quarta-feira, novembro 30, 2011

Sente-se um cheiro pestilento a suor de ministro

Ontem foi o dia em que os portugueses ficaram a saber que o homem mais rico do país não se dispensava de recolher as facturas de massagens, tampões higiénicos e mercearias para escapar a impostos de forma a que sejam as pensões a pagar a despesa pública. Mas ainda os portugueses se sentiam enojados com o cheiro pestilento que se sente no país com os porcos que por aí andam a emporcalhar este sacrificado chão luso quando foram surpreendidos pelo reaparecimento de Paulo Portas.

Não senhor, Paulo Portas não trocou o lugar de ministro dos Negócios Estrangeiros pelo de caixeiro-viajante da JP Sá Couto para ir por esse mundo fora vender os Magalhães, transformando o pequeno computador de José Sócrates no gadget preferido dos ditadores. Acreditem ou não Paulo Portas está mesmo em Portugal e mais firme e hirto ao lado das sacanices de Passos Coelho do que prometeu estar quando apelava ao voto para poder moderar os extremismos do homem do lixo das empresas do tio Ângelo.

O homem até abriu uma excepção e quando Passos Coelho já estava noutra enquanto o Gaspar mais uma vez decidiu mandar o parlamento e os ilustres deputados do povo para o tal sítio, primando pela ausência e mandando os seus sargentos entreter os representantes dos eleitores, o líder do CDS reaparece para fazer uma declaração de apoio.

E não lhe bastou apoiar o OE ou ser solidário com as sacanices da pinochetada imposto ao governo pelo Gaspar, seguiu a linha do governo e recorreu ao velho argumento fascista das virtudes do trabalho por oposição ao exercício da política, um argumento usado por Relvas no dia da greve geral. A Paulo Portas não bastou a demonstração de apoio a Coelho, foi mais longe e usou a argumentação ideológica fascista ainda que com alguns dias de atraso, disse que o país precisa de trabalho e não de piquetes de greve.

Nõ é difícil de imaginar o Paulo Portas a despejar o frasco de Aramis sobre aquela pele repugnante para disfarçar o cheio a suor que exala, todos sabemos que o Paulo Portas tem um longo percurso de imenso trabalho, pelo menos desde os tempos em que andava de Jaguar verde à custa da Amostra, um empresa de sondagens instalada pela Moderna, uma versão universitária do BPN.

Aliás, os três mais importantes membros deste malfadado governo produzem quase tanta essência de odor a suor quanto a indústria francesa de perfumes, Paulo Portas, Miguel Relvas e Passos Coelho se tivessem nascido na ex-URSS já não teriam peitaça disponível para exibir a colecção de medalhas de heróis do trabalho e ainda hoje teriam direito a desfilar na primeira fila nas comemorações do 1.º de Maio. EM Portugal não há gente trabalhadora como eles e o mais incrível é que naqueles rostos não se vê uma ruga ou sinais de olheiras. Ainda bem que não trabalham para o Amorim ou senão o Eurostat teria de rever o défice dos últimos anos pois só em despesas em cremes e Aramis estes três artistas dariam um rombo nas contas públicas.

Pois é, este país só não está ainda mais no fundo graças ao incansável trabalho de Paulo Portas na Amostra, ao incansável esforço dedicado por Passos Coelho desde a tenra idade dos quarenta anos nas empresas de lixo do tio Ângelo e ao tele-trabalho do Miguel Relvas à frente da administração de um banco virtual com sede em Cabo Verde.

