




Torre de Lucano ou do relógio, aldeia de Monsanto [A. Cabral]
Imagem do dia


Andrija Ilic/Reuters
«Torshavn, Faroe Islands : Locals catch and slaughter pilot whales (Globicephala melaena) during the traditional "Grindadrap" ("whale hunting" in Faroese)» [The Guardian]
Isto sucede na Europa dita civilizada....
A mentira do dia
O DN decidiu acrescentar um capítulo ao livro "O Estado a que o Estado Chegou - O Verdadeiro Retrato de Portugal (Grande Investigação DN I)" procedendo à sua actualização tendo em conta os contributos do governo dos Batanetes.
O próximo Capítulo é dedicado precisamente à jornalista Maria Lurdes Vale que coordenou a edição, Milu para os mais íntimos. Uma jornalista que foi incapaz de ensinar o Álvaro a falar de forma a que pelo menos um português o leve a sério e que foi saneada da forma mais original, promovida da gestora do Instituto de Turismo de Portugal.
O pensamento desta senhor está cheio de pérolas que devem ser lidas e que o Câmara Corporativa tem vindo a republicar:
«“Não queremos, nem estamos dispostos a tolerar, gastos inúteis, falta de fiscalização, negociatas, derrapagens e as dívidas que as gerações futuras vão ter de carregar às costas por incúria dos que não quiseram ou souberam controlar despesas, obras sem sentido, e insistiram nas nomeações de amigalhaços, que não têm qualquer preparação para assumir os cargos que lhes foram oferecidos de mão beijada.”»
«Em Portugal, o palito ainda subsiste. Nos piores e nos melhores restaurantes, é possível encontrar este utensílio, para que, no final da refeição, alguns dos comensais possam ter o atrevimento de escarafunchar - com a mão à frente da boca ou à descarada - os seus próprios dentes e as suas próprias gengivas, deixando que os outros adivinhem o resultado de tal acção. É algo que tem de ser erradicado. Não é possível vendermos a imagem de um país turisticamente atraente mantendo este hábito à mesa. O uso do "palitinho" diz muito acerca de um povo. Quando alguém se escarafuncha a si próprio, é possível imaginar o respeito que essa pessoa tem pelos que a rodeiam. Acabar com o palito é uma demonstração de interesse pelo bem comum e um sinal de civismo. Como hoje é dia de reflexão e voto, pensemos nisto.»
«Os partidos são vistos como umas entidades que estão para além do comum dos mortais, cheios de carreiristas que vivem e sobrevivem à espera do momento em que também eles vão dar a dentada na maçã e alimentar-se do bicho que a corrói. Parecem ser uma espécie de clube privado em que só entram os que tem apetência para falar numa tribuna ou que estão ligados a negócios, empresas ou a outros interesses ocultos. São poucos ou quase nenhuns os que acreditam que os partidos possam ter gente que pensa o País e que veja a política como uma missão. Talvez tenha chegado a hora de surgirem mais interessados em participar na vida das formações que existem ou então na criação de novos movimentos. Tudo em prol de uma democracia mais sã e mais activa. É o que nos falta, o que nos tem faltado.»
«Terá de haver uma mudança de vida profunda, e já ninguém terá paciência para ser cúmplice de um regime que premeia os amigos e os conhecidos em detrimento dos que tiveram de fazer o caminho à sua própria custa. Ao contrário do que muitos pensam, esta revolta dos jovens de hoje talvez seja a primeira depois do 25 de Abril que tem pés e cabeça.»

