sexta-feira, novembro 25, 2011

Umas no cravo e outras na ferradura




Foto Jumento


Leitura matinal
Imagens dos visitantes d'O Jumento


Fragata "Alcatejo", Alcochete [A. Cabral]
  
Jumento do dia


Luís Montenegro

Quando o líder parlamentar do PSD vem dizer aos jornalistas de que o outro partido da coligação de direita substituindo-se aos seus deputados para dizer que o CDS não se está a resguardar das duas uma, ou o CDS está msmo a resguardar-se ou o líder parlamentar do PSD não tem a noção do ridículo.
 
«O líder parlamentar do PSD negou hoje a ideia que o CDS-PP esteja a tentar "resguardar" a sua imagem, considerando que a coligação entre os dois partidos tem funcionado na "perfeição".

Questionado se existe dentro do PSD algum desconforto com a "salvaguarda da imagem" do CDS-PP, que se tem "exposto menos", o presidente do grupo parlamentar social-democrata recusou a ideia que haja qualquer tentativa dos democratas-cristãos se "resguardarem".» [DN]

 Quem atacou os serviços de finanças 

É uma questão de ver quem mai ganhou com isso.

 O PSD não festejou a queda no rating?

 
Longe vão os tempos em que indiferentes às consequências a direita festejava cada má notícia para o país, sempre que uma agência descia o rating da dívida soberana portuguesa ouviam-se os festejos do PSD e do CDS. QUando a direita chegou ao poder o Relvas chegou a prognosticar uma subida do rating. Está-se a ver.
 
Nesse tempo pouco importava que o país fosse a única vítima de uma crise financeira internacional que o próprio Cavaco Silva ignorava, Cavaco Silva que chegou a defender que não se devia criticar os mercados. Para a direita o poder justificava uma bancarrota, agora percebe-se que o projecto era destruir toda a estrutura de direitos sociais constrúida ao longo de décadas, a direita queria usar a crise para se vingar do país e do seu povo e não hesita sequer perante a possibilidade de estar a conduzir o país para um grave confronto interno.

 O que os russos pensam de Obama


 Um Vladimir Ilich de Massamá?

  
Finalmente Passos Coelho fez uso dos seus robustos recursos intelectuais e explicou a sua política económica da forma brilhantes com que habitualmente explica as suas grandiosas ideias:

“Temos de dar um passo atrás para dar dois à frente”, disse Passos Coelho, durante a sessão de abertura do congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), em Lisboa.» [Público]
 
Finalmente se percebeu que não foi o Gasparoika que inspirou Passos Coelho, foi Vladimir Ilicha Ulianov, mais conhecido por Lenine, que explicou a Nova Política Económica nos seguintes termos:
 
«"Um passo atrás para dar dois à frente".» [Wikipedia]
 
Enfim, se Passos Coelho não tivesse aprendido economia numa universidade cujos diplomas de licenciatura estão ao nível das Novas Oportunidades saberia que estava a dizer uma asneira. Mas o homem sabe tanto de história cconómica como eu sei de lagares de azeite.
 
Enfim, se temos de tratar o Batanete da Economia por simplesmente Gaspara, parece que já o primeiro ministro deverá ser tratado por camarada Pedro, o Grande Vladimirde Massamá.
  
 Descida do rating: mais um murro no estômago do  Vladimir de Massamá!


 Caro Henrique Raposo

Porque razão o Henrique Raposo em vez de inventar um primo imaginário não coloca no Expresso as suas condições, se tiver a coragem de o fazer será mais honesto e dá a cara ao mesmo tempo que ataca os outros. O que está fazendo é uma cobardia, inventa um coitadinho para lhe ser mais fácil ter razão, porque não compara a situação do seu primo coitadinho com a sua? Vá lá, não seja cobarde!

 Vamos mudar de banco!

Quando tinham lucros às centenas de milhões quase limpinhos de impostos divertiam-se a distribuir dividendos, agora que estão em dificuldades pedem ajuda aos contribuintes e querem cortar os vencimentos. Está na hora de os portugueses reagirem a sacanas, se o BES e o BPI cortarem nos vencimentos como sugerem os seus presidentes devemos mudar de banco, devemos dar primazia aos bancos ou a quaisquer empresas que respeitem os trabalhadores.

Vamos criar uma lista negra de empresários esclavagistas e oportunistas!
  
 

 Uma greve pela Europa

«Todos os sofrimentos podem ser suportados se forem colocados dentro de uma história, ou se contarmos uma história acerca deles." Estas palavras da grande escritora dinamarquesa Karen Blixen poderiam aplicar-se a uma leitura da greve geral que não fique pelo registo da baixa política. Não sei se Carvalho da Silva e João Proença concordarão comigo, mas vejo esta greve sobretudo como a recusa de uma política pública que não responde à necessidade de sentido e esperança credível exigida pelos portugueses, numa altura em que os sofrimentos associados à austeridade, ao desemprego, à insegurança dos contratos, não pára de aumentar. O Governo não tem sido capaz de ir para além do caderno de encargos da troika. Tem até ficado aquém dele no que respeita à justiça fiscal, pois continua a ser cúmplice da evasão fiscal organizada, como o demonstrou o economista João Pedro Martins. Se é verdade que o programa de ajustamento marca o falhanço das políticas públicas dos governos anteriores, será um tremendo erro pensar que Portugal poderá recuperar a liberdade de acção perdida apenas pelo cumprimento desse programa. Um erro que poderá levar o País ao desastre económico e à desordem social.