Aliás, todo este governo exala o perfume pestilento dos que se fartam de trabalhar ao ponto de não terem tempo de tomar banho, o rapazinho da Vespa trabalha tanto que teve de mudar para um luxosos Audi para ter ainda mais tempo para trabalhar. A ministra da Agricultura tem aquele ar de agricultoras dos Kolkhozes e dos Sovkhozes que antigamente enchiam as capas da revista “Vida Soviético”, aquela pele inchada é tão honesta quanto o algodão, há ali muita refeição à base de pão e azeitonas britadas. O ministro da tropa até poderia ter a alcunha Aguiar Energia, o homem transmite a imagem de celeridade, de esforço, o seu suor quase dava para ser um afluente do Tejo. E o que dizer do Batanete da Rua da Horta Seca? O homem trabalhou tanto, é tão workaholic que há quem diga que foi se tivesse recebido uma dose excessiva de LSD, flipou, agora dá aquele ar de esgazeado e só tem ideias que nem lembrariam ao diabo. Enfim, é tudo gente de pele gretada, olheiras, rugas e outros indicadores de trabalho abnegado, o que seria deste pobre país se também eles fossem gandulos como os funcionários públicos ou improdutivos como os trabalhadores por conta de outrem!
Com tanto cheiro a suor começa a ser difícil viver neste país, é como se todo ele fosse banhado pelo Rio Trancão antes de ter sido limpo, é de tal forma pestilento e insuportável o cheiro a suor que o código da estrada vai estabelecer limites mínimos de velociadades para os carros dos ministros, se andassem devagar ainda provocavam uma revolta na capital por empestarem o ar respirado neste país de malandros que em vez de trabalharem fazem piquetes de greve.  A única excepção a esta regra aplicar-se-á ao Relvas, apesar do suor, do excesso de trabalho e das noites mal passadas  homem é um verdadeiro modelo Axe, bem cheiroso, luzidio e com a pele lisa e limpinha de um bebé.

Umas no cravo e outras na ferradura




Foto Jumento


 



Vida de cão na Rua Augusta, Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento


Bebedouro [A. Cabral] 
Jumento do dia


António José Seguro, (pequeno) líder do PS

Nem dá para acreditar que este Seguro fosse totó ao ponto de ter desejado votar favoravelmente os cortes dos subsídios de quase todos os funcionários públicos só porque num golpe de propaganda o Governo aligeirou a brutalidade da medida. Este José Seguro já começa a enojar a esquerda e só faltava saber desta intenção de votar a favor de uma medida inconstitucional para decidir a título definitivo que o PS não só não merece o voto como se deve fazer a Seguro a oposição que se faz a Passos Coelho, entre um e o outro não há qualquer diferença.
 
O drama deste Seguro, para além de estar ao sub nível intelectual de Passos Coelho, é estar mais preocupado com a sua agenda do que os problemas do país ou as expectativas dos eleitores do seu partido. Ou o PS muda de líder ou corre um sério risco de descer abaixo dos 20%.
«Direcção do PS queria votar a favor da proposta que ontem o Governo apresentou para diminuir o impacto dos cortes nos subsídios em 2012. A bancada socialista revoltou-se e, depois de um debate entre vários deputados via e-mail, Seguro e Zorrinho viram-se obrigados a um volte-face: o PS absteve-se.

Entre os vários contestatários surgiram deputados como Eduardo Cabrita (presidente da Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças), José Lello, Filipe Neto Brandão, Isabel Moreira (que violou a disciplina de voto, decisão que agora a direcção da bancada diz estar a "avaliar"), Idália Serrão e Sérgio Sousa Pinto.» [DN]
 
 Que coisa tão estranha

Este governo consegue cortar subsídios, renegociar contratos de obras públicas e não consegue renegociar a compra de uma dúzia de carros de luxo. Estranho e muito conveniente.  
 

 Duarte Lima: será o julgamento de um regime?

