quarta-feira, setembro 17, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Alfama, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Paula Teixeira da Cruz

Esta senhor é mesmo incompetente.

«“Está assegurado, a partir de hoje, o acesso pleno a todas as funcionalidades da plataforma Citius que suporta a atividade dos tribunais e das novas comarcas”. Foi com esta frase que o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), através de um comunicado, anunciou que o Citius tinha voltado a funcionar.

E para que não restassem dúvidas, a própria ministra da Justiça refutar hoje em declarações ao jornal i todas as queixas anteriormente apresentadas quanto ao funcionamento do site.

Paula Teixeira da Cruz garante que “esta questão informática, ao contrário do que alguns tentaram crer, não instalou o caos nos tribunais, o que é facilmente visível pelas sentenças e julgamentos que têm ocorrido, tendo sempre estado e continuado a estar salvaguardados os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos”.» [Notícias ao Minuto]

«A solução encontrada pela Ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, para acabar com o caos que se vive na Justiça há quinze dias foi "ressuscitar" o sistema informático antigo.

Com esta plataforma consegue-se dar andamento a novos processos judiciais, com o Citius usado antes do dia 1 de setembro mas perde-se o rasto aos 3,5 milhões que já estariam a ser transferidos desde o primeiro dia do mapa judiciário. 

"O Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça informa que a partir de hoje podem submeter a juízo peças processuais respeitantes a novos processos", refere o comunicado a que o DN teve acesso.» [DN]

 Ai queriam reduzir as férias aos juízes?

Agora estão tramados, todos os que fizeram parte do governo que teve a ideia de chatear os juízes ou que de alguma forma apoiaram esse governo levam pela medida grossa se forem a julgamento por qualquer motivo. O Sócrates que se cuide, se ultrapassar um limite de velocidade em 1 km/hora corre um sério risco de ficar sem carta para o resta da vida e ainda cumprir uma pena de prisão.

Quem se mete com os magistrados leva!

 Crato é incompetente de propósito?

O ministro da Educação  é tão incompetente e faz tanta azelhice que só podemos concluir que o homem gosta mesmo de ser incompetente, de ser visto como um imbecil e faz as asneiras por prazer.

 BES

Tiraram de lá o Ricardo Salgado para meter o fantasma do Horta Osório?
  
 Justiça

O Citius voltou a trabalhar porque o substituíram pela versão anterior. Não será melhor fazer o mesmo com a ministra e mesmo com todo o governo?

      
 Cortaram o cravo do António
   
«A peça de propaganda produzida pela equipa que apoia António José Seguro na corrida às primárias do PS é das coisas mais básicas, banais e infantis de que me lembro desde que sigo a política em Portugal. Falo daquela pérola que foi colocada nas redes sociais: um tipo planta, aduba e rega com cuidado um cravo; a flor cresce viçosa; chega um malvado de tesoura em riste e, zás!, corta o cravinho; ouve-se uma voz melíflua: "Gosta do que viu? Está disposto a apoiar um projeto que começa assim?" O malvado, claro, é António Costa, destruidor de cravos, símbolos da liberdade. O bonzinho é António José Seguro.

Nada disto teria especial importância não se desse o caso de este pueril exercício comunicacional ser portador de duas mensagens políticas.

Primeira: António José Seguro vê nos simpatizantes e militantes do PS gente que precisa de ser educada, que não distingue o bem do mal, que corre o risco de raciocinar mal, se não for devidamente ensinada. E ensinada como? Como se faz na primeira classe: com mensagens básicas que não ocupem muito tempo, muita paciência e, sobretudo, muitos neurónios ao destinatário. Quando pretende ser provocador, Seguro acaba por ser assustador.

Segunda e mais importante: ao insistir, uma e outra vez, no tom lamechas, o líder do PS revela um preocupante traço de carácter (político, bem entendido). Em política, há sempre um tempo para o queixume e outro para sublinhar o peso da realidade herdada. A prática aconselha a que não se abuse desse tempo - e com razão, dado que, a partir de certa altura, as mágoas carpidas são confundidas com inação. Ora, o paroxismo do "estilo calimero" foi alcançado por António José Seguro.

Convenhamos: um país que precisa de ação e arrojo não necessita de um líder que faz beicinho mal tropeça na primeira pedra; que se queixa de ser perseguido pelos malfeitores, desejosos como estão de tomar de assalto o partido que ele laboriosamente reergueu (?) das cinzas; que olha para trás à procura do inimigo que se esconde na moita, quando devia olhar para a frente, porque por aí é o caminho. António José Seguro é o típico líder que se estriba na não-decisão, modo de contentar todos evitando o conflito. Há quem chame a isto humildade e busca do consenso. É mentira: trata-se de falta de capacidade e medo do dissenso. Claro: António Costa agradece. Segue o conselho de Napoleão: "Nunca interrompas o teu inimigo enquanto estiver a cometer um erro."

Pior do que este Seguro inseguro só o Santana desnorteado de 2004. Que disse isto: "Este é um Governo a quem ninguém deu quase o direito de existir antes dele nascer. Após um parto difícil, teve que ir para uma incubadora, e vinham alguns irmãos mais velhos e davam-lhe uns estalos e uns pontapés". Uma pérola agora aplicada ao PS.» [JN]
   
Autor:

Paulo Ferreira.

      
 Lixaram-se!
   