O DN decidiu acrescentar um capítulo ao livro "O Estado a que o Estado Chegou - O Verdadeiro Retrato de Portugal (Grande Investigação DN I)" procedendo à sua actualização tendo em conta os contributos do governo dos Batanetes.
O próximo Capítulo é dedicado precisamente à jornalista Maria Lurdes Vale que coordenou a edição, Milu para os mais íntimos. Uma jornalista que foi incapaz de ensinar o Álvaro a falar de forma a que pelo menos um português o leve a sério e que foi saneada da forma mais original, promovida da gestora do Instituto de Turismo de Portugal.
O pensamento desta senhor está cheio de pérolas que devem ser lidas e que o Câmara Corporativa tem vindo a republicar:
«“Não queremos, nem estamos dispostos a tolerar, gastos inúteis, falta de fiscalização, negociatas, derrapagens e as dívidas que as gerações futuras vão ter de carregar às costas por incúria dos que não quiseram ou souberam controlar despesas, obras sem sentido, e insistiram nas nomeações de amigalhaços, que não têm qualquer preparação para assumir os cargos que lhes foram oferecidos de mão beijada.”»
«Em Portugal, o palito ainda subsiste. Nos piores e nos melhores restaurantes, é possível encontrar este utensílio, para que, no final da refeição, alguns dos comensais possam ter o atrevimento de escarafunchar - com a mão à frente da boca ou à descarada - os seus próprios dentes e as suas próprias gengivas, deixando que os outros adivinhem o resultado de tal acção. É algo que tem de ser erradicado. Não é possível vendermos a imagem de um país turisticamente atraente mantendo este hábito à mesa. O uso do "palitinho" diz muito acerca de um povo. Quando alguém se escarafuncha a si próprio, é possível imaginar o respeito que essa pessoa tem pelos que a rodeiam. Acabar com o palito é uma demonstração de interesse pelo bem comum e um sinal de civismo. Como hoje é dia de reflexão e voto, pensemos nisto.»
«Os partidos são vistos como umas entidades que estão para além do comum dos mortais, cheios de carreiristas que vivem e sobrevivem à espera do momento em que também eles vão dar a dentada na maçã e alimentar-se do bicho que a corrói. Parecem ser uma espécie de clube privado em que só entram os que tem apetência para falar numa tribuna ou que estão ligados a negócios, empresas ou a outros interesses ocultos. São poucos ou quase nenhuns os que acreditam que os partidos possam ter gente que pensa o País e que veja a política como uma missão. Talvez tenha chegado a hora de surgirem mais interessados em participar na vida das formações que existem ou então na criação de novos movimentos. Tudo em prol de uma democracia mais sã e mais activa. É o que nos falta, o que nos tem faltado.»
«Terá de haver uma mudança de vida profunda, e já ninguém terá paciência para ser cúmplice de um regime que premeia os amigos e os conhecidos em detrimento dos que tiveram de fazer o caminho à sua própria custa. Ao contrário do que muitos pensam, esta revolta dos jovens de hoje talvez seja a primeira depois do 25 de Abril que tem pés e cabeça.»


Vítor Gaspar, (por enquanto) ministro das Finanças
E mais de 35 anos de vida adulta nunca tive tão pouca consideração e tanto desprezo por um governo como em relação ao actual, nem com o governo de Marcelo Caetano senti tanto desprezo humano por um primeiro-ministro ou por um ministro das Finanças.
Também nem no tempo da ditadura um governo usou deliberadamente a estratégia da divisão dos portugueses ou assumiu tão claramente o ódio aos que opinam de forma diferente. Nem a brigada do reumático da ditadura conduziu o país de forma tão clara para a divisão e para um conflito social grave. Nunca Portugal esteve tão perto de um grave conflito social como está hoje.»
O Gaspar pode ter sido muito marrão como estudante da Católica e até poderá ter lido o Capital de Marx, ainda que tenha muitas dúvidas de que o tenha entendido. Mas é evidente que o ministro das Finanças é um elefante numa loja de cristais e está a conduzir os políticos ao conflito. É pouco provável que este ministro se mantenha muito tempo no cargo e a única dúvida está em saber se sai antes ou depois de conduzir o país ao abismo.
Estamos perante um ministro que é um lobo disfarçado de cordeiro e que não tem o mais pequeno respeito pelos trabalhadores portugueses e ainda menos pela democracia e pelas regras constitucionais. É um ministro legitimado por eleições que governa de forma abusiva e ilegítima.
«Na véspera da greve geral, marcada para amanhã, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, veio defender que “não é tempo de alimentar animosidades, conflitos ou divisões”, nem de “concentrar a atenção em interesses particulares e corporativos”.» [Público]
Também nem no tempo da ditadura um governo usou deliberadamente a estratégia da divisão dos portugueses ou assumiu tão claramente o ódio aos que opinam de forma diferente. Nem a brigada do reumático da ditadura conduziu o país de forma tão clara para a divisão e para um conflito social grave. Nunca Portugal esteve tão perto de um grave conflito social como está hoje.»
O Gaspar pode ter sido muito marrão como estudante da Católica e até poderá ter lido o Capital de Marx, ainda que tenha muitas dúvidas de que o tenha entendido. Mas é evidente que o ministro das Finanças é um elefante numa loja de cristais e está a conduzir os políticos ao conflito. É pouco provável que este ministro se mantenha muito tempo no cargo e a única dúvida está em saber se sai antes ou depois de conduzir o país ao abismo.
Estamos perante um ministro que é um lobo disfarçado de cordeiro e que não tem o mais pequeno respeito pelos trabalhadores portugueses e ainda menos pela democracia e pelas regras constitucionais. É um ministro legitimado por eleições que governa de forma abusiva e ilegítima.
«Na véspera da greve geral, marcada para amanhã, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, veio defender que “não é tempo de alimentar animosidades, conflitos ou divisões”, nem de “concentrar a atenção em interesses particulares e corporativos”.» [Público]

