António José Seguro esperou por esta semana para mostrar os sesu dotes como líder da oposição e até teve um excelente desempenho, juntou-se ao governo de Passos Coelho para tramar os portugueses que trabalham par combater uma crise que a direita já atribuía ao seu antecessor ainda antes de ter ocorrido. O grande problema de Seguro é não ter ambições nem argumentos para as ter, ser líder do PS é muito mais do que as suas capacidades políticas justificam e está mais preocupado em justificar o seu lugar do que em assumir a liderança da oposição. Caiu no ridículo inventando o conceito de abstenção violenta, mas aquilo a que se assistiu na votação da pinochetada eleitoral foi uma aprovação passiva.
Parece que o hiper-merceeiro anda nervoso com os acontecimentos e mandou o seu porta-voz sugerir um governo de unidade nacional. Mais de cem dias depois de os bem pensantes do país terem ficado felizes com a maioria de direita abandonando a ideia, parace que o nervosismo se está instalando e querem contar com o PS para travar os tumultos. Enfim, não há almofadas para as tímidas propostas orçamentais de Seguro, mas parece que querem que seja o seguro a servir de almofada para que a revolta popular não atinja os Relvas, os Gaspares e os Pedros.
A Igreja Católica já respondeu à útlima idiotice do Batanete da Rua da Horta Seca, dá dois feriados religiosos em troca de dois feriados civis. Agora ficamos à espera da resposta do Batanete, cheira-me que vai propor que o 1.º de Maio seja trocado pelo Domingo de Páscoa e que o 25 de Abril acabe em simultâneo com a Sexta-feira Santa. Agora vamos aguardar o negócio de troca de cromos entre o Batanete e D. José Policarpo.