Foto Jumento
Gogumelos, Parque Florestal de Monsanto, Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento
Tomar [A. Cabral]
Jumento do dia
Cavaco Silva
Cavaco Silva disse agora em relação a Duarte Lima o que em tempos deveria ter dito a propósito de Dias Lourenço que manteve durante algum tempo a imunidade conferida pelo estatuto de Conselheiro de Estado. Nessa ocasião Cavaco garantiu com a sua confiança a inocência de Dias Loureiro.
«O Presidente da República, Cavaco Silva, recusou esta sexta-feira comentar os processos judiciais em que está envolvido o seu antigo líder parlamentar Duarte Lima, mas adiantou que "ninguém está acima da Justiça".» [CM]
We Are The Many - Makana
A minha dúvida
É saber qual dos dois é melhor, se Passos Coelho a aplicar o que a troika sugere ou Seguro a calar-se quando a troika manda.
«O Presidente da República, Cavaco Silva, recusou esta sexta-feira comentar os processos judiciais em que está envolvido o seu antigo líder parlamentar Duarte Lima, mas adiantou que "ninguém está acima da Justiça".» [CM]
We Are The Many - Makana
A minha dúvida
É saber qual dos dois é melhor, se Passos Coelho a aplicar o que a troika sugere ou Seguro a calar-se quando a troika manda.
Duarte Lima em preventiva
Ainda alguém se vai lembrar de conhecer uma das alas do Estabelecimento Prisional de Lisboa pela Ala de Boliqueime.
Agora subam as cuecas, diz o Ulrich
Ulrich, o jornalista promovido a banqueiro, destacou-se no passado por ter sido o empregado bancário que mais exigiu ao país que baixasse as cuecas e pedisse ajuda ao FMI. Não se limitou a pedir, juntou-se aos outros bancários e banqueiros e fez chantagem sobre Sócrates forçando o país a rebaixar-se. Tudo correu bem, a receita da troika era a que há muito é a desejada por esta gente e ainda foi dado um bónus de muitos milhões para financiar a banca à custa dos contribuintes e do agravamento do défice.
Agora parece que o mesmo que exigiu que baixassem as cuecas ao país está a exigir que o país dê um grito de revolta e suba as cuecas. E ninguém manda este Ulrich para onde deve ser mandado?
O que tem em comum Duarte Lima com Passos Coelho
Ambos tiveram Ângelo Correia como padrinho, Duarte Lima foi assessor do então ministro da Administração Interna (1981), Passos Coelho foi patrocinado pelo Fomentivest até chegar a primeiro-ministro.
A culpa não é da troika
A culpa não é da troika
Ainda por aí muita gente a barafustar com a troika porque os seus membros se comportam como oficiais de um exército de ocupação. Mas a verdade é que nem sempre foi assim, isso só sucedeu desde que os ministros de Passos Coelho tomaram posse deste país e se comportam ao lado dos tecnicozitos da troika como se fossem uma ninhada de Yorkshires..
Foram os jornalistas que trataram os tecnicozitos da troika com um destaque próprio dos presidentes do EUA e os ministros de Passos Coelho até lhes lamberiam o rabo se lhes mandassem fazê-lo.
Duarte Lima e o espectáculo da justiça
«A detenção de Duarte Lima foi absolutamente lamentável. Reveladora do pior que tem a nossa justiça e a nossa investigação. A vários níveis. É claro que não me refiro ao conteúdo, aos motivos que levaram à decisão do juiz Carlos Alexandre, que parecem estar mais do que justificados. Refiro-me à forma como tudo se processou, ao comportamento e às explicações dos vários protagonistas.
O caso BPN deveria ter sido apenas e só um caso de polícia, uma investigação a uma megaburla. Por alegadas razões conjunturais - a crise e o medo de contágio a todo o sistema bancário -, e, obviamente, políticas - pelas várias figuras de relevo que envolve -, transformou-se num processo económico que vai custar aos portugueses, e ao País, cinco mil milhões de euros (mais do dobro do que o Estado vai arrecadar com o corte dos dois subsídios à função pública). E tanto é assim que, desde 2007, a investigação ainda só conseguiu levar a julgamento um arguido famoso.