Ainda o julgamento de Manuel Godinho vai no princípio e confesso que sem ter conhecimento de uma única intervenção do bode expiatório da Face que continua oculta começo a nutrir alguma simpatia pelo homem. Irrita-me que neste país alguém seja conhecido pela sua profissão só porque para os nossos jornalistas a profissão de sucateiro é algo de sujo.
Acontece que o Manuel Godinho faz reciclagem de sucatas, algo que em Portugal tem mais dignidade do que o processo inverso à reciclagem que é feito pelos mesmos jornalistas que tratam o Godinho pejorativamente por sucateiro. O homem recolhe sucata que vai ser transformada em metais cada vez mais escassos e caros, os nossos jornalistas tratam a verdade que é igualmente cada vez mais escassa em sucata.
Por exemplo, um jornal que tem a Milu nos seus quadros deveria ter vergonha em acusar qualquer português depois da sua jornalista ter sido considerada incompetente para apoiar o Batanete da Rua da Horta Seca e em vez de ser devolvida ao jornal onde escrevia baboseiras avulsas vai ser promovida a vogal de um instituto público.
Também não percebo porque tratam o Godinho por sucateiro e nunca trataram o Passos Coelho por merdeiro ou homem do lixo pois, como se sabe, o agora primeiro-ministro trabalhava em empresas que fazem recolha de lixo urbano, aquilo a que vulgarmente designamos por merda.


