terça-feira, maio 19, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Grafiti, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Anabela Rodrigues, ministra incompetente a Administração Interna

O comportamento da PSP em Guimarães foi demasiado grave e irresponsável, diria mesmo que pode ter roçado o criminoso, para que o ministério da Administração Interna se fique por um comunicado elaborado mais para proteger a imagem do governo do que para outra coisa.

Aquilo que o vídeo mostra é uma violeta agressão policial sem qualquer justificação, nada na lei permite que um agente policial agrida um cidadão naqueles termos e a ministra já devia ter pedido desculpa. nenhuma ofensa justifica aquela agressão e muito menos de um cidadão que já está imobilizado. Aquilo que o país viu foi dois cobardes, um a agarrar um cidadão e outro a agredi-lo, se a PSP a ministra se calam são coniventes com o comportamento «cobarde de dois agentes sem qualidades morais para vestirem uma farda da polícia.

O incidente justificaria uma palavra da ministra mas a senhora é tão incompetente que anda mais preocupada em destruir a imagem e o trabalho deixado pelo seu antecessor. Parece que o ministério da Administração Interna foi atacado pela filoxera.

«A Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI), que fiscaliza a legalidade da actuação das forças de segurança e tem tutela disciplinar sobre os polícias, vai investigar o episódio em que um adepto do Benfica foi agredido violentamente por um agente da PSP no final do jogo entre aquele clube e o Guimarães.

Em resposta escrita enviada ao PÚBLICO, o subinspector-geral da Administração Interna, Paulo Ferreira, confirmou esta segunda-feira que "foi instaurado um processo de inquérito que irá ser tramitado na IGAI". Questionado sobre se a PSP já prestou esclarecimentos à IGAI sobre as razões que terão levado o agente a agir daquela forma, e se este continuará a exercer funções ou será suspenso no decorrer do inquérito, o mesmo responsável sublinhou que só no decurso do processo "serão investigadas e avaliadas todas as situações que tenham ocorrido e que, diga-se, podem ir para além das questionadas" pelo PÚBLICO.

O Ministério da Administração Interna já tinha anunciado nesta segunda-feira que iria ser aberto um inquérito ao caso, avançando que o agente da PSP envolvido na agressão já foi identificado. Numa nota enviada à agência Lusa, a fonte do Ministério da Administração Interna garantiu que "irá decorrer inquérito aos incidentes ocorridos" e que "o agente em questão já foi identificado".

Este é um caso que promete causar polémica, pela força utilizada na detenção e pelo facto de uma criança pequena ter assistido a tudo. Nas imagens transmitidas pela CMTV, vê-se um homem vestido com a camisola do Benfica a discutir com um agente da PSP, nas imediações do Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, após o jogo entre Guimarães e Benfica que daria o bicampeonato à equipa de Lisboa. As imagens acabam por mostrar agentes a deter violentamente o adepto do Benfica à frente de uma criança. O Ministério da Administração Interna anunciou nesta segunda-feira que vai ser aberto um inquérito às agressões.» [Público]

 Católicos praticantes

  
Quando o Kevin marcou
 

Quando o Belenenses marcou


 Lopetegui agradeceu a si próprio

Lopetegui não deu os parabéns ao Benfica, à sua equipa ou à sua equipa técnica, quis ir mais além e agradeceu a todos os que contribuíram para a vitória do Benfica. Acontece que um dos mais importantes contributos para a vitória veio precisamente de lopetegui. Ainda alguém se engana no nome e lhe chama Lopetanso.

      
 O lapso de Cavaco Silva
   
«No dia 29 de Abril deste ano, Cavaco Silva agraciou várias instituições e individualidades ligadas ao exercício da Solidariedade Social. Na curta intervenção efectuada na altura, ressaltou que, nos últimos anos tinham conseguido “atenuar o sofrimento de milhares de portugueses que foram atingidos pela crise económica e financeira”.

Até aqui, nada a objectar. O problema, a meu ver, surge quando Cavaco Silva afirma que "Nós devemos dar graças a Deus por termos a rede de instituições de solidariedade social que temos em Portugal", frase a que alguns canais televisivos deram destaque.

No nosso país, há felizmente separação entre o Estado e as diversas religiões ou comunidades religiosas, como é dito no ponto 4 do Artigo 41.º da Constituição. Que Cavaco Silva, como simples cidadão crente e católico, queira dar graças ao seu Deus pela existência das instituições de solidariedade social, é algo que pertence ao foro da sua liberdade pessoal. O problema é que Cavaco Silva é Presidente de uma República não confessional e proferiu essa afirmação no âmbito do exercício do seu cargo, como se todos os portugueses devessem dar essas “graças” a que aludiu.