Agora, apesar de há mais de três anos Duarte Lima ser suspeito de contribuir para esse megaburaco do BPN em cerca de 50 milhões, o processo não avançou porque a justiça portuguesa o considerou urgente mas sim por pressão do Brasil, que no mesmo período de tempo reuniu provas para o acusar de um outro crime, o de homicídio. Incapaz de decidir como investigar um português suspeito de matar uma portuguesa num outro país, optou por uma saída "à Al Capone", que deixa todas as suspeitas no ar.
Por fim, alguém no processo avesso a causar surpresas desagradáveis convocou os media, que transformaram a detenção num episódio de novela barata, e deu tempo a Duarte Lima para tratar das provas e da sua defesa. Como se não bastasse, o procurador- -geral da República ainda confessou publicamente que não tem mão na sua gente, ao lamentar não ter sido respeitado o seu pedido de secretismo e contenção, e até a ministra da Justiça mostrou desconhecer as leis da extradição.
Este é apenas o último episódio da desacreditada justiça nacional. Que prefere dar espectáculo em vez de ser espectacular. Absolutamente lamentável, repito.» [DN]
O caso BPN deveria ter sido apenas e só um caso de polícia, uma investigação a uma megaburla. Por alegadas razões conjunturais - a crise e o medo de contágio a todo o sistema bancário -, e, obviamente, políticas - pelas várias figuras de relevo que envolve -, transformou-se num processo económico que vai custar aos portugueses, e ao País, cinco mil milhões de euros (mais do dobro do que o Estado vai arrecadar com o corte dos dois subsídios à função pública). E tanto é assim que, desde 2007, a investigação ainda só conseguiu levar a julgamento um arguido famoso.
Agora, apesar de há mais de três anos Duarte Lima ser suspeito de contribuir para esse megaburaco do BPN em cerca de 50 milhões, o processo não avançou porque a justiça portuguesa o considerou urgente mas sim por pressão do Brasil, que no mesmo período de tempo reuniu provas para o acusar de um outro crime, o de homicídio. Incapaz de decidir como investigar um português suspeito de matar uma portuguesa num outro país, optou por uma saída "à Al Capone", que deixa todas as suspeitas no ar.
Por fim, alguém no processo avesso a causar surpresas desagradáveis convocou os media, que transformaram a detenção num episódio de novela barata, e deu tempo a Duarte Lima para tratar das provas e da sua defesa. Como se não bastasse, o procurador- -geral da República ainda confessou publicamente que não tem mão na sua gente, ao lamentar não ter sido respeitado o seu pedido de secretismo e contenção, e até a ministra da Justiça mostrou desconhecer as leis da extradição.
Este é apenas o último episódio da desacreditada justiça nacional. Que prefere dar espectáculo em vez de ser espectacular. Absolutamente lamentável, repito.» [DN]
Autor:
Filomena Martins.
Duarte Lima
«Duarte Lima regressou ao estabelecimento prisional anexo às instalações da Polícia Judiciária em Lisboa.
Pedro Lima fica obrigado a apresentações periódicas às autoridades, além de uma caução de 500 mil euros e proibição de contacto com Vítor Raposo, outro dos arguidos do processo.» [DN]
Pedro Lima fica obrigado a apresentações periódicas às autoridades, além de uma caução de 500 mil euros e proibição de contacto com Vítor Raposo, outro dos arguidos do processo.» [DN]
Parecer:
Parece que o cavaquismo nasceu na Figueira da Foz e está a morrer no Conde Redondo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso cínico.»
António Costa quer taxa nas bombas para financiar transportes
«O presidente da Câmara de Lisboa defendeu hoje uma taxa sobre bombas de combustível da Grande Lisboa e um encaixe de parte das portagens cobradas à entrada da capital como uma forma de obter receitas para solucionar o financiamento das empresas de transporte público.