«Uma sociedade é sempre um sistema de cooperação entre indivíduos, famílias, empresas e outras entidades. A cooperação é a única forma de produzir prosperidade e segurança para todos, o que certamente não aconteceria se cada indivíduo ou pequeno grupo vivesse numa ilha isolada.
Mas um elemento fundamental para que essa cooperação funcione de forma estável ao longo do tempo é a percepção de que os benefícios e encargos da vida social são adequadamente distribuídos ou, dizendo por outras palavras, que existe equidade nas vantagens e desvantagens que decorrem para cada um dos elementos do sistema de cooperação da sua participação nesse mesmo sistema.
Ora, a percepção da falta de equidade que marca hoje a sociedade portuguesa corre o risco de tornar-se avassaladora e de minar por muitos anos a vivência social e o mínimo de confiança entre os cidadãos, sem o qual o sistema de cooperação deixa de funcionar, condenando a sociedade à anomia e, em última instância, ao conflito interno. Pior do que isso é nós sabermos que essa percepção é correcta e que está a ser agravada pelas opções e pelo discurso político.
O Governo em funções, pensando apenas nas variáveis financeiras e de forma totalmente irresponsável, usa os seus poderes como uma faca em manteiga mole, tentando salvar as finanças, mas destruindo a sociedade. É isso que faz ao colocar funcionários públicos contra trabalhadores do sector privado, por exemplo. Por todo o lado vemos hoje o crescendo dos ressentimentos de uns contra os outros, muito fomentados pelo próprio discurso do primeiro-ministro. Mas há também as divisões entre pensionistas e trabalhadores no activo, entre a benevolência com que são tratados os detentores do capital e a violência do ataque aos que vivem dos rendimentos do trabalho, entre as empresas que participam nos negócios do Governo e todas as outras, entre as pessoas individuais e colectivas que nunca faltam com os seus impostos e os que continuam - mais do que nunca - a não passar factura, a não declarar rendimentos, etc. E, já agora, entre o pessoal político e o cidadão impotente e atónito. Tudo isso faz com que estejamos a assistir a um fenómeno gigantesco de criação de ressentimento e destruição da confiança colectiva.
É isto que este Governo não compreende: a questão não está nos sacrifícios pedidos e cuja necessidade a maior parte dos portugueses interiorizou. O problema está na gritante falta de equidade na sua distribuição. Não é a austeridade em si mesma que causa revolta, protesto ou, noutros casos, desistência e depressão, é a percepção da sua iniquidade. Para perceber isso com clareza e actuar em conformidade, seria necessário mais do que um Passos, mais do que um Gaspar.» [DE]
Mas um elemento fundamental para que essa cooperação funcione de forma estável ao longo do tempo é a percepção de que os benefícios e encargos da vida social são adequadamente distribuídos ou, dizendo por outras palavras, que existe equidade nas vantagens e desvantagens que decorrem para cada um dos elementos do sistema de cooperação da sua participação nesse mesmo sistema.
Ora, a percepção da falta de equidade que marca hoje a sociedade portuguesa corre o risco de tornar-se avassaladora e de minar por muitos anos a vivência social e o mínimo de confiança entre os cidadãos, sem o qual o sistema de cooperação deixa de funcionar, condenando a sociedade à anomia e, em última instância, ao conflito interno. Pior do que isso é nós sabermos que essa percepção é correcta e que está a ser agravada pelas opções e pelo discurso político.
O Governo em funções, pensando apenas nas variáveis financeiras e de forma totalmente irresponsável, usa os seus poderes como uma faca em manteiga mole, tentando salvar as finanças, mas destruindo a sociedade. É isso que faz ao colocar funcionários públicos contra trabalhadores do sector privado, por exemplo. Por todo o lado vemos hoje o crescendo dos ressentimentos de uns contra os outros, muito fomentados pelo próprio discurso do primeiro-ministro. Mas há também as divisões entre pensionistas e trabalhadores no activo, entre a benevolência com que são tratados os detentores do capital e a violência do ataque aos que vivem dos rendimentos do trabalho, entre as empresas que participam nos negócios do Governo e todas as outras, entre as pessoas individuais e colectivas que nunca faltam com os seus impostos e os que continuam - mais do que nunca - a não passar factura, a não declarar rendimentos, etc. E, já agora, entre o pessoal político e o cidadão impotente e atónito. Tudo isso faz com que estejamos a assistir a um fenómeno gigantesco de criação de ressentimento e destruição da confiança colectiva.
É isto que este Governo não compreende: a questão não está nos sacrifícios pedidos e cuja necessidade a maior parte dos portugueses interiorizou. O problema está na gritante falta de equidade na sua distribuição. Não é a austeridade em si mesma que causa revolta, protesto ou, noutros casos, desistência e depressão, é a percepção da sua iniquidade. Para perceber isso com clareza e actuar em conformidade, seria necessário mais do que um Passos, mais do que um Gaspar.» [DE]
Autor:
João Cardoso Rosas.

«Na Madeira o Carnaval financeiro continua animado. Desta vez (crise?, qual crise?) são três milhões de euros só para iluminações natalícias e fogo-de-artifício que, com o "programa de animação" dos ilhéus, que andavam desanimados desde que Jardim confessou estar "entalado" com dívidas e não ter mais euros para distribuir (entretanto, porém, já terá pedido ajuda a Passos Coelho), poderão chegar a 5 milhões. A pagar pelos subsídios de férias e Natal adivinhe-se de quem.
Uma verdadeira festa à madeirense: financiamento com dinheiros públicos dos negócios de empresários de hotelaria e comerciantes locais, tudo gente amiga que, como de costume, não gastará um chavo, limitando-se a ficar eternamente grata a Jardim e a embolsar lucros com incontáveis e embasbacadas multidões de turistas que "vai vir em 'charters'" da China e do Mundo inteiro para ver as "iluminações"; e contratação das "iluminações" por ajuste directo à empresa de um ex-deputado do (surpresa!) PSD-M e por um preço meio milhão acima do valor por que ela se propusera fazê-las em concurso público entretanto anulado após impugnação de outros concorrentes.
Enquanto isso, por cá, os "cubanos" passarão o Natal às escuras pois, como diz o Governo da "troika" (ou lá de quem ele é), é preciso empobrecer. É a nova versão da fábula da cigarra e da formiga, com a cigarra sempre a folgar e a formiga, na penúria, a trabalhar para lhe pagar os folguedos.» [JN]
Uma verdadeira festa à madeirense: financiamento com dinheiros públicos dos negócios de empresários de hotelaria e comerciantes locais, tudo gente amiga que, como de costume, não gastará um chavo, limitando-se a ficar eternamente grata a Jardim e a embolsar lucros com incontáveis e embasbacadas multidões de turistas que "vai vir em 'charters'" da China e do Mundo inteiro para ver as "iluminações"; e contratação das "iluminações" por ajuste directo à empresa de um ex-deputado do (surpresa!) PSD-M e por um preço meio milhão acima do valor por que ela se propusera fazê-las em concurso público entretanto anulado após impugnação de outros concorrentes.
Enquanto isso, por cá, os "cubanos" passarão o Natal às escuras pois, como diz o Governo da "troika" (ou lá de quem ele é), é preciso empobrecer. É a nova versão da fábula da cigarra e da formiga, com a cigarra sempre a folgar e a formiga, na penúria, a trabalhar para lhe pagar os folguedos.» [JN]
Autor:
Manuel António Pina.