«1. Em pleno período de crise financeira e económica, o caso BPN foi perdendo a atenção mediática dos portugueses. No entanto, este é um verdadeiro teste à credibilidade da justiça portuguesa: os autores (directos e instigadores) da maior roubalheira nacional, que hoje todos temos de pagar com os impostos do nosso trabalho honesto, têm de ser exemplarmente punidos. Calma: todos gozam da presunção de inocência até ao trânsito em julgado da decisão judicial, garantindo-se um processo equitativo e em conformidade com a lei aos arguidos. Mas a verdade factual é só uma: o BPN foi levado à falência por um grupo de indivíduos que julgava que a actuação normal na gestão bancária é praticar crimes todos os dias. E o governo José Sócrates lá teve de salvar o BPN para - segundo palavras do governo de então - evitar o risco sistémico. Alguns portugueses já então se questionavam se, por detrás de tal decisão, não estaria o objectivo de atenuar os efeitos de um escândalo político de maiores proporções, que teria deixado cair a máscara de um "bloco central de interesses" que tem dominado a política portuguesa. O BPN rapidamente se converteu em facto político, para além de financeiro e jurisdicional. Voltou à actualidade, no final da semana passada, com a detenção de Duarte Lima e seu filho.

2.Ora, em primeiro lugar, há que fazer uma advertência: independentemente da opinião que tenhamos sobre a personagem Duarte Lima, é bom que ele não se torne no bode expiatório de todos os problemas do BPN. Como o elo mais fraco que serve para a justiça se desculpabilizar e mostrar serviço; e para (algum) poder político (ou, mais rigorosamente, o poder de alguns políticos) respirar de alívio e sair impune. Os tribunais estão vinculados à justiça: os juízes devem julgar livremente de acordo com a lei e a sua consciência, fundamentando juridicamente (e bem, de preferência!) as suas decisões. Esta ideia é - também - o cerne do Estado de Direito.

3.Em segundo lugar, a detenção de Duarte Lima representa o fim da linha de uma geração de políticos que nasceu com o cavaquismo. E todos com uma característica em comum: tal como Cavaco Silva, eram homens que nasceram em famílias pobres, em ambientes muioto modestos, que conseguiram aceder à elite política lisboeta. A política foi para eles a rampa para uma vida muito, muito melhor. Não serviram o Estado, mas serviram-se do Estado para singrar na vida. Duarte Lima foi uma figura de proa do cavaquismo, que manteve uma influência importante no partido: recentemente esteve com Pedro Santana Lopes e Luís Filipe Menezes (sendo importante para a vitória deste último). E há políticos portugueses que lhe devem uma palavra de gratidão: Assunção Esteves(actual presidente da Assembleia da República) por exemplo, foi lançada politicamente por Duarte Lima. Objectivamente, a detenção de Duarte Lima é um embaraço para o PSD e, sobretudo, para o Presidente da República. A esquersa voltará à carga.

4.O (possível) julgamento de Duarte Lima poderá ser o julgamento do regime português. O primeiro desde o 25 de Abril. A 3.ª República, em matéria de transparência e combate à corrupção, não tem sido feliz. E tem criado uma oligarquia político-partidária medíocre e que confunde interesse privado com interesse público, dando prevalência sempre ao primeiro. Agora, a estratégia processual de Duarte Lima passará inevitavelmente por lançar "trunfos fortes", leia-se, chamar a depor as figuras políticas com maiores responsabilidades na governação do nosso país (na nossa história recente). Poderemos, pois, assistir a um "desfile" de personalidades de todos os quadrantes políticos, desde o PS até ao CDS, que se deixaram envolver em relações promíscuas entre o poder económico e o poder político. E cheira-me que a primeira testemunha a ser arrolada por Duarte Lima será o cidadão Aníbal Cavaco Silva, actual Presidente da República de Portugal....Neste momento, é o maior trunfo do advogado de Duarte Lima: desviaria as atenções mediáticas, vitimizaria o seu constituinte, pois daria a sensação de que seria o elo mais fraco de um grupo partidário; aumentaria brutalmente a pressão sobre o juiz do processo. Enfim, em cima de uma crise financeira e social sem precedentes, a desconfiança crónica que os portugueses têm em relação aos nossos políticos confirma-se. Isto não é bom para a democracia portuguesa.» [i]

Autor:

João Lemos Esteves.
  
 E se trocassem umas ideias?