Paradoxalmente, esta é uma greve pela permanência de Portugal na Zona Euro. Ela apela ao Governo para não seguir a cartilha suicidária da espiral de austeridade e recessão, que só agravará os grandes indicadores, em particular o da dívida pública, que vai continuar a crescer em relação a um PIB decrescente. Passos Coelho não pode continuar a falar aos portugueses como se Berlim tivesse razão, ignorando as propostas da Comissão Europeia e dos maiores economistas mundiais. O Governo tem de lutar por uma resposta europeia, solidária e integrada, se não quiser que algures no futuro o protesto ordeiro dos sindicatos seja substituído pela violência antieuropeia nas ruas.» [DN]

Autor:

Viriato Soromenho-Marques.
     

 Os portugueses são mansos, pensam eles

«Duas repartições de Finanças foram atacadas com cocktails molotov, esta quinta-feira de manhã, em Lisboa. A primeira situação aconteceu na rua Amelia Rey Colaço, em Benfica, pelas 08h25. Poucos minutos depois, uma lata de tinta foi lançada na repartição da avenida General Roçadas. Em Alvalade, o arremesso de um engenho incendiário partiu a montra da repartição de Finanças.» [CM]

Parecer:

Se o Gaspar e o passos Coelho não são nada mansos a tratar os portugueses tudo pode ser possível e com um primeiro-ministro irresponsável que usa argumentos para atirar uns portugueses contra os outros tudo é possível.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
  
 Já somos lixo!

«A agência de notação financeira Fitch cortou esta quinta-feira o 'rating' de Portugal em um nível, de 'BBB-' para 'BB+', passando a nota do país para um nível já considerado 'lixo’. Contudo este corte pode ainda ser maior caso a economia portuguesa ou o desempenho orçamental seja pior que o esperado.» [CM]

Parecer:

Pobres Passos Coelho e Gasparoika.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Relvas e outros porque deixaram de festejar as descidas no rating.»
  
 Já há almofadas?

«O líder parlamentar do PSD reiterou hoje a "abertura" do partido em relação às propostas do PS de alteração ao Orçamento do Estado para 2012, caso essas propostas evoluam no sentido de permitir a sua viabilização.» [DN]

Parecer:

Este PSD é muito pouco honesto a negociar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Recuse-se qualquer negociação com o governo ou com os partidos que o apoiam no parlamento, empobrecem-nos mas não nos compram a dignidade.»
  
 10% de adesão à greve
 
«O número de funcionários públicos em greve hoje estava, pelas 18h, nos 43.600, ou 10,48%, de acordo com o Governo.» [DE]

Parecer:

Positivos ou negativos?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Gaspar se viu o número no termómetro.»
  
 Mais uma vítima (esta merecedora) da crise financeira?

«António José Seguro vai no sábado a Bruxelas participar na convenção dos partidos socialistas europeus. O encontro será dominado pela crise na zona euro, mas na agenda está também o início da discussão sobre o nome do candidato comum para liderar a Comissão Europeia a partir de 2014.» [DE]

Parecer:

Se a Merkell e o Sarkozy perderem as eleições o Durão Barroso tem os dias contados.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Barroso se já sabe à custa do quê vai viver quando for corrido de Bruxelas.»
  
 Grande Gasparoika!

«Entre os problemas apontados está a revisão do crescimento previsto pela agência para a economia portuguesa, que reviu as suas projeções apontando agora para uma recessão na ordem dos 3% em 2012, tal como o Governo e a troika, e que a recessão nos próximos dois anos irá complicar muito a tarefa do Governo em reduzir o défice orçamental e que terá um impacto negativo na qualidade dos ativos dos bancos.» [Expresso]

Parecer:

Graças aos seus excessos Portugal foi promovido a lixo.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Vladimir de Massamá se vai correr com o Gaspar antes ou depois da bancarrota.»
  
 Vai mobilizar a tua tia para trabalhar!

«"O que queremos é ver um país mobilizado não para se manifestar, ainda que possa emitir todas as suas opiniões políticas, mas um país mobilizado, concentrado em fazer o seu trabalho, em ser mais produtivo e em eliminar todos os bloqueios que hoje temos na nossa economia para poder crescer mais e ter mais emprego", afirmou o líder da bancada social-democrata, Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas no Parlamento.» [i]

Parecer:

Idiota, quer empobrecer os portugueses e ainda se dá ao luxo de falar em mobilização para trabalhar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se à bardamerda o ilustre deputado eleito com um programa e que está a aprovar um outro bem diferente.»
  
 Se o BES cortar salários mudo de banco!

«Ricardo Salgado, presidente do BES, e Fernando Ulrich, CEO do BPI, fizeram as honras nesta matéria, sendo expectável que, a avançarem com cortes, os restantes ‘players’ do sector decidam seguir o exemplo.» [i]

Parecer:

Está prometido.
  
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Informe-se o Ricardo Salgado.»
  
 E agora Ulrich

«Ao mesmo tempo que a recomendação caiu de “neutral” para “vender”, o “target” desceu para 0,25 euros, que tem implícito um potencial de desvalorização de 45% face à cotação actual.

“Apesar de o BPI ter accionistas fortes, acreditamos que o banco terá de recorrer ao programa de recapitalização da troika, cujos termos ainda não são conhecidos”, diz o analista Ignácio Sanz. Isso faz com que “venha aí um efeito massivo de diluição”.» [Jornal de Negócios]

Parecer:

Parece que o Ulrich está a engolir todas as acusações que fez ao governo de Sócrates, foi incapaz de prever as consequências do recurso ao FMI e da crise financeira para a ruina dos accionistas do seu banco.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Informe-se o grande Ulrich que pela boca morre o peixe e depois do falhanço nas suas previsões deveria pedir a sua demissão e regressar ao jornalismo ou às lides na Linha de Cascais.»