«No que toca a credibilidade Gaspar é o segundo menos credível da Europa, mas num total de 19 governantes, o ministro das Finanças português ocupa o décimo segundo lugar e é o quinto com maior peso político, variável conseguida pela visão, compreensão e estado do país. Uma posição satisfatória tendo em conta as medidas implementadas pelo Governo português.» [DN]
Parecer:
Este DN tem muita imaginação, o problema é que a imaginação serve-lhe para a falta de honetidade intelectual. Compare-se a "posição satisfatória" atribuída ao Gaspar com o que o mesmo DN escreveu quando Teixeira dos Santos ficou dois lugares acima:
«Teixeira dos Santos é o quarto pior ministro das Finanças da UE, segundo o ranking do Finantial Times, que compara 19 governantes europeus ao nível da performance das suas economias e em que a ministra francesa Christine Lagarde surge vitoriosa.
A classificação valoriza os estímulos extra fiscais injectados para manter as economias fora da recessão e também premeia os ministros com maior probabilidade de conseguirem manter controlados os défices do sector público, no momento em que a Europa enfrenta a pior crise desde a segunda guerra mundial. E nestas duas matérias, o ministro português é visto como um "sobrevivente" , mas ainda em luta, tendo em conta as "consideráveis fraquezas estruturais e crescentes défices" da economia portuguesa. Segundo as previsões do Governo, o défice deverá situar-se em torno dos 7% este ano, mas a Comissão Europeia aponta para 8%. Apesar do seu pouco honroso 15.º lugar na lista, ele representa, ainda assim, uma evolução face ao ranking do ano anterior, em 2008, quando foi mesmo considerado o pior ministro das Finanças. Este ano essa posição coube ao ministro irlandês Brian Lenihan, que enfrenta o desafio de sair da "catástrofe" em que mergulhou o sistema financeiro irlandês, refere o jornal. Atrás de Portugal estão ainda os ministros de Espanha, Hungria e Grécia.» [DN 18-11-2009]
«Teixeira dos Santos é o quarto pior ministro das Finanças da UE, segundo o ranking do Finantial Times, que compara 19 governantes europeus ao nível da performance das suas economias e em que a ministra francesa Christine Lagarde surge vitoriosa.
A classificação valoriza os estímulos extra fiscais injectados para manter as economias fora da recessão e também premeia os ministros com maior probabilidade de conseguirem manter controlados os défices do sector público, no momento em que a Europa enfrenta a pior crise desde a segunda guerra mundial. E nestas duas matérias, o ministro português é visto como um "sobrevivente" , mas ainda em luta, tendo em conta as "consideráveis fraquezas estruturais e crescentes défices" da economia portuguesa. Segundo as previsões do Governo, o défice deverá situar-se em torno dos 7% este ano, mas a Comissão Europeia aponta para 8%. Apesar do seu pouco honroso 15.º lugar na lista, ele representa, ainda assim, uma evolução face ao ranking do ano anterior, em 2008, quando foi mesmo considerado o pior ministro das Finanças. Este ano essa posição coube ao ministro irlandês Brian Lenihan, que enfrenta o desafio de sair da "catástrofe" em que mergulhou o sistema financeiro irlandês, refere o jornal. Atrás de Portugal estão ainda os ministros de Espanha, Hungria e Grécia.» [DN 18-11-2009]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