«Sendo homem de bom gosto literário, o secretário de Estado da Juventude, Alexandre Mestre, terá aproveitado a viagem de avião que o levou há um mês a S. Paulo, onde falou a representantes da comunidade portuguesa e jovens luso-brasileiros, para ler "A arte de morrer longe". Chegado ao destino, ainda sob o efeito da instigante escrita de Mário de Carvalho, não resistiu a, desvalorizando o receio da "fuga de cérebros", mandar morrer longe os jovens desempregados portugueses: "Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras".

O actual Governo habituou-nos entretanto a dizer uma coisa às segundas, quartas e sextas e o seu contrário às terças, quintas e sábados. E coube ao omniministro Miguel Relvas emitir ontem a declaração de caducidade da posição do Governo em Outubro: "É importante que não retiremos de Portugal a massa crítica e massa cinzenta de qualidade".

É certo que o ministro só se referiu às "massas" (à cinzenta e à crítica, esta mais para o avermelhado) "de qualidade", deixando a porta de saída aberta às restantes; mas que farão todos aqueles, jovens e desempregados (o que, em Portugal, é o mesmo), que já iam a meio da ponte de passaporte na mão?; deverão regressar à "zona de conforto"?, prosseguir viagem?

Voltando a Mário de Carvalho, não "era bom que [os dois governantes trocassem] umas ideias sobre o assunto" antes de falarem dele em público?» [JN]

Autor:

Manuel António Pina.
    

 Américo Amorim: um modesto trabalhador com grandes despesas pessoais

«O "Jornal de Notícias" escreve que os Serviços de Inspecção da Direcção de Finanças de Aveiro (DFA) detectaram irregularidades na Amorim Holding2, pertencente ao empresário Américo Amorim, relativas aos anos de 2005, 2006 e 2007. Os inspectores encontraram despesas pessoais, que ascendem a centenas de milhões de euros, incluídas na contabilidade da holding. O rol de despesas é extenso e vai desde viajens da família para destinos turísticos a despesas com massagens, passando por tampões higiénicos e mercearia.» [DN]

Parecer:

Massagens?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Amorim se também pagou a meninas.»
  
 Morreu a filha de Estaline

 
«A filha do ditador soviético Joseph Estaline morreu no passado dia 22, na miséria e com cancro, em Richland County, Carolina do Sul, EUA, onde se exilou em 1967, noticiou ontem o "The New York Times".

Svetlana Peters (apelido que adotou para apagar de vez a sua relação com o pai), conheceu várias vidas "dignas de um romance russo", acabando os seus últimos dias no Wisconsin (norte dos EUA), no anonimato e na miséria, depois dos anos em exílio, relata o jornal nova-iorquino.» [Expresso]
     
 Um erro crasso do Gaspar

«A maioria parlamentar aprovou, esta terça-feira, o aumento do IVA na restauração, entre muitos outros produtos, que deixa de estar sujeito a uma taxa de 13 por cento, passando para 23 por cento, com votos contra de toda a oposição.» [CM]

Parecer:

Acabou de transformar dezenas de milhares de restaurantes em centros de oposição ao governo. São bem-vindos à luta pelo derrube deste governo canalha.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver a reacção dos restaurantes que sobreviverem à pinochetada orçamental.»
  
 Cavaco visita empresas hortícolas de Odemira

«Três empresas hortícolas do concelho alentejano de Odemira, Vitacress, Atlantic Growers e Camposol, com um volume global de vendas que ronda os 40 milhões de euros, são visitadas na quarta-feira pelo Presidente da República, Cavaco Silva.» [CM]

Parecer:

Será que se lembrou dos muitos milhões de contos que deu a Tierry Russel?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se.»
  
 PSD voltou a soltar a cachorrada

«A JSD acusou hoje o bastonário da Ordem dos Advogados de actuar em "total desrespeito pelas magistraturas e pela tutela (Ministério da Justiça)" e de dificultar e encarecer o acesso à profissão dos jovens licenciados em Direito.» [DN]

Parecer:

Desta vez para morderem no bastonários dos advogados por andar a incomodar a louraça.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se a cachorrada de volta para o canil.»
  
