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António Galamba, deputado
Num acto de desespero Seguro tentou associar António Costa a negócios, apresentando-se como o líder do PS sem quaisquer ligações a empresas. AO lado de Seguro neste tipo de insinuações estiveram personalidades como Maria de Belém, Beleza e António Galamba, este último um dos mais acirrados acusadores. Parece que Galamba ainda não desistiu e agora descobriu que um perigosos amigo de António Costa tinha, no âmbito das suas funções de advogado, tido ligações a certas empresas.
Para Galamba quem quer que preste um seriço de advocacia com uma empresa é co-responsável pelos crimes eventualmente cometidos pelos dirigentes dessa empresa, pouco importando o tipo de relação profissional, as responsabilidades assumidas e o momento em que isso ocorreu. Quem teve relação com o BES é igual ao Salgado, quem engraxou os sapatos a Al Capone é homicida e quem se cruzou com a Sara Sampaio é tão bonito como ela.
Esta é uma forma de lançar insinuações digna do tempo das fogueiras, vinda de alguém de um partidos com os valores do PS é lamentável, tratando_se de um jurista que assumem como profissão ser consultor de empresas é caso para lhe perguntar porque razão no seu currículo parlamentar não consta o nome das empresas que serviu, já que anda tão empenhado em denunciar as relações profissionais dos outros.
«As presenças do advogado Diogo Lacerda Machado em negócios com o Estado são enumeradas por António Galamba, membro da comissão política nacional do PS e antigo membro da direção de António José Seguro. A intervenção do amigo pessoal de António Costa em processos com o Estado – que tem estado sob forte polémica nos últimos dias – é criticada pelo socialista que dá como exemplos de “confusão entre política e negócios” a intervenção do mesmo advogado no negócio de adjudicação do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) ou na compra dos helicópteros Kamov.
Num artigo de opinião publicado no jornal i (intitulado “Temos paquiderme na loja”), António Galamba avisa que “não há opacidade má de direita e opacidade boa de esquerda. Há falta de transparência, de rigor, na gestão da coisa pública, e a expectativa de que os portugueses possam ser tomados por parvo, pro bono ou por 2 mil euros brutos. Tudo o resto é como se tivéssemos uma manada de elefantes numa loja de porcelanas”, diz logo depois de falar nos dois negócios polémicos onde diz que Lacerda Machado interveio.» [Observador]
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Critiquei aqui o informalismo do ministro da defesa enquanto fazia revista às tropas. Mas parece que a moda já vem detrás, e o seríssimo Aguiar Branco já se tinha apresentado na parada em "trajes menores".
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«O Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou um recurso do ex-primeiro-ministro José Sócrates contra a decisão do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal Carlos Alexandre de lhe negar o acesso a escutas telefónicas da Operação Marquês.
Fonte da Relação de Lisboa adiantou à agência Lusa que os juízes desembargadores da 9.ª secção decidiram “manter a decisão” tomada pelo juiz.
Recentemente, José Sócrates viu retirada a medida de coação que o impedia de sair do país sem autorização judicial, conforme referiu à agência Lusa um dos advogados de defesa do antigo líder do PS.» [Observador]
Parecer:
Também não percebo porquê Sócrates quer ter acesso às escutas, basta ligar a CMTV. Aliás, estou mesmo convencido de que o próprio Mário Alexandre em vez de estudar os processos basta ver a televisão do Octávio.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»