domingo, maio 03, 2015

Semanada

Depois de os economistas que elaboraram os cenários macroeconómicos apresentados por António Costa terem respondido às 39 perguntas de Marco António, o país aguarda que o mesmo Marco António consiga percebê-las para tomar uma posição sobre as mesmas. Entretanto, o país também aguarda que o mesmo Marco António mostre os resultados do visto prévio ao PEC que mandou para Bruxelas comprometendo Portugal para toda a próxima legislatura. Aliás, o novo-rico de Valongo podia aproveitar para explicar porque razão no documento a expressão “sacrifícios exigidos” aos portugueses deu lugar aos “sacrifícios solicitados”
  
Cavaco e Manuela Ferreira Leite fizeram questão de tirar algumas condecorações que no passado foram atribuídas a algumas personalidades em função do seu desempenho passado. Agora sabe-se que Cavaco condecorou a Obra Diocesana do Porto, precisamente na mesma semana em que se soube que a Obra está sendo investigada por fraude. Com esta mudança de critérios é de esperar que um dia destes as condecorações sejam entregues no salão de festas do Estabelecimento Prisional de Lisboa.
  
 Paulo portas que dantes conhecia o país real visitando todas as feiras ficando conhecido por Paulinho das Feiras, das Feiras por causa dos seus gostos e Paulinho por ser um Paulo pequenino. Agora temos um Paulinho das grandes empresas, um especialista em economia real conhecida a partir dos grandes interesses empresariais.
  
A Dra. Teodora Cardoso ignorou as suas competências e achou que o seu estatuto de presidente do Conselho de Finanças Públicas lhe dava o direito de chamar a si o papel de censora prévia no domínio da economia. É lamentável que alguém com as suas responsabilidades desconheça as regras do organismo a que preside e se sinta com poder para tutelar a democracia.
  
Parece que Sampaio da Nóvoa, o tal candidato que tinha pouca notoriedade e que as sondagens que davam por perdido enervou a direita, a triste coligação já admite escolher o candidato presidencial antes das legislativas e o Observador, uma espécie de Voz do Povo da extrema-direita fina, já começou a relançar o nome de Durão Barroso, uma tentativa clara de ressuscitar este cadáver político da direita.