 Este já mete nojo

«"Creio que não vai ser possível voltar a pagar subsídios aos funcionários públicos. Não estou a ver que venha a haver uma folga para isso", explicou o ex-ministro das Finanças no programa "Olhos nos olhos" da TVI24.» [Diário Económico]

Parecer:

Este Medina Carreira já morreu e esqueceram-se de o deixar em pé.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pegue-se no saco do vómito.»
  
 Parece que neste PS do Seguro são as mulheres que os têm en su sitio

«Isabel Moreira escreveu esta manhã um 'email' a António José Seguro e Carlos Zorrinho, a que o Económico teve acesso, a explicar porque votou contra a proposta socialista de manutenção de um dos subsídios para a Função Pública.

A deputada independente votou ontem contra a bancada socialista e ao lado das propostas do BE e PCP, que propunham a manutenção dos subsídios de Natal e Férias, violando, assim, a disciplina de voto que tinha sido determinada pela direcção socialista para questões como as orçamentais.

No 'email', Isabel Moreira - que assinou recentemente o manifesto de Mário Soares a apelar à mobilização da esquerda contra a austeridade - justifica que só viola a disciplina de voto "por razões de consciência profunda" e lembra que desde sempre e em vários fóruns - debates, grupo parlamentar e comunicação social - defendeu a inconstitucionalidade da proposta do Governo de corte de um dos subsídios para a Administração Pública e de uma pensão para os pensionistas.» [DE]

Parecer:

Só um idiota apalermado como o Seguro vota favoravelmente ou abstêm-se numa medidas descaradamente inconstitucional.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Elogie-se o gesto e mande-se o Seguro à bardamerda.»
  
 Passos vai ficar va olhar para a miséria

«O primeiro-ministro afirmou hoje que as previsões da OCDE para a economia portuguesa "confirmam que 2012 será um ano de forte ajustamento", prometendo "olhar com toda a atenção" para as "consequências sociais" que daí decorrem, em especial para o desemprego.» [i]

Parecer:

Este palerma está a gozar com os pobres.
  
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver se fica ou foge de Massamá.»
  
 Seguro vai destruir o PS

«Os deputados do PS vão reunir-se hoje ao final da tarde, pelas 19 horas. O objectivo é conseguir o consenso à volta de uma declaração de votoconjunta para apresentar amanhã, na votação final global do Orçamento do Estado. A direcção de António José Seguro está a tentar evitar ter uma divisão em massa no sei dos socialistas, depois de na votação na generalidade, 13 deputados terem apresentado uma declaração de voto.Este é o instrumentos que os deputados dispõem para justificarem o sentido de voto. Na votação do Orçamento na generalidade, todos os deputados se abstiveram, mas 13 deles explicaram que o faziam por estarem a respeitar a disciplina de voto.

A direcção do grupo parlamentar pretende assim evitar que o partido volte a aparecer dividido na votação do documento, já que há vários socialistas que continuam a defender, ao contrário da linha oficial, que o PS devia votar contrao documento. As expectactivas, entre alguns deputados ouvidos pelo i, é que o número de deputados a defender o voto contra aumente na votação final globalde amanhã.» [i]

Parecer:

Este PS do Seguro parece um caniche do Passos Coelho.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
  
 Ulrich diz que depósitos não cresceram

«O presidente executivo do BPI diz que se depósitos "não crescerem nada", crédito terá de cair 46 mil milhões de euros.» [Jornal de Negócios]

Parecer:

Que vá buscar o dinheiro que ajudou a ser transferido para as off shores.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a sugestão ao banqueiro com frequência universitária.»
  