Esta é uma linguagem que não se compagina com a dita separação entre religião e Estado, nem com a mesma separação existente nos países mais próximos do nosso (neste aspecto, o Reino Unido tem obviamente características particulares e, fora da Europa, os EUA também). Julgo que até um católico se deveria sentir desconfortável com essa linguagem, pois fere a isenção religiosa do Estado.

No domínio da política, ou seja, no domínio do governo da polis, ninguém pode ser valorizado ou desvalorizado pelas crenças religiosas que tem, mas pelo trabalho efectivo que desenvolve em favor de uma melhor vida em comum.

Aliás, julgo perigoso que, neste contexto da solidariedade social, se vinque demasiado o aspecto religioso das instituições que para ela contribuem. Vem-me à memória a carrinha de uma instituição particular de solidariedade social que, numa pequena vila, fazia o bom trabalho de recolher as crianças para as levar para a “escola primária”, mas que, para isso, não batia às campainhas das casas nem instruía os pais para terem as crianças à porta a determinada hora, mas que percorria as diversas ruas a buzinar, manhã bem cedo, não só contra as regras do código da estrada, mas sem ter em conta quem não precisava de acordar a horas tão matutinas, porque trabalhara até tarde, porque estava doente, ou simplesmente porque queria dormir mais, sem precisar de se explicar diante de um juiz. Perante as reclamações, a instituição irritou-se e justificou as «buzinadelas» com o trabalho meritório que fazia com as crianças. Só quando o propietário de algumas casas alugadas viu o incómodo que os apitos repetidos causavam em vários inquilinos e, temendo perder o aluguer, usou a sua influência para pôr cobro à situação, os condutores da carrinha passaram a não buzinar. É fácil justificar o mal com o bem. Fácil e perigoso. Quando muitas instituições de solidariedade social são ligadas à Igreja Católica, maioritária em Portugal, há também o perigo de excluir quem não pertence ao “rebanho”, por não frequentar a Igreja ou ter convicções que a Igreja não aprova. Mais ainda, é a própria Igreja que, sentindo a importância de que se reveste num período de crise, mais facilmente pode ceder à tentação do desrespeito pelos que não partilham a sua crença ou pelos que a vivem de um modo considerado menos “ortodoxo”. Refira-se, por ex., as missas e os terços transmitidos por altifalante para fora dos templos, algo que decerto não acontece em Lisboa, mas acontece noutros pontos do país. Cristo resistiu às tentações do deserto. Não esperemos, sem mais, que quem diz segui-lo manifeste a mesma resistência.» [Público]
   
Autor:

Laura Ferreira dos Santos.

 Família e classe
   
«1. A notícia da redução a 50% do ritmo de criação de unidades de saúde familiar (USF) pelo actual Governo e o facto de no corrente ano apenas uma ter sido criada, levantam dúvidas sobre toda a política da saúde que tão elogiada foi no início do ciclo.

Certamente, reduzir em 1% do PIB a despesa farmacêutica não foi coisa pouca. Já reduzir a despesa hospitalar à boleia dos cortes de subsídios, horas extra e ordenados escasso mérito revela e além do mais é reversível. Forçar a contribuição das famílias para a saúde, em quatro anos, de 25 para 32% da despesa total, pública e privada, poderia ser tolerável, se a diferença não fosse toda, direitinha, para o sector privado e muito pouco, taxas moderadoras apenas, para o orçamento público. A prova dos nove sobre capacidade da gestão do SNS será tirada pelo próximo governo quando apurar a dimensão do que o actual governo ficou a dever a fornecedores de medicamentos e dispositivos médicos. A comparação do que se gastou em aquisição de serviços a empresas fornecedoras de mão-de-obra e a suposta poupança em pessoal do SNS serão outro elemento demonstrativo da distorção de valores praticada. Tal como o saber como estamos em matéria de compra de serviços de diagnóstico ao privado revelará, infelizmente as falhas toleradas ou aumentadas na gestão do SNS.

O que fica sem explicação é a desistência na política dos cuidados primários. Todos reconhecem nas USF uma medida de grande alcance: aumento de cobertura, maior ligação entre doente e médico, atendimento personalizado na hora, prevenção do pânico da acorrência às urgências quando não temos médico de família ou ele não está acessível, economias na prescrição de medicamentos e meios de diagnóstico, melhoria da qualidade por trabalho em equipa de médicos, enfermeiros e outros. Bem andou a Troika quando recomendou, convincente, a conclusão do programa de USF.

