Passos Coelho não aceitou a derrota, a vitória eleitoral tinha custado muitas mentiras, desde o reembolso da sobretaxa à saída limpa, convencido de que ia dividir o PS e governaria sem maioria absoluta o tempo suficiente para renovar a maioria absoluta em eleições antecipadas, oi líder do PS “abdicou” do cargo de primeiro-ministro e iniciou a pantomina do primeiro-ministro no exílio.
Com o congresso do PSD Passos Coelho mudou de estratégia, abandonou o estatuto de primeiro-ministro no exílio e prometeu fazer uma oposição activa. Durou pouco, ainda propôs 35 medidas para a recapitalização das empresas, mas depressa as esqueceu e remeteu-se ao silêncio. Dantes havia um primeiro-ministro no exílio que aparecia todos os dias: Agora é um guerrilheiro escondido no mato que manda os homem dar uns tiros no Centeno para se voltarem a esconder.
Passos Coelho desapareceu, Cristas é a verdadeira líder da oposição. Há quem diga que é estratégia, mas parece ser mais um vazio de ideias e uma incapacidade psicológica de descer ao cargo de deputado da oposição.