 Where in the World? Part 2: A Google Earth Puzzle [The Atlantic]


 

 

 

 
  

   




terça-feira, novembro 29, 2011

Liberais em público, fascistas em privado

Em tempos tiver a oportunidade de conviver com um jovem da JSD que fazia um estágio no Estado, em público era um liberal formado na Universidade de Verão de Castelo de Vide, em privado era um defensor do salazarismo capaz de fazer corar um marcelista. Não se tratava de um caso isolado, é uma situação muito comum à nova geração do PSD dos tempos dos actuais dirigentes.

Se nós procurarmos em Passos Coelho, Miguel Relvas e muitos outros traços de uma formação democrática não os encontramos, a afirmação da devoção à democracia é permanente mas sem que seja possível encontrar no discurso político uma matriz de valores democráticos. Antes pelo contrário, encontramos com frequência tiques ideológicos mais compatíveis com a ideologia fascista, é o caso do elogio da pobreza feito recentemente por Passos Coelho no seu Facebook, a afirmação de Relvas de que o país precisa de trabalho por oposição a greves, ou a preocupação de Vítor Gaspar com a unidade do país no dia da greve geral. Poderíamos recordar os tiques ruralista presentes no elogio à fruta por oposição aos alimentos preparados para bebés feito pela ministra da Agricultura ou mesmo no discurso do ministro da Educação que quase encaixa nos velhos admiradores da terceira classe de outros tempos.

Nunca confiei nesta combinação de vítimas dos exames de admissão com marrões feiotes ou com ar de meninos da mamã, gente com um percurso escolar cheio de galhetas e cacholetas. No discurso de gente como Paulo Macedo, Vítor Gaspar ou o Batanete da Rua da Horta Seca a palavra democracia está ausente. Para eles as medidas políticas não resultam da necessidade de respeitar qualquer equilíbrio, são soluções unívocas que eles entendem serem salvadores. No fascismo dos anos quarenta a salvação era uma emanação divina, para estes artistas do século XXI a emanação resulta da sua suposta superioridade intelectual.

Até na forma como os ideólogos deste governo elegeram um grupo social (poderia ter sido étnico ou religioso) como o culpado de todos os males e merecedor da condenação colectiva faz-nos lembrar outros tempos, só falta mesmo que os funcionários públicos sejam obrigados a usar uma braçadeira que os identifique em público ou que as suas casas sejam devidamente assinaladas. O empobrecimento forçado dos funcionários públicos por um governo de gente educada no ódio ao Estado (incluído o pobre diabo do Seguro) resultou numa reengenharia social em larga escala imposta sob a ameaça de que a alternativa seria o despedimento.

Ainda vivemos em democracia mas a verdade é que este governo está mais à direita do que o de Marcelo Caetano, os seus ministros são bem mais cinzentos do que os da Primavera Marcelista, o primeiro-ministro tem menos valor intelectual do que um par de cuecas de Marcelo Caetano e para encontrarmos um ministro com um programa, conceitos e arrogância do Gaspar teremos de recuar aos tempos em que Salazar ainda não era presidente do conselho. Nunca um governo de direita, nem mesmo nos 48 anos de ditadura de direita um governo assumiu de forma tão clara os interesses de uma classe social tão restrita como a grande burguesia, nem nunca os interesses desta classe foram defendidos de forma tão clara. Só falta mesmo a PIDE mas até nisto o governo de Passos Coelho não se deixou ficar para trás e garantiu um reforço de verbas para as polícias.

Umas no cravo e outras na ferradura




Foto Jumento


Aqueduto das Águas Livres, Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento


Paço de Arcos [A. Cabral]
  
A mentira do dia d'O Jumento
 
 
O momento em que o Vespinha do CDS acompanhado dos colegas que não quiseram deixar de estrear a máquina recebia o seu novo bólide.

Jumento do dia


Pedro Mota Soares, ministro da caridadezinha governamental

O Vespinha fez um intervalo na sua acção de caridade e depois de meter duas crianças em cadeira nas creches pagas pelo Estado já arranjou impostos pagos pelos desgraçados para tirar a barriga de misérias e andar num Audi topo de gama. Enfim, Não sei como diriam os franceses ou os ingleses, mas sei o que dizem os portugueses destes canalhas, "mas que grandes filhos da puta!".
    