«Assim, por não terem "residência permanente na cidade de Lisboa ou numa área circundante de 100 quilómetros", receberão subsídio de alojamento o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, o secretário de Estado da Defesa, Paulo Braga Lino, o secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques, e o secretário de Estado do Empreendedorismo, Carlos Alves de Almeida.
O valor do subsídio é de 75% do valor das ajudas de custo a que têm direito e que são calculadas em função da remuneração que auferem, lê-se ainda no despacho assinado pelo primeiro-ministro.» [CM]
O valor do subsídio é de 75% do valor das ajudas de custo a que têm direito e que são calculadas em função da remuneração que auferem, lê-se ainda no despacho assinado pelo primeiro-ministro.» [CM]
Parecer:
Ajude-se os pobres governantes.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao Gasparoika que aumente o subsídio com uma gorjeta por conta da sacanice que fez aos funcionários públicos.»

«A Assembleia Regional da Madeira, por proposta do PSD ontem aprovada com votos contra de toda a oposição, decidiu que nos plenários “os votos de cada partido presente são contados como representando o universo de votos do respectivo partido ou grupo parlamentar”.
O PSD, cuja maioria absoluta está segura por apenas mais dois deputados, garante assim que nenhuma proposta da oposição venha a ser aprovada quando tiver algumas ausências na sua bancada.» [Público]
«O constitucionalista Pedro Bacelar Vasconcelos considerou hoje ser "uma clara violação das regras democráticas" a alteração ao regimento da Assembleia Regional da Madeira, aprovada na terça-feira, para permitir que o voto de um deputado valha por 25.» [DN]
O PSD, cuja maioria absoluta está segura por apenas mais dois deputados, garante assim que nenhuma proposta da oposição venha a ser aprovada quando tiver algumas ausências na sua bancada.» [Público]
«O constitucionalista Pedro Bacelar Vasconcelos considerou hoje ser "uma clara violação das regras democráticas" a alteração ao regimento da Assembleia Regional da Madeira, aprovada na terça-feira, para permitir que o voto de um deputado valha por 25.» [DN]
Parecer:
É uma verdadeira fantochada esta democracia do PSD na Madeira.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

«"A Alemanha provou o seu próprio remédio no mercado de obrigações" referiu, no Twitter oficial da PIMCO, o gestor Bill Gross, responsável pelo maior fundo de obrigações do mundo. Hoje Berlim conseguiu apenas colocar 3,64 mil milhões de euros de dívida a dez anos quando pretendia emitir seis mil milhões de euros. Foi o leilão com menor procura desde 1999.
O gestor voltou a salientar a necessidade do BCE intervir para estancar a crise de dívida soberana. Além disso, tem vindo a enfatizar nos últimos tempos que políticas monetárias apertadas em conjunto com políticas orçamentais de austeridade só dão um resultado: recessão.» [DE]
O gestor voltou a salientar a necessidade do BCE intervir para estancar a crise de dívida soberana. Além disso, tem vindo a enfatizar nos últimos tempos que políticas monetárias apertadas em conjunto com políticas orçamentais de austeridade só dão um resultado: recessão.» [DE]
Parecer:
A culpa só pode ter sido do Sócrates.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se aos pirralhos da JSD que apresentem mais uma queixa na PGR.»

«Durão Barroso defendeu hoje a proposta da Comissão Europeia para o reforço da governação económica da zona euro dizendo ser preciso “ir mais além” na disciplina a exigir aos países do euro para estes corrigirem as imperfeições da união monetária. Bruxelas quer ainda que os países que estão a receber financiamento da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) fiquem sob vigilância apertada para além do período de ajustamento.» [DN]
Parecer:
Quem ouve esta anedota falar é bem capaz de nem pensar que foi um primeiro-ministro muito pouco exemplar nas finanças públicas, além de ter aldrabado as contas cumpriu o défice com vendas de património e das dívidas ao fisco.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao Cherne que se cale e que tenha vergonha na cara pois os portugueses conhecem-no de ginjeira.»

«Na véspera da greve geral, marcada para amanhã, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, veio defender que “não é tempo de alimentar animosidades, conflitos ou divisões”, nem de “concentrar a atenção em interesses particulares e corporativos”.» [Público]
Parecer:
O ministro das Finanças de um governo que justificou os funcionários públicos com o falso argumento de que estes ganham mais do que os trabalhadores do sector privado não tem autoridade moral para falar em divisão dos portugueses pois a sua política e o seu governo estão a conduzir o país deliberadamente para a divisão e o conflito.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se o ministro Gasparoika à bardamerda.»


















