Portanto, os nossos pensionistas podem estar descansados e fazer planos para os próximos dois anos pois com esta ministra o que hoje é verdade vai ser mentira daqui a uma semana e volta a ser verdade duas semanas depois, isso se, entretanto, o Tribunal Constitucional lhe recordar que isto ainda não é a tasca da coxa.
Enfim, ainda bem que tivemos uma saída limpa e o país foi libertado da troika!
DN 17-10-2013:
«A ministra garantiu que irá repor o que foi retirado em salários e pensões dos funcionários públicos "tão cedo quanto seja possível", mas como a "recuperação será lenta", admitiu que é provável que os cortes se mantenham no Orçamento para 2015. Já na terça-feira a ministra havia dito que o corte era "transitório, mas não necessariamente anual".»
JN 31-10-2013:
«"Neste quadro, para diminuirmos a despesa pública para um nível que o Estado pode sustentar, e para o nível que os portugueses podem suportar em termos de carga fiscal, a redução terá de se estender às áreas de prestações sociais e despesas com pessoal. Recordo que estas duas áreas em conjunto perfazem 70% da despesa pública total", afirmou.»
Público 15-04-2014:
«Questionada sobre a concretização da tabela salarial única e a tabela de suplementos da função pública e sobre o corte permanente das pensões, Maria Luís Albuquerque remeteu uma resposta para o final do mês. “Estes temas terão de ser discutidos com a troika na última avaliação do programa, que começa no dia 22 de Abril. Até ao final do mês, previsivelmente, estaremos em condições de anunciar as medidas duradouras que estão a ser estudadas e analisadas”, afirmou.»
«Maria Luís Albuquerque deixou ainda a garantia de que "as medidas duradouras não se traduzirão em qualquer contributo adicional para a consolidação orçamental, ou seja, não implicam sacrifícios adicionais". A intenção é que entrem em vigor em 2015.»
Público 24-05-2015:
»A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou no sábado à noite que “é honesto dizer aos portugueses que vai ser preciso fazer alguma coisa sobre as pensões para garantir a sustentabilidade da Segurança Social". Falando em Ovar, num evento organizado pela JSD local, Maria Luís Albuquerque admitiu a possibilidade de reduzir as pensões actuais, se isso significar uma melhor redistribuição social do esforço contributivo.»
Público 26-05-2015:
«“O que temos vindo a dizer [Governo] é que temos um problema de sustentabilidade na Segurança Social”, declarou a ministra. Diz que o problema “também é reconhecido da parte do Partido Socialista” e que é necessário encontrar um “amplo consenso sobre a matéria”, contudo refere que ainda não existe nenhuma solução definida.»