«O "Correio da Manhã" escreve que Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e Segurança Social, faz-se transportar num carro de luxo cujo preço de venda ao público ronda os 86 mil euros. Numa altura de cortes nos subsídios de Natal e de férias de funcionários públicos e pensionistas e em que se pede contenção aos portugueses, o ministro que, em Junho, se apresentou na tomada de posse do Governo ao volante de uma Vespa desloca-se agora num carro novo, com matrícula de Julho de 2011.

A viatura, um Audi A7, de três mil cm3 de cilindrada, com o preço de 53 mil euros (a inclusão de equipamento opcional rondou os 46000 euros), foi entregue ao abrigo de um contrato com a SIVA e levantada pelo próprio ministro Pedro Mota Soares, num stand da zona Sul do Parque das Nações, em Lisboa. A somar o valor dos impostos (29 mil euros), o valor total da "bomba" atinge os 86 mil euros.» [DN]

 Quem ganhou com a alteração nas regras dos cortes dos subsídios

Será que a alteração se destinou a deixar a esposa de Cavaco Silva de fora e desta forma tentar calar o Presidente da República?

 O mínimo que o PS pode fazer no caso dos subsídios

É pedir que o OE seja enviado para o TC, se não o fizer é conivente com este golpe anti-constitucional.

 “... para fazer uma modelação para que estas medidas sejam aplicadas"
O homem do lixo nem sabe falar português, por este andar ainda vai parar à cama da Kátia da Casa dos Segredos!
    
 

 A greve

«A greve dos trabalhadores do Estado e das empresas públicas, convocada pelas duas centrais sindicais – CGTP e UGT, na última quinta-feira e designada impropriamente como «greve geral», suscitou uma discussão interessante. Entre nós, questionou-se o mérito do protesto num momento em que «não há dinheiro» e, por isso – dizem – ainda contribui mais para o agravamento da situação; outros, afirmam com convicção, que a dita greve foi totalmente descabida por pretender o regresso a um «paradigma perdido» – o de vivermos, nas últimas duas ou três décadas, «acima das nossas possibilidades», situação a que é impossível regressar; outros, ainda, mais ameaçadores, dizem que se os portugueses se mantiverem calados e quietinhos seguiremos os passos da Irlanda, mas se insistirem em ir para a rua manifestar o seu descontentamento, então, seguiremos as pisadas da Grécia, ou seja: a recuperação económica sem protestos ou a bancarrota com protestos. Até o El País esteve atento ao assunto: Miguel Ángel Villena coordenou um debate, nas páginas do diário espanhol, para o qual lançou o mote: «A greve geral de ontem, em Portugal, abre o debate, sobre a verdadeira utilidade dos protestos contra governos que não são autónomos». Tudo isto me fez lembrar a frase de Manuela Ferreira Leite, dita há dois anos: «e até não sei, se a certa altura, não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então, venha a democracia». É exactamente aqui que reside o problema de fundo, neste tempo de incertezas e empobrecimento – a defesa da democracia, como um bem precioso.