Parece que o governo pensa que as USF são caras, gastam mais em pessoal que o modelo convencional. Pudera, a qualidade tem preço e mesmo que os custos directos sejam superiores, haverá que contabilizar tudo o que é ganho: poupanças de medicamentos, meios de diagnóstico, de horas extra, de excesso de acorrências a hospitais e o valor do tempo, conforto e segurança para utentes. E, já agora, os ganhos de satisfação dos profissionais, intangíveis, mas não impossíveis de monetarizar. Onde estão os estudos em que o governo se baseia? Quando elas se constituíram foram apoiadas em projecções convincentes, só assim tendo sido possível a sua aprovação pelas Finanças, cujo padrão sempre foi mais imutável que as maiorias. Deve haver agora estudos de conclusão contrária, por favor, divulguem-nos!

Se o não fizerem, restam duas explicações, já que a ideológica não parece aqui aplicar-se, tamanho foi o consenso: ou o governo é canhestro, pouco arguto, lerdo, ou então revela mesquinha inveja face a uma medida dos socialistas que todos apreciavam. Nenhuma destas explicações é satisfatória. Ajudem a encontrar outra. (,,,)» [Público]
   
Autor:

António Correia de Campos.

      
 A segurança aérea no seu melhor
   
«Um especialista em segurança informática que no mês passado foi proibido de voar pela United Airlines está agora a ser investigado por alegadamente ter acedido aos comandos de vários aviões nos últimos anos, em voos em que foi passageiro.

Chris Roberts, da empresa One World Labs, terá assumido o controlo sistema do avião através do sistema de entretenimento pessoal, ligando o seu portátil através de um cabo ethernet modificado, segundo um mandato de busca do FBI, divulgado pela canadiana APTN News e pela Wired.

De acordo com a agência federal norte-americana, terá sido o próprio Roberts a admitir que pirateou os sistemas de aviões 15 a 20 vezes nos últimos anos. O especialista em segurança informática ainda não foi acusado formalmente.» [DN]
   
Parecer:

Por outras palavras, para tomar conta de um avião nem é necessário entrar no cockpit.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Político feliz
   
«É mais um caso judicial a envolver um político em ano eleitoral. Desta vez o visado é o vice-presidente do PSD, Marco António Costa, que se diz satisfeito por a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter aberto um inquérito a uma denúncia feita contra si por um ex-dirigente do PSD-Porto. Em causa estarão acusações de nepotismo e tráfico de influências.

Em comunicado, Marco António Costa disse que "é com satisfação que vejo as autoridades atuarem no sentido de obrigar o cidadão em causa a concretizar as insinuações maldosas que escreveu contra mim nas redes sociais".

O "cidadão" é Paulo Vieira da Silva - um antigo conselheiro nacional do PSD e ex-líder da JSD-Porto - que a 23 de abril enviou uma denúncia para a PGR a pedir que Marco António fosse investigado. A denúncia foi também publicada nesse dia no Facebook.

Ao DN, Paulo Vieira da Silva disse ontem que - além do que é relatado na denúncia - tem "provas de muita coisa" e está, naturalmente, disponível a utilizá-las. Já Marco António reduz a acusação, no comunicado, a "insinuações infundadas".» [DN]
   
Parecer:

Ainda bem que Marco António ficou feliz, assim ficamos todos felizes.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Gente sem vergonha
   
«O auto da detenção da PSP de Guimarães, escrito pelo próprio subcomissário envolvido nas agressões a uma família depois do jogo entre o Vitória de Guimarães e o Benfica, legitima as agressões policiais de domingo.

Segundo o conteúdo do relatório, a que o Expresso teve acesso, a PSP descreve que vários adeptos conseguiram abrir portas e sair do estádio D. Afonso Henriques. Entre eles estavam os elementos da família que é vista nas imagens da CMTV a ser agredida pelo comandante da esquadra de investigação criminal de Guimarães. 

A justificação dada aos agentes por destes adeptos foi a de que as crianças estavam a sentir-se mal devido ao "esmagamento" causado pela agitação durante a saída do recinto. O adepto foi informado pelos agentes que poderia ser prestado auxilio às crianças, ignorando por completo as ajudas que lhe foram propostas, diz o relatório.

Ainda de acordo com o auto, o sujeito continuou com as injúrias, viradas em particular para o subcomissário, ameaçou-o e cuspiu-lhe na cara, adotando um comportamento sempre hostil. O adepto sabia que estava a ser filmado e tentou tirar proveito da situação, acrescenta o relatório, bem como do seu porte físico em relação ao subcomissário para dificultar a sua manietação e detenção.