António Costa, que falava numa conferência organizada pelo PS sobre transportes públicos na área metropolitana de Lisboa, disse que a única forma de viabilizar o sistema de transporte público, depois de resolvido o passivo das empresas, seria, no caso da Grande Lisboa, o contributo de vários agentes para o seu financiamento.» [Expresso]
António Costa, que falava numa conferência organizada pelo PS sobre transportes públicos na área metropolitana de Lisboa, disse que a única forma de viabilizar o sistema de transporte público, depois de resolvido o passivo das empresas, seria, no caso da Grande Lisboa, o contributo de vários agentes para o seu financiamento.» [Expresso]
Parecer:
Uma solução à idiota, os que andam de carro são obrigados a pagar o seu transporte e o dos outros.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a A. Costa porque não sugere também uma taxa nos transportes para financiar a gasolina.»
O Governo está mais perto de defender o despedimento dos funcionários
«O Secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, assumiu hoje a necessidade de reduzir o número de funcionários públicos, pois só assim o Governo poderá reduzir os custos com pessoal no Estado.
"Temos que assumir a necessidade de efetuar uma redução do número de funcionários públicos e terão de ser desenhados instrumentos que permitam avançar com este objetivo", afirmou o membro do Governo, numa intervenção proferida no seminário "A Europa e as administrações em tempos de crise", promovido pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), em Lisboa.» [Expresso]
"Temos que assumir a necessidade de efetuar uma redução do número de funcionários públicos e terão de ser desenhados instrumentos que permitam avançar com este objetivo", afirmou o membro do Governo, numa intervenção proferida no seminário "A Europa e as administrações em tempos de crise", promovido pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), em Lisboa.» [Expresso]
Parecer:
É uma questão de perder a vergonha.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
Mais um homem do BPN
«Antes da nacionalização, o então deputado Miguel Relvas intermediou para o Banco Efisa, do grupo BPN, um negócio da ordem de 500 milhões de dólares, que envolveu o município do Rio de Janeiro. Abdool Vakil, ex-presidente do Efisa, confirmou ao PÚBLICO que Relvas, na altura membro da bancada parlamentar do PSD, o ajudou "a abrir portas no Brasil", mas o actual ministro explica que a sua colaboração ocorreu sempre "no quadro" da Kapakonsult, onde era administrador, e que teve um único cliente: o banco de negócios do BPN - Efisa.
A Kapakonsult foi criada pelo gabinete de advocacia Barrocas, Sarmento e Neves, onde Relvas colaborava, em Março de 2007, ou seja, 19 meses antes da nacionalização do BPN/Efisa, com a finalidade de dar assessoria jurídica, comercial, fiscal, financeira e realizar "estudos de prospecção de mercados para produtos e serviços de toda a natureza" e ainda "mediar negócios". Em Março de 2010, os advogados decidem encerrar a consultora, "dadas as fracas expectativas de negócio", divulgando um lucro de 27.944 euros e custos de 31.362 euros. A decisão é tomada ano e meio depois de o BPN, gerido por Oliveira Costa, ter entrado em colapso, arrastando consigo o Efisa, o único cliente da Kapakonsult.» [Público]
A Kapakonsult foi criada pelo gabinete de advocacia Barrocas, Sarmento e Neves, onde Relvas colaborava, em Março de 2007, ou seja, 19 meses antes da nacionalização do BPN/Efisa, com a finalidade de dar assessoria jurídica, comercial, fiscal, financeira e realizar "estudos de prospecção de mercados para produtos e serviços de toda a natureza" e ainda "mediar negócios". Em Março de 2010, os advogados decidem encerrar a consultora, "dadas as fracas expectativas de negócio", divulgando um lucro de 27.944 euros e custos de 31.362 euros. A decisão é tomada ano e meio depois de o BPN, gerido por Oliveira Costa, ter entrado em colapso, arrastando consigo o Efisa, o único cliente da Kapakonsult.» [Público]
Parecer:
Quatro mil milhões deram para untar as mãos de muito boa gente.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Relvas quanto ganhou por conta do BPN.»
National Geographic Photo Contest 2011 [Boston.com]
Coolest Pix of Week [Link]