A «greve geral» de quinta-feira passada suscita, a meu ver, duas questões acessórias e uma principal. Nas questões acessórias, a primeira é ser o PCP a marcar a agenda do descontentamento, usando para tal a «sua» central sindical, envelhecida, caduca e praticando há décadas um «sindicalismo» dependente dos interesses político-partidários dos comunistas que ainda hoje sonham com os «amanhãs que cantam» e com a reprodução, a papel químico, da revolução soviética; a segunda questão é a medição, no imediato, dos efeitos da greve na vida dos portugueses. A questão principal: o exercício de direitos democráticos e a defesa da democracia. Nos períodos de crise profunda do «sistema», de consequências imprevisíveis, sem desfecho à vista, como aconteceu nos anos 30 do século passado, a democracia (a liberdade de opinião, de manifestação, o direito à greve, e de um modo geral, todos os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos) aparece como um estorvo à «resolução da crise». Num momento em que a Europa se confronta com a mais séria crise desde a guerra de 1939-45 e em que os «mercados» derrubam governos eleitos, como na Grécia e na Itália, e em que a Alemanha manda na Europa a seu belo prazer, sem controlo democrático, haja dinheiro ou não, com maior ou menor empobrecimento dos povos e das Nações, a defesa da democracia passa a ser a primeira prioridade. É neste contexto, para que não se derramem lágrimas de crocodilo a posteriori, que os portugueses se devem mobilizar e exprimir publicamente o seu descontentamento, através de greves, manifestações e outras formas permitidas legal e constitucionalmente. É nestes momentos que faz mais sentido defender os direitos democráticos e a democracia.

PS – O Presidente da República, através do Facebook, voltou a deixar uma mensagem clara sobre o papel que o Banco Central Europeu deve desempenhar na crise do Euro. Nesta mensagem, pede que o BCE actue como «os bancos centrais dos EUA, do Reino Unido ou do Japão», como medida indispensável à resolução do problema das dívidas soberanas, contrariando mais uma vez a insustentável posição de colaboração com a posição germânica do primeiro-ministro português.» [i]

Autor:

Tomás Vasques.
     

 O PS não foi contra o corte dos subsídios

«O PS absteve-se na modelação dos subsídios por considerar que a proposta é "insuficiente" explicou Carlos Zorrinho à saída do plenário.» [DN]

Parecer:

Este Seguro é um idiota tão sacana quanto o seu amigo do PSD.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Risque-se o PS da lista de alternativas eleitorais.»
  
 Argentina: professora descuidada

«Segundo o jornal espanhol "ABC", o caso gerou uma enorme polémica na cidade argentina de Junín, província de Buenos Aires, e a indignação dos pais dos alunos. A professora terá entregue a pen drive sem saber que além do conteúdo didáctico continha uma cena de sexo em que participava.» [DN]
   
 Será que a crise é mesmo europeia?

«O rápido agravamento da crise da dívida na Zona Euro ameaça o 'rating' de todos os países europeus, advertiu no domingo a agência de notação financeira norte-americana Moody's.

Num "comentário especial" sobre os países europeus, a agência diz considerar ainda que a Zona Euro vai manter a sua unidade sem outro incumprimento como o da Grécia, mas alerta que mesmo o atual "cenário positivo traz consequências muito negativas para as notas" dos estados europeus.

A Moody's, que recentemente advertiu que a França poderá perder o seu triplo A, caso persistam os elevados custos de financiamento da sua dívida, indica claramente que nenhum país, mesmo os que se consideram sólidos, como Holanda, Áustria, Finlândia ou Alemanha, está imune a um eventual corte do 'rating'.» [i]

Parecer:

Bem, a crise portuguesa deve ser uma excepção, foi só culpa do Sócrates!

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
  
 Qual vai ser a recessão em 2012

«A economia portuguesa deverá no próximo ano sofrer uma contracção mais profunda do que a antecipada pelo Governo e pela própria troika.

À luz da acelerada degradação da situação económica e financeira, em particular da Zona Euro, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prevê agora que o PIB nacional contraia 3,2% em 2012.» [Jornal de Negócios]

Parecer:

É evidente que também neste domínio o Gasparoika é um grande mentiroso.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se pelo final de 2012.»
  
 Está explicado porque razão o governo mete tanta água

«Passos Coelho elogiou hoje os esforços de integração da política do mar, a nível europeu, e garantiu que o aproveitamento da economia do mar é uma prioridade deste Governo.» [Jornal de Negócios]

Parecer:

É a economia do mar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Avalie-se o QI de Passos Coelho.»


 Christmas approaches [Bonston.com]










 Protesters Disrupt German Nuclear Waste Shipment [The Atlantic]