«Deixaram os seus empregos para entrar no Banco Espírito Santo (BES) e acabaram por sair mais cedo do que o esperado, sem indemnização e sem hipótese de recuperar os lugares de origem, de acordo com o noticiado esta terça-feira pelo Jornal de Negócios.

Vítor Bento deixou a presidência da SIBS, o lugar de conselheiro de Estado e reformou-se do Banco de Portugal para entrar no BES. João Moreira Rato era presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP). Agora, nenhum dos dois regressará ao lugar de origem, tal como sucederá com José Honório, que era administrador não executivo dos CTT antes de entrar para a vice-presidência do BES.

Os três gestores saíram sem indeminização, de acordo com declarações de uma fonte oficial da instituição à mesma publicação: “Não haverá acerto de contas”.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

È para da próximas vez serem mais cuidados a confiar neste governo e no Ti Costa das off shores.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se com um sorrisinho nos lábios.»
  
 Alcoólico, eu?
   
«Em entrevista, Gerard Depardieu revela que a sua primeira garrafa, normalmente de vinho tinto ou champagne, é aberta antes das dez da manhã. Segue-se uma bebida tipicamente francesa, semelhante ao anis, que ingere na sua totalidade até ao almoço.

Durante a refeição, o ator bebe mais uma garrafa de vinho, voltando à tarde ao champagne e à cerveja. Á noite gosta também de beber vinho ou vodka.

Apesar da impressionante lista de bebidas que ingere diariamente, Depardieu nega ter problemas com o álcool e diz que nunca fica embriagado, “apenas um pouco alegre”.» [Notícias ao Minuto]

 O inconveniente de ter muitas mulheres
   
«A segunda e quarta mulheres do Presidente Jacob Zuma envolveram-se numa cena de gritos e troca de insultos durante a gravação de uma entrevista em conjunto para a televisão pública sul-africana, levando ao cancelamento da entrevista e do programa em que esta deveria ser transmitida.

O episódio foi testemunhado por elementos da estação televisiva SABC e envolveu a terceira e quarta mulheres do Presidente Jacob Zuma, respetivamente Tobeka Madiba e Bongi Ngema, que trocaram insultos e gritaram obscenidades entre si.» [DN]

 Crato chumbou
   
«Tudo indica que as queixas dos professores relativamente à fórmula utilizada pelo Ministério de Educação e Ciência (MEC) para os concursos de Bolsas de Contratação de Escola (BCE) têm fundamento. Pelo menos é essa interpretação que o Observador e vários especialistas fazem da lei que rege esses concursos e da fórmula adotada pelo MEC para ordenar os professores.

O ponto de partida das dúvidas e protestos dos docentes foi o facto de nas listas aparecerem ultrapassagens de centenas ou milhares de lugares por comparação com as listas nacionais, onde o escalonamento é feito apenas de acordo com a graduação profissional (soma da média final de curso e dos anos de serviço).

O Observador falou com professores e matemáticos, esteve a analisar a fórmula estabelecida pelo MEC, bem como algumas listas de colocação e casos concretos de professores e chegou à conclusão que foi feita uma soma direta entre duas escalas de grandezas diferentes.» [Observador]
   
Parecer:

Calcular médias de números reais com percentagens não é um erro, é uma "cratinice". O ministro que é doutor em matemática e que mandou avaliar os candidatos a professores chumba de forma vergonhosa em aritmética.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

 Soares dos Santos revolucionário
   
«“Não há ninguém que vá trabalhar com gosto ganhando pouco. E o salário mínimo nacional de 500 ou 520 euros não dá para nada.” disse Alexandre Soares dos Santos que esteve nesta terça-feira na apresentação da Nova School of Business and Economics – que conta com apoio da Jerónimo Martins - em Carcavelos, onde criticou o Governo e as políticas salariais. Em resposta aos jornalistas, o empresário afirmou: “Vocês têm muita culpa quando escrevem ou dizem, reforma milionária de 5.000 euros. Onde é que isso é milionário? E quanto é que fica para a pessoa?” Soares dos Santos concluiu dizendo que “está tudo muito contente neste país. Porque somos miseráveis e gostamos de ser miseráveis.”

Durante a intervenção que fez no evento, Alexandre Soares dos Santos já tinha desvalorizado as negociações na concertação social para o aumento do salário mínimo nacional, defendendo que deve ser cada empresa a definir o montante de ordenado. “Cada companhia deve pagar de acordo com o que pode”, justificou.

Soares dos Santos disse, também, que “não acredita” nos acordos para o aumento do salário mínimo, que têm estado a ser negociados no âmbito da concertação social. Defendeu ainda a importância do papel dos sindicatos para evitar ou impedir o pagamento de salários muito baixos. Criticou ainda a “elevada” carga fiscal sobre os salários.» [Observador]
   
Parecer:

Alguns empresários que foram apoiantes desta coligação começam a mostrar alguma fadiga de Passos Coelho.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»

 Marinho Pinto armado em não populista
   
«Numa entrevista concedida à Rádio Renascença, o antigo bastonário da Ordem dos Advogados Marinho e Pinto, considera que o salário dos governantes portugueses, incluindo os dos deputados é baixo. O eurodeputado eleito, que rejeitou continuar em Bruxelas, alegando que o salário pago era ‘obsceno’ diz que enquanto bastonário ganhava 4.800 euros líquidos, quantia que, diz, “não permite grandes coisas”.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Este senhor é um espertalhão.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  

   
   
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