Jumento do dia
Passos Coelho, modelo de transparência
O facto de Passos Coelho estar preocupado com a relação entre o Estado e Diogo Lacerda é um bom precedente, talvez opte por explicar que relações tinha com o falecido António Borges, com os negócios de Miguel Relvas, com o o ex-secretário de Estado dos Transportes que está a tentar vender o Novo Banco e com muitos escritórios de advogados.
Mas desiluda-se quem espera que Passos apareça, preferiu que uma segunda figura desse a cara enquanto ele deixou de ser primeiro-ministro no exílio para passar a ser o ex-primeiro ministro de férias.
«O PSD anunciou hoje que vai requerer o acesso ao contrato que o primeiro-ministro "assinou a contragosto" com Diogo Lacerda Machado para saber qual o papel que o "amigo pessoal" de António Costa tem representado em "negócios do Estado".
O deputado social-democrata Luís Leite Ramos afirmou hoje, em Vila Real, que este fim de semana, através de uma entrevista dada por António Costa ao DN e à TSF, se ficou a saber que a "contragosto" o primeiro-ministro tinha assinado um contrato com Diogo Lacerda Machado, que tem representado o Estado "sem qualquer tipo de relação contratual" em vários negócios.» [DN ]
Os guerrilheiros da gasosa
A manifestação automobilística realizada em Viana do Castelo, com alguns "automobilistas anónimos" a irem em fila abastecer-se a Espanha faz lembrar outras manifestações do passado, em particular as que eram contra o encerramento de serviços de saúde. Estas manifestações tresandam a guerrilha política e têm muito pouco de manifestações anónimas.
Quem vive ou viveu na fronteira sabe muito em que sempre houve comércio fronteiriço, os de cá vão lá comprar o que em Espanha é mais barato, os de lá visitam Portugal para adquirir o que por cá lhes fica mais em conta. Lá compramos produtos alimentares, perfumes ou combustíveis, por cá os espanhóis compra-nos têxteis, porcelanas e vinhos, enquanto aproveitam para visitar os nossos restaurantes.
Do lado de lá surgem bombas de gasolina ao lado de supermercados, deste lado multiplicam-se lojas e restaurantes nas imediações da fronteira. Fazer uma manifestação, sugerindo que só agora se vão abastecer de combustível a Espanha é uma mentira que serve apenas para promover a desestabilização política, porque em Portugal ainda há quem sugira que os cortes de vencimentos são reformas que deviam ser irreversíveis, como se o ódio de Passos Coelho a funcionários públicos e pensionistas devesse ser uma instituição nacional.
Mandando lambada
Passos Coelho, modelo de transparência
O facto de Passos Coelho estar preocupado com a relação entre o Estado e Diogo Lacerda é um bom precedente, talvez opte por explicar que relações tinha com o falecido António Borges, com os negócios de Miguel Relvas, com o o ex-secretário de Estado dos Transportes que está a tentar vender o Novo Banco e com muitos escritórios de advogados.
Mas desiluda-se quem espera que Passos apareça, preferiu que uma segunda figura desse a cara enquanto ele deixou de ser primeiro-ministro no exílio para passar a ser o ex-primeiro ministro de férias.
«O PSD anunciou hoje que vai requerer o acesso ao contrato que o primeiro-ministro "assinou a contragosto" com Diogo Lacerda Machado para saber qual o papel que o "amigo pessoal" de António Costa tem representado em "negócios do Estado".
O deputado social-democrata Luís Leite Ramos afirmou hoje, em Vila Real, que este fim de semana, através de uma entrevista dada por António Costa ao DN e à TSF, se ficou a saber que a "contragosto" o primeiro-ministro tinha assinado um contrato com Diogo Lacerda Machado, que tem representado o Estado "sem qualquer tipo de relação contratual" em vários negócios.» [DN ]
Os guerrilheiros da gasosa
A manifestação automobilística realizada em Viana do Castelo, com alguns "automobilistas anónimos" a irem em fila abastecer-se a Espanha faz lembrar outras manifestações do passado, em particular as que eram contra o encerramento de serviços de saúde. Estas manifestações tresandam a guerrilha política e têm muito pouco de manifestações anónimas.
Quem vive ou viveu na fronteira sabe muito em que sempre houve comércio fronteiriço, os de cá vão lá comprar o que em Espanha é mais barato, os de lá visitam Portugal para adquirir o que por cá lhes fica mais em conta. Lá compramos produtos alimentares, perfumes ou combustíveis, por cá os espanhóis compra-nos têxteis, porcelanas e vinhos, enquanto aproveitam para visitar os nossos restaurantes.
Do lado de lá surgem bombas de gasolina ao lado de supermercados, deste lado multiplicam-se lojas e restaurantes nas imediações da fronteira. Fazer uma manifestação, sugerindo que só agora se vão abastecer de combustível a Espanha é uma mentira que serve apenas para promover a desestabilização política, porque em Portugal ainda há quem sugira que os cortes de vencimentos são reformas que deviam ser irreversíveis, como se o ódio de Passos Coelho a funcionários públicos e pensionistas devesse ser uma instituição nacional.
Mandando lambada
Marcelo desafia Passos
«O Presidente da República considerou que o acordo no BPI entre Caixa Bank e Santoro Finance não teria sido possível sem a intervenção de todos: privados, entidades reguladoras e poder político.
Em declarações aos jornalistas, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que “modestamente, o Presidente da República também tentou colaborar, mas foi sobretudo bom para o país”.
“Estou satisfeito pelo facto de ter sido fechado o acordo. Foi obra da intervenção dos privados, das entidades reguladoras e dos órgãos do poder político. Sem a intervenção de todos não teria sido possível chegar onde se chegou”, afirmou o chefe de Estado.» [Observador]
Parecer:
Marcelo assume claramente uma interferência no processo num claro desafio a Passos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
A moda do Património Imaterial da Humanidade
«No próximo dia 15 de abril (sexta-feira), três associações portuguesas irão apresentar uma candidatura da Gastronomia e dos Produtos da Terra Ligados à Alimentação de Trás-os-Montes a Património Cultural Imaterial da Humanidade, da Unesco.
“Esta candidatura da nossa gastronomia a tão elevada distinção certamente unirá à volta deste desígnio todos os filhos destas terras, os que cá estão e toda a nossa diáspora”, pode ler-se no comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Desta forma, a candidatura pretende que seja dado o “primeiro passo em direção a um antigo objetivo antigo das gentes de Trás-os-Montes e Alto Douro”.
“Esta candidatura da nossa gastronomia a tão elevada distinção certamente unirá à volta deste desígnio todos os filhos destas terras, os que cá estão e toda a nossa diáspora”, explicam na mesma nota, acrescentando que este tipo de desafios valoriza a “forma de ser e de estar” desta população e promoverá “um futuro com mais oportunidades”.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Depois da mania colectiva dos recordes do Guiness é a vez da corrida ao Património Imaterial da Humanidade e um dia destes a Feira do relógio vai candidatar a sandes de courato.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»