si, são ambas incompatíveis com qualquer tipo de política que vise aumentar (no curto e no longo prazo) a procura agregada numa economia.

No contexto actual não é possível recalibrar nem ajustar, é preciso admitir o erro que foram certas opções políticas, recuar e apostar em verdadeiras alternativas. E isso começa pelo reconhecimento de que o pacto de estabilidade e crescimento e o tratado orçamental, nas suas actuais configurações, deprimem necessariamente a procura e têm de ser revistos. Uma solução, por exemplo, passaria por excluir o investimento público (por exemplo, todas os montantes necessários para garantir a comparticipação nacional dos fundos europeus) do cálculo do défice relevante para o cumprimento das regras orçamentais. Outra passa por recalcular o défice estrutural, reforçando a componente cíclica. Seja qual for a opção seguida, uma coisa é certa pensar em políticas orçamentais de austeridade "mais amigas do crescimento" ou em "reformas estruturais que aumentem a procura", como tenta fazer Draghi na parte propositiva do seu discurso, é ilógico. Se a procura agregada é um problema, a actual política europeia não está incompleta, está errada; e a estratégia da fuga para a frente que havia sido seguida até aqui está esgotada.» [Expresso]

      
 De divisão, fala o pobre Seguro
   
«O candidato socialista às eleições primárias do PS António José Seguro voltou hoje a acusar o opositor, António Costa, de ter provocado a "divisão profunda" do PS, que ficou demonstrada nos resultados para as federações distritais.

"Estes resultados permitem aos apoiantes de António Costa dizerem que obtiveram mais uma federação e aos meus apoiantes dizerem que ganharam por uma diferença de mais de 1.200 votos. Mas, aquilo que, como líder do PS, mais me preocupa é esta divisão profunda que existe no partido. E esta divisão, esta crise, é causada por um motivo: pela ambição pessoal de António Costa", afirmou.

António José Seguro falava à margem de uma ação de campanha que decorreu em Penamacor, terra natal do candidato, onde hoje muitos amigos de infância e juventude o esperavam para lhe manifestarem apoio.» [Expresso]
   
Parecer:

Um dia destes o Costa lidera o PS e Seguro ainda vai para Penamacor acusá-lo de divisão, o líder do PS comporta-se como uma criança que receia que lhe tirem o brinquedo. Seguro está perdendo em toda a linha e com a regras de jogo que ele próprio escolheu para prejudicar eventuais adversários.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se o espectáculo degradante que está sendo dado por Seguro.»
  
 Velhos brancos querem saber o que se passa no Novo Banco
   
«Os bancos do Fundo de Resolução, que emprestaram dinheiro para o resgate do BES, querem acompanhar de perto a situação do Novo Banco até à venda, noticia esta segunda-feira o Jornal de Negócios. A ideia é criar uma comissão formal de acompanhamento que permita aos bancos portugueses que ficaram com o risco financeiro terem informações privilegiadas e uma palavra a dizer no processo de venda do Novo Banco.

Segundo o Negócios, a ideia já foi transmitida ao Banco de Portugal, entidade máxima neste caso, mas os responsáveis pelos bancos da concorrência ainda não obtiveram resposta.» [Observador]
   
Parecer:

Há aqui qualquer coisa de errado e desnecessário nesta exigência da velha banca, o BdP está a facultar-lhes toda a informação sobre o novo banco, se a quiserem conhecer basta ouvirem o Marques Mendes todos os sábados na SIC.
     
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Mais um milagre do ajustamento
   
«Entre maio e julho, as exportações aumentaram 1,5% e as importações 4,9% face ao período homólogo, motivando um aumento do défice da balança comercial para 527 milhões de euros, divulgou hoje o INE.» [A Bola]
   
Parecer:

Este ajustamento é só milagres, mas podemos ficar descansados, segundo Passos Coelho o aumento das importações agora é saudável pois é com o nosso dinheiro e não com crédito.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Ministério Público falhou
   
«A inspetora da PJ Ana Saltão, acusada de matar a avó do marido, em 2012, foi esta segunda-feira absolvida pelo tribunal de Coimbra. 
  
O tribunal não conseguiu provar que Ana Saltão tenha sido a autora dos disparos que mataram a idosa, de 80 anos, atingida mortalmente com 14 tiros, numa residência da rua António José de Almeida, zona de Celas, em Coimbra, na tarde de 21 de novembro de 2012.  
  
Nas alegações finais, a 16 de julho, o Ministério Público (MP) pediu a pena máxima de 25 anos por homicídio qualificado para a inspetora da Diretoria do Porto, considerando que a arguida revelou "premeditação e frieza de ânimo" no alegado crime, afirmou o procurador Jorge Leitão.  » [Expresso]
   
Parecer:

Será que a senhora Procuradora-Geral festejou ou ter´justificado a "derrota" da mesma forma que fez Paulo Bento, foi azar.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à senhora Procuradora-Geral se abriu o champanhe.»

 Ainda bem que há irlandeses
   
«O Eurogrupo abriu a porta ao pedido irlandês para reembolso antecipado do dinheiro emprestado pelo FMI. A decisão estabelece um precedente para Portugal, que pode estar perante uma poupança anual em juros de 400 milhões de euros entre 2015 e 2016.

"Houve uma reação positiva ao pedido irlândes, tanto da parte dos ministros das Finanças, como das instituições (Comissão Europeia e Banco Central Europeu)" de um pagamento antecipado ao FMI, afirmou esta segunda-feira em Bruxelas um responsável do Eurogrupo.

De acordo com na mesma fonte, o governo irlandês endereçou uma carta aos parceiros europeus a solicitar formalmente a possibilidade de reembolso antecipado dos empréstimos recebidos do FMI no âmbito do resgate financeiro do pais.» [Expresso]
   
Parecer:

Como se percebeu pelas patacoadas ditas pela nossa ministra em Castelo de Vide o que os safa é serem os irlandeses a ter algumas iniciativas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Agradeça-se aos irlandeses.»
  

   
   
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