As bastonadas dadas pelo subcomissário, visíveis nas imagens, estão totalmente justificadas no auto, sobretudo devido à resistência feita pelo adepto aos agentes de segurança.» [Expresso]
   
Parecer:

O auto é absolutamente ridículo, como ridículo é a manobra da PSP que torna público o auto. Falar em cuspidela é falar em algo difícil de ver num vídeo e referir que o agredido usou o seu corpo é gozar com os portugueses que viram o vídeo. Aquilo que foi evidente é que a PSP não foi agredida e a agressão policial revela a natureza cobarde do autor pois ocorreu quando o agredida estava já imobilizado.
    
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»

 Lerdos de entendimento ou tão cobardes quanto o energúmeno?
   
«A PSP abriu um processo disciplinar ao subcomissário que foi filmado no domingo a agredir um adepto do Benfica durante a sua detenção. “Esta ocorrência foi filmada em directo por uma estação de televisão e amplamente divulgada. Após o visionamento das imagens em questão, a PSP decidiu instaurar um procedimento disciplinar contra o elemento policial que consumou a detenção”, adianta aquela polícia, em comunicado enviado ao início da tarde desta segunda-feira.

O polémico episódio referido sinteticamente como “uma intervenção policial que resultou na detenção de um cidadão” no “final do jogo, nas imediações do estádio”, surge numa das alíneas de um longo comunicado que relata inúmeras outras ocorrências e 26 detenções relacionadas com os festejos do bicampeonato do Benfica em Guimarães, Lisboa e Porto. A polícia não respondeu, contudo, às questões do PÚBLICO, que pretendia saber se o oficial da PSP vai continuar ao serviço durante o processo.

A Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI), que fiscaliza a legalidade da actuação das forças de segurança e tem tutela disciplinar sobre os polícias, vai investigar o episódio em que um adepto do Benfica foi agredido violentamente por um agente da PSP no final do jogo entre aquele clube e o Guimarães.» [Público]
   
Parecer:

Foi preciso a PSP perceber que os portugueses não se deixavam enganar com comunicados da treta e com autos que cheiram a falso para fazer o que devia ser feito desde o primeiro-momento, considerar criminoso o comportamento do seu agente. Aliás, o comportamento excede o âmbito do estatuto disciplinar  entra bem dentro do Código Penal pelo que não só devia haver lugar a um inquérito criminal como o MP já devia ter tomado posição.

Quem ouviu a vítima falar à saída do tribunal percebeu que desta vez o "corajoso" agente da PSP bateu no homem e no momento errado, o seu auto cheira a mentira que tresanda e é uma vergonha para a PSP que seja o cidadão o arguido num processo desencadeado pela própria PSP. Em vez de terem apresentado queixa contra o cidadão deviam ter pedido desculpa.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

 Um problema na ferramentaria...
   
«Teodora Cardoso diz não ter as ferramentas adequadas para analisar e avaliar o cenário macroeconómico apresentado pelo PS.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

O que Teodora Cardoso não quer assumir é que quando se ofereceu para analisar o que não lhe cabia analisar desconhecia as competências do órgão a que preside.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Este Lello já enjoa
   
«"Tudo bem, os prejuízos causados pelos cordatos pais e avós benfiquistas no estádio de Guimarães foram de 100.000 euros!”, comenta José Lello esta tarde no Facebook. O deputado do PS responde assim a uma publicação no Facebook que critica a intervenção em Guimarães do subcomissário da PSP de Guimarães que, perante duas crianças, agrediu o pai e o avô destas no final do jogo Guimarães-Benfica.


No dia seguinte ao jogo entre o Guimarães e o Benfica, o tema tem marcado o dia nas redes sociais, com a publicação das imagens, reações e comentários ao sucedido. Mas tem também suscitado reações políticas.

A meio da tarde de segunda feira, o Partido Socialista não tinha tornado pública posição sobre o tema. José Lello comentou, aliás, a partir da sua página pessoal no Facebook. Outros partidos ou deputados já tomaram posição oficial. Foi o caso do deputado do PSD Sérgio Azevedo, que enviou um requerimento à ministra da Administração Interna questionando a atuação do subcomissário da PSP de Guimarães. O Bloco de Esquerda também já exigiu esclarecimento ao Ministério da Administração Interna.» [Expresso]
   
Parecer:

Quando é que esta nobreza da treta deixa de prejudicar o PS?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se o Lello à bardamerda.»
  

   
   
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